N/A: Vocês não imaginam como tem sido cada vez mais difícil para mim me começa essa batalha. Eu tenho enrolado cada vez mais porque eu quero adiar certas e determinadas mortes. Pois é gente. Eu já adiantei isso para duas leitoras minhas. Uma delas foi a Karoline, que tem direito a Spoilers da fic, mas eu achei que seria um impacto mto grande se eu vos colocasse as mortes na frente sem um aviso prévio.
Por isso vou já avisando que nessa batalha morrerá bastante gente. Entre eles Cullens, Lobinhos e Volturis! A parte mais difícil tá sendo ter de escolher os Lobinhos que vou matar. E dois deles estão escolhidos e decididos. Não sei se matarei mais ou não, porque tem sido realmente difícil escolher. Estou na corda bamba, mas realmente será necessário que certos personagens morram.
A batalha ocorrerá próximo capítulo e talvez ele demore a sair mais do que uma semana. Talvez semana que vem não haja att do capítulo habitual de Choices, por isso vou já avisando.
Nos vemos lá em baixo.
Kisses da Baby


Choices - Escolhas









Thirtieth Fourth Chapter

Eu fecho ambas as fechaduras abaixo da janela.
Eu fecho ambas as cortinas e me afasto.
Às vezes soluções não são tão simples.

Com o pouco de forças que ainda lhe restava, o lobo cor de areia tentou correr ao encalço do lobo castanho-escuro. Mas antes de o conseguir alcançar, o vampiro soltou o lobo e correu o mais rápido que pode, escalando a árvore com precisão e ajeitando em seu ombro para tornar a descer a árvore, agora com mais cuidado.
já não mais conseguia reagir. Observar toda aquela cena a paralisou. Por causa da obsessão de Sean por si, os que ela mais amava estavam sendo machucados. E se um deles fosse Jake? não suportaria.
Então se deixou levar. Não queria lutar. Não conseguia. Mesmo que seus olhos agora estivessem olhando o mar negro do seu grande e eterno amor e que ele estivesse uivando para si, como se lhe estivesse pedindo para não desistir.
Mas apenas se deixou levar por Sean abaixando o rosto e tendo por última imagem uma lágrima solitária rolar o rosto do seu lobo.

.

Não sabe quanto tempo viajou naquela posição, mas seu corpo já se queixava por isso. Todo e cada músculo seu doía e um resmungo ecoou por seus lábios quando em um solavanco seu corpo bateu mais uma vez contra o corpo e mármore daquele que um dia fora seu irmão.

Sean, tendo plenas certezas que mais ninguém os seguia, decidiu fazer uma pausa. Já era de noite e já estavam no Perú.
O vampiro retirou a humana, cuidadosamente, de seu ombro e a deitou sobre uma cama de folhas fria. estremeceu e Sean silvou por não a poder acalentar.
Ela estava calada, quieta demais e isso o estava perturbando e preocupando.
Sabia que ela estava consciente pois vez ou outra ela entreabria os olhos e porque seu corpo tremia de frio enquanto ela tentava se aquecer, enlaçando sues braços em torno do seu tronco.

Não posso mais viajar assim. Sean pensou e então avistou um avião decolar não muito longe dali.

-Só mais um pouco. – Ele pediu, acariciando o rosto de e a carregando em seu colo, correndo até o aeródromo.

Em Forks…

Bella fitava incrédula a vampira baixinha, de feições de fada, depois de ela ter contado detalhadamente tudo o que a vampira tinha perdido desde que partira dali, nem há mais de 2 semanas.

-Eu não creio… - Bella deixou seu queixo cair sentindo um poderoso sentimento de dor e traição apoderar o seu peito de coração inerte.

-Bella, eu posso explicar. – A voz musical de Edward soou da entrada da mansão.

Todos os vampiros que ali se encontravam se retiraram de imediato, deixando o casal conversar a sós.

-Será que pode, Edward? – Bella estreitou os olhos. – Sempre soube que você não gostava muito do Jacob, mas nunca pensei que o odiasse a tal ponto de lhe virar as costas e de o abandonar quando ele mais precisa. Principalmente agora que ele faz parte da nossa família…

-Ele não faz parte da nossa família! – Edward protelou interrompendo a mulher, mas se apercebendo que mais uma vez cometera um erro crasso.

-Faz parte da MINHA família. Porque depois que ajudarmos ele e , não haverá mais um nós dois. Eu deixarei de ser Isabella Cullen para voltar a ser Isabella Swan. – A vampira diferiu com toda a calma possível mas com uma faísca de raiva e dor no olhar.

-Bells, não faça isso…

-NÃO me chame isso. Apenas Jake o pode fazer! – Bella fala virando costas de seguida e partindo em direção a La Push.

Às vezes o Adeus é o único jeito.
E o sol irá se pôr pra você,
E a sombra do dia,
Irá envolver o mundo em cinza,
e o sol irá se pôr pra você.


Em La Push…

Seth carrega sua irmã fraca no colo. Por sorte dela, Sean a havia soltado antes que ela desse seu último suspiro, mas ainda estava fraca demais para conseguir andar, por mais que os transmorfos se regenerassem bastante rápido.
Assim que botou o primeiro pé na Reserva, Embry cruzou o seu caminho, correndo apressado na direção dos dois e pegando Leah no seu colo.
Lamentava ter se ausentado e deixado sua noiva à mercê de um vampiro psicopata. Sua raiva latejava em suas veias, como lava fervente. Mas a preocupação pelo bem-estar de Leah ocupava nesse momento toda a sua mente.

-Ela vai ficar bem. – Seth indicou, mesmo que estivesse tão preocupado quanto seu cunhado.

-E ? – Embry perguntou sentindo um buraco em seu peito. Sabia a resposta, mas queria ter a confirmação.

-Sean a levou. Jacob, Sam, Paul e Jared foram atrás dele até À fronteira de Washington, mas Sam não permitiu que Paul e Jared passassem para além daquilo. Jake continuou.

-ELE FOI SOZINHO? – Embry gritou desesperado pelo irmão.

-Ele sabe se cuidar. – Seth franziu o cenho, triste.

-Embry? – A voz de Leah soou como um sopro do vento.

-Meu amor. – Embry a pegou do colo do cunhado e se encaminhou até a casa dos Clearwater, a depositando de seguida em sua cama. – Vai ficar tudo bem. Você vai ficar bem…mas eu preciso ir atrás de Jake. Meu irmão está sozinho…

-NÃO! – Leah gritou a custo. – Embry, é perigoso. – Tossiu, passando a mão na garganta demarcada com os dedos de Sean.

Embry apenas beijou a testa de Leah e se retirou. Seth o seguiu até a praça da Reserva e o travou.

-Você não irá sozinho. Eu vou com você. – Seth falou.

-Não. Você ficará aqui cuidando da sua irmã. Jacob precisa de mim.

-Ele precisa de todos nós. Se Jake não caçar o sanguessuga aqui na América, ele irá atrás dele na Itália! Eu vou falar com Sam e tenho certeza que ele irá concordar.

-Você acha mesmo? Ele abandonou nosso irmão na fronteira! Acha mesmo que ele se afastará de La Push para ir até a Itália salvar ? Eu vou sozinho.

-Não, você não irá. – A voz de Bella soou bem atrás deles. – Jake precisa de todos vocês, mais uma vez. E dessa vez eu retribuirei minha ajuda.

-E nós também. – Os Cullen apareceram por entre as árvores.

Edward também lá estava, mesmo que contrariado, mas faria de tudo para recuperar sua esposa. Nem que tivesse de ir contra todas as suas ideias. Nem que tivesse de se colocar mais uma vez do lado dos fedorentos cachorros.

De repente, a pequena praça principal começou a ficar cheia. Aos Cullens se juntaram os restantes transmorfos. Sam, meio que contrariado, não impediu a sua matilha de se querer juntar ao irmão, que partira para salvar a sua amada. Faria o mesmo por Emily, mesmo que não fosse o imprinting de Jacob.

Em Volterra…

Karoline se revirava na maca do hospital, comprimindo os olhos e apertando os dedos em torno do fino tecido que cobria o seu frágil corpo.
Sonhos a atormentavam e por mais que ela tentasse, não conseguia acordar. Sabia que aquilo não era real, mas mesmo assim queria acordar apenas para ter tempo de impedir que aquele sonho se concretizasse. Estava farta de nunca poder fazer nada para impedir sendo que ela o poderia fazer. Mas dessa vez tudo ocorria rápido demais. Os sonhos pareciam estar se precipitando uns atrás dos outros, como se tivessem pressa de acontecer. Cada vez passavam mais rápido até que as imagens começavam se misturando e baralhando acontecimentos que ainda estavam por vir até que uma vazio se formou. Como se todas as imagens tivessem sumido. Como se ela estivesse num enorme salão branco, sem teto, nem paredes. Sem saída nem entrada. Se um começo ou um fim.
Karoline sentia uma tremenda paz a assolando e um alívio tremendo pela confusão ter sumido de sua mente.

Karoline deixou de tentar acordar. Estava gostando daquela sensação e se pudesse não saia mais de lá.
Então ela tentou uma peripécia. Algo que ela já vinha tentando há algum tempo com sucesso.
E no lugar do enorme espaço branco onde ela se encontrava, começou surgindo uma linda pradaria colorida em tons primaveris. O sol raiava com suavidade em seu rosto, lhe dando a acolhedora sensação de calor.
Uma brisa soprou fraca mas agradável e no mesmo instante se escutou o farfalhar de folhas, como se alguém se estivesse aproximando.

Karoline olhou para trás e não reconheceu a pessoa que se aproximava. Era uma garota jovem, talvez da sua idade, com longos cabelos negros, pele morena e olhos cor de mel. Seu semblante não lhe era desconhecido e Karoline tentou puxar pela mente de onde se recordava daquela garota. Um vislumbre de passou em sua mente, talvez pela cor e intensidade dos olhos ser semelhante, mas de resto não havia grandes semelhanças.

A garota foi se aproximando lentamente e quando chegou perto o suficiente, se sentou do lado de Karoline.

-Você tem de acordar. Tem de salvar eles. – A garota falou, estendendo uma mão para ela e afagando seu rosto.

-Mas Sean…

-Há escolhas que têm de ser feitas. Nem todas são as mais acertadas, nem todas são fáceis, nem todas podem salvar todos…escute seu coração. Sei que ele te dará a resposta certa.

-Eu sei que posso salvar todos. – Karoline se esperançou.

-Pode sim…mas não agora. Mais tarde. Na altura certa depois da escolha certa ser feita.

-Como eu saberei se escolhi direito? – Inquiriu triste e confusa, se sentindo mais alegre de repente. Como se alguém lhe estivesse obrigando a se sentir alegre.

-Você saberá… - A garota morena sorriu, se erguendo e caminhando de volta por onde tinha vindo. – Agora acorde, Karoline. Antes que seja tarde demais. – Sorriu fraco, apesar de seus olhos estarem desesperados e tristes, como se implorassem isso a Karoline.

Esta tornou a forçar seu consciente a ceder. Tinha de acordar. A vida de muitos dependia disso.
Se ela chegasse tarde demais, haveria um verdadeiro genocídio. Sem sobreviventes. Ela não podia deixar que isso acontecesse!


Nos cartões e flores em sua janela,
Todos os seus amigos imploram pra você ficar.
Às vezes começos não são tão simples.
Às vezes o Adeus é o único jeito.
E o sol irá se pôr pra você.
(Shadow of the Day – Linkin Park)


N/A: Bom, eu ando pra baixo por causa do final dessa fic. Está sendo muito difícil mesmo para mim. Nem quero começar escrevendo o próximo cap porque só de pensar em quem vai morrer já choro!
Mas vou acalmar vossos corações. Não será nem o Jake nem o Embry. A Leah e o Seth não participarão da batalha...Então...façam suas apostas! Serão 2 ou 3 lobinhos.
Kisses da Baby