Aventuras em L.A.







27º: Amigos e confidentes
N/Α:
Tentαndo me recuperαr do fiαsco do cαpítulo pαssαdo!
Foi reαlmente um fiαsco, já que só houve um comentário.
Αcho que prefiro que me αtirem pedrαs e digαm que o cαpítulo ficou mαu, do que o silêncio. Αo menos se reclαmαrem eu posso me defender. Do silêncio todo mundo está vulnerável.
Bεijo&UmChεiro

Jack me abraçou forte, me reconfortando em seus braços e quando nos separamos ele me beijou. Um beijo doce, calmo e de despedida, que logo se tornou intenso e quente, como se pedisse para guardarmos na memória.

-Adeus, .. – Ele se despediu colando nossas testas e chorando junto comigo.

-Adeus, Jay. – Lhe dei mais um selinho.

Aquele não era um adeus para sempre, era um adeus ao nosso amor. Um adeus que ficaria marcado nas nossas almas cada vez que nos voltássemos a ver.

Jack se foi embora sem deixar de olhar para mim e quando se tornou impossível nos vermos, eu inspirei fundo e me preparei para iniciar uma nova etapa na minha vida.

Voltei para casa me sentindo um caco de gente e Taylor me esperava bem na varanda, de braços cruzados, encostado na parede.

-Então, saiu com o Jack? Se divertiu? – Questionou em tom irônico e pouco satisfeito.

Eu estava destruída pela despedida e tudo o que eu precisava era de um ombro amigo e não de uma mão que me empurrasse mais para a escuridão.
Deixei que as lágrimas rolassem por meu rosto, mais uma vez, fazendo a expressão zangada se mudar em três segundos para uma preocupada. Ele desfez a amarra dos braços e encurtou o espaço que nos separava, me acolhendo em seu peito, me reconfortando pelo que quer que tivesse acontecido.
Ele não fez qualquer pergunta e bem baixinho eu comecei cantando a canção que me aproximara de Jack.

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you
Can't raise your voice to say

To think
I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say
Our long goodbye
I nearly do

Acenda, acenda
Como se você tivesse a escolha
Mesmo se você não puder ouvir minha voz
Estarei bem ao seu lado, querido

Mais alto, mais alto
E correremos para nossas vidas
Eu mal consigo falar, eu entendo
Porquê você
Não pode aumentar a sua voz para dizer…

Pensar que
Não poderei ver esses olhos
Fica tão difícil não chorar
E enquanto nós dizemos
O nosso longo adeus
Eu quase o faço

~*~

Depois da nossa despedida, eu evitei voltar a vê-lo. Ainda me custava inumanamente e, em parte, culpava Tay por isso. Se ele não tivesse iniciado essa guerrinha idiota deles, que durou quase um mês, as coisas estariam bem melhores entre nós.
Tay fazia de tudo para me agradar e para espantar minha tristeza, mas não era fácil. Não era como perder algo e deixar pra lá!
Muitas vezes eu evitava também o Tay, mas eu sentia também muito a falta dele e não queria de jeito nenhum perder os dois, então eu me esforçava para fazer nosso namoro funcionar.

Conversar com Cameron, Kristen e Ashley ajudava imenso, bem como as aulas de teatro, que sempre me faziam extravasar todos os meus sentimentos bons e ruins.
Aos poucos eu fui conseguindo controlar minhas emoções e sorrir mais vezes. Estava voltando ao que era no começo de tudo. As trapalhadas, palhaçadas, constrangimentos…enfim, voltando a ser eu mesma.

Eu estava indo muito bem nas aulas de piano e Rob dizia que cedo ou tarde eu iria ficar melhor que ele. Eu ria muito do beicinho que ele fazia (que sempre me derretia. Que a Kris não me escute).
Rob era um bom amigo também.
Apesar daquele ar de superioridade e charme que ele tinha, que nos dava aquela estranha sensação de que ele era inalcançável e nos fazia sentir como formiguinhas ao pé dele, ele era com quem eu mais desabafava em relação ao Jackson. Ele me dava notícias sobre ele, sem medo das minhas reações, como os outros faziam. Todos os outros fingiam, ao pé de mim, que Jackson Rathbone nunca existira, porque achavam que isso me iria ajudar a superá-lo.

Enfim, Robert não era, de longe, como eles. Ele não achava que eu era facilmente quebrável e abordava esse tema, ainda tão difícil para mim, com uma facilidade rematadora.
O que até era bom. É bom dar de frente com a realidade e com a verdade e não ficar sempre passando panos quentes sobre as feridas. Devíamos deixar que elas sarassem ao ar livre com mais frequência, exposta às bactérias, para que assim lhes ganhássemos maior imunidade.
Não é verdade que as vacinas de prevenção contém uma pequena grama do vírus, para que o sistema imunológico se adapte a ele e o possa repelir quando vier em maiores quantidades? Porque não fazer o mesmo com as feridas invisíveis?
A verdade é que toda a vez que eu saia de perto de Robert eu me sentia mais leve e alegre, como se ele me estivesse curando aos poucos.

~*~

Quando dei por mim estávamos perto do Natal e eu e o Tay estávamos prestes a fazer dois meses de namoro.
E sabem o que era mais assustador? Nós fazíamos exatos dois meses no mesmo dia em que Jackson fazia anos. A 21 de Dezembro.
Recentemente nos havíamos encontrado por acaso. Pensei que fosse desabar, que fosse me sentir um lixo, que os cacos que eu custara a colar fossem virar pó…mas não. Eu me senti bem, tranquila.
E o encontro por acaso virou um café na Starbucks mais perto, com horas de conversa fiada, risadas e muita, mas muita, confiança e amizade. Aquilo que nunca deveríamos ter perdido no meio de todo aquele caos.

-Fico feliz que você esteja feliz. – Ele falou meio desconcertado, quando o silêncio se instaurou repentinamente entre nós.

-Estou muito feliz com o Tay. Ele é incrível. – Desabafei descontraidamente. Não havia tabus entre nós. Muito menos tabus sobre minhas escolhas.

-Eu sabia que você iria escolher certo.

-Jack…

-Não. – Ele me interrompeu sorrindo. – Eu realmente não tenho estofo para ser o namorado do ano. - Fez piada, me fazendo gargalhar alto. – Ainda tenho muito para amadurecer. Você tinha razão desde o começo.

-Ahn? – Questionei meio à tona.

-Lembra quando você disse que tinha um passado complicado com garotos e eu falei que era um homem com idade pra ter juízo? Bom, acho que te menti. Afinal ainda sou um muleque inconsequente.

Eu engoli em seco, recordando do dia em que ele falou isso. Foi o mesmo em que ele falou que me amava e em que fizemos sexo by phone call. Além do sucedido no Set de gravações!

-Você ficou vermelhinha! Ficou lembrando das sacanagens? – Me provocou.

-Jack! – O repreendi com voz esganiçada.

-Desculpe. Você agora é uma garota comprometida. – Ergueu as mãos em sinal de defesa.

-Eu tenho de ir. – Falei sem jeito.

-Espera. – Me parou. - Meu aniversário é semana que vem. Você vai aparecer? – Ele questionou esperançoso.

-Er…não vai dar. – Fiz careta triste. – O Tay…quer dizer, nós fazemos dois meses de namoro no mesmo dia, então…a gente vai comemorar junto, em outro local…entende?

-Claro. Claro que entendo. – Respondeu um pouco desiludido.

-Mas eu vou enviar meu presente pelas meninas.

-Não precisa de gastar dinheiro comigo. – Sorriu torto de forma modesta.

-E quem falou que eu vou gastar dinheiro com você? – O provoquei e ele fez cara de falso ofendido. – Vai ser algo feito por mim. Algo com um alto valor sentimental. – Expliquei e ele sorriu largamente.

-Não vejo a hora de receber seu presente. – Sorriu. – .

-Hum, fala.

-Eu quero que você saiba, que mesmo depois de tudo, eu quero continuar sendo seu melhor amigo e confidente. Você aceita? – Questionou com o cenho franzido, revelando seu medo de uma rejeição.

-Claro. Eu estava com medo de nunca mais pudermos voltar a ser isso depois que…você sabe… - Falei timidamente me referindo a TUDO o que se passara entre nós. Desde as intimidades até os recentes acontecimentos que nos afastaram.

-E eu estava com medo de você nunca mais querer olhar na minha cara e só estar aqui jogando conversa fora por educação. – Riu aliviado.

-Deixa de ser bobo. Se fosse mesmo isso eu nem tinha olhado na sua cara e seguido sempre em frente! – Expliquei, o fazendo rir.

Jack me deu um abraço rápido, mas cheio de carinho (e respeito) e depois disso eu me fui embora.

Senti que tinha tirado de cima de mim toneladas de peso que eu estava há muito querendo tirar, mas só aos poucos estava conseguindo.
Agora sim, eu poderia seguir em frente e começar uma nova etapa em minha vida.
Quem diria que três meses iriam mudar minha vida de ponta a cabeça!

N/Α:
Ok, esse cαpítulo foi SUPER light mαs foi pαrα dαr umα finαlizαdα mαis legαl nesse ΑSSUNTO Jαckson e fαzer umα introduçãozitα αo romαnce com o Tαylor.
Próximo cαpítulo vαi esquentαr. Vαi hαver mαis umα hentαi com o Tαylor. Α comemorαção dos 2 meses de nαmoro. Vou tentαr cαprichαr nα coisα, ok?
 E VEJΑM SE COMENTΑM SENÃO EU CUMPRO MINHΑ PROMESSΑ DE NÃO VOLTΑR Α POSTΑR MΑIS Α FIC!
Kissεs&Hugs