N/A: Oieee gente! Consegui dar continuidade a essa maravilhosa fic. (Ela só é maravilhosa por causa do Damon.) 
RELEMBRANDO que é uma short fic, mas é feita com muito carinho, tá!

Algumas garotas ficaram surpresas pela atitude à lá Damon do Stefan nas memórias. Mas a verdade é que o Stefan era mesmo assim quando humano e nos primeiros anos como vampiro (ele era bem pior, para falar a verdade) e o Damon é que era o mais cabeça na linha. Nada é inventado. Essa fic é cheia de spoilers, tanto das personalidades de ambos, quando humanos, quanto dos capítulos do seriado, referentes ao tempo presente!

Memories










Tempo Presente

-Então me diga. O que está incomodando você, hein? – Rose questionou, sorrindo de canto para Damon, que bebericava seu Whisky.

-Nada me incomoda. – Afirmou convitamente, fazendo um trejeito trocista.

-Certo. – A vampira murmurou descrente. – Então me diga, - Bebeu um gole de sua bebida amarelada e pousou o copo, em seguida, na mesa de centro da sala, que estava em frente ao sofá em qual os dois estavam aconchegados. – porque está tão empenhado em proteger Elena?

-Oras, ele é a minha cunhadinha. Namorada do meu querido irmão. Família se protege. – Se explicou de forma óbvia e sardónica.

-Claro. – Rose riu nasaladamente, abanando a cabeça.

-O que foi? – Damon questionou arregalando os olhos e franzindo a testa.

-Vamos, Damon. Só estamos nós dois aqui. Eu bem vi a forma como você olhou para ela. – Contou, tentando fazê-lo falar, mas Damon apenas fez uma falsa cara de confuso. – De forma apaixonada! Você está apaixonado por ela! – Rose altercou convitamente.

-Oras Rose… - Damon abanou com a cabeça em negação, bufando incrédulo com as constatações insanas da vampira. Mas não menos verdadeiras.

Rose permaneceu olhando para ele de sobrolho erguido, como quem dizia que não adiantava ele negar que ela não mudaria de opinião.

-O que é? – Tornou a questionar, rolando os olhos de irritação.

-Não sei. Me diga você. – A vampira deu de ombros fazendo Damon suspirar e esfregar o rosto com as mãos, ao tempo que pendia a cabeça para trás em sinal de desistência.

Tornou a olhar a vampira, com uma expressão de derrota e um brilho aflito no olhar.

-Não era suposto nós pudermos desligar os sentimentos? – Questionou frustrado.

-Claro. Nos primeiros 100 anos de vida podemos fazer o que quisermos dos nossos sentimentos. Depois disso ficamos à mercê deles. Nos tornamos mais…humano. – Explicou vendo um vislumbre de decepção assombrar o rosto do belo vampiro.

-Droga, estou 50 anos mais velho! – Falou sarcástico.

Rose soltou uma gargalhada divertida e depois o olhou maliciosamente. Damon ergueu um sobrolho e sorriu sapeca prevendo as intenções da vampira.

-Veja, eu sei que não posso ocupar o lugar dela, e nem quero, mas você devia relaxar. Sabe? – Ela falava de forma sedutora, inclinando seu corpo na direção do maravilhoso vampiro à sua frente.

-Relaxar é comigo. – Sorriu torto, saltando para cima da vampira de forma imperceptível para os humanos, atacando seus lábios de forma voraz.

Memórias

Damon se prostrou à porta da casa dos Bekinsale, ajeitando sua gravata social, super folhada, e tocou o sino em algumas badaladas, esperando ser atendido prontamente.
Enquanto esperava, ajeitou um pouco mais sua casaca desejando estar, no mínimo, apresentável para propor um passeio à garota mais linda que havia posto os olhos em toda a sua vida.
O tempo lhe parecia correr mais lento que um caracol e assim que a porta foi aberta, para sua própria sorte, pela garota dos seus sonhos, Damon sentiu seu peito querer lhe saltar pela boca.

-Senhorita Bekinsale. – Damon fez uma reverência, colocando no rosto o seu sorriso mais sedutor, como Stefan lhe havia ensinado durante a noite anterior.

Aceitar, depois de muita relutância, alguns conselhos de conquista do irmão, editando a maior parte, os tornando mais…suaves, por assim dizer.

-Senhor Salvatore?! – exclamou surpresa, adquirindo de imediato uma tonalidade apetecível de rosa escuro em suas bochechas. – Meus pais…eles…eles não estão. – A garota gaguejou desconcertada, ainda mal acreditando que aquele belo jovem estava ali, bem na sua frente.

-Uma pena. Mas a verdade é que eu vim ver a senhorita. – Esclareceu, apontando com um menear leve de cabeça para ela.

-A mim? – Questionou ainda mais surpresa e mais rubra que antes.

-Sim. Vim propor-lhe um passeio pelo…

-Eu não posso! – o interrompeu de forma imperativa.

-Não pode o quê, cinhazinha? – Uma aia negra, de cabelos esbranquiçados, questionou olhando para Damon de forma provatória.

-A senhorita acabou de me dizer que não pode sair para um passeio. Lamento consternadamente. Gostaria tanto de lhe apresentar um pouco da cidade. – Damon fingiu desapontamento, fazendo sua melhor cara de decepcionado.

-Verdade que minha cinhá disse isso? Eu podia jurar que seus pais haviam incitado a senhorita a sair para conhecer a cidade essa tarde. E nada melhor que um belo jovem local para a poder acompanhar. Mas me parece que a senhorita está recusando, deliberadamente, esse convite. – A aia desmascarou sua senhora, que fez uma expressão de escândalo e aflição.

olhou envergonhada para Damon, engolindo em seco por diversas vezes, tentando se recompor.

-Me dê só um minutos para me aprumar. – A moça avisou com a voz num fio, se retirando apressada, dando um encontrão frustrado em sua aia.

-Obrigada. – A mulher agradeceu ao jovem, com um sorriso cordial.

-De quê? – Ele questionou confuso.

-Por ter conseguido convencê-la a sair de casa. Pela senhorita, ela ficava todo o dia dentro de casa. – Ela segredou.

-Mas eu nada fiz. – Ele elucidou.

-Claro. – A velha senhora assentiu piscando o olho e se retirando.

Logo em seguida apareceu mais linda do que nunca. Trajava um bolero verde musgo por cima do seu vestido da mesma cor, luvas brancas de caxemira, um pequeno chapéu verde com um véu branco e uma sombrinha branca.

-Vamos? – Ela perguntou arrogante, arrebitando o nariz de forma altiva.

-Vamos. – Damon assentiu, oferecendo seu braço para apoio e acompanhamento da garota.

o recusou, abrindo sua sombrinha quase no rosto de Damon e seguindo em frente sem esperar por ele.
Damon teve de dar uma breve corrida para alcançar a moça, com um sorriso travesso e surpreso no rosto. Desconhecia a natureza arisca da jovem que há pouco mais de dois dias conhecia e que, na altura, se mostrara deliciosamente tímida.

-Para onde vai me levar? – Ele questionou em jeito de brincadeira.

-Hã? O senhor é que me convidou para passear! – exclamou irritada e confusa.

-Sim, mas pelo andar da carruagem, mais parece que é a senhorita que vai me levar a conhecer a cidade. - Explicou se referindo à forma apressada com que ela andava.

, se apercebendo de sua indelicadeza, abrandou o passo e se recompôs, acompanhando o ritmo de passeio de Damon. Ele sorriu abafado e ofereceu de novo seu braço. encaixou o seu no dele, meio a contragosto, e se deixou levar por Damon, para onde quer que ele a estivesse levando.

Minutos depois de uma longa caminhada, os dois chegaram a uma pequena lagoa onde um barco a remos os aguardava. inspirou fundo, contendo a vontade de suspirar com o gesto romântico do jovem.
Depois de entrarem no barco, Damon remou pelas águas, parando bem no centro da lagoa. Ambos permaneciam em silêncio, apreciando o sol e a natureza.

-Sem querer ser indelicado…porque prefere ficar o dia todo em casa, a desfrutar de um belo dia como esse? – Ele questionou, quebrando o silêncio, numa tentativa de iniciar uma conversa agradável.

-Está sendo indelicado. – respondeu bruscamente.

-E então? - Ele questionou divertido.

-Tocando…pintando… - Respondeu vagamente.

-O quê? – Perguntou especificamente.

-Piano, violino, lira…

-Lira, interessante. E o que pinta?

-Coisas.

-Abstratas? Natureza morta? Pessoas? Paisagens.

-Paisagens. Tudo o resto é efémero.

-Não se gravadas em uma tela. – Ele corrigiu.

Serão desconhecidas depois de extintas. A fruta é comum. O abstrato é incompreensível. Prefiro as coisas concretas, reconhecíveis, memoráveis, profundas… - Discursou admirando a natureza com um brilho fascinado nos olhos.

-Mais um motivo para querer sair e conhecer lugares como esse… - Damon indicou com a cabeça para o lugar que os rodeava.

sorriu, se impedindo de concordar com o jovem.
Tentava ser fria e distante, mas era impossível não resistir aos encantos naturais do belo jovem. Temia se apaixonar por algo que logo poderia acabar. Mas a verdade é que já era tarde demais para travar essa luta contra si mesma.

Tempo Presente

Damon acordou sobressaltado com o sonho que acabara de ter.
Há alguns dias que deixara de pensar em . Não tinha tempo nem cabeça para isso, mas agora aquela doce garota já lhe ensombrava os sonhos.
Olhou para seu lado, na cama, vendo Rose dormir tranquila, cobrindo seu corpo desnudo.





N/A: E aê? O que acharam? Ficou legal? Vocês são bem assanhadinhas. um cadinho mimadas, não! Mas ele vos ama na mesma! SORTUDAS!
COMENTEM!!

Kisses da Baby