N/A: Não tenho escrito nenhuma nota ao longo desses capítulos por mero esquecimento mesmo. Não é por preguiça não! Eu amo fazer notinhas!
Enfim. Esse capítulo da parte do Jake está meio forçado. Eu reescrevi ele 2 vezes mas saiu igual. Entoces deixei ficar como estava antes que piorasse em vez de melhorar. Espero que curtam na mesma!
Obrigada a todas as meninas que têm gostado da fic. Realmente ela é um projeto que foi muito difícil de começar - levei meses pra formar a idéia inicial - mas que agora está fluíndo livremente!
Vocês andam todas apressadas para a aproximação de vocês e de Jake, mas CALMA! Se quiserem correr muito acabam por chegar no final e não terem o gostinho de vitório. Ok, esse trocadilho não foi muito feliz. Mas o que eu quis dizer é que se vocês quiserem as coisas apressadas não fará sentido! A aproximação acontecerá quando tiver de acontecer (que é já nesse capítulo - para quem lê os 2 livros -, ou no capítulo seguinte - para quem lê só o livro do Jacob!)
Enfim. Deixa eu calar meus dedos que essa N/A está gigantesca!
Kisses da Baby


Wild Heart








Parte VII – Cicatrizes [Letra e Tradução]

Depois que tomei o mais longo banho da minha vida, saí do banheiro e encontrei Cassie de pé, braços cruzados sobre o peito, me encarando com o cenho franzido.

-O que está acontecendo Jake? O que aconteceu? – Ela me encheu de perguntas, me exigindo respostas que eu não queria dar.

E nesse momento eu me vi no lugar dela, escondendo coisas que a poderiam machucar se eu contasse. Porque não havia explicação plausível para eu ter tido uma ereção, enquanto beijava minha mulher, mas pensava em sua irmã.

-Não é nada, Cassie. – Menti descaradamente, evitando olhar seu rosto.

-NÃO É NADA? Como assim não é nada! Você só pode estar brincando comigo? Você chega todo cheio de fogo e depois me rejeita? Qual é a sua, Jake? Está me escondendo coisas agora? – Bravejou colérica me fazendo perder a cabeça.

-Parece até que eu sou o único! – Contra ataquei, a deixando de boca aberta.

-Eu…eu…é difícil de falar, Jake. Eu não me orgulho do meu passado. É difícil falar do que aconteceu…e …ela não facilita nada…não que ela seja um problema, ela deixou de o ser há muito, mas…o que ela está sofrendo me destrói…ela tem problemas Jake, que me custam a falar deliberadamente. Eu sei que você é meu marido e que não podemos ter segredos um para o outro, mas…apenas me dê tempo. Eu prometo que te conto tudo…Eu prometo. – Ela chorava, vindo se aninhar em meu abraço, que eu não recusei, mesmo que a sensação de a ter em meus braços tivesse mudado drasticamente de um sentimento de conforto, para um sentimento de conformismo.

-Preciso descansar um pouco. – Pedi, a afastando de mim, o que a fez formar uma careta de dor e renúncia mas que não passou para suas palavras.

Cassidy apenas assentiu e nos encaminhou até à cama, me fazendo deitar do lado dela.

~*~

A tarde passou rapidamente. Ficáramos os dois acordados o tempo todo, calados, apenas abraçados. Mas para mim aquilo não tinha o mesmo significado de antes, nada entre a gente tinha o mesmo significado de antes.
Não entendia o que estava acontecendo, porque eu estava deixando de sentir isso por Cassidy se ela era o meu imprinting. Precisava de esclarecer meus sentimentos e a minha única solução era voltar para La Push o quanto antes.

Descemos para jantar e mais uma vez o lugar de estava vazio. Franzi o cenho em preocupação, mas disfarcei de imediato, quando Tessa me lançou um olhar demorado.

-E ? – Cassie questionou o que minha boca coçava para perguntar.

-Eu já a chamei, ela vem já. – Indicou, depois de nos servir.

Então ela entrou. Não consegui olhar em seus lindos e tristes olhos,  me forçando a encarar o prato de comida na minha frente.
A fome não dava sinais de vida em meu estômago; pelo contrário. Acho que se eu comesse algo meu estômago embrulharia por completo.
Ficamos boa parte do jantar em silêncio e quando bateu as 21 horas Tessa apareceu colocando sobre o guardanapo de uma data de comprimidos.
Olhei os remédios com espanto. Não era a primeira vez que os via, mas não conseguia entender a necessidade de todos eles. Eu tinha urgência em saber o que tinha…uma necessidade louca de a proteger de tudo e de todos.

-Tessa, eu não preciso mais tomar todos esses comprimidos. Há meses que eu estou bem. – Ela se manifestou, me fazendo olhá-la pela primeira vez.

Uma aura de força se erguia ao seu redor, mesmo que seu coração bombeasse descompassadamente, como em temor e fraqueza que ela não queria transparesser.

-O Dr. Scott indicou a toma de todos eles, sem exceção, . – Cassie comentou, impassível.

Mas não se deixou abalar. -O Dr. Scott não me examina há meses.

-Mas ele prescreveu receita para 6 meses. – Ela insistiu.

-Então está na hora de ele voltar a me examinar. Eu não preciso mais desses comprimidos.

-O Dr. Scott está fora da cidade. – Tessa se manifestou.

-E quando ele volta? – Questionei.

-Daqui a 4 meses. – Informou.

-Se eu precisasse desses comprimidos todos, com certeza ele não me deixaria dois meses sem eles e teria prescrito as receitas para 8 meses, ao invés de 6…ou será que é você que os está prescrevendo, Cassie? Afinal você é médica. – acusou indiretamente, me fazendo sorrir de lado pela sua garra.

Ela estava guerrilhando pela sua vontade de acabar com a toma de todos aqueles comprimidos e eu notei que as respostas de Tessa e Cassie eram combinadas. Tanto é que, a certa altura, Tessa se retirou sem mais respostas.

-Sou pediatra. Não estou autorizada a prescrever esses remédios! , você está querendo me acusar de alguma coisa? Porque é melhor você ter provas! – Cassie elevou seu tom de voz, em defensiva.

-Não estou te acusando de nada. Apenas pensei que você me pudesse prescrever as receitas enquanto o Dr. Scott não estivesse mais cá. – amainou o tom de voz acusatório.

-Lamento mas não poderei fazer isso. Teremos de procurar outro médico. – Cassie retrucou altiva, voltando sua atenção para o jantar, como se uma batalha tivesse ganha.

-Então poderei ser examinada por outro médico e ele verá que eu não preciso mais desses remédios todos. – ripostou animada, com um sorriso de canto, que me encheu o peito de orgulho.

-Eu…eu…c-claro. – Cassie gaguejou, assentindo contrariada.

-Ótimo. Amanhã mesmo procurarei outro médico. – finalizou contente. Ela já não parecia tão mais frágil assim.

Mas Cassie não pareceu muito satisfeita com isso, apesar de ter assentido.
Estranhei essa sua reação, me recordando de suas palavras de hoje mais cedo ela me dissera, depois do meu ataque de loucura!

É difícil falar do que aconteceu…e …ela não facilita nada…não que ela seja um problema, ela deixou de o ser há muito, mas…o que ela está sofrendo me destrói…”


Depois do jantar nos retiramos de volta a nossos quartos e Cassie foi tomar um banho, me deixando a sós com meus pensamentos.
Decidi vasculhar o quarto na sua ausência, em busca de algo que satisfizesse um pouco minha curiosidade, e fui abrindo as gavetas da cómoda, em primeiro lugar. Nenhuma delas parecia ter algo de extraordinário mas quando fui para abrir a primeira, a contar de cima, estava trancada, o que aguçou ainda mais minha curiosidade.
Vasculhei por algo que pudesse abrir a fechadura e, por sorte, dei com a chave. A gaveta não tinha nada de especial. Alguns vestidos velhos. Uma caixa de jóias. Dois cadernos, que eu percebi serem diários, mas que não me atrevi a ler. E dois porta-retratos. Num estava uma foto dos pais de Cassie e dela com a irmã. Eram ambas muito pequenas. aparentava ter 11 anos e Cassie talvez 14 anos. As duas estavam abraçadas e havia muita aura de felicidade em torno das duas. Se via que ambas eram muito amigas e que se amavam. Isso só fez com que a questão de “O que aconteceu com elas?” martelasse ainda mais em minha cabeça.
Decidi então olhar o outro porta-retratos. Na foto, Cassie, com aparência de 16 anos estava empoleirada em um cara mais velho, quase da idade de seus pais, beijando o canto dos seus lábios e ele correspondia àquele carinho a segurando pela cintura com possessividade e tirando a foto com outra mão.
Estranhei aquela foto, mas não pude pensar em mais nada, pois logo escutei o som do chuveiro se fechando.

Guardei as coisas no lugar e fechei a gaveta, escondendo de novo a chave onde ela estava.
Cassie logo saiu do banheiro e me olhou triste. Caminhei até ela e a abracei, beijando seus cabelos. De seguida envolvi meus braços em torno do seu corpo e a carreguei até a cama e a ninei.
Em poucos minutos ela havia adormecido e eu me preparei para escapulir.
Tinha necessidade de falar com a minha nova amiga. A Diana. Ela parecia a única a me compreender no meio dessa confusão toda! E eu precisava muito de desabafar.





N/A: E aí, gostaram?? Não esqueçam de COMENTAR para que eu me sinta sempre motivada a continuar postando. Porque escrever é conforme a inspiração e nunca vou parar de escrever, mas seu não souber se estão lendo, se estão gostando do que lêem ou não, não terei vontade de postar mais, né!
Então comentem, pleeeeaaaassseeee!
Kisses da Baby