Aventuras em L.A.








-Tudo bem? – Questionei preocupada.

-O de sempre. Meu pai me proibiu de dormir com você. Mas agora sou de maior e tomo minhas próprias decisões. – Falou sem qualquer emoção, como se fosse um robô programado para dizer aquilo.

Tentei ignorar aquilo, mas algo dentro de mim me dizia que meu sogro ainda me traria muitos problemas. E eu suspeitava que esses problemas se avizinhavam perigosamente.


34º: …Do Fim!

N/Α:
Bom, εu αndo numα ondα fεliz, mαs εssε cαpítulo mε dεixou down!
Vou pεdir pαrα o mεu nαmo mε consolαr. Εspεro quε vocês tεnhαm o vosso. Sε não tivεrεm, sε αgαrrεm α um ursinho dε pεlúciα, comαm chocolαtε dε bαrrαr às colhεrεs, αssistαm filmεs prα gαrotαs ε sε mαntεnhαm confortávεis dε pijαmαs εstαmpαdos dε αnimαis fofos, pαntufαs dε αnimαis fofos ε lεnços dε pαpεl sεmprε αo pé. Kkkk
P.S. – Título sεm noção, mαs sε juntαrεm αo αntεrior εntεndεrão. Prεlúdio do Fim!
Bεijo&UmChεiro

Assim que abrimos a porta de casa dos Stweart, nosso queixo caiu. Tanto eu quanto Taylor ficamos surpresos com a decoração. Havia um caminho de pétalas e velas perfumadas desde a entrada, subindo pelas escadas e nos guiando até o meu quarto. A cama havia sido retirada e colocaram um colchão de casal no chão, com uma colcha de ceda branca, com pétalas formando uma cama macia e cheirosa. O quarto estava praticamente a velas, os armários todos decorados com corações autocolantes e agrupados apenas a um canto organizado, dando amplitude ao quarto de solteiro. A Porta do banheiro estava entre aberta, também iluminada, o que só gerou curiosidade da nossa parte.
Me surpreendi ao ver que instalaram uma banheira de hidromassagem no lugar da banheira removível vitoriana que antes havia ali. Água aquecida e perfumada borbulhava dentro da banheira, nos convidando para um banho imediato. Nem hesitei em retirar meus sapatos, que já martirizavam meus pés à muito, os jogando para um canto qualquer, e em despir de uma vez o meu vestido.
Taylor continuou quieto, no batente da porta, de braços cruzados, me olhando com um sorriso malicioso.

-O que foi? Vai ficar aí para sempre? – Interroguei, colocando uma mão na cintura desnuda e caminhando na ponta dos pés, de forma sensual, até ele.

-Estou gostando de ver. – Falou passando a língua pelo lábio inferior e me analisando de alto a baixo.

-Ah é mesmo? – Perguntei em tom sapeca, envolvendo meus braços em torno dos seus ombros e me inclinando para beijar de leve seus lábios.

O que era para ser um selinho se tornou em algo mais intenso e urgente. Suas mãos tomaram posse da minha cintura, me puxando de encontro a ele, me apertando de forma possessiva e luxuriosa. Sua língua escaneava minha boca, dançando com a minha e sugando meus lábios com voracidade. Desci minhas mãos por seus braços, até a barra da sua camisa e a ergui, nos afastando para a retirar de vez. Retomamos o beijo com mais voracidade, como se já não provássemos de nossos lábios há muito tempo, enquanto eu desabotoava suas calças e ele chutava seus sapatos e meias.
Apenas de roupas interiores, nós nos encaminhamos até a banheira e quando eu a senti silvei pelo contato gelado dela. Afastei Taylor, o vendo retirar a boxer e evidenciar uma bela ereção. Sorri satisfeita, colocando os polegares no elástico da calcinha e os puxando para baixo, balanceando minha cintura de forma a que fizesse cair por si só a peça de roupa que me restava tirar.

-Eu te desejo tanto, . – Taylor falou lascivamente, encurtando o espaço entre nós e me tomando em um novo beijo rigoroso e abrasador.

Enlacei minhas pernas em torno da sua cintura, em um impulso, e deixei que ele nos colocasse na água. Meu corpo estremeceu ao sentir a mudança de temperatura. Era como se estivéssemos mergulhando na nossa própria lava. Era gostoso.
Rebolei em seu quadril, ritmando nosso desejo e o levando à loucura. Sempre que era eu quem controlava, Tay ficava mais excitado, se isso era possível.
Ele revirava os olhos, segurando a borda da banheira, enquanto eu remexia meu quadril pra trás e para a frente sobre o seu ponto de desejo, o enlouquecendo – e me enlouquecendo – com a fricção. Suas mãos logo formaram concha em torno dos meus seios, os apertando com carinho e beliscando meus mamilos. Sua língua se atreveu a brincar ardilosamente com um deles, o sugando e o trincando de leve, me oferecendo ainda mais prazer.
Eu só podia retribuir intensificando a fricção e cravando minhas unhas em seus ombros.

-Eu sempre vou te amar. – Falei enquanto erguia meu quadril um pouco mais e com uma mão, manobrava sua ereção para dentro de mim.

Me senti estranha ao dizer aquelas palavras. Parecia uma despedida. Algo dentro de mim dizia que era uma despedida, mas minha cabeça camuflava essas suposições e intuições idiotas e apenas se concentrava na entrega de nossos corpos.
Numa dança sensual, comandei e conetei nossos corpos até o auge da paixão. O carinho extremo com que nos olhávamos durante o ato tornava tudo mais profundo e extasiante e o amor que nos devotávamos nos fazia escravos um do outro.

Eu não saberia viver sem Taylor, esse era um facto, e doía pensar que dentro de poucos meses eu me iria embora. Mais especificamente dentro de 4 meses.
4 meses seriam suficientes? Ou seriam demais? Se eu continuasse com esse namoro será que me custaria mais terminar na altura certa? Ou será que me custaria mais terminar agora e talvez sofrer pelo tempo que me restava?
Como eu disse, algo bem fundo, dentro de mim, de forma devastadora, me dizia que esta era uma despedida. Porque eu nunca diria “Eu sempre vou te amar” se eu não soubesse que depois nos veríamos de novo. Eu diria “Eu te amo”.

.

Caímos exaustos no colchão reconfortante em meu quarto, cobertos com os roupões brancos, felpudos e perfumados, especialmente para nós. Deitei minha cabeça no peito de Tay, sentindo um bolo nodoso se formar na minha garganta e lutando ao máximo para controlar minhas lágrimas. Mas sem querer uma escapou e eu funguei.
Taylor me afastou um pouco para olhar em meu rosto, e me encarou de cenho franzido.

-…o que foi? Porque você está chorando? – Ele perguntou preocupado.

-Tay…eu só não quero que você me deixe. – O abracei mais forte. – Eu te amo tanto.

-Ei, minha linda. Não pense nisso. Está tudo bem. – Ele tentou me acalmar.

Mas não era isso que eu queria escutar.
Eu queria ouvir ele dizer que ele nunca me iria deixar e que nada nem ninguém iria interferir no nosso namoro nem nos iriam fazer separar de jeito nenhum.
Suas palavras apenas me deixaram mais inquieta e temerosa quanto à minha intuição, lhe dando plenas razões. E eu só queria afastar essa dor de mim.

-Você é a mulher da minha vida, . Nunca irei amar outra do jeito que eu te amo. – Ele sussurrou em meu ouvido como uma despedida e eu soube que mais cedo do que eu pensava, meu conto de fadas iria acabar.

oOo

Assim que amanheceu acordei sozinha. Me ergui de supetão, sentindo como se meu coração tivesse sido arrancado de meu peito. Lágrimas involuntárias resvalaram por meu rosto, enquanto meus olhos escaneavam o quarto em busca de algum sinal de Taylor.
O ar começava me faltando, pelo desespero da situação e a única coisa que eu conseguia pensar era que ele me tinha deixado.
Então senti algo debaixo da minha mão e percebi ser um bilhete.
Com muitas delongas o li, por medo que o que estivesse escrito fosse um fora.

Lamento não estar do seu lado assim que acordar, mas tive de sair. Meu pai não parava de me ligar.
Mas nossa comemoração ainda não terminou. Me encontre na entrada do USH às 1O horas.
Com amor, TL

Sorri largamente, com novas esperanças brotando em meu peito.
USH (Universal Studios Hollywood) era um parque temático aqui de Los Angeles que ainda não tinha tido a oportunidade de visitar.
Me aprontei rapidamente porque já eram 9h15 e ainda havia um longo caminho a percorrer.
Assim que saí de casa um táxi já me aguardava e eu pedi que ele voasse, pois faltavam 1O minutos para as 1Oh.

Assim que cheguei ao USH, um minuto depois da hora combinada, me dirigi à bilheteira e me coloquei na fila para comprar dois bilhetes para nós.
15 minutos depois, ainda estava esperando que Tay chegasse, mas julguei que seu atraso fosse pelo trânsito.
Me encostei perto de uma barraquinha que estava vendendo pipocas e comprei umas coloridas enquanto olhava meu relógio de pulso.
Peguei meu celular e tentei ligar para ele, quando o atraso subiu para meia hora, mas Tay não atendeu.
Esperei mais 2O, 3O, 4O minutos, 1 hora…depois de uma hora deixei de contar. Era doloroso demais perceber que só tinha passado 1 minuto desde a última vez que checara o relógio e que o tempo não passava ou ele não chegava.
Comecei a me preocupar de verdade, quando, depois da 5ª tentativa de chamada, o seu celular deu fora de área.
Mas antes que eu sequer cogitasse alertar alguém sobre o seu sumiço, ele apareceu.

-Me perdoe pela demora, mas meu pai ficou pegando no meu pé. – Tay suspirou e eu ia jurar que ele não tinha feito 18 anos ontem e sim 3O.

-Você está muito abatido. Vocês discutiram? Amor, eu não quero que você se zangue com seu pai por minha causa, tá?

-Sim, nós discutimos… - Ele suspirou, engolindo em seco e fitando o chão. – Vamos? – Me perguntou casual demais, tentando fingir animação ao olhar o parque.

Assenti silenciosa, lhe estendendo o seu bilhete e de seguida entramos.
Passeamos de mãos dadas, sob o olhar de várias pessoas, que certamente o estavam reconhecendo, mas que respeitaram sua privacidade.
Paramos numa das barraquinhas de tiro ao alvo e Tay acertou em todas, ganhando para mim um big ursinho de pelúcia dizendo I Love You.


Depois disso fomos andar na roda gigante.
Continuávamos no mais absurdo silêncio e eu apenas conseguia escutar o palpitar angustiado do meu coração. Não queria acreditar na minha intuição. Não queria…
Depois que subimos no cesto da roda, ela logo começou andando e pouco tempo depois, parou no topo.

-. – Tay me chamou, me tirando a atenção do belo horizonte que eu fitava, apenas para me tentar distrair de meus pensamentos.

O olhei mas ele não me encarava. Brincava com os dedos das mãos, os fitando e entreabrindo a boca para dizer algo.

-Meu pai…ele ficou mesmo furioso. – Desabafou.

-Eu sei. Mas vai passar. – Me vi dizendo o mesmo que ele.

-Ele…me obrigou…me exigiu…que a gente terminasse….

-Mas você não precisa fazer isso! Você já é de maior, pode muito bem tomar suas próprias decisões… - Falei um tanto quanto alterada.

-…ele me ameaçou com uma Guarda Cautelar que eu assinei faz anos, dizendo que ele tinha plenos direitos sobre mim até meus 21 anos. – Ele confessou arrasado e eu percebi que não havia volta.

-Você não pode fazer isso comigo, Tay. – Pedi com a voz num fio, completamente embargada pela dor.

-Desculpe, .

-E o amor? – Minha voz saiu esganiçada. – E o que se passou entre nós? – Perguntei num tom grave, perdido num soluço. – Taylor, você prometeu que não deixaria que ninguém me machucasse. Mas você está me machucando muito… - Falei lavada em lágrimas.

-Me perdoe por estar quebrando essa promessa. – Se lamentou com os olhos vermelhos e embaçados por lágrimas, segurando minha mão.

Retirei bruscamente e virei a cara para o lado oposto ao dele, lutando para não chorar mais na frente dele. Não queria lhe dar o gosto de me ver sofrer por ele.
Mordi meus lábios com tanta força, sentindo sabor de sangue, sentindo meu queixo tremer e o bolo na minha garganta se tornar tão doloroso que eu julguei que fosse explodir.
Por fim a roda recomeçou a andar e pouco depois – o que pareceu uma eternidade – nossa cesta chegou ao chão.
Saí apressada, me abraçando fortemente ao urso, fugindo de Taylor.
Ainda o escutei gritar o meu nome, mas um grupo de adolescentes o cercou o impedindo de vir atrás de mim.
Me enfiei no primeiro táxi que vi e pedi que me levasse a casa.

As lágrimas caiam incessantemente por meu rosto.
Me lembrava das palavras que havia dito a Jackson sobre como possivelmente meu namoro com Tay poderia acabar e eu pude ver o quão errada eu estava na época. O quão idiota eu fui achando veemente que havia feito a escolha certa.
Talvez se tivesse escolhido Jackson, não teria acontecido como eu lhe disse. Ou se calhar teria sido pior. NÃO SEI MAIS NADA!
Mas eu escolhi Taylor e ele acabara comigo por causa de um maldito contrato!
Ou talvez isso tenha sido uma desculpa que ele utilizou porque não teve coragem de me dizer na cara que não me queria mais.

Como ele pôde dizer horas atrás que me amava e que eu era a mulher da vida dele se nem coragem tem para enfrentar o pai? Se nem estofo tem para lutar por mim!
Desabei num choro convulsivo e ruidoso, nem prestando atenção às palavras de conforto que o motorista, meio desajeitadamente, tentava me passar.
Me deitei no banco de trás do táxi e fechei os olhos.
Só queria acordar desse pesadelo!


N/Α:

Α primεirα coisα quε tεnho α dizεr é: MΕ PΕRDOΕM
Α sεgundα é: SΕM PΑLΑVRΑS
COMΕNTΕM!
Fuii!
Kissεs&Hugs