N/A: Oie gente. Mais um capítulo de Memories e a short já está chegando ao fim. Mimimimi! Vamos ver se o Damon vai ficar com vocês ou não...Mas eu digo que eu amo demais o Damon para o deixar solteiro, por isso...



Memories







Tempo Presente

Os dias passavam caóticos, sem nem dar tempo para descansar direito.
O confronto com Elijah, que aparecera vivo depois de Damon – supostamente – o ter morto; a encarceração de Stefan, do lado de Katherine na tumba, após Jeremiah ter tido a infeliz idéia de tentar tirar a Selanite da vampira, acabando por ficar lá preso, obrigando Stefan a fazer uma troca, onde Katherine exigiu que ele tomasse o lugar do humano; a teimosia de Elena, querendo se tornar mártir e entregar sua vida para Klaus em sacrifício; e, agora, o recente ataque a Rose por parte de Jules, um licantropo fêmea que viera atrás de Mason, estavam tirando toda a calma e sono de Damon.
Era demasiada pressão e demasiadas coisas acontecendo em simultâneo, sem qualquer espaço para respirar.

Rose agora descançava.
A zona da mordida infecionava a olhos vistos, ficando cada vez mais empolado e ganhando pus e líquidos gelatinosos que tornavam o seu aspeto nojento.
Damon recostou a cabeça no encosto do sofá, tentando buscar alguma lembrança que lhe trouxesse paz naquele momento.
Imagens aleatórias começaram surgindo em sua mente, como uma espécie de seleção de filmes onde Damon tinha de escolher qual deles queria ver.
Selecionou por fim uma memória que datava da época em que ainda fazia parte da sua vida. Mais especificamente na altura em que faziam exatos dois meses que ela vivia em Mistyc Falls e quase o mesmo tempo que saiam juntos diariamente.

Memórias

-Estava vendo que nunca mais chegava! – reclamou quando abriu a porta, segundos depois de Damon ter tocado o sino.

-Estamos apressados, hãn? – Ele questionou com um sorriso matreiro e lhe mostrou a língua, como careta.

-Tome, hoje quero pintar. – Falou entregando a Damon um cavalete com uma tela e uma maleta de madeira com tintas e pincéis.

-Tudo bem. – Ele assentiu, correndo atrás da jovem apressada que atravessava os jardins da mansão e caminhava, pela estrada de terra batida, em direção à cidade.

-Soube que no final dessa semana você e seus pais irão viajar. – Damon conversou, assim que a alcançou, percebendo o corpo dela estremecer com a proximidade.

-É. – Ela suspirou pesadamente, em desagrado. – Fazemos sempre isso quando estamos em uma cidade nova. Meu padrasto tem sempre de fazer essas viagens de dois em dois meses. Eu preferia ficar, mas minha mãe gosta de viajar e nunca quer me deixar sozinha. Então…tenho de ir quer queira quer não. – Deu de ombros depois de tagarelar.

-Em quantas cidades você já esteve? – Perguntou curioso.

-Perdi a conta. Minha mãe ficou viúva quando eu tinha 7 e nessa época meu padrasto já a cortejava…eles se casaram quando eu tinha 8. Nos mudamos nesse ano para nova York e ficamos lá por 3 anos, sendo que de 2 em 2 meses nós viajávamos para cidades próximas, por obrigatoriedade do trabalho dele. Quando eu tinha 11 fomos para Washington DC, mas ficamos apenas 6 meses. Depois fomos para Atlanta, durante uma ano e meio. Em Dallas ficamos até os meus 14 anos e nossa penúltima mudança foi para o Arizona, onde fiquei um ano. Agora estou aqui em Mistyc Falls, prestes a completar 16. Pronto, chegamos.

Ela parou de andar no cimo de um pequeno monte de onde tinha vista para a praça da cidade.

-Pode montar aí o cavalete. – Indicou, mordendo o lábio, enquanto analisava a simetria e as cores da praça.

-O que quer? – Damon questionou abrindo a maleta.

-Carvão. – pediu, estendendo a mão e esperando ele pegar e lhe entregar.

Damon segurou a mão dela, de propósito, para ver o efeito que ela tinha quando ele lhe tocava mais intimamente. prendeu a respiração, hesitando em retirar a mão e pegar o carvão para si. Os olhos intensos de Damon se fixaram nos dela, arrancando um suspiro involuntário da jovem moça, que no mesmo instante recobrou a consciência e se afastou dele, com o carvão na mão.

-E sabe quando vai voltar? – Damon questionou se colocando atrás dela, a vendo prender, mais uma vez, sua respiração e a enrijecer o tronco.

-Shiiiu! – ordenou, tentando trazer de volta toda a concentração que Damon lhe tirara.

-Sabe quando vai voltar? – Ele tornou a questionar, dessa vez em um sussurro, fazendo o hálito quente ricochetear no pescoço desnudo da garota, eriçando os pelos da nuca e bombeando seu coração de forma alucinada.

Tentando se recompor, pela enésima vez, estreitou os olhos para Damon e colocou as mãos na cintura, formando uma expressão zangada.

-Tudo bem. – Damon se rendeu, fechando um cadeado na boca e contendo no peito a felicidade de saber que mexia com ela.

Por longas horas ele se conteve em simplesmente a contemplar. Contemplava cada gesto, cada expressão, cada olhar…nunca pensou que isso fosse acontecer consigo, mas Damon não tinha quaisquer dúvidas que estivesse irrevogavelmente apaixonado por aquela garota.



N/A: Vocês bem tentam ceder à tentação em forma de Damon, mas está difícil, né? Eu sei, eu sei! Agora, vamos ver onde isso vai dar!
COMENTEM MUITO!
Kisses da Baby