N/A: Meninas. Esse capítulo mais o próximo será tudo in love. In love pra todos os casais (apenas os principais). Espero que gostem!


Choices - Escolhas









Twentieth Third Chapter



Se nosso amor fosse um conto de fadas
Eu iria me encarregar de salvar você num iate.
Nós iríamos navegar pra uma ilha onde nós diríamos o "sim".
E se tivéssemos bebês eles se pareceriam com você.
Seria tão bonito se isso virasse realidade
Você nem sabe o quanto é especial
Você me deixa sem ar.

(POV Embry)

-Você está se sentindo bem? – Perguntei assim que    saiu da sala de interrogatórios, depois de visitar o irmão. Seu rosto estava um tanto que pálido e seu coração acelerado.

-Estou… - Sua voz falhou enquanto ela tentava respirar fundo. – Foi…cru e…intenso…esse reencontro. – Ela por fim falou, um pouco a custo, ao tempo que se sentava em uma cadeira vaga da sala de espera da delegacia.

-Vem, vamos embora. Esse lugar não faz bem a você. – Eu indiquei a ajudando a se erguer e a carregando no colo até o carro.

Dirigi de volta para La Push com um olho sempre em cima de   . Sua pele estava gelada e o tom pálido teimava em não sair do rosto apesar de o coração estar bombeando normalmente.
Quase uma hora depois estava estacionando na porta de casa e carregando de novo uma    adormecida para dentro de casa.
Assim que entrei a confuisão que estava instaurada na sala por conta da briga de minha namorada e seu irmão, que disputavam a atenção de Baby Suh, se silenciou. Ambos me olharam apreensivos mas eu nada falei até ter acomodado    em seu quarto e garantido que ela tinha um sono revigorante.
Retornei à sala e não encontrei mais Leah nele. Apenas Seth e Baby Suh.
Suspirei entristecido e me joguei no sofá pendendo a cabeça para a frente enquanto amaldiçoava a minha sina.
“Quem mandou você de ser tão burro!” Me xinguei devido ao tremendo erro de ter feito aquele pacto.
Mas então escutei passos vindos da cozinha e quando ergui meu rosto, com expressão exausta, vi Leah se aproximando de mim com um sorriso compreensivo no rosto e duas canecas de café nas mãos. Lhe sorri de volta e esperei ela se sentar do meu lado no sofá para a abraçar.
Ela nada disse e nem recusou meu abraço e eu sussurrei em seu ouvido um “obrigado” beijando seus lábios em seguida.

-O que foram fazer a Port Angels? – Ela perguntou.

-   quis ir ver Sean. – Confessei parte da verdade.

-Por isso ela chegou assim? Ele a atacou de novo? – Perguntou preocupada.

-Não! Mas pelo que escutei da conversa…Sean fará de tudo para infernizar a vida dela…delas. – Olhei de esguelha para Baby Suh e Seth tensionou o corpo, se colocando em posição defensiva ao redor da bebê.

-O que você quer dizer com isso? – Seth e Leah questionaram ao mesmo tempo.

-Ele não ficou muito satisfeito quando soube do reencontro de    e Jake. Falou em tom possessivo que ele seria o pai de Sophia…e não creio que ele se cinja só a isso. – Desabafei minhas preocupações.

-Mas eles são irmãos! – Leah exclamou.

-Eu não sei…ele parece que nutre um amor obsessivo por   . Pode ser amor de irmão, mesmo. Ele não tem mais ninguém e a mãe de ambos era tudo para ele. Agora que ela morreu…   e Sophia são o que lhe resta. Talvez ele não queira perdê-las e esteja agindo desse modo, mas…

-Mas? – Seth me incentivou.

-Algo me diz que Sean está escondendo algo e que irá utilizar esse segredo como trunfo para ficar com as duas. Não sei. Talvez eu só esteja viajando. Talvez seja esse maldito falso imprint agindo sobre mim. Talvez seja apenas preocupação excessiva…Talvez…não sei mais o que pensar! – Tagarelei escovando excessiva e nervosamente meus curtos fios de cabelo.

-Se acalme, meu amor. – Leah afagava meu ombro, me beijando o rosto e me fazendo acalmar automaticamente.

-Ele não poderá fazer nada contra ela. Nós estamos aqui para protegê-las! – Seth afirmou protetor mas mesmo assim preocupado.

-Eu sei que ele não poderá fazer nada que ela não queira enquanto estivermos aqui, mas…e se ela consentir? O que poderemos nós fazer contra as decisões dela? – Nada. O silêncio respondeu por todos nós.

oOo

Nessa noite Seth e Leah ficaram dormindo aqui em minha casa enquanto eu velava pelo sono de   . Ela dormiu tranquila e só acordou apenas de manhãzinha e sua primeira ação do dia foi correr para o telefone e ligar a Jake.
Botava muita fé no relacionamento dos dois e rezava a todos os espíritos guerreiros da nossa tribo que guiassem Jake pelo caminho certo. E esse caminho era do lado de   . Esperei sentir ciúmes dela enquanto a escutava falar embevecida com Jake, mas tudo o que senti foi uma enorme felicidade. Se ela estava feliz eu não podia ser mais feliz. Aliás, podia sim. Bastava que Leah respondesse afirmativamente ao meu pedido de casamento.

Depois de    anunciar que Jake a viria pegar às 17horas eu resolvi bolar também um plano para essa noite.
Encarreguei Seth de afastar Leah de casa deles até meu 2º comando e convenci minha sogrinha a passar a noite em minha casa.
Como se isso tivesse sido muito difícil. Foi só contar meu plano que ela mesma se encarregou de me ajudar e assim que tudo ficou pronto saiu de mansinho dizendo que voltaria apenas no dia seguinte. E pelo que percebi ela não foi para minha casa mas sim para casa do Chefe Swan.
Na hora combinada, Leah chegou em casa soltando fogo pelas ventas e discutindo ininterruptamente com seu irmão.

-Você é um idiota anormal! Como você conseguiu nos trancar naquela droga de banheiro duplo? E depois não queria me deixar arrombar a merda da porta porque ia gerar suspeitas! Eu queria era que aquela povo idiota enfiasse as suspeitas no… - Leah travou seu discurso enraivecido assim que seus olhos pousaram sobre a mesa de jantar que eu havia preparado. Sue tinha feito o jantar quando percebeu que eu estava nervoso demais para conseguir estrelar sequer um ovo.

-Estou no ir… - Seth se despediu apressadamente antes que Leah acordasse do transe e retomasse a discussão.

-Surpresa…eeehh! - Falei com pouca emoção, devido ao nervosismo.

-Isso foi tudo combinado? – Ela questionou de cenho franzido, apontando para onde Seth havia saído.

-É. – Afirmei temendo que ela começasse gritando comigo, mas ela abriu um sorriso gigantesco, acalentando meu coração.

-Embry…eu…eu nem tenho palavras. Está tudo tão lindo! – Me abraçou e me beijou apaixonadamente. – Eu tenho de trocar de roupa. Você está tão lindo! – Exclamou se afastando de mim para ir para seu quarto.

-NÃO! – Gritei a puxando de volta para meus braços. – Se você for agora até seu quarto estraga o resto da surpresa! – Exclamei me delatando e ela sorriu mais ainda.

-Tudo bem. Então vá você lá por mim e pegue em meu armário uma sacola que está lá. Ela é grandona, você a vai achar logo. E nada de espionar! – Apontou o dedo para mim estreitando os olhos.

Eu assenti e fui até seu quarto pegar o que ela me havia pedido. Travei uma enorme batalha interna para não abrir a sacola e ver o que tinha lá dentro, mas sabia que se olhasse Leah iria perceber logo. Eu não sabia mentir para ela, mesmo quando não abria a boca!
Assim que lhe entreguei a sacola ela entrou no banheiro com mais uma que ela tinha trazido do shopping e se demorou em um banho caprichado.
Eu tremia por todos os lados de nervoso e de ansiedade. Não sabia como ela iria reagir ao meu pedido.

E se ela me rejeitar!? Calma. Se ela te rejeitar, reaje numa boa. Finge que ‘tá tudo bem e que o pezão na bunda não foi nada. Depois que for pra casa você se afoga em lágrimas! Mas não descaia na frente dela!
Eu me dizia em pensamentos enquanto caminhava de um lado para o outro. Então minha espera teve final quando Leah entrou na sala mais linda que nunca.


-


-Acho que agora estou à altura. – Falou dando uma voltinha para que eu a visse de todos os ângulos.

-Acho que agora eu é que não estou à altura. – Falei olhando minha roupa demasiado simples comparada à dela.

-Você está lindo. Eu é que me produzi demais. Sabe como mulher é. – Franziu o nariz abraçando minha cintura e me beijando em seguida.

O resto do jantar se seguiu tranquilo. Ficamos conversando banalidades apenas para não ficarmos no mais completo silêncio. Era visível o tamanho da sua curiosidade sobre o porquê desse jantar e era palpável o meu nervosismo, a fazendo suspeitar ainda mais.

-Eu estive pensando… - Limpei a garganta pousando os talheres no prato e encarando a luz da vela. – depois que    apareceu na minha vida e trouxe Baby Suh consigo eu percebi o quanto é bom ser pai de alguém… - Comecei falando mas Leah adotou uma expressão sofrida, olhando para o seu prato. – e eu quero ser pai, Leah. Não importa como. Porque não adotar? Há tanta criança precisando de alguém para a amar! Sei que ainda não tenho como a sustentar, mas eu vou batalhar para um dia podermos ter o nosso filho ou filha. – Terminei o discurso fazendo Leah sorrir amplamente e se atirar em meus lábios por cima da mesa.

Você é tudo de bom na minha vida.
Você me deixa ser ar.
Eu continuo não acreditando que você é minha.
Você simplesmente saiu de um dos meus sonhos.
Tão linda você está me deixando sem ar.
E se o nosso amor fosse um livro de histórias,
Nós nos conheceríamos na primeira página,
O último capítulo seria sobre
Como eu estou grato pela vida que nós dois fizemos.
E se nós tivéssemos bebês eles teriam seus olhos,
Ficaria profundamente emocionado vendo você dar a luz.
Você nem sabe o quanto é especial.

Muito a custo e sem partir o beijo, que se tornava cada vez mais urgente e quente, a gente se ergueu da mesa e foi caminhando até o seu quarto. Meu estômago embrulhou quando recordei da surpresa final em seu quarto, mas o beijo de Leah não me deixava pensar direito. Ela me incendiava de uma forma que me deixava louco e só seu toque me fazia explodir em fogos de artifício. Seu cheiro me inebriava e quando eu acordava de manhã sem ele com certeza essa seria uma péssima manhã até que Leah estivesse de novo em meus braços e eu me pudesse embriagar em sua pele e seu aroma doce e ao mesmo tempo forte. Era inexplicável.

Assim que entramos no quarto eu consegui ter o discernimento de nos separar e de a virar de frente para a cama completamente decorada com pétalas de rosas e a caixinha de veludo azul no centro.

Leah escancarou a boca olhando petrificada para a cama. Eu a abracei por trás e sussurrei em seu ouvido:

-Casa comigo?

Nesse momento todo o meu medo, anseio e receio sumiram. Nada mais importava, nem mesmo a sua resposta. Eu tinha a certeza que ela me amava e mesmo que ela me dissesse não ela não se veria livre de mim tão fácil assim. E eu sei que teríamos uma vida inteira pela frente para ficarmos juntos e que casamento era só um compromisso para convidar o pessoal, fazer uma festa enorme e receber presentes. Meus sentimentos não mudariam se ela não aceitasse e eu sei que os dela também não.
Leah se virou lentamente para mim e começou despindo suas roupas ficando apenas de langerie. E ela estava deslumbrante com aquela langerie preta com rendas rosas. Senti imediatamente meu membro se sufocar contra a calça, que agora me apertava dolorosamente. Leah era linda e sexy e eu não podia ser o homem mais sortudo por a ter só pra mim. O resto não importava mais.

-Aceito! – Ela por fim respondeu fazendo meu peito se romper em uma explosão de felicidade.

Encurtei de imediato o espaço existente entre nós e a beijei apaixonadamente a prendendo forte em meus braços e roçando minha ereção em sua coxa. Queria que ela sentisse o quanto eu a amava e desejava. Meu coração batia contra o seu peito se garantindo que ela percebia a parte em que eu a amava.
Ela saltou para meu colo encaixando suas pernas em torno do meu quadril enquanto eu caminhava até a cama e nos deitava sobre ela. Parti o beijo apenas para pegar na caixinha e a abrir, colocando o lindo anel em seu dedo anelar.

-É lindo! – Ela exclamou admirando o anel.

-   quem escolheu. Se importa dela ser nossa madrinha? – Questionei preocupado.

-Eu sabia que você tinha ido a Port Angels fazer mais alguma coisa. – Me acusou sem desfazer o sorriso. – Está mais que aceite. Mas Baby Suh tem de ser a menina das alianças! – Exclamou entre risos, tornando a me beijar, sabendo de antemão minha resposta. Tudo o que ela quisesse eu daria!

(End POV Embry)

   despertou quando os primeiros raios de sol incidiram no quarto pelas frestas dos cortinados. Esfregou os olhos ao tempo que se recordava do sonho da noite anterior.
“Você enlouqueceu de vez,   !” Pensou, suspirando entristecida, sentindo seus olhos arderem por lágrimas que queriam surgir. “Completamente!” Reforçou quando conseguiu, depois de inspirar fundo, sentir o cheiro forte de terra e maresia de Jake impregnado em seu corpo.

-Olhe quem acordou? –    escutou aquela voz grave e hipnotizante, a fazendo falhar inúmeras batidas em seu peito e encarar o teto de olhos arregalados tentando perceber se estava realmente acordada.

-Mamã! - A voz da sua pequena se fez soar em resposta àquela pergunta que deveria ser imaginária.

“Eu tenho de estar sonhando ainda!” Pensou de novo esfregando os olhos ao tempo que se colocava sentada na cama para acordar de vez.

Mas assim que os abriu novamente, a suposta miragem continuava ali, na sua frente, a poucos metros de si, carregando em um braço Baby Suh e no outro uma bandeja com café da manhã. A única peça de roupa que carregava no corpo eram as calças jeans que usara na noite anterior, estando descalço e de tronco nu. Uma perfeita visão do paraíso!
Engolindo em seco pela visão   , por fim, percebeu que afinal o seu sonho fora bem real, dessa vez, e um sorriso emocionado se rompeu em seus lábios.

“Ele disse que me ama!” Pensou explodindo em uma felicidade que mal cabia dentro de si.

-Mamã. – Sua filhota repetiu o chamado e    estendeu os braços em um pedido mudo para que Jake lhe passasse a sua pequena.

Este caminhou até a cama, passando Sophia e se sentando do lado de   , pousando a bandeja aos pés da cama.

-Isto não é um sonho! – Suspirou extasiada, abraçando a filha e olhando apaixonada para Jake.

-Eu te prometi que você não iria acordar desse sonho,   . É você quem eu quero e quem eu amo. – Jake confessou se inclinando para    e distribuindo leves beijos por seu rosto e lábios enquanto ela fechava os olhos sonhadora.

-Eu não consigo acreditar que isso é verdade. –    falava em tom agoniado, desacreditada da sua sorte.

-Acredite, meu amor. Por favor acredite, porque eu nunca mais quero me separar de você. – Jake garantiu beijando os lábios dela com amor e carinho.

-Mas e Renesmee? – Ela questionou atormentada se afastando um pouco do homem-lobo.

-Não importa! É você quem EU escolho! É só você quem eu quero. Eu te amo. – Firmou convito.

-Repete. – Ela pediu com a voz falha e os olhos marejados.

-Eu te amo,   . Eu sempre te amei, mesmo não me recordando de você, porque você sempre esteve presente em meu coração. E quando a gente se reencontrou esse amor despertou em mim de novo e a cada vez que te vejo eu te amo mais. Amo tanto que nem mesmo meu lobo é capaz de contestar e reivindicar o amor dele por Renesmee! Porque ELE a escolheu, mas sou eu que comando os dois. E com ou sem Renesmee, eu só sei que eu não consigo e não posso ficar mais longe de você. De vocês! – Terminou de falar abraçando as duas mulheres de sua vida.

-Papá! – A bebê exclamou apontando para Jake. Este se afastou um pouco encarando a menina de olhos arregalados.

-Ela…ela…ela me…chamou de… - Jake gaguejava sem conseguir raciocinar direito.

-Pai! –    confirmou derramando lágrimas de felicidade sentindo que por fim sua família estava completa.

Jake sorriu o mais largo e luminoso dos sorrisos e pegou a sua pequena no colo a enchendo de beijos e carinhos, enquanto ela ria divertida e repetia sempre a mesma palavra: “Papá.”

Você deve ter sido mandada do paraíso pra Terra para me mudar.
Você é como um anjo.
O que eu sinto é mais forte que amor acredite em mim.
Você é alguém especial.
Eu apenas espero que um dia eu mereça o que você está me dando.
Mas tudo que eu posso fazer é tentar.
Todos os dias da minha vida.
(Breathless - Shayne Ward)



N/A: Oint! Digam lá que o capítulo não foi super cutxi cutxi? Sério. Eu amo de paixão o Embry e a Leah! Acho eles TÃO lindos!
Afinal não foi um sonho a noite passada com o Jake! Sortudas!!!
Soltando Spoiler do próximo capítulo: Momentos Hots, Cachoeira, PROBLEMAS!
Kisses da Baby