N/A: Penúltimo capítulo, meninas!!! Emoções super fortes e acontecimentos HIPER marcantes para o nosso Damonzinho!
Preparem os lencinhos de papel.
Esse capítulo saiu gigantesco porque a parte do Tempo Presente foi estritamente necessária, além de que era linda demais, apesar de no final ser meio triste, para ser deixada de parte.
Estou sentindo falta dos vossos comentários!
No capítulo passado só a Vivi comentou! Não estão gostando da short? Ou foi só aquele capítulo que foi chato?
Nos vemos lá em baixo. Preciso que me ajudem a decidir o final da short.
Kisses da Baby



Memories









Tempo Presente

-Damon, Damon!

-Hãn? – O vampiro abriu os olhos assarapantado se deparando com Rose do seu lado com um aspeto febril.

-Estou com sede. – A vampira falou, alisando a garganta.

-Claro, eu vou buscar sangue. – Ele avisou saindo da sala e descendo para a cave, onde guardavam a arca refrigeradora com as saquetas de sangue.

oOo

O dia passou difícil para Damon e principalmente para Rose, que se sentia cada vez mais perto da morte. Ela suplicava para que Damon a matasse e que lhe tirasse as dores que ela não conseguia suportar, mas o vampiro não tinha coragem para tal.

O dia tinha corrido bastante difícil para ele sendo que depois de várias tentativas de tentar matar de uma vez por todas Elijah, Damon quase morreu também, em consequência. A primeira vez quando foi apanhado pelo Elijah e da segunda depois de uma armadilha montada por John que entregara a única arma capaz de matar um original mas que poderia matar também o vampiro que se atrevesse a usá-la. Por sorte Alaric recebeu o telefonema aflito e apressado de Stefan que o alertou do plano do irmão e Rick acabou por fazer o trabalho sujo de Damon, para sua insatisfação.
Já para não falar que Rose tentara atacar Elena diversas vezes e conseguira, mais tarde, fugir da casa do Salvatore assim que a noite caiu, matando humanos como lhe aprouvera, sem qualquer controle.
Damon conseguiu, no final, achar a vampira e trazê-la de volta a casa.

ALERTA SPOILER! (2x12)

Rose agora estava deitada na cama, encostada no peito de Damon, que segurava sua mão e a reconfortava.

-Quem diria que você seria uma cara legal. – Rose sussurrava conforme sua voz lhe permitia.

-Não sou legal. – Damon negou. – Sou mau. Eu gosto disso. – Acrescentou baixando um pouco o rosto para olhá-la, se fingindo de provocador.

-Mentiroso.

-Shuuu. Só durma. Apenas durma. – Repetia ao mesmo tempo que acariciava o seu rosto a fazendo fechar os olhos.

Rose logo começou sonhando um sonho que Damon estava manipulando e a fazendo ter. A imagem era uma linda pradaria de cores outonais com uma luz branca como aura, abençoando a paisagem. Diversos cavalos repousavam e se alimentavam da grama verde e alta que crescia daquela terra fértil. Rose surgiu em sua forma humana, com longos e ondulados cabelos castanhos, trajando um longo e medieval vestido azul índigo.
Ela sorria espantada, olhando toda aquela beleza. Parou para acariciar um cavalo branco mas logo continuou sua caminhada, alcançando Damon sentado na grama e fitando o horizonte e se sentou do lado dele.

-Esse era o meu lugar preferido quando era garota. Como você sabia? – Perguntou olhando nos olhos do vampiro.

-Notícias voam. – Sardonizou mas Rose não se convenceu. – Você contou a Elena. – Ele confessou, cedendo por fim, a fazendo sorrir.

-Estou sonhando? – Perguntou alegre mas Damon só deu de ombros e lhe sorriu. – O sol é tão quente. – Comentou de olhos fechados e rosto virado para a luz cálida, depois de inspirar fundo. – Senti saudades disso. Sinto saudade de ser humana. – Revelou olhando para Damon.

-O ser humano é sobrevalorizado. – Damon comentou.

-Tinha amigos, família. E isso importava.

-Ainda tem. – A interrompeu.

-Não. – Rose abanou a cabeça, deixando seu olhar baixo e pensativo. – Mas você tem. – Indicou olhando de novo para Damon. – Você construiu uma vida, admitindo ou não. Eu passei 500 anos apenas existindo.

-Você não tinha escolha. Fugia de Klaus. – Damon argumentou.

-Há sempre opção. – Ela o cortou, adotanto uma expressão triste e culpada.

-Sabe, você está arruinando um dia perfeito com a sua estranha baboseira filosófica. – Ele pegou a fazendo rir e a aconchegando em seu abraço.

-Gosto de curtir o ar fresco. Quer aproveitar comigo? – Ela perguntou no ouvido dele.

-Por um tempo. – Ele assentiu tornando a puxar ela pra seus braços, deitando a cabeça dela em seu peito e unindo sua mão à dela.

Ficaram assim por um tempo, curtindo a paisagem, o sol e a brisa calma e amena de os enlaçava carinhosamente.

-Obrigada. – Ela se pronunciou depois de um tempo.

-Pelo quê? – Ele questionou continuando os afagos nela.

-A dor se foi. – Se explicou.

-Fico feliz. – A voz do vampiro saiu sussurrada se misturando com o som do vento.

-Vou vê-los novamente? Minha família? – Ela questionou desfazendo um pouco o abraço apertado de Damon.

-Acho que verá quem quiser ver.

-Seria legal. – Ela sorriu tranquila. – Talvez eu veja o Trevor também. – Falou erguendo o rosto para olhar Damon. – Não tenho mais medo! – Exclamou feliz e confiante.

Essas palavras deram a Damon algum resquício de forças para que, fora do sonho, ele pegasse em uma adaga de madeira, que ele previamente trouxera, e a colocasse sobre o peito da amiga ao tempo que derramava lágrimas de sangue por seu coração e outras de sal por seus olhos.

-Uma corrida até as árvores? – Rose questionou, de volta ao sonho, se erguendo do chão rapidamente.

-Você vai perder. – Damon garantiu sapeca.

-Sou mais velha e rápida. – Ela negou sorrindo.

-Ah você acha mesmo? – Ele a provocou, se erguendo do gramado a fazendo gargalhar divertida. - Estou controlando esse sonho. Talvez trapaceie.

-Quando eu contar três.

Fora do sonho, de novo, Damon aguardava a contagem para terminar seu serviço sujo e que lhe custava mais que a alma.

-Um…Dois…

E antes mesmo do terceiro número ser contado por ela no sonho, Damon cravou a adaga no coração dela, trazendo por fim a paz e liberdade que ela tanto merecia e que por tanto tempo almejou.
Damon chorava silenciosamente a dor amarga de perder, mais uma vez, alguém que lhe era tão importante.
Outrora perdera .

FIM SPOILER

Memories

-Espere , espere! – Damon gritava correndo atrás da garota.

-Venha, Damon. Venha me apanhar! – Ela provocava correndo alguns metros mais à frente, pelos jardins da propriedade dos Salvatore.

Damon acelerou a corrida, alcançando a jovem rapidamente. Esta só teve tempo de travar a corrida, se desviando de Damon e se escondendo atrás de uma árvore centenária com um tronco exageradamente grosso.

-Não adianta mais fugir, , eu te apanhei! – Damon acicatou sorrindo abertamente, parando de correr também e se encostando do lado contrário da árvore em que a garota estava escondida.

-Eu desisto. Bandeira branca, Damon. Bandeira branca! – Ela pedia ofegante.

O jovem nada respondeu contornando silenciosamente a árvore e ficando lado a lado da jovem que há poucos minutos caçava. Os dois se entreolharam e com olhares divertidos e se deixaram escorregar até o chão, sentando na relva verdejante e cheirosa dos jardins.

-Quando você vai embora dessa vez? – Ele questionou, fixando seus orbes azuis nos profundos olhos da jovem.

-Semana que vem. – O sorriso morreu em seu rosto delicado ao dar sua resposta.

-Ei, o que foi? – Ele questionou franzindo o cenho e fitando o olhar cabisbaixo dela.

-Eu acho que…eu acho que dessa vez…dessa vez eu não voltarei, Damon. – Sua voz foi perdendo a força se tornando em apenas um sussurro no final.

-Como assim…não vai voltar? – Ele questionou arregalando os olhos.

-Não voltando. – Ela deu de ombros contendo as lágrimas que ameaçavam vir.

-Porquê? – Ele perguntou puxando o rosto dela pelo queixo, com a ponta dos dedos, para que ela o olhasse

-Meu padrasto…ele conseguiu um emprego fixo em outro Estado. – não conseguiu conter as lágrimas que seu coração sangrado derramava por seus olhos.

-Não. Não chore. Por favor. Ver você desse jeito me destrói. – Damon puxou a moça para o abrigo de seus braços, acariciando seus fios , sentindo seus olhos arderem.

-Eu não quero me afastar de você para sempre. – Ela soluçou tremendo nos braços fortes do rapaz.

Damon comprimiu os olhos contendo as lágrimas iminentes. “Eu também não quero perder você, meu amor.” Ele pensou em silêncio sentindo uma dor no peito, como se estivessem arrancando seu coração aos bocados.
Aos poucos afastou seu corpo do dela, quebrando o abraço e tornando a mirar nos belos olhos dela, o mais profundamente possível. Ambas as mãos seguraram o rosto dela, levando os dedões a enxugar as lágrimas que escorriam.
comprimiu os olhos sentindo uma nova jorrada de lágrimas inundar seu rosto. Damon as apanhou de novo, mas uma lágrima marota conseguiu escapar, se alojando no canto dos lábios dela. Damon a alcançou, fitando fixamente os lábios rosa avermelhados dela e os acariciando em seguida.
abriu os olhos automaticamente percebendo o olhar de Damon perdido em seus lábios.

Lentamente seus rostos foram se aproximando, ricocheteando suas respirações nos lábios de cada um, se inebriando mutuamente com o cheiro inebriante e apetecível um do outro.
tornou a fechar seus olhos, instintivamente, deixando suas mãos cairem sobre o peito de Damon, sentindo assim seu coração pular em seu peito, tão forte quanto o dela.
Um sentimento excitante, como um tipo de frenesi, assolou seu peito quando os lábios de Damon pousaram sobre os seus, tão delicadamente que julgou ser apenas um sonho.
Mas esse sonho se tornou deliciosamente real quando a língua quente dele alisou seus lábios, pedindo uma passagem há muito concedida e se apossou de sua boca acariciando e pelejando uma luta de amor com a língua inexperiente da garota. Quando precisaram de ar, as línguas sossegaram e os lábios repousaram um no outro num singelo selinho. Palavras queriam ser ditas, mas ambos tinham medo de estragar o momento, ou simplesmente acordar dele, com um mero sonho.

Depois do beijo de despedida, Damon se afastou um pouco de e retirou do bolso da calça uma navalha.

-Não vai pedir para fazer um pacto de sangue, vai? – Ela questionou assustada, afastando a expressão triste de outrora e o olhando divertida, se esforçando para parecer assustada.

Damon riu gostoso e se colocou de joelhos de frente para a árvore que fazia sombra ao amor impossível dos dois. Cravou a ponta afiada da navalha na madeira áspera e gretada da árvore e começou raspando até que tomasse a forma que ele pretendia.
mordia o lábio contendo ao máximo a emoção de estar lendo o que o garoto escrevia: Damon + , com um coração protegendo o nome dos dois, os rodeando.

-Nossa, isso foi…lindo Damon. Obrigada. – sorriu embargada, se jogando nos braços dele sem se importar em manter as aparências de boa moça de família.

-Mesmo que você esqueça de mim e a gente nunca mais se veja, essa árvore aqui marcará nosso amor para a eternidade, . – Ele falou, declarando por fim seu amor por ela em palavras, mesmo que isso já fosse bastante explícito.

-Eu também te amo, Damon. – Ela soluçou em seus braços. – Para sempre. – Ergueu o rosto, selando mais uma vez o amor deles.




N/A: Digam lá que esse capítulo não foi caprichado? Ficou bom ou eu é que já estou me achando o último pacote de cheetos do deserto? auhsauhsuhauhsauhsuhaush
COMENTEM!

Ah, já me ia esquecendo. Preciso que me ajudem a decidir o final da fic. Estou super indecisa em colocar vocês como vampiras ou fazer com que uma reencarnação apareça. Tipo como uma cópia ou sósia. Tal com a Elena é da Katherine...E então? O que vocês acham?
Me digam vossa opinão. Só postarei o final da fic quando eu tiver um veredito de mais de 4 pessoas! Sem isso NÃO HÁ FINAL!
Kisses da Baby