Aventuras em L.A. 1º: A visita de Jules
01 de Setembro de 2009


Como poderia eu adivinhar que Kristen Stewart era minha prima?


Sim, eu sabia que tinha família nos EUA, mas nunca me passou pela cabeça que a mãe dela era prima de meu avô em 2º grau. Ok, basicamente ela não me é nada, mas…não deixa de ser da família, ou deixa?


Bom, eu não me dou com minha família paterna, então vocês perguntam, “Como você sabe que Kristen é sua prima?”.

Simples, pela mãe dela, Jules.

Ao que parece quando éramos bem novinhas, uns 7 ou 8 anos, eu e a Kris nos conhecemos e brincamos juntas e até ficamos amigas.

MelDels, nem me lembro de ser amiga dela. Que vergonha.

Mas para explicar a história melhor eu tenho de contar tudo do princípio.


Jules passou uns dias aqui no Brasil, na terra de meu avô, em Santa Catarina e então perguntou a ele por mim e não descansou enquanto não falou comigo.



- ! – Gritou ela com seu sotaque americano. Eu olhei de novo para o visor do meu celular para ter certeza que não era engano, mas não. Era mesmo o número de meu avô.


-Quem fala? – Perguntei confusa.


-Jules. Tu nao te devas lembrar de mim, but eu ser prima de teu grandfather. Tu e my daughter foram great friends. – Falava em seu misto de inglês e português . – Tu perceber o que eu diga? (TRADUÇÃO: Você não se deve recordar de mim, mas eu sou prima do seu avô. Você e minha filha foram grandes amigas. Você percebe o que eu estou falando?)


-Sim, mas…não me recordo de si…nem de sua filha. – Falei sinceramente.


-I belive, dear. Vocês eram very litles. Tu teres seven e ela eight. – Explicou. (TRADUÇÃO: Eu acredito, querida. Vocês eram muita pequenas. Você tinha sete e ela oito anos.)


-Desculpe, eu realmente não me recordo. – Falei sincera e um pouco envergonhada.


-What ever. Eu estar ligando because eu ter algumas pics vossas e querer muito dar-tas. (TRADUÇÃO: Que seja. Eu estou ligando porque eu tenho algumas fotos vossas e quero muito dar elas a você.)



-Mas eu estou no Rio…


-No problem darling, eu ir aí. (TRADUÇÃO: Sem problema querida. Eu vou aí.)



-Vir? – Perguntei já falando como ela. – Quero dizer, vem?


-Of course querida. Jay esteve looking her box in the other day and found essas fotos e pediu que te desse elas quando eu vir no Brasil. (TRADUÇÃO: Mas é claro, querida. A Jay estava vendo a sua caixa de recordações no outro dia e encontrou essas fotos e pediu que te desse elas quando eu viesse ao Brasil.)



-Really? (TRADUÇÃO: Sério?)



-Yes. And she pediu também que desses your recently pics and your mail. (TRADUÇÃO: Sim. E ela pediu também que você desse a ela suas fotos mais recentes e também o seu e-mail.)



-Mas…eu falo muito pouco inglês. Quero dizer, eu entendo…mas é mais complicado de falar.


-Oh gosh… - Murmurou desapontada – She speak muito pouco portuguese, na verdade quase nada. Only speaks in spanish. – Falou. (TRADUÇÃO: Oh Deus*… Ela fala muito pouco portuês. Só um pouquinho de espanhol.)


*N/A: Normalmente os Cristãos Protestantes evitam proferir a palavra Deus em vão por considerarem um pecado e por isso utilizam essa expressão “Gosh” pra não terem de dizer “God”. Minha fic também é cultura.



-Great, eu sei falar espanhol. – Falei animada e agradecida de ter tido aulas de espanhol.


-Really?


-Yes.


-Oh fantastic. Tomorrow morning eu estar aí in Rio. (TRADUÇÃO:Oh fantástico. Amanhã de manhã estarei aí no Rio.)



-Ok, eu estarei esperando.


-Ten a.m. is good for you? (TRADUÇÃO: Dez da manhã é bom pra você?)



-Dez da manhã?


-Sim.


-Ok. – Respondi



Bem, quando alguém de minha família vinha de Santa Catarina até o Rio nunca cumpria os horários que diziam aparecer mas com ela não. Jules chegou 15 minutos depois das dez.




-I´m sorry darlig, mas estar muito trafic. – Se desculpou me abraçando forte. (TRADUÇÃO: Desculpe Querida. Mas estava muito transito.)



-Não tem mal. – Disse constrangida com tanta confiança que ela tinha, parecia que sempre me conheceu


-Oh gosh, look at you. Estares tan grande. A little bit retchontchudita, mas you look beautiful anyway. Very beautiful. With a diet tu ires ao sítio. – Sussurrou bem cúmplice. (TRADUÇÃO: Oh Céus)



-É… - Concordei. Odiava quando faziam esse tipo de comentários sobre meu peso. Não que eu estivesse mal por ser gordinha, mas isso não queria dizer que eu adorava que me chamassem de gorda, certo?



Cumprimentei meu avô e sua odiosa mulher, que fez comentários maldosos acerca de meu peso. Sim, como se ela fosse a Miss Universo. Estava mais parecendo uma baleia assassina com dez vezes mais o meu peso. Coitadas das baleias. Elas conseguem ser ainda mais fofas e formosas que essa horrorosa!


Fomos em uma confeitaria cara tomar o café da manhã. Algo muito “frutífero”. Salada de frutas, musse de frutas, suco de frutas, bolos de frutas…



-Well, aqui estarem as pics, honey. – Falou me entregando um envelope com fotos. (TRADUÇÃO: Bem, aqui estão as fotos, querida.)



Eu comecei tirando uma por uma e ao ver as fotos de minha prima pequena eu conseguia me recordar vagamente dela. De seus cabelos alourados, de seus olhos verdes e principalmente de seu sorriso traquina.


-Estarem ai também umas pics dela mais recentes. Teres trazido fotos suas?


-Sim, estão aqui. – Falei entregando a ela um álbum que eu fiz especialmente para essa minha prima



Eu realmente estava excitada com a ideia de ter uma prima nos EUA que queria falar comigo e ser minha amiga, afinal é sempre bom fazer amigos novos, principalmente quando eles são de outros países.

Estava vendo fotos dela com a família e cada vez mais a cara dela me parecia familiar, até que cheguei em umas mais recentes e tive um baque.



-Quem é essa? – Perguntei curiosa. Será que a Kristen Stewart é amiga da Jaymes?


-Essa ser Jaymes, sua prima. – Falou


-Jaymes? – Falei quase em pedido de confirmação. Realmente minha prima era muito parecida com a atriz que se faz de Bella no Twilight.


-Devas conhecer ela como Kristen Stewart e não como Jaymes. She is now an actress very conhecida. Com certeza teres visto o último work dela, Twilight. Ela fazer da personagem principal. – Esclareceu. (TRADUÇÃO: Você deve conhecer ela como Kristen Stewart e não como Jaymes. Ela é agora uma atriz muito conhecida. Com certeza você viu o último trabalho dela, Crepúsculo. Ela fez a personagem principal.)




NÃO! O quê? A Kristen Stewart é mesmo minha prima? Melhor, nós JÁ fomos amigas?



-Isso é sério? – Perguntei com os olhos fora de órbita


-Yes. Tu teres visto her movie? (TRADUÇÃO: Você viu o filme?)



-Como não! Claro que vi. Sou super-hiper-mega-fã de Twilight! Estou louca para ver New Moon! – Falei excitada


-Nos EUA já estar in cinema. Kris já até estar filmando Eclipse.


-Que bom! Eu também vi outros trabalhos dela…não muitos na verdade…só dois. – Falei envergonhada


-Quais? – Perguntou


-Panic Room com Jodie Foster e um outro…que não lembro do nome…com Robert DeNiro. Meu Deus, deve ter sido fantástica a experiência de contracenar com esses dois grandes nomes. Principalmente com o DeNiro.


-I loved meeting him. Hum, honey, write here your mail adress. – Pediu me entregando um guardanapo. (TRADUÇÃO: Eu adorei conhecer ele. Hum, querida, escreva aí o seu e-mail.)




Escrevi cuidadosamente cada letra para que ficasse bem visível e reconhecível e Jules logo o guardou religiosamente em seu porta-moedas, entre as fotos da família.


Passamos mais umas horas juntas e falamos muito e depois eles voltaram para Santa Catarina.

Meu Deus. Tenho até medo de acordar e perceber que isso não passou de um simples sonho.


Mas não. Eu acordei manhã seguinte e as fotos dela continuavam lá. Aliás, a nossa foto estava muito bem emoldurada e exposta no criado mudo do lado da minha cama. Isso era mesmo real!



N/A: Essα é minhα primεirα fic intεrαtivα. 
Αgorα você podε sεr α PP ε αo invés dε ficαr pεnsαndo: “Poxα, quε invεjα dεlα, quεm dεrα quε εu tivεssε um cαrα quε fizεssε isso tudo por mim.” Αgorα você podε sεr α Pεrsonαgεm Principαl (PP).
Εspεro quε gostεm dεssα dispustα.

 P.S. – Os POV´s são sεus, como sε você εstivεssε pεnsαndo consigo ou contαndo α históriα α αlguém.
P.S. 2 – Α históriα sε pαssα pouco dεpois dα εstrεiα do primεiro filmε dα Sαgα, Crεpúsculo ε αntεs dε Nεw Moon.


 Bεsos

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N/Α: Εstá αqui mαis um cαpítulo frεsquinho ε αcαbαdo dε sεr rεvisαdo εspεciαlmεntε prα vocês. 
Εspεro quε vocês curtαm εssα históriα ε quε sε sintαm rεαlmεntε pαrtε dα fic ε primαs dα KStεw. Sεi quε pαrα αlgumαs dε vocês α dεscrição dα PP não coincidε totαlmεntε com α suα, mαs fαçαm um εsforcinho prα fingir quε sim, ok?
Bεijo&UmChεiro



2º: Trocando mails com Jaymes


Duvidei bastante que Kristen realmente me contatasse visto se terem passado vários dias depois da partida de Jules. Mas hoje recebi uma mensagem em meu mail com remetente desconhecido.

Raramente eu estava online no msn e só de vez em quando eu verificava a caixa de e-mails. Então eu abri e me pus a ler.



(N/A: A partir daqui as conversas são em espanhol mas como dá preguiça ficar traduzindo eu vou escrever apenas em português.)





“Oi . É a Jaymes. Minha mãe esteve aí uns dias atrás e deve ter falado de mim pra você. Você se lembra de mim?
Com certeza deve se lembrar muito mal. Eu também não me lembro muito bem de você, mas quando encontrei nossas fotos tive uma breve recordação nossa, juntas. 
Me lembro de termos ficado muito amigas apesar de só termos estado juntas dois dias, mas foi o suficiente. Falamos tanto. Fizemos tantas confissões que não fizemos com mais ninguém… bons tempos.
Então eu pedi a minha mãe que trouxesse novidades suas. Queria muito reatar nossa amizade prima.

Penso que minha mãe também te falou que sou atriz. Deve saber quem eu sou, não é?
Kisses&Hugs K. Jaymes Stewart.”





Meu queixo caiu três andares quando acabei de ler. Ele falou comigo? Ela quer falar comigo?

Aceitei logo o endereço dela, Jaymes_KS.91@hotmail.com e respondi imediatamente. (N/A: O endereço é fictício)





“Oi Jaymes.
É verdade, eu realmente não me recordo muito bem de você, mas como você, quando eu vi nossas fotos eu lembrei de nós numa varanda vendo uns gatchinhos jogando futebol e você me confessando que gostava do mais velho. Contamos coisas uma à outra que mais ninguém sabia, como se sempre tivéssemos sido amigas.
Acho que essa é a melhor recordação que tenho de você, se não a única.
Também gostaria muito de reatar essa amizade de criança.
Beijo&UmCheiro ”





Não me atrevi a falar sobre a carreira dela. Não queria que ela pensasse que eu era mais uma fã se aproveitando do fato dela ser minha prima, que é aliás de um grau BEM distante.


Falar com ela me parecia surreal. Não me atrevi a contar a nenhuma de minhas amigas que eu era prima de Isabella Swan, ou melhor, Kristen Stewart.


Que loucura. Ainda mal consigo acreditar nisso! Se bobear não passa de uma partida de mau gosto. Ou então é realmente…real!


Dia seguinte já tinha outra mensagem dela. Abri ansiosamente e devorei cada palavra como uma droga. Nossa, soei meio Edward Cullen. Kkkkk.





“Oi de novo
Gostaria tanto de te ver novamente, mas com a minha fama e as gravações não dá para ir aí no Brasil.
Porque não vem você pra cá? Poderia ficar aqui em minha casa. Ela é grande.

Assim falaríamos tanto. Nos confidenciaríamos de novo. Eu tô precisando tanto de uma amiga…
Kisses&Hugs KStew”




Não demorei nada a responder de volta.


“ Oi de novo Jaymes


Queria muito poder ir, mas minha mãe não tem dinheiro para pagar as passagens e eu não falo com meu pai nem com meu avô para lhes pedir dinheiro. É uma história longa e chata. Depois te conto.


Mas porque você precisa de uma amiga? Deve ter aí tantas.


Beijo&UmCheiro ”



Para meu espanto a resposta chegou no mesmo dia, poucas horas depois.



“Você tem mesmo que me contar. Estou aqui pra te escutar.


Amigas não tenho nenhuma. São todas umas interesseiras. Agora que estou super famosa só querem aparecer nas capas de revista e na imprensa cor-de-rosa.


E os amigos de trabalho, são mesmo isso, amigos de trabalho.


Meu namorado é meu amigo, mas há coisas que só se falam com amigas. E com quem iria falar sobre ele?


Kisses&Hugs KS”





Meu Deus…ela tá mesmo afim de ser minha amiga. Até falou do namorado. Será que é mesmo o Rob? Ain G-zuis.

Respondi logo de volta.





“Kristen, você não devia confiar tanto assim em mim. Pouco nos conhecemos e quem sabe se eu também só quero aparecer nas revistas?
Fale sobre seu namorado em um diário. Não te irá responder, isso é verdade, mas poderá desabafar e falar sem limites.
Beijo&UmCheiro ”





Demorou alguns dias a responder e eu fiquei pensando que ela realmente achava que eu era interesseira.

Recebi a resposta demorada, mas quando chegou suspirei de alívio de ela não me xingar.






“ querida, se você só quisesse aparecer nas revistas não tinha falado nada do que você falou em nossas conversas. Aliás, você teria tentado desde logo sacar informações sobre minha vida pessoal, não teria me tratado por “Jaymes” ou “Kristen” e sim por “Kris querida” e “Adorada prima”. Teria dito logo que se recordava de mim e que nunca me tinha esquecido…
, eu confio em você agora pelos mesmos motivos que eu confiei onze anos atrás. Por isso deixe de bobagens.
Me fale de você. Como você tá? O que você estuda? Quais são os seus sonhos? Quem são os seus amigos? Como estão seus pais e o resto da família? Como está seu coração? O que você quer seguir?
Quero saber T-U-D-O! Me conte.
Kisses&Hugs amiga”





Morri com essa mensagem. Ploft.

Era impressionante como ela realmente confiava em mim. Mal me conhecia e queria mesmo ser minha amiga.

OMG, Kristen Stewart quer ser minha amiga! E melhor, quer saber de T-U-D-O sobre minha miserável vida!

Isso não é para quem quer, é para quem pode… e eu tô podendo…

E também tô me achando. Kkkkk.

Então lhe respondi. Nem sabia bem por onde começar, só sabia que tinha de lhe contar tudo.

N/Α: Ε α sαgα continuα no próximo εpisódio…
Kkkk
Ε αí? Quε αchαrαm? Prεpαrαdαs pαrα α sεgundα pαrtε dεssα convεrsα com α KStεw? 
Αindα vαi dεmorαr αlguns cαpítulos αté você ir dεfinitivαmεntε pαrα L.Α., mαs αté lá αprovεitεm ε dεsfrutεm dε cαdα cαpítulo pois todos εlεs forαm εscritos com bαstαntε cαrinho, ok?
Kissεs&Hugs

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N/Α: Como εu αvisεi αntεs, α idαdε, locαis, cαrαtεrísticαs físicαs ε psicológicαs não são intεrαtivαs ε por isso podεm não coincidir totαlmεntε com você. Mαs sε dεixε εmbαlαr pεlα históriα quε tudo o rεsto são mεros dεtαlhεs. Rsrsrsrsrsrsrs.
Αprovεitεm α sεgundα pαrtε dα trocα dε mαils com α KStεw, suα ΑDORΑDΑ primα.
Bεijo&UmChεiro


3: Trocando mails com Jaymes II



“Obrigada Jay por ter acreditado em mim e na minha amizade.
E por falar em amizade, te digo que não tenho muitos amigos. Já tive muitos mesmo, mas agora os escolho a dedo. 

São poucos os que podemos confiar de verdade. Tenho três melhores amigos.
A Inês, minha BBFF. Somos quase como irmãs gémeas. Sabemos tudo uma da outra, o que cada uma sente, o que quer dizer…tudo isso apenas com um olhar.
Depois tem a Sara, que é com quem eu mais me divirto. Nós duas juntas somos mais alegres e divertidas que uma comunidade inteira. Cometemos cada loucura juntas que nem te conto.
E por último tem o Ricardo. Ah esse garoto é um verdadeiro escravo da minha amizade. Nem sei como ele me suporta. É com ele que eu descarrego toda a minha raiva e frustrações. É um verdadeiro mártir por me aguentar. Mas não partilho com ele só as coisas más. É com ele que eu falo tudo o que me vai na alma. Todos os meus medos, receios, segredos. É ele que está sempre comigo quando eu mais preciso, que larga tudo quando eu lhe peço. Ele é um pilar na minha vida. Se ele não existisse não sei realmente o que seria de mim.
Depois tenho as colegas do colégio.

Juliana é aquela que desperta em mim o lado mais histérico. Sabe aquelas garotas esnobes e cheias de manias…Prazer, é a Juliana. Quando estamos juntas ninguém nos tolera porque conseguimos irritar a mais paciente das criaturas. Mas é muito divertido.
Raquel é aquela que tem sempre algo a dizer…mesmo que a conversa não tenha assunto ela fala que é uma maravilha. Ninguém aguenta estar perto dela mais que 10 minutos. Exceto eu. Mas eu sou sempre aquela excepção à regra. Ela pode falar mil palavras, mas vai ter que escutar duas mil de mim.

É com ela também que você pode cantar todo o tipo de músicas porque ela sabe todas de cor. E ela não é do tipo, cana rachada. Ela tem uma voz espetacular.
E por fim tem a Marta que é do tipo prático. Diz tudo o que pensa e faz tudo o que não pensa. É amiga de infância da Sara e por isso está também no meu grupo de amigos.
Estou acabando o ensino médio pois reprovei um ano no colegial.
Não falo com meu pai. Cortamos vínculos e relações. Um dia com mais calma e coragem eu te conto melhor essa história.

Vivo com minha mãe. Tenho um irmão por parte de meu pai, que tem dois aninhos. É engraçado, porque são 16 anos de diferença e somos fisicamente o oposto um do outro.

Enquanto eu sou morena de olhos castanhos cabelo ondulado, ele é olho azul cristal e cabelo loiro e liso, para além de ser branquinho. Parece um verdadeiro príncipe Dinamarquês de tão lindo que é.
Quero ser massagista. Adoro essa profissão. Para além de eu ter habilidade para isso, todos dizem que eu tenho umas mãos de fada.
Os meus sonhos…hiii, são tantos. Se ficar aqui enumerando não acabo esse mail é nunca.
Bom, um breve resumo. 

Amava fazer teatro para superar os meus medos, receios e desenvolver minha personalidade e capacidade comunicativa. Amaria aprender a tocar piano. 

Inês toca e sempre que ela toca pra mim eu fico fascinada. Também gosto muito do som da guitarra, mas é mesmo o piano que me cativa.

Adorava ter um cavalo. Amo cavalos. Meu animal preferido. Meu Deus. Quem em sã consciência tem o sonho de ter um cavalo para animal de estimação? Só eu mesma.
Tenho alguns problemas de saúde que me fizeram ganhar um pouco de peso a mais e como você pode ver nas fotos que eu te dei, estou irreconhecível…
E meu coração? Ah, meu coração está adormecido, esperando um príncipe encantado chegar e o arrematar, como na história da Bela Adormecida. Só espero que não durma por cem anos, pois se não eu morrerei solteira. Rsrsrsrsrsrs
Agora chega de falar da minha vida chata. Fale de você.
Beijo&UmCheiro ”




Puxa, me esmerei nessa resposta. Mas que falei tudo de mim falei. Ela logo respondeu.




”” , seus sonhos são lindos. E não é disparate nenhuma em sonhar ter um cavalo. Eles são realmente lindos. E seus amigos parecem ser bem legais. Você os escolheu muito bem, você é sensacional.
Vem para cá, por favor. Te peço de joelhos se quiser!
Inscrevo você emum conservatório onde você pode ter aulas de teatro e piano. Vem que eu realizarei seus sonhos.
E não se preocupe com as passagens, eu tenho dinheiro, esqueceu? Vem, por favor. E assim poderemos confidenciar nossos segredos cara a cara e não por uma estúpida tela de computador.
Pense com carinho na minha proposta.
Kisses&Hugs Kris”




A dúvida abatia sobre mim. Devia aceitar ou não? Eu queria mas existia tanta coisa me prendendo aqui. Demorei uns dias respondendo, pensando e ponderando a mensagem.




“Querida Jay
Não posso tomar essa decisão assim. Adorava ir, mas há muitos entraves. 

Em 1º lugar eu tenho de acabar o ensino médio. Em 2º não posso abandonar minha mãe e partir numa aventura. E 3º eu tenho aqui meus amigos, que precisam também de mim.
É uma decisão muito difícil de tomar.

Desculpe.
Beijo&UmCheiro .”




Ao que parece ela não ficou muito satisfeita com minha resposta porque poucos minutos depois respondeu.




“Mas ” , eu não estou pedindo para você se mudar pra cá pra sempre. É só por uns tempos.
Você poderia acabar o ensino médio aqui e falava com sua mãe e seus amigos todos os dias pelo telefone e pela net.
Pense bem. É uma excelente oportunidade. A Cameron*, minha irmã mais velha, também está louca pra te rever. E Rob está quase pra me matar de tanto que falo em você. Até tá ansioso pra te conhecer quanto eu estou para que você venha pra cá.
VEM!!!!
Kisses&Hugs”




O QUÊ?? ROBERT PATTINSON QUER ME CONHECER? Melhor, ele está ansioso para me conhecer? Eu só posso estar sonhando. AAAAHHH!!!

Espera! Então…sempre é verdade que ele e a Kris namoram! Aaaaaaaaaaaaaaaaahhhh. Tô sabend isso em primeiríssima mão. Isso é incrível! Aaaaaaaaaaahhh. Prontoparei.




Não respondi a ela por um bom tempo porque a porcaria da minha net resolveu dar defeito e nesse tempo decidi abordar minha mãe sobre o assunto. Eu já tenho 18 anos por isso sou maior, mas a opinião da minha mãe conta muito pra mim e se ela negasse eu era bem capaz de negar a Kris também.

Claro que sem antes eu fazer um chamego e/ou uma birra pra minha mãe deixar eu ir. rsrsrsrsrs



*Na verdade Kristen Stewart tem um irmão que se chama Cameron só que é garoto e não garota. Mas como Cameron dá tanto para garoto como para garota e eu preciso que seja uma garota (mais tarde vocês vão saber porquê) então eu pus Cameron como garota.


N/Α: Ε α sαgα continuα no próximo εpisódio…
Yα. Vão sε hαbituαndo α εssα minhα mαniα dε voz off dα TV. Αushαuhsuαhs.

 Ε αí? Quε αchαrαm? Mεrεço rεviεws? Εstão εmpolgαdαs pαrα ir pαrα L.Α.? Εstão sε sεntindo pαrtε dα históriα?

 Vou postαr umα short fic εspεciαl αno novo intεrαtivα. Sε chαmα I Wish… ε é com os gostosos Tαylor Lαutnεr, Robεrt Pαttinson, Jαckson Rαthbonε, Kεllαn Lutz ε Tylεr Posεy (quε εrα pαrα sεr o Sεth mαs αcαbou por não ficαr…tαmbém εrα bonitinho). Α difεrεnçα é quε αqui εlεs não sεrão os fαmosos αtorεs. Sεrão mεros gαrotos, como todos nós quε você ε quαtro αmigαs vão conhεcεr ε pαssαr o αno novo.
Fiquεm αtεntαs αo mεu pεrfil, ok?
Kissεs&Hugs

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4º: Convencendo a mamãe

N/Α: Ok, cαpítulo minúsculo, mαs dαqui α nαdα posto outro. Comεntεm os dois. É importαntε prα mim.
Bεijo&UmChεiro



Eu contei tudo a minha mums sobre a Kris, mas ela ouvia tudo sempre com um pé atrás. Isso porque quando as coisas vinham por parte da família de meu pai era sempre de se desconfiar. Mas a Kris não era propriamente da família de meu pai. E se era, era de um grau muuuiito afastado.


Mas agora como eu iria falar a ela sobre essa proposta que Kris me fez?

Fui até o quarto dela, onde ela arrumava a roupa limpa e cheirosa e como quem não quer nada iniciei a conversa.


-Mãe. – Chamei.


-Fala.


-A Kris quer que eu vá para os EUA passar uns tempos. – Falei de cara, não gostava de enrolar e minha mãe muito menos.


-Mas nós não temos dinheiro para você ir. E onde você ia ficar? Mal conhece essa família ” . Sei que ela é famosa mas…ela não ia ter tempo pra você. – Falou tudo sem me olhar e com um tom de voz cheio de descaso.


-Ela disse que pagava tudo e que eu ia ficar em casa dela. E o tempo se arranja, mãe. – Bufei.


-Hum, sei.


-E então? – Cruzei os braços esperando resposta.


-Então o quê? – Perguntou parando de arrumar a roupa para me olhar – Você é que sabe ” . Já é maior e vacinada. A decisão é sua.


-Posso ir? – Perguntei abrindo um sorriso.


-Claro. – Soltou rolando os olhos.


-Mãe. – Chamei de novo.


-Que foi? – Resmungou.


-Só tem um pequenino probleminha. – Falei fazendo um gesto com o indicador e o dedão indicando o “pequenino” problema.


-E qual é? – Perguntou de novo com descaso arrumando a roupa.


-Ela quer que eu vá agora.


-Agora? – Perguntou me encarando. – Mas você está no início do último ano do ensino médio ” . – Falou de mão na cintura mostrando que a baiana vai rodar.


-Ela disse que eu podia acabar o ano lá.


-Mas você sabe falar muito pouco de inglês!


-Pois… - Suspirei derrotada. – Mas eu poderia aprender. Estando lá pode ser que se torne mais fácil de aprender. – Apelei.


-Ah, você é que sabe. Mas depois não venha chorar que reprovou de novo.


-Ain, obrigada mãe. – Agradeci correndo até ela e a abraçando.


-Mas espere ai.


-Que foi?


-Se você vai acabar lá o ano isso quer dizer…


-Que eu vou ficar lá um ano, mais ao menos. – Conclui triste.


-Vamos ficar um ano separadas? – Perguntou triste também.


-Sim, mas não se preocupe que eu vou ligar pra você todas as semanas. – Garanti.


-Todas as semanas?


-Sim. Todos os dias é demais mãe. – Birrei.


-De três em três dias. – Me exigiu.


-Tá bom. De três em três dias. – Concordei aborrecida. – Quer dizer que eu posso ir? – Perguntei para garantir.


-E eu tenho outro remédio?


-Aahh! Você é a melhor mãe do mundo. Te amo!


-Se você aparecer nas revistas me avise. – Brincou.


-HAHAHA, que tola. – Rolei os olhos gargalhando. Minha mãe era uma figura.



Meu Deus. Eu vou para Los Angeles, eu vou para L.A.!


Tenho de avisar a Kris. A droga da net tem de dar. Dá sua idiota!

Aaahh, deu!



“Quando Kris?”



Foi tudo o que perguntei com medo que a net me sacaneasse de novo.



“Quando o quê??”



Perguntou confusa. E logo respondi já que a net estava sendo boazinha e Kris estava atenta ao pc.



“Quando eu posso ir para aí? Aviso desde já que ainda não tenho passaporte e nem sei tratar disso sozinha.”



Falei e ela demorou um pouco a responder e fiquei a pensar seriamente que ela tinha desistido.



“Aaaaahhh! Você vem! 

*estou gritando e saltando em cima da cama*


Não se preocupe com nada. Minha mãe vai embarcar já amanhã pra tratar de tudo com você. 


Prepare-se baby, seus dias de glória estão prestes a começar.


Vejo você em breve. Te amo demais amiga.


A Big Kiss on Your Cheek”



Meu Deus. Em poucos dias eu ia estar embarcando para os EUA. Meu Deus. Minhas amigas ainda não sabem de nada.
Elas vão me matar! Eu preciso contar a elas já amanhã.

Vou levar as fotos da Kris para elas acreditarem mais rápido.


Meu Deus. Espero não acordar desse sonho nunca.
Isso é demais. Te amo, me amo, amo o mundo todo! Aaaaaahhhh.


N/Α: Ε α sαgα continuα no próximo εpisódio… (é, voz off pεrmαnεntε.) uαshuαhsuhαs
Α mαmãε vocês já convεncεrαm…αgorα é só εmbαrcαr. Εstá quαsε!!! Εbαααα.

Εi mεninαs quε αindα não virαm minhα novα fic. Pαssεm por lá. Vαlε α pεnα lεr. Vocês irão sε divεrtir muito, αlém dε podεrεm εscolhεr um gαto εntrε cinco, podεrão αtribuir os outro quαtro quε sobrαrαm α quαtro αmigαs suαs.
Pαssεm por I Wish… tá lá no mεu pεrfil.
Kissεs&Hugs

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5º Amigas e Inimigas
N/Α: Εssε é um cαpítulo mεrαmεntε divεrtido. Αuhsαuhsuhαsu.
Εstεjαm prontαs prα conhεcεr suαs αmigαs doidαs dε plαntão ε prα soltαr αlgumαs risαdαs.

Bεijo&UmChεiro


-COMO É QUE É? – Sara gritou no meio da sala de aula.


-Fala baixo sua louca! – Exigi beliscando o braço dela esperando que o professor não olhasse pra gente.


-Nem quero saber do professor, se é isso que te preocupa. Eu quero é saber dessa história. Conta logo! – Exigiu com cara de maníaca. Eu hein.


-Contar o quê? – Perguntou a distraída da Raquel.


-Que ela é prima da Bella Swan. – Sara respondeu ignorando a garota e de olho esbugalhado pra mim esperando eu falar, como uma criança espera ansiosamente por uma bala.


-Kakakakakakakaka. – Raquel gargalhou alto. Juro que esse riso histérico dela se pôde escutar na escola inteira. Credo.


-Não grite! – Exigi tampando a sua boca pra abafar o som.


-Quem teve a parva ideia de falar que a é prima da Bella? Só faltava falar que ela ia se meter no meio de lobos e vampiros. – Ela falou com descaso.


-Oh dah, A sara não quis dizer isso, o que ela estava tentando dizer é que a é prima de verdade, de carne e sangue, da garota que faz de Bella Son, ou lá o que é. – Marta falou rolando os olhos para a lerdeza de Raquel.


-Swan. – Eu e Sara corrigimos.


-Ou isso. – Ela falou dando de ombros.


-E quem contou a você uma burrice dessas? – Raquel me perguntou com o sobrolho erguido.


-A mãe da própria. – Eu falei esperando sinceramente que ela não perguntasse quem era a própria.


-Você tá brincando? – Ela perguntou.


-Tô nada. Olha só as fotos de nós duas juntas. E essas aqui com a mãe dela. Olha mais essas aqui recentes com a família. – Falei mostrando um monte de fotos pra que não restassem dúvidas.


-Deixa eu ver. – Raquel pediu arrancando as fotos das minhas mãos.


-Também quero ver. – Sara exigiu pegando as fotos que Raquel largava na mesa.


-E então. Já acreditam?


-Eu não posso crer. Você é mesmo, mesmo, prima dela. – Raquel falou de queixo caído.


-Aaahhhh! Minha amiga é prima da Bella Swan. – Sara quicou batendo palminhas à lá Alice.


-Não é da Bella sua estropícia, é da Kista Stones! – Marta tentou, falei certo, corrigir.


-Você não acerta uma Martinha. É Kristen Stewart. – Raquel corrigiu.


-Ou lá o que seja. Também vão dar nomes estrangeiros às criancinhas. – Ela falou indignada.



Nós 3 paramos de ver as fotos e encaramos Marta incrédulas. Em seguida nos entreolhamos e gargalhamos feito loucas.



-Essa foi muito boa Marta. Seu recorde! – Falei quase morrendo de rir.


-O que foi? – Perguntou sem entender o nosso ataque de riso.


-Oh Martinha. Peloamordedeus. A garota É estrangeira. Queria que ela tivesse um nome português, não. – Sara falou assim que se controlou um pouco.


-Então, se é prima da . – Falou toda certa de si.


-Martinha, ela é minha prima, mas os pais dela são americanos. Foi o avô da Kris, primo em 2º grau de meu avô, que casou com uma americana, logo ela tem de ter um nome estrangeiro. – Esclareci.


-Ah, assim já entendo. – Meu deus, como essa garota consegue ser tão…assim…não entendo.


-Mas meninas. Tem mais. – Falei.


-Mais o quê? – Elas perguntaram.


-Eu não vou terminar o ensino médio aqui.


-Porquê? – As 3 perguntaram ao mesmo tempo.


-É que…eu vou terminar o ano nos EUA. – Falei com medo da reação delas.



A princípio elas ficaram caladas, penso que a fazer a junção das palavras pra entender o que eu havia dito, e logo uma delas se manifestou, a mais rápida de raciocínio. Kkkk, ok, momento maquiavélico off.



-Como assim? Porquê? – Raquel se manifestou. Acho que me enganei. Ela ainda não tinha chegado ao ponto da questão, como sempre.


-A Kris pediu pra ir pra lá pra lhe fazer companhia.


-Kris, que Kris? – Ela perguntou. Eu não falei.


-Que Kris, a Bella Swan sua burra. – Sara falou chegando à questão (finalmente) mas não entendendo bem. – A BELLA SWAN?? VOCÊ TEM FALADO COM A KRIS? Como? Quando? Onde? – Ela desbaratinou assim que entendeu o que eu havia falado.


-Calada. – Exigi - Pela net, sempre que posso, em casa. – Falei.


-Oi? Que foi isso? – Marta perguntou.


-Estou respondendo às perguntas “Como? Quando? Onde?” da Sara. – Bufei rolando os olhos.


-Eu posso saber o que tanto vocês quatro falam? – Oi? Esse acordou para a vida? Se lembrou agora da nossa existência? Pensei que tinha sido abduzido por ET já que AINDA não nos havia repreendido depois de todo o escândalo que essas garotas fizeram desde o início da aula.



-Sor. Você nem vai acreditar. A nossa linda e maravilhosa – Brigada, eu sei que sou um máximo. - é prima da Bella Swan… – Sara falou se colocando de pé como se fizesse divulgação para um comercial.


-Krsiten Stewart. – Eu e Raquel corrigimos a interrompendo.


-…aquela que fez o Twilight com os vampiros…e ainda por cima fala com ela pela internet. E agora a Kris pediu pra ela ir para os Estates e ela vai. O QUÊ? Pára tudo. Quando você vai? – Ela perguntou depois de uma rajada de palavras se dando conta de que eu ia embora do Brasil. Eu não falei que elas não conseguiam raciocinar direito?


-Bem, a mãe dela chega hoje pra tratar de meu passaporte, visto de estudante, passagem…ainda deve demorar alguns dias, talvez semanas. – Falei e minhas amigas fizeram cara de choro.



Um burburinho corria pela sala vindo da fila das cabras venenosas (N/A: Hein? Cabra tem veneno? Kkkk). Raquel se levantou furiosa com as fotos nas mãos e foi até elas comprovar que nós não estávamos loucas.



-Vejam as fotos e se roam suas biscalinhas de quinta. – Ela falou com ar superior.



Toda a turma se levantou dos seus lugares e foram ver as fotos também. Só esperava que não destruíssem nem roubassem nenhuma.

Logo o sinal tocou e eu fui pegar (Vulgo: arrancar) as fotos das pamonhas maquiadas.

Corri ao encontro da minha BBFF, Inês, e contei tudo que eu já havia contado para as outras garotas.



-Ah, não posso crer que você vai conhecer aqueles gostosões todos! – Falou de boca aberta gargalhando de espanto.


-Nem eu miga. E se eles forem arrogantes e esquisitinhos e não gostarem de mim? – Perguntei temerosa.


-Me diga quem é que não gosta de você ! E se eles não gostarem problema deles. Eles que ficam perdendo. – Ela falou me passando coragem.


-Ain miga. Te amo tanto. Você é minha alma gémea. – Falei a abraçando forte.


-Eu também te amo demais. Você é a rainha do meu mundo. – Falou fazendo um coração com as mãos.



Eu tornei a abraçar ela com lágrimas nos olhos e caminhamos pela escola.


N/Α: Ε α sαgα dαs αmigαs mαlucαs continuα no próximo εpisódio… Sε prεpαrεm pαrα mαis umα rαjαdα dε boαs risαdαs ε pαrα umα dεspεdidα εm grαndε.

 Não εsquεçαm dα minhα novα short fic “I Wish…” dε αpεnαs 8 cαpítulos. É risαdα gαrαntidα ou o sεu dinhεiro dε voltα (como vocês não pαgαm nαdα, não fico dεvεndo. Aushauhsuahsuhas)

 Kissεs&Hugs

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6º Uma despedida em grande

N/Α: Mαis um cαpítulo frεsquinho ε chεirosinho.
Como promεtido não dεmorεi nαdinhα dε nαdα. São dois cαpítulos gεntε…comεntεm os dois, ok?
Lεαim sεm modεrαção, comεntεm sεm εxcεção. (Cαmpαnhα fεitα por mim.)

Bεijo&UmChεiro


Tia Jules chegou na manhã seguinte super animada pra tratar de tudo. Faltei as aulas de manhã e fui com ela tratar da minha papelada e daquelas coisas chatas e legais (não de serem legais, mas de serem obrigatórias, rsrsrsrsrsr. Ia ser uma grande contrariedade se fossem chatas e legais ao mesmo tempo. Sauhsauhsuahsuha. Prontoparei).


A meio da manhã, Marta, Sara, Raquel e Inês vieram ter comigo. Pois é, elas também faltaram as aulas. Sabe, é que eu agora sou muito importante e minhas amigas vão morrer de tédio sem mim por perto. Protoparei2. Sem exageros. Eu estou ficando muito metida. Rsrsrsrsrsr



De manhã ficamos passeando pela zona comercial entrando e saindo das lojas. A louca da tia Jules me passou o cartão de crédito dela SEM LIMITE! Será que eu me fiz entender bem? Tô aqui surtando até agora porque ela falou assim.



-Darling, se ires começar a new life, tu tens de ter new clothes. Understand? E ah, esse é o seu cartão temporário. Não se acanhe em gastar. It´s ALL yours. – Ela falou balançando aquele magnífico cartão dourado na minha frente. (TRADUÇÃO: Querida, se você vai começar uma vida nova, tem de ter novas roupas. Entende? E ah, esse é o seu cartão temporário. Não se acanhe em gastar. É TODO seu.)



Meu´zóinho brilharam que tal. Se ela fala que eu posso gastar, quem sou eu pra contestar?


Sério, nunca bati tanta perna na minha vida. Era um entra e sai de loja em loja comprando quase o stock todo. 

Juro que deixei muita vendedora feliz.

E claro, não podia esquecer minhas maravilhosas amigas. Elas também mereciam um agradinho.



-, eu já falei hoje o quanto eu te amo? – Sara perguntou babando em suas roupas.


-Já. Mas é sempre bom ouvir de novo.


-Eu. Te. Amo! Você é a melhor amiga que alguém pode ter. Aliás. Você é a melhor amiga do mundo. – Ela gritou abrindo os braços e os fechando em torno do meu pescoço.


-Que mundo que o quê? Do universo. – Raquel corrigiu tomando a mesma direção de Sara. Ou seja. Minha estimada pessoa.


-Gente…sufo.ca.do. Eu tô sufocando. – Falei esbracejando.


-Solta ela bando de interesseiras! – Minha Inezinha me defendeu puxando pelo meu braço e me tirando do meio daquela sanduíche humana.


-Brigada minha luz. – Agradeci ofegante e vermelha.


-De nada. – Ela sorriu. – Que vamos fazer depois do almoço? – Ela perguntou.


-Sei lá. Bater mais perna? – Sugeri.


-NÃAOO! – Todas gritaram em coro.


-Ai, suas más. – Biquei.


-Que tal um cineminha? Ouvi dizer que vai ter antestreia de Lua Nova aqui no Brasil. Só não sei quando é. – Raquel falou.


-Bem que podia ser agora. – Suspirei.


-Mas já que não tem Lua Nova, vamos ver Crepúsculo de novo! – Sara falou e um largo sorriso se abriu no rosto das quatro.



~~*~~



-CUIDADO! – Sara gritou no meio da sala de cinema. – Ufa, ainda bem que o Eddie conseguiu salvar Bella. Vocês viram como ele foi rápido? Aiai. Que lindo. – Ela suspirou.


-Baby, a gente já viu essa cena umas trocentas vezes e você ainda se empolga desse jeito? – Inês reclamou.


-E tem como não empolgar?


-Tem! – Eu e Inês respondemos ao mesmo tempo.


-Sei. Não importa as vezes que vocês duas vejam “O fantasma da Ópera” que vocês choram sempre e chamam o fantasma pra deitar ao pé de vocês, né? – Ela atirou em um golpe baixo para mim e para Inês.


-Mas é diferente. O fantasma não merecia ser deixado. Ele era lindo demais pra ser deixado pela Christine. Eles deviam ter ficado juntos. Deviam. – Eu comecei chorando.


-Você viu o filme que Gerald Buttler fez com a Hilary Swank? – Raquel me perguntou.


-VIMOS! – Eu e Inês respondemos em coro com os olhos brilhando feito os olhos do gato do Shrek.


-Chorei tanto. – Inês falou.


-Foi tão lindo…e tão triste… - Eu funguei.


-E no final ela ficou com o pai dos Winchester… - Inês concluiu e começamos chorando de novo.


-Gente, menos tá. Vamos voltar para o filme. – Marta resmungou.


-CUIDADO! – Sara gritou de novo. – Bate no James com a esquerda. Isso! Arranca logo a cabeça desse infeliz! NÃAO! Se aguente Bella. Você consegue Edward. Vai. PÁARA! Assim você vai matar ela! – Ela gritava socando o ar como se eles realmente pudessem escutar ela.


-Acho que vamos ter de internar essa louca. – Marta sibilou olhando, junto com a gente, com cara de tacho, para Sara.



~~*~~



A semana se passou rápido e logo estava chegando o dia em que eu iria partir. Tia Jules não se poupou a esforços e tratou de tudo em tempo recorde e logo marcou passagem pra mim com bilhete só de IDA!


Na noite anterior a minha partida, minha mãe e Tia Jules organizaram um mega jantar com todos os meus amigos (que na verdade são só cinco, Raquel, Sara, Inês, Marta e Ricardo) e amigos da minha mãe, que me conheciam desde criança e que eu gostava muito. 


Eu era daquele tipo de adolescente que adorava fazer amizade com os amigos da mãe porque eles eram todos realmente bacanas e me tratavam todos como uma princesinha. 


Eu amava isso demais. Mimada, eu sei. Mas quem liga? Eu não.

Todos eles me ensinaram algo que contribuiu para o meu crescimento psicológico e tenho por isso a agradecer muito a todos eles.

Então eu fiz um lindo discurso, que não vou descrever aqui porque fica chato e lamechas de se ler.


Voltei tarde pra casa e quase não dormi de ansiedade. Tinha ainda três horas de espera até meu voo sair, mas e quem disse que eu consegui descansar sequer.

Fui colocando as malas na porta de casa e andando devagar pra não acordar minha mãe. 

Tomei uma ducha demorada pra ver se me acalmava, mas parecia que a ansiedade crescia mais e mais, me fazendo sentir borbulhas no estômago, suores frios, arrepios e o coração palpitante. Ai, acho que vou ter um ataque do coração. Não. Eu não posso morrer agora. Agora não.

Porntoparei3. Já parei de ser dramática. Ah, mas qual é. Nem isso eu tenho mais direito? Poxa…


N/Α: Ε α sαgα continuα no próximo εpisódio…
Kkkkk. OMG. Εssαs αmigαs são muito doidαs mεsmo. Hiláriαs.
Ε quε sortε α vossα. Um cαrtão SΕM LIMITΕS prα gαstαr…dá vontαdε dε comprαr umα cidαdε intεirα. Αiαiαiαiα. Soooonhooooo.

Sε prεpαrεm bαbεs, próximo cαpítulo vocês chεgαm εm L.Α. mαs αindα não irão conhεcεr os αtorεs, só no cαpítulo 8.

Kissεs&Hugs

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7º: Chegando em L.A.
N/Α: Sε sεgurεm. Vocês chεgαrαm εm L.Α. ε εstão α um cαpítulo dε conhεcεr os αtorεs dα Sαgα Twilight!
Bεijo&UmChεiro


Adormeci meia hora antes de ter de sair de casa. Vê se pode. Claro que quando acordei eu parecia um tremendo zumbi. 

Despedi de minha mãe em casa mesmo, porque ela ainda iria trabalhar de manhã, ou seja dali a três horas. Ok, vamos saltar toda aquela ladainha de ida para o aeroporto, viagem de avião e vamos chegar logo em L.A. porque eu sei que é isso que todo mundo quer. Kkkkk.


Chegamos em casa por volta do meio-dia. Eu ainda não me acostumei a esse fuso horário. Eram para serem 16 horas, mas…never mind.

Tia Jules indicou logo qual era o meu quarto ao ver as profundas olheiras em meu rosto. 


O quarto era muito fofo. As paredes eram em cor creme e o chão tinha uma alcatifa fofa em azul-escuro. Os armários eram todos em violeta com detalhes em rosa tal como as paredes tinha os mesmos detalhes da cor dos armários. Tinha um roupeiro simples e uma cómoda, para além do criado mudo perto da cama de solteiro. E o que mais fez meus olhinhos brilharem foi o armário com uma TV Led com direito a DVD e tudo. E bem ao lado tinha uma secretária com um lap top de última geração todo em branco com detalhes em roxo. Lindo demais.

Bem ao lado da minha cama tinha uma porta que dava para um pequeno mas aconchegante banheiro.


Depois de visualizar todo o quarto eu comecei desfazendo minhas malas. Logo Dana e Cameron vieram me ajudar depois de se apresentarem e de dizerem que estavam muito felizes por eu estar ali. 
Tirei de uma das malas o meu bem mais precioso, sem o qual eu não iria conseguir sobreviver mais de um ano longe. Meu Piu-Piu de pelúcia. Qual é, podem me chamar de infantil, mas eu ADORO o Piu-Piu. Coloquei ele sobre a cama encostado a parede e coloquei duas almofadas em torno dele.



-What is this? (O que é isso?) – Dana perguntou.


-What? This? (O quê? Isso?) – Perguntei apontando para o Piu-Piu e ela assentiu. – He´s my best friend. His name is Orlando Tweety Bloom. (Ele é o meu melhor amigo. Seu nome é Orlando Tweety Bloom.) – Falei toda orgulhosa.



Ya, O.B. é o meu segundo maior pecado desejável.

As duas começaram rindo e eu rolei os olhos. Podem rir a vontade. Eu nem ligo. *dandoombros*.



-Are you fan of O.B.?  (Você é fã do O.B.?) – Cam perguntou.


-Yes. He is my inspiration. Like Tweety. (Sim. Ele é minha inspiração. Como o Tweety.)


-Ok ok…Kris will love your friend. (Ok, ok…Kris vai amar seu amigo.) – Cam falou rindo.



Foi a minha vez de rir. Parecia que falávamos do próprio Orlando Bloom. Será que eu iria encontrar ele cá? Naaa, ele mora em Inglaterra. Hum que pena. Amuei. *cruzabraços*


Fui tomar um duche e vesti o primeiro pijama quentinho que encontrei.

Desci pra comer qualquer coisa pois estava esfomeada e depois fui dormir que nem pedra. Quando acordei já era hora de jantar. Desci sonolenta e encontrei Tia Jules cozinhando.



-A Kris? – Perguntei.


-Ela estar gravando até late. – Falou provando o seu molho. (TRADUÇÃO: Ela está a gravar até tarde.)


-Really? – Falei desanimada – A que horas ela sai?

-Maybe eleven p.m. (TRADUÇÃO: Talvez às 11 da noite.)


-Hum, vou tentar esperar ela.



Jantei e depois fui para o escritório telefonar a minha adorada mãe que estava histérica choramingando estar cheia de saudades minhas. Tem mais nada e ficamos as duas num chororo danado por duas horas. Tia Jules vai me matar com a conta do telefone.


Terminei de falar e já eram 23h30 e nada de Kris chegar. Pensei então em voltar a dormir para ver Kris logo pela manhã.



Acordei mais disposta a encarar o dia. Fui tomar o café da manhã com Jules e a Cameron. Taylor (não o Lautner) e Dana já haviam saído pra brincar com os amiguinhos e tanto tio Jonh como Kristen já havia saído para trabalhar.



-You sleep well, darling? (Dormiu bem, querida?) – Tia Jules perguntou

-Sim tia. Dormi muito bem.


-Good. Jaymes pedir que tu passes pelo Studio after lunch. – Avisou e eu engasguei quase botando o suco para fora. (TRADUÇÃO: Excelente. Jaymes pediu pra você passar pelo Estúdio depois do almoço.)


-O quê? O estúdio de gravações? Do Eclipse? Depois do almoço? – Perguntei tudo muito rápido.


-What? Honey, you may speak slowly. Eu não ter entendido nothing. (O quê? Querida tens de falar devagar. Eu não entendi nada.)


-Sorry. – Pedi envergonhada – Eu estava perguntando…onde era o estúdio. – Disfarcei para não parecer uma histérica.


-Eu te passar a morada. Teres de ir de táxi because eu ter coisas pra tratar de tua school e Cameron já ter coisas combinadas com her friends. – Esclareceu. (TRADUÇÃO:Eu te passo a morada. Você tem de ir de táxi porque eu tenho coisas pra tratar da sua escola e Cameron á tinha coisas combinadas com os seus amigos.)


-Eu vou sozinha? – Perguntei com o coração nas mãos.


-Ya, tu ires alone. Tu don´t importares ? (TRADUÇÃO: Sim. Você vai sozinha. Você não se importa?)


-N-não. Acho que não. Mas e se eles não me deixarem entrar?


-Don´t worry girl. Eu ligar para lá e avisar que tu ires. (TRADUÇÃO: Não se preocupe, menina. Eu ligo para lá e aviso que você vai.)


-Ok. – Respondi um pouco a medo e muito nervosa.



Eu ia para o estúdio de gravações. Ai! Ia ver os atores todos. Ai! Ia ver as filmagens. Ai! Que já tô passando mal de novo. 


Subi para fazer minha higiene e no final fiquei mais de uma hora escolhendo a roupa que iria levar. Revirei armários, gavetas e tem que no final peguei a primeira roupa que tinha separado. Humpt.


Peguei umas meias, perna inteira, pretas e um vestidinho bem soltinho para esconder minhas gordurinhas. Aliás, eu havia colocado um body para tonificar meu corpo. Ya, vergonha das extra curvas. 

O vestido era em azul claro e dava um pouco acima dos joelhos, sem mangas, só tampando os ombros. 


Calcei minhas sabrinas azuis bebé e coloquei no pulso esquerdo umas pulseiras pretas e azuis. Deixei meu cabelo secar ao natural para que ficasse com as ondas bem definidas e coloquei uma fita azul. Passei sombra azul clara e por baixo um lápis preto. 

Botei um gloss e finalizei com umas gotas de perfume. Queria ir o mais simples possível. Não queria que olhassem para aquilo que não sou. O fato de não usar mais óculos, e sim lentes, graças a tia Jules, também me dava um ar mais feminino.


Fiquei um horror de tempo em frente ao espelho vendo se não havia nada fora do sítio. Coisa de insegurança e não de vaidade.



-. Your táxi já ter chegado! – Jules gritou do andar de baixo. (TRADUÇÃO: Seu táxi chegou.)



Já eram 15h00. Comecei tremelicando e sentindo muito calor. Peguei num agasalho preto e minha bolsa a tiracolo preta também e desci as escadas numa velocidade fora do normal. Parecia que ia tirar o pai da forca.


E seja o que Deus quiser.



N/Α: Ε α sαgα continuα no próximo εpisódio…
Ε αí? Surtαndo? Αnsiαndo o próximo cαpítulo?
Εntão já quε lεrαm sεm modεrαção, comεntεm sεm εxcεção.
Kissεs&Hugs

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8º: Conhecendo os atores
N/Α: Prontα prα conhεcεr os αtorεs dα Sαgα?
Sε prεpαrεm prα momεntos divεrtidos ε outros…nεm tαnto αssim.
Bεijo&UmChεiro


Entrei no táxi e entreguei o papel que tia Jules me tinha dado com a morada dos Estúdios. O tempo passou rápido e logo o táxi parou em frente a uns imensos armazéns. 

Paguei a corrida mas me custou a sair do táxi. Meu coração acelerou que nem um comboio a alta velocidade. Abri a porta e quando coloquei o pé no chão percebi que tremia quem nem espigas de milho ao vento. Fui andando aos S´s até conseguir chegar na entrada. 

Me agarrei na porta como se agarrasse minha própria vida. Finalmente a abri e entrei me dirigindo ao balcão.


(N/A: Conversa em inglês)


-Desculpe.


-Sim. – A mulher falou sem sequer me olhar.


-Meu nome é . – Falei.


-Sim. – Ela continuou indiferente.


-Jules telefonou… - Nem terminei de falar e ela me olhou com um enorme sorriso.


-Oh sim, você é que é Stewart. – Era? Devia de ser.


-Uhum. – Assenti com um sorriso sem dentes.


- Me siga querida. – Falou saindo de trás do balcão e me guiando por um corredor que me levava a um dos enormes armazéns.



Nesse armazém estavam as estruturas interiores das casas dos Cullen e dos Swan. 

Via as pessoas passando de um lado para o outro em alta velocidade parecendo baratas tontas.

A Ashley Greene passou por mim lendo um guião e com uma caneca de café nas mãos. Ia lhe dirigir a palavra mas nem deu tempo.

Caminhei pelo hangar olhando tudo como uma criança que descobriu a Terra do Nunca, até ser abordada.



-Quem é você? – Um cara com um auscultador perguntou.


-E-e-u s-ou Stewart. – Me apresentei gaguejando.



Talvez eles estivessem mesmo esperando uma  Stewart e não uma  . Bem que a Jules podia ter me avisado que era pra me apresentar desse jeito.



-Oh, você é que é a prima da Kristen. Espere aqui, eu vou chamar ela. – O cara falou.


-Ok.



Enquanto esperava aproveitei pra olhar melhor os cenários. Me sentia mesmo como se fosse a prima da Bella Swan. E era nesse momento que lobos e vampiros apareciam pra me proteger e…



-! – Kristen gritou fazendo todos olharem para mim.


-Bella! – Exclamei. – Quer dizer, Kristen! – Me corrigi falando em espanhol (era mais fluente nessa língua e ela me entendia).


-Você sempre veio . Estou tão contente. Ai amiga, que bom! – Ela falou isso tudo me acolhendo em um abraço apertado nos balançando de um lado para o outro feito pêndulo .– Vem, Rob está louco pra te conhecer. – Ela falou me puxando.


-Mas… - Tentei falar mas nem deu tempo pois fui logo arrastada.



Me arrastou pelo hangar até uma saleta onde estavam lá vários atores. Abriu a porta e eu vi o Robert, a Nicole, o Kellan, o Peter e alguns atores que se fazem de lobos como o Taylor, o Chaske (Sam), o Alex (Paul), o Bronson (Jared) e o Kiowa (Embry). Todos olharam para mim e eu automaticamente corei. Vi um vulto se dirigir a mim e me abraçar e só alguns segundos depois é que percebi que era o Robert. 

Oh My God, Oh My God, Oh My God, Oh My God, Oh My God, Oh My God! O Robert me abraçou! O Robert ESTÁ me abraçando! Oh My God!



-Quem é aquela garota? – Ouvi Taylor perguntar para os “lobos”.


-Não faço a mínima. Talvez seja uma nova atriz. – Kiowa respondeu.


-Eu não acho. Se fosse nós saberíamos. Nos teriam avisado, certo? – Alex elucidou.


-Ela é bonita! – Bronson comentou.



Oh My God again. Eles estavam falando de mim. Bem de mim!



-Rapazes, essa é minha prima . – Kris me apresentou assim que o Robert me soltou (oh podia ter ficado mais um pouco, eu nem ia ligar).


-Sua prima? – Nicole interrogou.


-Sim. Ela veio do Brasil. – Rob esclareceu.


-Brasil? Que legal! – Kellan exclamou todo sorridente.


-Ela fala inglês? – Taylor perguntou.



Oh god, ele está interessado em saber se eu falo inglês! Será que ele quer falar comigo? Não viaja . Não viaja.


-Não muito, mas ela entende a gente. – Rob explicou. Nuss, ele sabe tudo de mim. Meldels, a Kris deve ter falado muito de mim pra ele.


-Oh, mas como a gente vai falar com ela? – Bronson perguntou.


-Mimicamente. – Kellan brincou fazendo alguns rirem.


-Não. Ela fala espanhol, como eu. Se quiserem falar com ela, têm de falar comigo primeiro. Simples. – Kris explicou.


-Mas…e se eu quiser falar uma coisa privada pra ela que eu não quero que você oiça? – Bron perguntou maliciosamente.



Eu fiquei vermelha que nem tomate e me engasguei. Kell veio em meu auxilio bem rápido e bateu em minhas costas com demasiada força que eu acabei por tropeçar e cair em cima do Bronson.



-Desculpa. – Falei em inglês.


-Você consegue realmente entender a gente! – Bron comentou.


-É. – Respondi timidamente.


-Excelente! – Exclamou me ajudando a levantar.


-Pena que ele não te perceba, né . – Kris falou em espanhol deixando todos boiando.


-Assim posso falar o que quiser sem que ele perceba. – Respondi gargalhando junto com ela.


-Ei, vocês as duas. Se importam de traduzir o que andam falando? – Taylor brigou.


-Não. – Kris respondeu rindo de novo comigo.


-Oh Deus do céu. Isso não está acontecendo comigo! É impressão minha ou o Bronson está dando em cima de mim? – Murmurei em português.


-O quê? Que língua você está falando? – Bron perguntou.


-Português. Perdão. – Respondi em inglês.


-O que você estava dizendo? – Kris perguntou curiosa.


-Uma piada privada. – Respondi em inglês ainda.


-Mas ela sabe algumas palavras em inglês. Com mímica e algumas palavras nós conseguiremos entender ela. – Kell falou.


-Sim, é realmente uma boa ideia. – Tay concordou.


-Oh merda. É agora que eu faço figura de estúpida. – Falei de novo em português.


-, espanhol, por favor. – Kris brigou em inglês.


-Desculpa. Estava dizendo que é agora que eu vou fazer uma triste figura tentando falar em inglês. Vou ser o motivo de risota. – Me queixei fazendo biquinho enquanto os outros me olhavam atentamente tentando entender o que tinha dado em mim.


-Não seja idiota. É claro que não vai ser motivo de risota. Eles são pessoas legais não são bichos de sete cabeça.



(N/A: A partir de agora imaginem a vossa estimada pessoa tentando conversando com os atores em inglês e com mímica. Imagine também eles tentando entender você e fazendo caras esquisitas e até cómicas. Boa sorte. Uahsuahuhush)



-Me diga , porque você veio para os EUA? – Bron perguntou.


-Eu vim porque a Kris me pediu. – Falei sem pensar.


-Porque a Kris te pediu? – Robert interrogou olhando a namorada.


-Não. Ela quer fazer teatro. É isso! – Minha prima me corrigiu me fuzilando em seguida enquanto eu pedia desculpas em espanhol.


-Teatro? Sério? Porquê? – Nikki perguntou.


-Bem, como eu já disse para a Kris, eu gostava de ter aulas de teatro como uma espécie de terapia de desenvolvimento. Ou seja, uma “terapia” pra me ajudar a desenvolver melhor minha personalidade, ajudar a superar meus medos, receios, traumas, libertar meus sonhos…coisas assim. – Tentei explicar o melhor possível pedindo ajuda vez ou outra para a Kris para dizer algumas palavras.


-Uau. É realmente impressionante o seu modo de querer se envolver com o teatro. Você tem um conceito completamente diferente da maioria das pessoas. – Peter falou se juntando a conversa depois de bastante tempo em silêncio me analisando.



Talvez estivesse desconfiado quanto a mim. Ou fosse demasiado fechado. Eu apenas sorri um largo sorriso.



Kris também me falou que você gostaria de ter aulas de piano. Se você quiser eu posso te ensinar. – Rob se ofereceu.


-Oh my god. Isso é sério? Você faria isso por mim? Mas…você tem tempo?


-Não se preocupe, arranjaremos tempo. – Ele piscou pra mim e eu já estava prestes a comemorar quando meu celular tocou.


-Alô?


-Querida já escrevi você na High School de L.A. e na conservatória Grand Talent que fica no mesmo quarteirão. – Jules falou entusiasmada.


-Sério tia, mas isso é demais! Ai tia, parece que estou vivendo um conto de fadas. 
Muito obrigada. – Agradeci tentando me conter para não parecer histérica.


-Tudo pra te ver feliz, querida. – Se despediu e logo desligou.


-O que foi ? – Kris perguntou.


-Já estou inscrita na secundária e no conservatório de L.A.


-Aaaaaahh! – Kris e Nikki gritaram junto comigo pra comemorar.



Nos abraçamos e começamos pulando agarradas umas as outras enquanto os outros nos olhavam estupefactos e rindo alto. Acabamos caindo as três no chão e rindo muito. 

Mas nossa alegria foi cortada quando um assistente chamou os vampiros e Bella pra gravar. 

Fiquei a sós com os lobinhos e totalmente sem jeito. Eu pouco os conhecia.


Eu estava sentada num sofá com Bronson, enquanto os outros estavam no sofá da frente ou em cadeiras.


-Sabe, eu gosto de garotas rechochudinhas. – Bron sussurrou.


-Puta que pariu a minha sorte! Ele é lindo e ainda gosta das mais gordinhas como eu. Espero que ele não esteja pegando uma com a minha cara. – Sussurrei entre dentes para mim em português.


-O quê? – Alex perguntou não entendendo nada.


-Se ela falou em português foi porque não gostou do que ouviu. – Tay argumentou. – Não ligue para o Bronson, , ele tem sérios problemas mentais. – Ele falou sério mas me fazendo rir.



O Bron pareceu não gostar da brincadeira e deu um soco no estômago do Tay.



-O que eu estava dizendo foi que eu tenho muita sorte de receber elogios assim. Não é comum. – Expliquei antes que eles continuassem se “batendo”.


-Só podem estar todos cegos e ser uns completos idiotas. Você é muito bonita. Tem uma beleza muito especial e difícil de encontrar por aí. Você não é vulgar. – Chaske falou me deixando de boca aberta enquanto os outros concordava com ele.


-Oh, obrigada. – Corei.


-É verdade, você tem descendência indígena? Tem certos traços. – Chas perguntou.


-Bem, digamos que mais ao menos. Minha família descende de macaenses, japoneses, timorenses, australianos, portugueses, brasileiros e hindus. – Expliquei enumerando.


-Nuss, isso é que é uma mistura explosiva. Por isso é que saiu o que saiu. – Kiowa comentou impressionado apontando para mim.



Ok onde está o buraco para eu me enfiar? Das duas uma, ou eles estão adorando me ver vermelha, ou eles estão se divertindo inventando essas coisas.



-Ok, parem de representar. Isso já não tem mais piada. – Eu sorri e todos me olharam muito sério e um tanto que…furiosos.


Juro que naquele preciso momento eu pensei que eles iriam virar lobos. Me encolhi no sofá e ergui as mãos em defesa.



-Ei rapazes, eu estava brincando. – Falei com um sorriso medroso.


-Tô vendo que a senhorita tem sérios problemas de auto estima. – Tay atirou.


-Não. Mas será que você nunca ouviu dizer que quando a esmola é muita o pobre desconfia? – Atirei com um provérbio.


-Se calhar é o rico que quer tornar o pobre em alguém no mundo. – Revidou.


-É, talvez com algum intuito! – Falei irritada.


-O intuito de melhorar o futuro das pessoas. – Continuou me desafiando.


-Ei, ei vocês dois. Parem com essa guerrinha codificada que ninguém tá entendendo nada. – Chaske interveio.


-, o Taylor te razão. Nós não estamos representando. Tudo o que estamos dizendo é verdade. – Kiowa falou.



Olhei cada um deles e todos me pareciam ser bem sinceros. Resolvi ceder a minha teimosia e suspirei.



-Tá, tá ok. Vocês venceram. – Rolei os olhos.


-Isso não é uma questão de vencer sua teimosa. É uma questão de que nós temos razão e ponto! – Tay continuou.


-Você se acha, não? – Bufei irritada cruzando os braços.



Ele ia responder quando o Bron colocou a mão entre nós dois e falou para a gente não recomeçar.

Foi no momento em que outro assistente entrou e os chamou para irem gravar.

Eles se despediram de mim e eu e deitei no sofá com os fones nos ouvidos escutando música.



N/Α: Ε α sαgα continuα no próximo εpisódio…
VOCÊS CONHΕCΕRΑM OS ΑTORΕS! O ROB ΑBRΑÇOU VOCÊS. Α KRIS TΕ ΑBRΑÇOU. Α NIKKI TΕ ΑBRΑÇOU. OS LOBOS TΕ ΕLOGIΑRΑM…ε você tεvε umα briguinhα com o Tαylor. O quε foi εssα guεrrinhα codificαdα. Αushαuhsuαhsuhαusαuhsuαhsuhα
Sεntirαm fαltα do Jαckεinho? Não εstrεssεm. Εlε αpαrεcε no próximo cαpítulo.
Não εsquεçαm dε comεntαr.
Kissεs&Hugs

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9º:Hei, Jack
N/Α: Lεiαm sεm modεrαção, comεntεm sεm εxcεção.
Nos vεmos lá εm bαixo.
Bεijo&UmChεiro



I'll sing it 

One last time for you

Then we really have to go

You've been the only thing 

That's right

In all I've done


Abri os olhos para me certificar que não estava ali ninguém me escutando cantar e depois tornei a fechar os olhos para continuar a cantoria.



Light up, light up

As if you have a choice

Even if you cannot hear my voice

I'll be right beside you dear


Louder louder

And we'll run for our lives

I can hardly speak I understand

Why you 

Can't raise your voice to say


Huuuu

Liiight uuup, liiiiingh uuuuuup


Senti um dos meus phones ser arrancado e do meu ouvido e dei um salto de susto. Meu coração já batia a mil por vergonha de alguém me estar escutando mas quando abri os olhos quase morri de ataque cardíaco. Jackson Rathbone estava ali, parado do meu lado, com um dos meus phones na mão, me olhando com uma cara…esquisita, me ouvindo cantar!

Acho que é hoje que eu expludo de vergonha, minha nossa senhora!



-Oi. Você deve ser a , a prima da Kris. – Ele especulou.


-. – Corrigi.


-Hein? – Perguntou sem entender.


-Na verdade meu nome é . – Expliquei me sentando no sofá e ajeitando meus cabelos. – E você? Quem é? – Perguntei feito estúpida.



Como se houvesse alguma alma perdida no mundo que não soubesse quem aquele…ser (pra não o qualificar de outra forma)…era.



-Você não me conhece? – Perguntou um tanto ofendido e surpreso. – Eu sou o Jay. – Suspirou não esperando eu responder.


-Ahn…prazer. – Foi tudo o que falei.



Fala alguma coisa coerente, menina. Ele vai pensar que você é retardada. (Bem, só o simples fato de ele poder ter escutado você cantar não te safa desse título).



-Você…é quem faz do vampiro da Alice, né? – Mais uma pergunta estúpida e não coerente. Continue assim que vai querer que seu próximo lar seja a cova.


-Vampiro da Alice? O Jasper. – Elucidou.


-Esse! – Falei sem jeito.


-Vejo que está um pouco desatualizada… - Murmurou.


-Desculpe você deve estar habituado a que todos te reconheçam, né?


-Estou sim, mas é bom que você não seja uma daquelas histéricas. – Ele riu.


-Mas eu sou histérica! – Falei esganiçado. – Só que eu sei respeitar a vida dos outros. – Expliquei, depois de clarear a garganta, para normalizar meu tom de voz.


-Você? Histérica? Conta outra. – Falou descrente.


-É sério. Me põe em conferência com minhas amigas e você verá o meu histerismo. – Desafiei e ele pareceu acreditar em mim.


-Não, obrigada. Dispenso. – Brincou e nós dois rimos. – Gostei da música.


-Oi?


-Gostei da música que você estava cantando. – Explicou.


-Ah…agora já não gosta mais…depois de me ter ouvido cantar ela? – Peguei.


-HAHAHAHA…na verdade eu gostei da música e de te ouvir cantar. Você tem uma voz bem…engraçada.


-Kkkkkk…bela maneira de não dizer que eu canto mal ou canto bem. Voz engraçada…HAHAHAHAHAHAHAHA. – Ri meio sem noção do porque estava rindo. Acho que era o nervoso.


-É sério. Eu gostei da sua voz. – Ele firmou tentando parecer sério.


-Nuss. É impressão minha ou hoje acordei em outro planeta. Ou com outro corpo… - Falei me levantando do sofá e parando em frente a um espelho de corpo inteiro que havia ali na sala.


Fiquei me olhando vezes sem conta pra ver qual a anomalia que eu tinha, mas tava difícil achar.



-Vaidosa. – Ele sussurrou só pra si abanando a cabeça.


-Ei, eu escutei. – Briguei me virando de frente para ele verdadeiramente irritada. Quem ele pensa que é pra me julgar desse jeito? – Para sua informação, e não que eu lhe deva explicações,  eu estava me vendo no espelho pra tentar perceber o que havia de errado comigo hoje pra todo mundo me elogiar. Porque eu sinto que hoje não acordei eu mesma. Tipo. Me sinto alienada… - Falei tudo muito rápido numa mistura de inglês com qualquer outra língua que mal prestei atenção, fazendo gestos exagerados e irritados.



Jackson me olhava com uma cara confusa e um tanto amedrontada, se encolhendo vez ou outra no sofá com medo que eu avançasse nele.



-Você entendeu o que eu falei? – Perguntei mais calma.


-Humm. Assim-assim. – Balançou com a mão. – Eu entendo um pouco de espanhol. – Ele falou.


-Eu falei espanhol? – Perguntei.


-Meio inglês, meio espanhol, meio qualquer coisa. – Ele falou prendendo o riso com a minha cara de tacho pegando fogo.


-Desculpe. – Falei acanhada.


-Não. Eu que preciso pedir desculpas. Hoje acordei com os pés virados para a lua e acabei descontando em você. – Ele falou sério e um tanto chateado consigo mesmo.


-Ok, eu compreendo. – Falei um tanto magoada.



Essa gente famosa pensa que é intocável e que pode tratar todo o mundo assim…ok. Eu também às vezes trato todo o mundo assim…e não sou famosa…

Pela cara do Jay, ele parecia entender o que eu estava pensando e ficou constrangido também.



-Olha. Que tal eu compensar minha grosseria com um gelado, hun?


-Hii, sei não. Sair nas ruas de L.A. acompanhada de um cara famoso pra ir comer gelado? Não quero arriscar minha privacidade logo no primeiro dia que saio na rua. – Falei abanando a cabeça em desaprovação da ideia dele.


-Wow. Você é realmente uma histérica bem…calminha. – Brincou rindo de mim. – Então fazemos assim. Que tal a gente encomendar grandes potes de gelado para todos os atores? – Sugeriu.


-Excelente ideia! – Falei batendo palminhas à lá Alice e ele me olhou estranho. – Eu falei que era histérica. – Ri sem jeito.


-Ok. Qual o seu sabor preferido?


-Pistache! – Guinchei.


-Nunca mais duvido de você. – Ele caiu na gargalhada da minha animação.


-Não tenho culpa que eu me anime com um simples e saboroso gelado. – Sorri fazendo carinha de emoticon.



Jack abanou a cabeça revirando os olhos e pegou em seu celular ligando para alguém encomendando um monte de gelados de vários sabores.



-Caramba. Que monte de gelado é esse? – Perguntei.


-Hoje é a festa do gelado e esse monte de sabor é para os mais esquisitos.


-Hum, tá…



Ficamos mais uns bons minutos sozinhos conversando. Ele quem me fazia um monte de perguntas sobre mim e os meus amigos. Acabámos criando uma afinidade e uma amizade legal.

Logo os potes de gelados chegaram e eu os disponibilizei sobre a mesa, ainda com as tampas, pois não sabia a que horas era o break dos atores. Coloquei um monte de guardanapos espalhados pela mesa juntamente com várias colheres e taças.

Esperamos mais um pouco e logo um monte de atores entrou e festejou quando viram a quantidade de gelados que havia ali.



-Hei, Jack. É a primeira vez que você encomenda o gelado de sabor pistache. O meu preferido. Vou devorar ele todinho. – Taylor falou lambendo os beiços pegando o pote de gelado só pra ele.


-Ei, ei, ei. Pode ir tirando essas mãos enormes de cima do MEU pote de gelado. O Jay encomendou ele só pra mim! Não foi Jack? – Perguntei pegando o gelado das mãos de Tay que me olhou com carranca.


-Na verdade…eu encomendei para os dois. Desculpa . – Jack falou dando de ombros.


-Traidor. – O fulminei.


-Vai ter de dividir minorca. – Tay deu a língua.


-Ei. Minorca é a vóvozinha! – Emburrei. – Pode ficar com o pote só pra você! Engula-o. – Amarrei bode.



É…tem dias (quase todos) em que eu pareço uma criança de cinco anos. Mas qual é? Fiquei mesmo chateada. Ele é que é gigante!

Bronson saiu do seu canto e veio sentar do meu lado me abraçando.



-Oin, não faz esse biquinho que parte meu coração. Se você quiser eu esmurro ele e roubo o pote só pra você. – Bron falou com cara de neném.


-Não aconselhava você a fazer isso Bronson. É bem capaz de sair perdendo. – Tay falou fazendo cara de maníaco pra mim.



Mas a história foi que Bron não gostou do tom nem do jeito que Taylor falou comigo nem com ele e se levantou do sofá empurrando Taylor.

Tay fechou a cara e o empurrou de volta. E essa briguinha ia continuar sem ninguém fazer nada porque ninguém tava entendendo como isso começou.

Eu me levantei do sofá e me meti entre os dois os separando.



-Ei, rapazes…tenham pena da minorca aqui. Se vocês continuarem brigando desse jeito eu vou sair daqui esmagada. – Brinquei e os dois olharam pra mim rindo.



Logo a tensão aliviou e eu abracei o Bronson e falei séria.



-Não quero que você brigue com os seus amigos por minha causa, uma simples estranha. – Embirrei.


-Estranha não. Eu já me afeiçoei a você piquena. – Ele falou me abraçando e beijando o topo da minha cabeça.


-Gosto mais de piquena do que minorca. É mais fofix. – Falei alto mostrando a língua para Tay e em seguida pisquei o olho.



Me soltei do Bronson e o Tay me puxou pra ele me abraçando forte.



-Piquinina! – Pegou e eu ri. Ele sempre me chamava mais baixa.


-Wow. – Me afastei dele assustada .– Vo-vo-cê n-não v-vai se trans-for-mar. Pois não? – Perguntei de olho arregalado.


-Hein?


-Você está fervendo Taylor. Você está com febre! – Declarei colocando a mão na testa dele.


-Que nada. Acho que eu só preciso de um pote de pistache para arrefecer. – Chantageou.


-Isso é sacanagem, tá. Você quer é roubar o meu sabor preferido. Isso sim.


-Olha, eu nem me importo de partilhar com você, viu. Talvez até saiba bem melhor. – Murmurou piscando o olho pra mim.



Mais uma vez fiquei vermelha que nem tomate e me recolhi a minha insignificância…não tão mais insignificante assim.

Depois da grande festa dos gelados, que durou o resto da tarde com muita diversão e muito riso, voltei para casa com a Kris. O Robert nos trouxe em seu Audi.

Quando chegamos ele ficou com ela na sala namorando e eu subi para o meu quarto pra tomar banho, porque sai do estúdio toda lambuzada em gelado.

Fiquei na banheira, cheia de espuma, pensando no dia de hoje e nos atores.


A Ashley me pareceu um pouco distante, pouco falou comigo. A Nikki só falava com a Kris.

Dos rapazes, como é óbvio, me dei melhor com o Bronson, que ficou o tempo todo me paparicando. Com o Taylor estou sempre brigando e me pegando com ele, mas no final caímos sempre na gargalhada piscando o olho um para o outro. E o Jack estava sempre me agradando. Pegando coisas pra mim, conversando comigo e contando piadas.


Juntando Kellan e o Jack fica igual a palhaçada total. Sempre pregando partidas às meninas.

O Chaske e o Peter são os mais sérios, mas também gostam de uma boa gargalhada.
O Alex gosta muito de brigar e fazer charme. A Lizzie é como uma mãe para todos.
Sempre dizendo o que devem ou não fazer e passando a mão na cabeça deles de vez em quando.

O Kiowa é um dos mais quidos e fofos. Quando se junta ao Bron, só dão miminhos às garotas.


O Rob e a Kris andam sempre agarrados, mas eu os acho um máximo.

A Ash e o Kell estão em alto clima, mas também pegam muito um com o outro. Me cheira que eles são o próximo casalinho.


O Alex e o Chas são casados. O Bron diz que o Kio está dividido entre a Tinsel Korey e a Christina Serratos. São as duas muito bonitas, mas pelo que entendi a Tinsel tem namorado.

Os únicos solteiros oficiais do grupo são o Bronson, o Taylor, o Jackson e a Nicole.
Pelo que fiquei sabendo também, pelo Jack, a Nikki rompeu recentemente com um cara grego.

Bem me falaram que os gregos são complicados. Uahsuahsuhauhsuahsu.


Saí do banho e fui para o quarto enrolada numa toalha. Kris estava saltando feito criança em cima de minha cama e quando me viu se deixou cair sentada e me encarou com um brilhozinho nos olhos e um sorriso maníaco.


-Me conte tudo! – Exigiu.



N/Α: Ε α sαgα continuα no próximo εpisódio…
Gostαrαm dεssα introdução αo Jαy? Ε α brigα pεlo gεlαdo com o Tαy? Ε os miminhos do Bron? O quε sεrá quε α Kris quis dizεr com “-Mε contε tudo!”. O quε você irá fαlαr? Hii, um montão dε pεrguntαs α sεr rεvεlαdαs no próximo cαp.
Ε por fαlαr εm próximo cαp, vou αdiαntαr quε εlε vαi sεr mεio tεnso, mεio divεrtido ε mεio mαluco mεsmo. Αuhsuαhsuhαs.
Εntão αguαrdεm.
Kissεs&Hugs
P.S. – Α músicα quε você εstαvα cαntαndo no início é dα Lεonα Lεwis ε sε chαmα Run.
Εssα músicα ε mαis umα (quε mαis tαrdε vαi sεr rεvεlαdα) sεrão αs músicαs oficiαis dα fic ε αpαrεcεrão mαis quε umα vεz nεlα.

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10º: Tristezas do passado
N/Α: Αqui εstá mαis um cαpítulo. Nεssε αqui vocês vão dεrrαmαr αlgumαs lágrimαs. Pois é, pois é. Εu gosto dε um bom drαmα, sαbε! Αsαuhsuαhushαuh
Εntoncεs, lεiαm sεm rεstrição, comεntεm sεm εxcεção.
Bεijo&UmChεiro



-Ah não Kris, amanhã falamos. – Pedi. – Estou super cansada.


-Ta bom, mas amanhã você não me escapa. É meu dia de folga da parte da tarde. – Ela avisou saindo do meu quarto.



O resto da tarde eu passei conversando com meus amigos do Brasil pelo msn e, igual a Kris, fui me deitar mais cedo.

Dia seguinte eu acordei super tarde. Fiquei arrumando minhas roupas nos armários, almocei sozinha e liguei pra minha mãe. Assim que desliguei percebi Kris na porta do quarto me olhando sugestivamente.



-Está na hora de me contar TUDO! – Ela falou se jogando na minha cama.


-Tudo? Tudo o quê? – Perguntei desentendida. Ok, tentando me fazer de desentendida. Acho que no fundo sabia perfeitamente ao que ela se estava referindo.


-Tudo. – Tornou a frisar – Ou você acha que eu não reparei naqueles três. – Ela falou e agora eu fiquei realmente confusa. Três? Que três?


-Kris, eu realmente não estou entendendo nada do que você tá falando ou querendo falar. – Me neguei.


-O Jackson, o Taylor e o Bronson! – Enumerou como se fosse algo realmente óbvio. Eu só fiz abrir minha boca, franzir meu cenho e arregalar os meus olhos. – Que foi aquilo do Bron ter quase batido no Tay por sua causa? E aquilo do Jack estar sempre atrás de você, feito cachorrinho, tentando te agradar? E as discussões acirradas com o Tay? – Me bombardeou de perguntas sem realmente me deixar responder a cada uma delas.


-E eu é que sei, Kris. Não sou eu que os conheço. Não sei se eles costumam ser assim ou não. Os amigos são seus. Me diga você o que foi tudo aquilo. – Atirei com uma mão na cintura, me livrando de boa.


-Eu? – Se questionou com uma mão no peito, dando em seguida um sorriso cínico de quem vai aprontar. – Espera. – Falou correndo em direção ao meu computador efetuando uma chamada audiovisual para alguém. Logo apareceram dois rostos muito bonitos e conhecidos no mundo. Ashley e Nicole.


-Oi Kris, oi . – As duas cumprimentaram super animadas. Agora pareciam mais simpáticas. Talvez as tenha julgado mal. Deviam só estar cansadas de estar trabalhando. Ou o profissionalismo continuou em Mode On mesmo na hora do descanso.


-Meninas, expliquem aqui pra minha priminha o que foi que se passou ontem com ela e os garotos. – Kristen pediu me olhando matreira.


-Pelo que percebi, o Bronson está gamadasso em você, . – Nikki atestou acenando com a cabeça e sorrindo de canto.


-E o Tay também. – Ash continuou – Já pra não falar do Jackson. – Mencionou como se tivesse esquecido e isso fosse um erro grave.


-Não. O Jackson não. Ele só tava agindo daquele jeito porque mais cedo a gente se estranhou e ele foi um grosso comigo. Então ele quis me compensar e mostrar que não era aquele ser estúpido que foi no início. – Justifiquei certa que aquilo as faria esquecer dele.


-Sei. – Kris cruzou os braços.


-É uma boa explicação. – Nikki falou parecendo mais aliviada.


-Mas e os outros? – Ash perguntou.


-E o Taylor? – Kris perguntou especificamente. – Porque vocês andam sempre brigando?


-Sim, porquê? – As outras duas perguntaram em coro.


-Sei lá. Porque ele é um idiota que está sempre contestando tudo o que eu falo? – Respondi em forma de pergunta -  Não sei. Mas as nossas brigas não são sérias. Tipo, eu acho ele um fofuxo, um querido…que adora brigar comigo…


-Você gosta dele! – Nikki declarou me interrompendo – Aaah, temos um novo casalinho! – Bateu palmas toda animada.


-Ei, espere Nikki. Não podemos nos esquecer do Bronson. Ele também é super cute e se vê a kilômetros de distância que ele tá super afim da . Ele também mercê uma chance, né. – Ashley defendeu.


-Pois é . Você vai ter de escolher. Qual dos lobinhos você quer? – Kris me perguntou me botando contra a parede.


-Como assim, qual que eu quero? Vocês já olharam bem para eles dois? – Questionei olhando as três doidas.


-Sim! – Responderam em coro – Que tem eles? – Nikki perguntou.


-Meninas. Hello! Em que planeta vocês vivem? – Perguntei estalando os dedos.


-, a gente não tá te entendendo. – Ash perguntou e as outras duas concordaram acenando com a cabeça e me olhando.


-Oh meu Santo bom Jesus. Acho que vou ter de fazer desenho. – Rolei os olhos reclamando para o alto – Meninas. Seguinte. – Comecei como se fosse ensinar o ABC pra criancinhas no 1º ano de escola. – Eles são lindos, gostosos, famosos, repletos de garotas atrás deles, muito mais bonitas, mais magras e interessantes que eu. – Conclui meu raciocínio tentando colocar alguma luz nessas cabeças de avestruz. (N/A: De onde saiu essa?)


-Ei, ei, ei. Pode ir parando por aí. Não quero uma prima com baixa auto estima, não. – Kris brigou.


-E eu não tenho baixa auto-estima. Mas vamos combinar que eu sei me olhar no espelho e ver aquilo que sou, né. Sei ver bem que comparada a muita boa moça (ou má, dependendo dos gostos) minhas hipóteses com eles são de 15%. E se isso já não é muito. – Continuei na minha defensiva.


-No caso do Bronson você tem 100% de probabilidades. – Ash zoou arrancando uma risada da Nikki.


-Mas não se esqueçam do Tay. – Kris lembrou… again – Eu até gostava de ver você com ele, . Fazem um par tão cuti, cuti. – Brincou pegando na minha bochecha e a apertando.


-Pára. – Briguei não contendo o riso, batendo em sua mão. – Eles são demasiado…lindinhos. – Peguei e elas rolaram os olhos – Ok, tô de sacanagem com vocês. O que eu queria dizer é que eles são demasiada areia pra o meu camiãozinho.


-Mas diga, valia a pena fazer várias viagens por dia, né. – Ash pegou e eu só quis esganar ela, de brincadeira. – Não tá de olho em nenhum? – Insistiu. Eu suspirei derrotada por ter essas três pragas pegando no meu pé, pior que chiclete.


-Escutem. Eu confesso. – Falei e elas me olharam esperançosas e eu tornei a suspirar – Não vou negar que não fico deslumbrada quando o Bronson fica todo o tempo me dando elogios e que gosta de mim como sou. Nem que não sinto um formigueiro cada vez que discuto com o Taylor. – “Nem que o mundo parece sumir pra mim e para o Jackson quando a gente se olha.” Conclui em pensamento - Mas é só isso. Não estou de olho em nenhum deles. Aliás, não me vejo com nenhum deles. Muito menos os consigo ver comigo. Como eles iriam aparecer comigo em festas, eventos, reuniões, nas capas de revistas… Eles iriam desiludir muitos fãs. Já pra não falar que eu não sei se iria aguentar todo o assédio delas sobre eles. E muito menos, sequer iria suportar os comentários maldosos das revistas a meu respeito e do meu físico. – Conclui.


-Ah, . Você se preocupa demais com isso. Você acha que eu também não me farto de tudo isso? E você acha que eu ligo? – Kris arrebatou.


-É. Não liga mesmo. – Falei lembrando das várias notícias escandalosas acerca de minha prima. – Mas você TEM de lidar com isso, porque é o seu trabalho, faz parte. Já eu…


-Já você nada. Quer você queira quer não, você já tá metida nesse mundo. Porque você é minha prima e eu vou te querer sempre por perto. Então você vai sair comigo em muita revista. – Ela assegurou.


-Mas uma coisa é ser chamada de prima, outra de namorada.


-Caramba ! Como você é teimosa. G-zuis. Agora entendo porque o Taylor discute sempre o que você diz. Você só diz merda! – Kris acusou e eu a olhei surpresa.


-Ei, meninas. Nada de briga. – Ash pediu.


-Mas eu tenho de concordar com a Kris. – Nikki murmurou.


-Em quê? Em eu só dizer merda? – Cruzei os braços um pouco zangada.


-Não…quer dizer…também…mas sobre você já estar inserida nesse mundo. – Se corrigiu. E eu esfreguei as mãos no rosto.


-Onde diabos eu me vim meter! – Xinguei pra os céus.


-Ah quanto tempo você não namora? – Ash me pegou desprevenida.


-Qua…qua…quanto tempo? – Gaguejei sendo assolada por recordações muito tristes. – Ah, mais de dois anos. – Confessei.


-Você ainda é virgem? – Kris interrogou.


-Kris, isso é pergunta que se…


-Responde. – Insistiu.


-O que isso tem a ver com a nossa conversa?


-Só tamos tentando entender o porque dessa apreensão toda em se relacionar. – Nikki concluiu o ponto de vista das três.


-Escutem, eu não tenho que ficar falando de minha vida privada pra ninguém. Muito menos pra justificar as vossas paranóias de “o porquê de ela não se querer relacionar”. E se querem saber, se isso vos vai deixar mais felizes e se isso também vai fazer vocês largarem do meu pé, eu já transei sim, mas tal como meu namoro, minha primeira experiência foi traumática, um verdadeiro fracasso. Satisfeitas? – Falei rudemente e nenhuma abriu o bico pra falar nada. Levei aquele silêncio como um sim. – Ótimo! – Falei dando costas.



Eu havia ficado mesmo irritada com toda aquela pressão, mas o rumo que aquela conversa estava levando estava me trazendo recordações duras e sofridas do meu passado. Coisas que eu já havia enterrado, mas que pareceram não ter sido enterradas tão fundo quanto pareceu.
Fiquei zanzando pela casa tentando afastar todas as tristes recordações do passado, mas não estava aguentando. Sabia que uma hora ou outra, alguém iria aparecer e perceber o meu estado, e eu agora precisava de ficar sozinha, precisava de pensar. Urgentemente.


Peguei minha bolsa e um casaco e saí dali. Caminhei sem qualquer rumo pelas ruas do bairro.

Depois de alguns minutos caminhando, avistei um belo parque. Era mesmo disso que eu precisava; tranquilidade, ar puro…Me sentei em um banco de pedra e percebi que o parque estava quase deserto, apesar de o dia ainda estar iluminando o céu. Mas a verdade é que fiquei agradecida por isso. Não iria ter a paz e a privacidade necessária pra chorar se houvessem pessoas por perto. Eu gosto da solidão quando preciso extravasar minhas emoções.



  

(N/A: Parque perto da casa da Kris)



Sem muitas demoras, gotas de água quente e salgada rolaram por meu rosto. Fechei os olhos tentando absorver aquela calma, tentando que ela fizesse efeito em mim.

Acabei deitando no frio banco de pedra, envolvendo meu corpo com meus braços.

Fiquei assim por um tempo, não sei quanto, mas tempo o suficiente para as lágrimas terem levado toda a minha mágoa.

Escutei passos se aproximando e resolvi limpar os vestígios de lágrimas que ainda restavam em meu rosto, bem a tempo de perceber quem se aproximava.



-Oh Deus. ! Fiquei tão preocupada com você. Você sumiu há mais de três horas. – Kris falou em tom preocupado me abraçando. – Eu tentei ligar pra você um monte de vezes, mas dava sempre caixa postal. Eu estava quase pra chamar a polícia. – Declarou se sentando do meu lado. Olhando pra trás dela, percebi que Robert e Jackson tinham vindo com ela e exibiam o mesmo tom de preocupação em seus olhos.


-Desculpe. Acho que fiquei sem bateria. – Falei calmamente verificando que meu celular estava descarregado.


-Você podia ter se perdido. Não conhece o bairro, nem esse parque. E ainda pra mais você não trouxe nada que pudesse te trazer de volta. Só um celular. Que por acaso está descarregado. – Ela brigou mas me abraçou logo em seguida. – Me desculpe . Me desculpe a mim e às meninas. Nós não devíamos ter tocado em seu passado. Não sabíamos que te iria afetar tanto. – Falou me apertando mais em seu abraço.


Senti dois pares de olhos sobre mim enquanto Kris me mantinha em seu abraço. Eu queria chorar, mas não podia. Não agora, na frente de estranhos.




N/Α: Ε α sαgα continuα no próximo εpisódio…
Bεm, εssε cαpítulo só foi umα introdução pαrα o quε αindα vαi vir por αí. Pαrα quεm é Tεαm Jαckson, sε prεpαrεm pαrα dαr uns pεgαs nεssε gαtchεinho! Kkk. Ε mαis não digo.
Αs Tεαm Tαylor, não sε dεscαbεlεm. Podε dεmorαr um pouco, mαs εm brεvε tαmbém dαrão uns pεgαs gostosos nεlε. Mαs tudo α sεu tεmpo. Você podε εstαr sεndo disputαdα pεlos três, mαs não vαi pεgαr os três αo mεsmo tεmpo, né? Vocês são DIVΑS ε não VΑDIΑS! αuhαuhsuhαsuhαuhs
Kissεs&Hugs

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-. Me desculpe a mim e às meninas. Nós não devíamos ter tocado em seu passado. Não sabíamos que te iria afetar tanto. – Falou me apertando mais em seu abraço.


Senti dois pares de olhos sobre mim enquanto Kris me mantinha em seu abraço. Eu queria chorar, mas não podia. Não agora, na frente de estranhos.


11º: Não me morda senhor vampiro

N/Α: Prεpαrαdαs pαrα pεgαr o Jαckεinho? Dεdico εssε cαpítulo à Ninαh Αlvεs porquε épor cαusα dεssα doidα vαrridα quε vocês irão pεgαr o Jαck. Ok, vcs já iαm pεgαr εlε, mαs não αgorα. Só quε εlα prαticαmεntε mε αmεαçou com umα fαquinhα dε gεléiα ε um olhαr supεr mεtrαlhαdorα ε fαlou: “Ou você εscrεvε isso, ou εu dεixo dε fαlαr com você!”
Εntão εu fiquεi com mεdo dεlα dεixαr mεsmo dε fαlαr prα mim (ε não com mεdo do olhαr fuzilαdor ε dα fαquinhα dε gεléiα αpontαdos prα mim) ε εscrεvi α pεgαção εm homεnαgεm α εlα! Αuhsuαhsuαhsuhαuhs.
Εspεro quε gostεm.
Bεijo&UmChεiro



-Nem eu…mas agora está tudo bem, vamos embora. – Pedi fazendo um enorme esforço pra esboçar um sorriso.



Ela retribuiu o sorriso e foi caminhando ao lado do namorado, que a abraçou pelos ombros.

Eu fiquei pra trás para dar uma última respirada e para me recompor. Percebi que Jack também ficara pra trás, me esperando. Caminhei em sua direção e sorri.



-Vamos? – Perguntei e ele assentiu. Percebi pela sua expressão que ele iria falar algo. Sua boca se entre abria e voltava a fechar diversas vezes. Então ele parou de andar e segurou meu braço.


-Er…sempre que você precisar, estarei por perto. – Ele falou meio encabulado e desconcertado.


-Escuta Jack, você não precisa mais ficar me agradando. Eu já esqueci o que aconteceu ontem. – Acertei os pontos pra que ele percebesse que já não tinha mais nenhuma obrigação comigo.


-Ei, girl. Se eu estou falando isso é de verdade. Não para te agradar, nem por necessidade nenhuma. Eu me afeiçoei a você. – Ele falou em seu habitual tom brincalhão.


-Nós nos conhecemos ontem Jackson. – Constatei.


-Existe amor à primeira vista, não existe? – Indagou e eu realmente me assustei com essa pergunta.


-S-sim. – Respondi a medo.


-Então, também existe afeição à primeira vista. – Ele certificou todo cheio de si.


-Você não se afeiçoou a mim à primeira vista. – Atestei cruzando os braços e ele coçou a cabeça.


-Por acaso me afeiçoei sim, à primeira vista. – Se defendeu e eu ergui uma sobrancelha, descrente do que ele falava – Verdade. Me afeiçoei quando ouvi você cantar.


-Isso é muito estranho. – Falei com cara de falso medo – Eu até fiquei pensando que o que te tinha deixado mal disposto tinha sido minha voz. – Brinquei.


-Boba. Você não canta nada mal. De todo. – Ele afirmou. – Confesso que me senti mais calmo quando te ouvi cantar. Como uma espécie de ligação. – Ele falou.


-Uhhh. Mister Rathbone é ligado em coisas de outro mundo. Ligações de vidas passadas. – Zoei.


-Você é muito bobinha, mew. – Falou me dando um empurrão leve mas depois me puxando pra um abraço. – Eu repito pra ver se fica bem claro. Se você precisar de um ombro amigo, de desabafar, ou apenas pra xingar quando quiser. Estarei aqui, ok? – Perguntou e eu assenti com um “ok” quase inaudível, mas que ele com certeza escutou, por eu estar com a cabeça perto do seu ouvido.


-Ei pessoal. Chega de agarração aí e vam’bora! – Rob gritou do fundo do parque.



Jack se soltou do abraço e correu em direção a Rob, que ficou o provocando, chamando o amigo com as mãos e desferindo socos desconexos no ar. Quando Jack acelerou a corrida e ficou bem perto, Rob começou correndo também, mas fugindo dele. 


Eu corri até Kris e gargalhei junto com ela quando Jack se atirou às pernas de Rob e os dois caíram no chão. Rob gritava por ajuda a Kris enquanto Jack fazia muitas cócegas ao amigo e gritava “Está na hora de você se render, sua lombriga albina!” (N/A: Esse apelido tem todos os direitos reservados a minha linda amiga Joy, super TEAM JAKE. Obsession 4ever). O que me fez quase rolar no chão de tanto rir.

Kris correu em socorro do namorado, tentando tirar Jackson de cima de Rob, mas era sem sucesso, então recorreu a minha pobre pessoa, me suplicando para ajudar ela.

Eu, burra como sou, fui ajudar ela, e ataquei Jack na mesma moeda que ele estava atacando Rob. Com cócegas. Ele acabou caindo para o lado rindo muito chegando a ficar vermelho que nem pimentão.



-Pára, pára. Misericórdia. Já não aguento mais. – Ele suplicou e eu enfim parei.



Pior é que quando eu vi o ar dele de “Eu vou me vingar” eu me arrependi de ter parado. Aliás, me arrependi de ter sequer começado. Desatei correndo em direção a casa. 

Estávamos no início da rua quando percebi que Cameron estava entrando em casa. Apertei a corrida e entrei dentro de casa que nem um foguetão, subindo as escadas até o meu quarto, me trancando aí.






(N/A: Casa da Kris. As escadas do lado dão para o quarto da Kris. Vosso quarto é o que tem a rodinha.)


-Abre a porta. – Jack exigiu batendo na porta aos murros.


-É que nem pensar! A culpa não foi minha. A Kris quem me pediu ajuda. Ela é minha prima. Desculpe Jack. – Falei me desculpando.


-Só desculpo se você abrir a porta.


-Tenho medo de você. – Falei entre risos fazendo voz de assustada.


-Eu não sou o bicho papão nem o homem do saco. Vá lá. Abre a porta. – Suplicou de novo.


-Monroe Jackson Rathbone V, se você entrar por essa porta e me atacar, eu juro, mas eu juro mesmo, que nunca mais falo com você…em inglês. – Falei ameaçadoramente tentando prender o riso.


-Está bem. Eu juro. – Assim que ele jurou eu destranquei a porta e me afastei.



Ele abriu a porta, bem devagar, e entrou, a trancando atrás de si. Assim que se virou pra mim, me olhou com um ar super assassino e maníaco e eu comecei caminhando pra trás.



-Você prometeu Jackson!


-Eu não sou mais quem você pensa que eu sou. Eu agora sou Jasper Whitlock Hale, um vampiro sedento de sangue. – Ele brincou entrando em sua personagem.


-Por favor senhor vampiro, não me mate. – Entrei na brincadeira dele, me fazendo de vítima assustada e deslumbrada. Ele se aproximou de mim e eu percebi não ter mais por onde fugir. Estava entre um vampiro e a parede.


-Seu sangue é cheiroso de mais pra não ser bebido. – Falou me cheirando e lambendo os lábios.


Confesso que derreti com esse gesto e desejei, por segundos, que ele tivesse lambido MEUS lábios. FOCO, , foco!



-Eu me rendo. Mas em troca do meu sangue, me transforme numa vampira e eu serei sua eterna escrava. – Falei interpretando demasiadamente meu papel. E bem…decidi arriscar mais um pouco. – Faça esse coração que bate que nem louco por ti, parar de viver e deixe-me lhe entregar minha alma. Não me prive de sua eterna companhia. Eu estou tão apaixonada por si, senhor Hale. – Terminei minha representação e vi Jack sorrir impressionado e bater palmas silenciosas.


-Muito bem, se é isso que quer… - Continuou seu papel, se aproximando de mim e agarrando meus cabelos, fazendo minha cabeça se inclinar e expor meu pescoço.


Primeiro cheirou meu pescoço, acariciando a zona com seu nariz e dedos e depois soprou, me fazendo arrepiar por completo. Pousou seus lábios delicadamente sobre minha pele e a beijou, demoradamente, umas quantas vezes. Eu estava rendida, minhas pernas quase não sustinham o peso do meu corpo. E então ele mordeu. Isso mesmo. Ele mordeu de verdade.



-Ei Jack. – O empurrei. – Não precisava de ter tornado a brincadeira tão real. – Falei pondo a mão no pescoço. – Isso vai ficar marcado. – O acusei.


-Er…desculpa, acho que exagerei mesmo. – Falou um pouco corado, passando a mão pela nuca.


-Tá, tudo bem, mas agora vamos voltar para a sala. – Falei passando por ele, mas ele pegou meu braço e me virou em sua direção.


-Espera. – Ele pediu me olhando nos olhos com uma intensidade inexplicável.



Esse olhar me fez congelar por completo. Pela segunda vez, em pouco tempo, ele fez meu corpo estremecer, minhas pernas bambearem e meu ar faltar. 
Ele foi se aproximando aos poucos e acariciou minha bochecha. Involuntariamente eu fechei meus olhos e esperei pelo que viria em seguida. 
Senti sua respiração sobre meu rosto e o cheiro de tabaco mentolado, me invadindo pelas narinas de uma forma viciante. Senti a quentura de seus lábios pousando sobre os meus e logo em seguida, a ponta da sua língua deslizar pela minha boca e me pedindo uma passagem que eu há muito tinha concedido. Então ele me beijou, um beijo quente e apressado, um beijo de tirar o fôlego que eu sequer sabia que ainda tinha, pois pensara que havia perdido segundos atrás. 
Perdera a sanidade por completo e toda a minha consciência estava adormecida para a realidade. Apenas se focava naquele sonho que eram os beijos dele. Mas tão rápido eu perdi a noção das coisas como ganhei, e numa junção de forças que eu nem sabia que tinha, eu me desprendi dele e parti o beijo.

-Me perdoe Suh, acho que fui longe demais! – Ele se lamentou tentando me tocar.


-Acho melhor descermos. – Falei me desviando dele e caminhando até a porta, a destrancando nervosamente.



Assim que descemos Kris e Rob nos olharam sugestivamente mas Jack cortou as possíveis perguntas ou comentários, dizendo que já estava indo embora. Rob o acompanhou e nos despedimos deles. Kris olhou pra mim pronta a falar algo, mas cedo se arrependeu e falou que ia para o quarto.

Eu fiz a mesma coisa e fiquei pensando no que havia acontecido. Aquilo realmente me assustou. Eu estava realmente confusa. Não percebia como tinha acontecido. Eu não sabia não só o como, nem o quando, nem o porquê…


Depois do jantar fiquei falando um pouco com a Kris e com a Cameron sobre seus projetos e logo fui deitar.

Passei a noite quase toda em claro pensando em tudo o que aconteceu desde que aqui cheguei. Em tão pouco tempo tanta coisa aconteceu. Parecia mágico. Surreal. Tenho medo de acordar e tudo não passar de um sonho.


~~*~~


Mais uma vez acordei sozinha. Não tinha ninguém em casa. Desci as escadas e vi que ainda tinha o café da manhã posto na mesa pra mim. Comi apenas uma torrada e bebi um suco de laranja. 

Arrumei o resto das coisas e lavei aquilo que não iria mais ser utilizado. Vi um recado colado na porta do frigorífico dizendo: 


“Darling, as crianças foram em um aniversário e a Cam foi com eles. Eu e John fomos em uma reunião e Kris foi trabalhar. Tem o almoço preparado no forno. É só aquecer. Beijo querida. Tia Jules.”


Subi de novo para trocar de roupa e coloquei uma calça desportiva justa de licra roxa, um top esportivo em branco, umas sapatilhas de corrida e joelheiras. Peguei um casaco pra o caso de ficar mais fresco ou de chover, pois o céu estava um pouco escuro, e coloquei meu mp4 preso na cós da calça.

Saí pra fazer uma corrida. Precisava começar fazendo exercício antes que caísse na rotina de acordar super tarde e ficar em casa pastando TV. (N/A: Hein? Pastando TV? What ever)


Voltei pra casa quando já estava extremamente exausta e morta de fome, eram cerca de 13h40, super tarde. Subi direto pra meu quarto pra tomar uma ducha e depois fui almoçar.
Percebi que mais uma vez não teria nada pra fazer de tarde então decidi passar pelos estúdios de gravações pra ver se fazia companhia a alguém que estivesse em pausa. Ok, pra ver se alguém ME fazia companhia nas pausas.

Apanhei um táxi e fui para o estúdio. Me dirigi à sala dos atores e encontrei as minhas três dores de cabeça, desde que cá cheguei, reunidas na sala. E não me perguntem porquê, mas eu entrei em pânico quando os três olharam pra mim e sorriram.


Jack estava deitado no sofá, Taylor estava de pé, falando com Bronson, que estava sentado em cima de uma mesa com os pés apoiados na cadeira.


-, que bom te ver por aqui. Já tinha saudades suas. – Bronson falou saindo de cima da mesa e vindo até mim me abraçar.


Vi pelo canto do olho Jack fazer uma expressão dolorida e Tay virar a cara.


N/Α: Ε α sαgα continuα no próximo εpisódio…
Ui, εssε bεijo foi quεntε…ε tεnso! Mαs o próximo cαpítulo vαi ficαr MUITO mαis tεnso. Vαi tεr disputα BronTαyJαck por suα αtεnção!
É, podε fαlαr. Você tá podεndo mεsmo. Quεm dεrα εu tεr α sortε dε conhεcεr εssεs três gαtos, quαnto mαis sεr disputαdα pεlos três! OMG. É dε invεjαr mεsmo. Sortudαs (mεsmo quε só εm fic) αushuαhsuhαs.
Kissεs&Hugs

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12º: Confusões BronTayJack Parte I

N/Α: Sε prεpαrεm pαrα confusõεs BronTαyJαck. Vossα cαbεcinhα vαi mαrtεlαr dα dor dε cαbεçα quε εssεs três vos vão dαr. Mαs vαmos confεssαr…vαlε α pεnα, né? uhsαuhsuhαs
Bεijo&UmChεiro


-É…não tinha nada para fazer hoje…então resolvi vir para cá. Não que tenha algo melhor pra fazer aqui… - Eles me olharam pouco satisfeitos e logo tratei de me corrigir. – Mas ao menos tenho a vossa companhia. – Sorri fraco. Tinha uma estranha sensação de que estar com aqueles três ali, sozinha…não ia dar certo.



Fechei a porta da sala e fui até Jack para o cumprimentar. Ele se colocou sentado no sofá, agarrou minha nuca e me tascou um demorado beijo no rosto. Por um segundo julguei que ele me fosse beijar na … Ok, , não viaja.

Assim que ele me soltou, virei meu rosto (melado e enrubescido) para Tay e Bron e percebi os dois bastante chateados.

Fui pra cumprimentar o Taylor, mas ele se fez de difícil. Se aproveitou da sua condição de gigante, pra me fazer ficar de bicos de pés, tentando alcançar seu rosto. Idiota! Grrrrrr…



-Ei! Você vai me cumprimentar ou tá difícil! – Birrei cruzando os braços. Ele sorriu e se baixou pra beijar meu rosto, mas foi minha vez de pegar com ele e fui me inclinando cada vez mais para trás, a fim de ele não alcançar o meu rosto.



Mas ele se cansou rápido e me puxou contra ele, tascando um grande e sonoro beijo na outra bochecha.



-Autch! – Assim você me deixa surda, mew! – Coloquei a mão no ouvido enquanto ele ria. Virei costas pra ele, indignada, e fui me sentar do lado de Jackson. Foi aí que eu reparei que estavam todos demasiado emburrados para o meu gosto. - Ei, guys. Morreu alguém? Está tudo com cara de enterro. G-zuis!


-Não. O dia não começou bem para mim. – Tay se queixou.


-Eu estou morrendo de dor de cabeça. – Jack gemeu.


-Eu só tinha saudades suas. Agora que você está aqui…estou bem melhor. – Bron sorriu piscando o olho pra mim e caminhando até o sofá, se sentando do meu lado. Reparei pelo canto do olhos os outros dois revirando os olhos.


-Oin, que cute. Você é mesmo um fofo, sabia? – O abracei pelo pescoço.


-Não, não sabia. Nunca ninguém me disse. – Fez carinha de cachorro que caiu da mudança.


-Oh, como esse povo é cruel! Mas eu digo. VOCÊ É FO-FO! – Abracei ele mais forte e beijei seu rosto.


-Tenho de começar dizendo isso mais vezes pra você me abraçar e me beijar desse jeito. – Ele sussurrou e eu prontamente o soltei.


-Interesseiro! – Acusei e no mesmo tempo escutei Jackson gemer de novo.


-Você já tomou alguma coisa? – Perguntei preocupada com ele.


-Não. E nem quero! – Respondeu secamente e eu o fuzilei.


-Mania irritante dos homens de se fazerem de fortes quando estão mal, mew. Dá até vontade de te bater forte, sabia? – Repliquei.


-Não iria nem sentir a diferença das dores, por isso…força aí! – Ele zombou dando de ombros.


-Hahaha. – Ri sarcástica. – Que bonito, né, senhor Rathbone. Sabe que mais. Eu vou pedir um comprimido pra você e você vai tomar ele sim. Nem que eu tenha de enfiar ele garganta abaixo! – Falei autoritária me colocando de pé.


-Se conseguir…força aí. – Esse “força aí” já me estava dando nos nervos. Sentia quase uma veia explodir na minha testa. Mas ele não me iria vencer desse jeito. Sorri pra ele de lado e sai da sala em direção à recepção.



Logo recebi um copo com água e um comprimido e retornei à sala.

Quando me aproximei escutei uns zunzunzuns violentos. Dava a entender que estava havendo uma discussão dentro da sala, só que eles não estavam gritando…e sim sussurrando. Estranho!

Apertei o passo e abri a porta e tudo parou. Eles me olharam e depois voltaram para os seus lugares.

Taylor sentou em uma cadeira e pegou o guião pra estudar. Bronson se dirigiu à máquina de café. E Jackson voltou a deitar no sofá com os olhos fechados e as mãos na cabeça.

Resolvi ignorar tudo e fingir que eu não tinha percebido nada. Tinha medo de saber os porquês desses três estarem discutindo.

Caminhei até Jack e estendi minha mão aberta com o comprimido.


-Pegue o comprimido. – Demandei.


-Não quero. – Urrou.


-Jack. – Inspirei fundo. – Pegue o comprimido! – Quase gritei de furiosa.


-Já disse que não quero! – Respondeu no mesmo tom e eu rosnei.


-Não adianta você insistir, . Esse aí é mais teimoso que uma mula. – Bronson avisou e no mesmo instante Jackson abriu os olhos e rosnou pra ele a ponto de se levantar. Bronson já fazia menção de vir até o sofá e fazer sabe-se lá o quê.


-QUIETOS! – Gritei bem alto e vi os três me olhar assustados.


-Desculpe, . – Bronson murmurou se virando de novo para a máquina de café. Olhei Taylor e ele ergueu imediatamente as mãos, em sinal de defesa, como se quisesse dizer: “Eu tô aqui quieto no meu canto!”. Por fim olhei Jackson mas ele pareceu não se abalar muito com a minha reação. Suspirei derrotada e perguntei manhosamente. – Tem certeza que não quer o comprimido? – Chantageei fazendo carinha de cachoro abandonado, mas ele estava irredutível.


-Não quero mesmo. – Respondeu em um tom próximo ao meu. Mas foi aí que me surgiu uma idéia. Mantive minha expressão derrotada e pousei o comprimido e o copo com água, em cima da mesinha de centro, bem em frente a ele. - O comprimido vai ficar ali pousado. – Indiquei e ele fingiu nem ter escutado. Cabeça dura de uma figa! – Me diga, onde dói? – Perguntei sentando do seu lado e indicando pra ele deitar sua cabeça no meu colo.


-O que você vai fazer? – Perguntou desconfiado, com um sobrolho erguido.


-Vou fazer uma macumba pra deixar de doer! – Falei com sarcasmo mas ele arregalou os olhos, um pouco assustado. Depois de rir um pouco da expressão dele, com a mão na frente da boca, olhei pra ele com um sorriso e expliquei. – Dizem por aí que eu tenho mãos de fada e que consigo relaxar até uma pedra. Se eu relaxar você, pode ser que as dores diminuam.


-Vai fazer uma massagem? – Não conteve o seu típico sorriso maroto, que eu (e meio mundo) tanto admirava.


Ele apontou os locais que mais doíam e eu iniciei minhas massagens em torno dos pontos que ele indicara. Dizia pra ele relaxar, limpar a mente e apenas se concentrar nos movimentos que eu fazia.


-Nossa, . Isso tá ajudando imenso. Quase que não sinto mais dor. – Ele murmurou de olho fechado.


-Sabe, se você tomasse o remedinho, a dor sumia em três tempos. Mas você não me quer fazer essa vontade. – Chantageei com voz triste. Ele abriu seus olhos e me fitou acusadoramente, mas logo sorriu.


-Tá bom. Eu tomo. Dê cá o comprimido. – Pediu. -  Mas só se você prometer que continua com a massagem. Você realmente tem umas mãos de fada. – Se rendeu por fim e eu soltei um “Eba” vitorioso e peguei o remédio e a água, entregando em suas mãos. Esperei ele tomar tudinho e tornei a festejar, batendo palminhas. – Você me saiu cá uma manipuladora. No final de tudo conseguiu o que queria! – Acusou.


-Eu? Eu não fiz nada. Foi você que pediu o comprimido. – Fiz carinha de santa.


-Fingida! – Tornou a acusar e eu fiz um *O* espantado, com a mão no peito, me fingindo de ofendida. - Ok, chega de fingir drama, dona . Volte ao seu trabalho! – Ordenou e eu dei uma pelada em seu braço.


-Só faço porque eu sou uma moça de palavra, viu? Seu grosso! – Biquei e ele gargalhou, mas logo em seguida se queixou de dor e deitou a cabeça no meu colo, pedindo com carinho pra eu continuar. 



Alguns minutos depois, Jack já ressonava baixinho e tranquilo, se virando no sofá. Peguei em uma almofada confortável e substituí meu colo por ela. Estiquei meu corpo, me espreguiçando e sorri para os outros dois.



-Isso foi efeito do comprimido? – Bronson perguntou fitando Jackson.


-Da massagem, em grande parte. Digamos que eu tenho o poder de relaxar os outros. – Estalei os dedos.


-OMG! Você é uma vampira! – Ele brincou.


-Ia ser meio estranho ver ela em um campo de batalha, fazendo massagem nos inimigos para os vencer. – Taylor zoou nos fazendo rir um pouco alto. Mas logo eu mandei eles calarem para não acordar Jack.


-Eu vou querer ser um desses inimigos, piquinina. – Bron piscou o olho pra mim.


-Ei, essa é minha! – Tay reclamou.


-Pensei que você preferisse chamar ela de minorca. – Bron cutucou.


-Ela não gosta. Depois do miniorca veio o piquinina. Que é meu! – Tay se ergueu.


-Não, não! Quem corrigiu o seu minorca com o meu piquena, fui eu. Portanto piquinina é meu! – Bron argumentou.


-Aha! Viu. O seu é piquena. O MEU é piquinina! – Tay festejou mas logo percebi que essa briga não ia acabar tão cedo.


-Chega! – Tentei não gritar muito alto. – Caramba! Não dá pra vocês pararem de discutir um segundo?


-Me diga, . Qual você prefere? Minorca, piquena ou piquinina? – Bron cruzou os braços olhando pra Taylor invejosamente.


-Nem um nem outro!  está de bom-tom! – Finalizei autoritária.


-Ok. – Os dois responderam em coro, vencidos. Comecei praguejando em português e espanhol andando de um lado para o outro. Esses dois já me tinham estressado bastante por um só dia.


-Você ficou mal-humorada? – Taylor perguntou.


-Fiquei sim, algum problema? – Respondi rudemente.


-Não! – Respondeu no mesmo tom desviando o rosto de mim.



Ficamos alguns minutos em silêncio, eu andando de um lado para o outro e os outros dois com seus afazeres. Bronson bufou, abanando a cabeça e vindo até a mim.



-Se acalme, princesa. Não precisa ficar desse jeito. Desculpe a gente, vai? – Pedinchou. – Se eu pudesse dava o mundo pra te ver sorrir. – Ele sussurrou, não tão baixo assim pois Taylor nos olhou imediatamente.


-Hun? – Me encabulei, engolindo em seco.


-Você ainda não percebeu? – Acariciou meu rosto afastando meus cabelos para trás da orelha. – Eu estou caidinho por você. – Falou em tom normal.


-O quê? – Eu, Taylor e Jackson perguntamos ao mesmo tempo. Ao ver Jack acordado, me afastei de Bronson, com a desculpa de ver como ele estava.


-Ei, Jay. Você já acordou? – Pergunta retórica, né. Mas eu estava com os nervos à flor da pele.


-Já sim. – Fulminou Bronson com os olhos e depois tornou a me olhar. – A sua massagem me deixou com muito soninho. – Sorriu esfregando os olhos.


-Mas tenho certeza que agora você não tem mais dor de cabeça, né?


-Nem sinal. – Sorriu largamente. – Obrigada, flor.


-De nada. – Sorri de volta. De novo no meio do silêncio e daquelas três confusões em forma de homem lindo e gostoso, eu me senti em pânico. – Bom gente, acho que vou indo para casa. Amanhã começam minhas aulas, sabem…e então…tenho de ir. – Não arranjava desculpa melhor que essa. Peguei minhas coisas e me despedi de todos.


-Espera. Você vai sozinha? – Taylor perguntou


-Vou como vim. De táxi.


-Eu até levava você, mas meu carro está na oficina. – Bronson se desculpou.


-Eu ainda tenho de gravar mais uma cena…daqui a pouco. – Jack justificou, olhando o relógio com pena.


-Eu levo você. Ainda tenho duas horas livres. – Taylor se ofereceu. – Vamos? – Me perguntou colocando seu enorme braço em torno da minha cintura.


-Va-vamos. – Gaguejei vendo os outros dois quase salterem pra cima de Taylor.



Chegamos ao carro, um BMW preto, e ele abriu a porta pra mim. Uma música começou tocando na rádio. Fazia parte do albúm do primeiro filme da Saga. “Almost Lovers” dos Fine Frenzi. Era uma música que eu costumava escutar e por isso comecei cantarolando bem baixinho. Assim que chegamos Taylor me olhou significativamente.



- . – Me chamou.


-Sim?


-Você está interessada no Bronson ou no Jackson? – Perguntou diretamente e eu quase engasguei, antes mesmo de falar.


-N-não. – Gaguejei. – Porque pergunta?


-Tá meio que BEM visível que o Bronson se ia declarar a você…e a maneira como o Jay te olha…já vi esse olhar antes…quando ele está apanhadinho por alguém. – Explicou e eu senti o ar faltar em meus pulmões.


-Aah, Lautner. Impressão sua. – Desdenhei encabulada.


-Eu sei dessas coisas, . Nós sabemos quando um homem está afim de alguém. – Fincou.


-Nã…Eles mal me conhecem! – Justifiquei.


-Acredite em mim, …os dois estão afim de você!


-Hahaha. – Ri sarcástica. – Só falta você falar que eu sou a garota dos sonhos deles, não? – Desdenhei de novo.


-Vá se lá saber. – Soltou insatisfeito com essa possibilidade.


-Escute Taylor. Eles apenas parecem que estão interessados…mas esse “fogo” todo é porque eu sou uma garota nova pra vocês. Alguém fora do vosso mundo, sabe… - Expliquei.


-É, vai ver que é só isso mesmo.


-Eu só não quero magoar ninguém…nem sair magoada. – Murmurei fitando os joelhos.


-Ei, ei. Ninguém vai magoar você. Eu juro. – Puxou meu rosto pra olhar ele e depois fitou a casa de Kris. – Só não garanto que ninguém saia magoado por você. – Murmurou quase iniludivelmente e eu fiquei bastante séria, analisando aquela frase. Ele percebendo minha expressão sorriu. – Vá, esquece isso. Me dê um abraço forte. – Exigiu. 



Eu tirei o cinto e o abracei bem forte, sentindo seu cheiro adentrar minhas narinas e chegar em meu cérebro, como um reconhecimento. Me senti protegida, com uma enorme vontade de ficar ali em seus braços para sempre, mas logo o soltei e saí do carro, indo para casa e vendo seu BMW desaparecer não final da rua.


N/Α: Ε α sαgα continuα no próximo εpisódio…
Αiαiαi. Εssε cαpítulo foi TΕNSO! Αushαushαuhsuαush. Mαs foi cαprichαdo. Αdorεi εssε finαl, sαbiαm? Foi muito cutε.
Αgorα…εssα frαsε do Lαutnεr…” Só não gαrαnto quε ninguém sαiα mαgoαdo por você” ficou mαrtεlαndo εm vossαs cαbεcinhαs, né? Quεm sαirá mαgoαdo? Hun? Αin tαnto mistério.
Vαmo lá α comεntαr gαtchinhαs. Logo, logo os romαncεs vão comεçαr dε vεrdαdε. Mαs primεiro vocês vão tεr umαs αvεnturαs nα novα εscolα. Só prα vos torturαr mαis um pouco. Αuhsuαhsuαhuhαs.
Kissεs&Hugs

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13º: Nova escola, novos problemas
N/Α: Olá, olá, olá. 
Desculpem a demora mas havia esquecido onde tinha colocado o caderno com os capítulos escritos dessa fic.
Esse capítulo é um pouco sem interesse. Não tem atores. Você vai entrar no colégio e vai ter muitas aventuras.
Bεijo&UmChεiro

Já era hora de jantar e todos estavam em casa, menos a Kris. Queria ter ficado lá no Estúdio esperando por ela, mas se eu ficasse o Bron iria se declarar, o Jack iria ficar passado e iria querer agredi-lo e o Tay iria se meter na briga dos dois para não me ver triste. Talvez eles até façam isso mesmo, mas ao menos não estarei lá para presenciar. Ok, estou viajando alto. Os três brigando por minha causa? Naaaaa.
Depois do jantar eu fiquei deitada em minha cama esperando por minha prima, que apenas chegou por volta das duas da manhã. Assim que ela passou pelo meu quarto eu a chamei. Precisava de conversar um pouco.

-Kris?

-? Você ainda está acordada? – Me questionou entrando em meu quarto e se sentando na minha cama do meu lado.

-É. Acho que o fato de amanhã ir para uma escola totalmente desconhecida para mim não me tem deixado dormir direito. – Ok, não estava mentindo de todo, mas não queria ir logo contando sobre o episódio de mais cedo. Aliás, se dependesse de mim eu nem tocaria nesse assunto. Só se ela mencionasse.

-Tenha calma. Você vai ver que vai se adaptar e que todos vão gostar de você.

-Eles vão pegar com a minha falta de capacidade de falar inglês. Isso sim. – Certifiquei tristemente.

-Ey. Não seja tão pessimista. Você tem treinado por esses dias e tem melhorado bastante. E se alguma coisa correr mal você tem os números de todos nós. Não hesite em ligar.

-Tá bom.

-Então durma que eu vou fazer o mesmo. – Indicou bocejando.

-Boa noite.

-Boa noite.

Os nervos não me permitiram dormir direito o resto da noite e por isso acordei pouco antes do despertador tocar, o que me irritou profundamente.
Fiz minha higiene matinal e escolhi um roupa bem simples para vestir.
A tia Jules já me esperava com Taylor e Dana no andar de baixo, que iam para a escola do lado da minha. Desci as escadas e me dirigi para a cozinha.

-Estares so beutiful. Ninguém ter coragem de não gostar de ti, . – Tia Jules me elogiou assim que surgi na cozinha.

Eu apenas sorri de volta e me sentei na mesa para tomar o café da manhã. Só consegui tomar um copo de sumo natural de laranja e uma torrada com pouca manteiga. Se comesse mais meu estômago iria embrulhar.
Saímos de casa por volta das 7h20 e foram apenas vinte minutos de carro até chegarmos na rua onde ficavam algumas das escolas de L.A.

-, aquela ser tua school. Eu ir contigo para pegar sua school timetable e a school map. – Anunciou.

-OK. – Assenti.

Saímos do carro e os meninos foram logo se encaminhando para seu colégio, que ficava apenas a duas casas do meu. Segui tia Jules até a recepção da escola e escutei ela falando com a senhora que estava atrás do balcão. Pouco depois a mulher me entregou o horário e o mapa da escola e tia Jules se despediu de mim me desejando boa sorte.

Minha primeira aula seria minha grande tortura. Literatura Inglesa. OK, eu amava as obras inglesas, mas eles exigiriam meu couro para saber falar bem a língua. Olhei o mapa para ver onde ficava a sala 743 e demorei um pouco mais para perceber para que direção eu deveria ir. Depois de pedir algumas indicações, por fim consegui achar a sala.
O sinal ainda não tinha tocado para minha sorte, mas quando cheguei na porta tive medo de entrar.
O que eles iriam pensar de mim? E o professor? Será que iria implicar comigo por não saber inglês?
Pouco depois o sinal tocou para entrar e eu, meio a medo meio que rezando, entrei. Todos me olharam muito sérios e cochicharam entre si. Senti logo minhas bochechas queimando. Esperei na porta pela chegada do professor e quando ele chegou entreguei a ele a minha ficha, que teria de ser assinada por ele comprovando minha presença e contendo meus dados e informações aditivas.
Ele pegou a ficha e foi lendo o conteúdo enquanto caminhava até sua mesa e se sentava em seu cadeirão. Eu o segui e esperei ele indicar um lugar para eu me sentar. Então escutei ele citar um “Oh My God!” passando a mão pela testa que já continha um filete de suor lhe escorrendo pelo rosto. Em seguida me olhou desconfiado e abanou a cabeça. Senti um forte nó se entalar em minha garganta me fazendo prender a respiração.

Todos na sala já estavam sentados em seus devidos lugares e eu corria os olhos pela sala, atentamente, procurando por algum lugar vago. E quando eu achei o único lugar vago, não gostei nem um pouco dos meus “vizinhos”. Atrás de mim ficavam duas garotas vestidas de Cheerleaders. Uma loira, de cabelos compridos e bem lisos, olhos azuis e rosto perfeito, e a outra era ruiva, com uma camada excessiva de caracóis de vários tons de ruivo, um nariz exageradamente arrebitado e uns lábios bastante grossos. Na verdade, tudo na garota era extremamente exagerado. Nela era tudo XXL, menos os peitos e o rabo. HAHAHAHAHAHA. 
Depois, bem do meu lado, estavam sentados dois armários humanos, vestindo blusões de Rugby. Um de cabelos pouco acima do ombro em castanho-escuro, presos em um coque alto. E outro com cabelos castanhos-claros, bem curtos. Todos eles me olhavam com desprezo e com sorrisos cínicos no canto dos lábios. OK, me saiu a sorte grande. Engula esses sapos, .
O professor me apresentou para a classe e todos gargalharam de mim quando ele falou que eu não entendia nada de inglês. Erro crasso, o dele. Eu sorri de volta entrando no joguinho deles de pensarem que eu realmente não entendia o que eles falavam e me encaminhei para meu lugar de honra *ironiaModeOn* quando ele indicou com gestos.

Mal me sentei em meu lugar senti meu ombro ser cutucado por um lápis. Me virei para trás e vi as Cheerleaders se entreolharem e prenderem o riso.

-Você percebe o que a gente diz? – A ruiva perguntou em inglês.

-Claro que sim, sua idiota. – Respondi em português abrindo um largo sorriso.

-Ela não entende mesmo nada do que a gente fala. Vai dar um gostinho enorme zoar ela. – A loira comentou.

-E a mim vai dar um gostinho enorme vos ver fazendo figuras de otárias! – Continuei em português segurando suas mãos.

-OMG, ela pensa que queremos ser amigas dela. Ew, que idiota. – Retirou as mãos sorrindo falsamente.

-E você pensa que eu não sei falar inglês. Quem é idiota agora? – Soltei uma risada silenciosa e abanando a cabeça me virando para a frente logo em seguida.

Percebi os garotos me olhando confusos e as garotas bufarem frustradas por não perceberem o que eu falava.
Minha aula seguinte era Ed. Física. Fui até o pavilhão pensando em uma maneira de explicar para o professor que eu tinha asma e que não podia fazer exercícios muito pesados.
Assim que cheguei no pavilhão meu queixo caiu. Aquilo era gigante e estava dividido em quatro áreas. A área das Cheerleadrs, onde elas tinham os aparelhos para fazerem ginástica e treinarem. A área dos jogadores de basquete. A área dos jogadores de vólei. E a área onde eram executadas as provas de resistência física. Olhei em volta procurando o professor e quando o achei nas arquibancadas fui até ele. Lhe entreguei a mesma ficha que entregara ao outro professor e esperei ele terminar de ler.

-Você percebe inglês? – Questionou e eu fiz mais ao menos com a mão. – Mais ao menos. Bom. Você tem algum problema de saúde? – Perguntou bem devagar.

-Sim. – Respondi.

-Qual, ou quais?

-Asma. – Respondi e depois fingi estar sem ar. – E ciático. – Manquei um pouco para ele perceber.

Havia adquirido o ciático depois de uma queda do primeiro andar da casa da minha melhor amiga. Não parti nada, mas meses depois comecei sentindo uma forte dor no fundo das costas que quando se tornava bem forte me impedia de andar direito da perna esquerda. Era o nervo que ligava a coluna a toda a extensão da perna esquerda que ficava inflamado.

-Bem. Você tem algum atestado médico?

-Ainda não. – Respondi um pouco a medo.

-Também não faz mal. O que você mais gosta de fazer? Qual desporto você mais gosta? – Será que ele iria me deixar escolher a modalidade?

Olhei o pavilhão em vota e todos exigiam muito de mim. Mas mesmo assim respondi qual o desporto que eu mais amava e que me ajudava muito em minha resistência respiratória.

-Natação.

-Natação? Muito boa escolha. Isso te ajudará com a asma e não interferirá com seu ciático. OK, hoje você não faz aula, mas da próxima vez traga fato de banho, touca e chinelos. – Indicou fazendo gestos para eu perceber.

Depois me guiou até um outro pavilhão onde havia uma enorme piscina e onde decorria já uma aula. O professor falou com a professora que dava aulas e lhe entregou minha ficha. Ela veio falar comigo me dando as boas-vindas e me entregando um folheto com as regras
Fiquei a aula toda assistindo os alunos fazerem exercícios e vendo o quanto ela puxava por alguns.
 Depois dessa aula era hora do almoço. Peguei meu mapa mas não consegui perceber para que lado era a cantina. Resolvi seguir a multidão. Quando cheguei na cantina ela estava completamente cheia. Peguei meu almoço e fui andando para procurar uma mesa. Tive todo o cuidado para que ninguém me pregasse uma partida. O que ia acontecer mesmo no momento a seguir.
Assim que avistei a mesa onde estavam as milkshakes azedas (milkshakes porque elas se abanam todas) e os trogloditas depilados, minhas atenções redobraram e logo detetei um pé para fora da mesa, disfarçadamente, para que eu tropeçasse. As Cheerleaders me sorriam para me tomar a atenção mas eu já tinha calculado os passos de distância a que eu estava do pé do loiro. Sorri de volta para elas enquanto os trogloditas gargalhavam esperando eu tropeçar no pé, mas assim que eu me aproximei do pé o pisei com toda a minha força, nada disfarçadamente. Quem visse percebia que essa era mesma a minha intenção. Pisar o cara, que se contorceu de dor.

-Oh céus. Me desculpe. Não vi o seu pezão! Você devia ser menos espaçoso. Pode ter uma lesão no pé e ficar nas bancadas durante os jogos. E nós não queremos isso pois não? – Falei bem devagar para não me enganar, o que deu uma conotação ainda mais cínica à minha frase.

Depois do meu discursinho em inglês dei uma enorme gargalhada e virei costas aos idiotas. 
Todos me olhavam com cara de bunda mal lavada quando perceberam que eu percebia e falava inglês.
Eles haviam se metido com a garota errada! 
Continuei procurando por mesa e vi um grupo de “excluídos” se dirigirem a mim.

-Ei mew. A gente tresvariou com o que você fez. Você foi muito corajosa. Se junte a nós. – Falou um garoto com o cabelo todo pintado de preto, com algumas madeixas roxas, cheio de pirciengs e tatoos. Era um Emo-Punk, eu acho. Pelo menos não estava chorando. AHAHAHAHA.

Os outros do grupo tinham um estilo equivalente ao dele, que chegava a ferir as vistas de tão exagerado.

-Ya. Bem, não foi bem coragem. Foi esperteza. O que aqueles dali têm em falta. – Disse num meio inglês a que estava habituada a falar com os outros.

O grupinho riu. Só não sei se do meu comentário ou se do meu inglês.

-Você tem estilo. – Ele me sorriu. – Meu nome é Mitch.

-Prazer Mitch. Eu sou . – Falei meu nome em inglês porque não gostava muito do jeito que eles o pronunciavam.

-Esses são o Pepe, a Teka, a Penny, a Carrie e o Joel. – Apresentou os outros atrás dele.

-Prazer. – Sorri de volta.

-Você tem uma maneira esquisita de falar. – Penny comentou.

-Eu não sou de cá. Sou do Brasil. E não sei falar muito bem inglês. – Expliquei descontraída.

-Tem mal não. Os profs também não consideram que nós falemos bem inglês. – Joel gargalhou.

-E então. Você aceita almoçar com a gente? – Teka ofereceu e os outros assentiram para a proposta.

-Claro. – Respondi entusiasmada e aliviada por ter feito novos amigos.

Me sentei na mesa deles e começamos falando sobre coisas banais e sobre minha vida no Brasil. Carrie me contou com pormenores quem eram o grupinho que tinha tentado me passar uma peça. A loira era a Stella, a capitã das Cheerleaders. A ruiva era o seu braço direito, se chamava Katherine. E os brutamontes eram o Bryan e o Kevin, o de cabelos curtos e o de cabelos compridos, respetivamente.
Penny me avisou discretamente que a Stella vinha em minha direção com um copo de suco na mão e eu logo entendi o que ela pretendia fazer. Mas eu ia fazer seu tiro sair pela culatra. Fiquei atenta aos seus passos, que ressoavam no chão com os saltos, e quando a percebi o suficientemente próxima de mim, me ergui de rompante indo contra ela, a fazendo derrubar todo o suco pela blusa azul-turquesa dela.
Toda a cantina gargalhou alto sem pudor e eu, mais uma vez, me fiz de inocente.

-Desculpe. Não vi você. Você devia ter mais cuidado, podia ter sido um prato cheio de molho. – Indiquei pegando em minha bandeja.

Stella permaneceu parada na minha frente com a boca levemente aberta olhando sua blusa e sacudindo suas mãos. Em seguida me olhou com um olhar assassino e eu encolhi os ombros.

-Ei, querida. Seria aconselhável você se afastar. Eu sou muito desastrada e distraída e era capaz de tropeçar nos meus próprios pés e despejar minha bandeja em cima de você. Ou se calhar nem seria necessário. – Pensei alto para mim.

Isso fez toda a cantina rir mais. Stella me virou costas dando com os cabelos em minha cara e eu os cuspi. Me virei de volta para a mesa e me sentei vendo meus novos amigos me baterem palmas.

-Estou te adorando! – Teka pronunciou me fazendo uma vénia me fazendo rir.

-Acho que o colégio inteiro já te adora! – Mitch constatou.

-Meu Deus, como vocês são exagerados. Mas sabem que eu começo amando essa escola? – Sorri abertamente.

Ficamos na cantina conversando um pouco mais e quando saímos todos me olhavam com sorrisos nos rostos. Estranhei aquilo. Por todos os corredores por onde passava todos me sorriam e me cumprimentavam como se me conhecessem faz anos.
Passei por um grupo de Cheerleaders e respirei fundo, erguendo o queixo. A maior parte delas fugiu de mim e as outras evitaram me olhar. Fiquei completamente surpresa. As Cheerleaders estavam me temendo! Uma garota caminhou do meu lado e em um sussurro falou.

-Sou sua fã. Todas elas estão te evitando e te temendo porque você conseguiu super humilhar a Stella. Nunca ninguém teve tamanha ousadia para isso. Todo o colégio está comentando isso e todos eles já te adoram. Mas se prepare. Elas não vão deixar barato não. – Advertiu.

Eu me assustei um pouco com aquela constatação mas me mantive firme.

-Elas que venham. Não têm estofo para mim. – Sorri e tenho certeza que vi os olhos da garota brilharem de orgulho.

N/Α: E aí? O que acharam de super humilhar essas Cheerleaders idiotas?
Gostou do seu primeiro dia de colégio? Começou mal mas terminou muito bem, né?
Transcrevendo para Word o próximo cap. Tentarei não me demorar muito.
Kissεs&Hugs

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14º: Mensagens
N/Α: 
Mαis um cαp, florεs.
Εssε é pαrα fαzεr “históriα”, ou sεjα, pαrα mεtεr pαlhα ε fαzεr o tεmpo pαssαr.
Mαs podεm εspεrαr quε o próximo vαi sεr do tipo, ΑRRΑSO! 
Você vαi ficαr doεntε ε vαi hαvεr mαis confusõεs BronTαyJαck!
Podεm εspεrαr um cαp chεio dε εmoçõεs.
Εspεro quε gostεm dεssε.
Bεijo&UmChεiro

Depois do meu primeiro dia de aulas, eu tenho vindo me preparando mentalmente para um ataque premeditado por parte das Cheerleaders. Por um lado eu temo elas. Elas estão em maioria, juntamente com os brutamontes descerebrados. Tenho medo que elas façam como em certos filmes americanos que eles fazem humilhações físicas e públicas do tipo, colocar bombinhas de mau cheiro do meu cacifo, me colocar dentro de um caixote do lixo…sei lá, essas coisas.
Mas todo o meu medo se dissipa quando eu chego no colégio e vejo todos aqueles que sempre temeram Stella e Katherine, me cumprimentarem e me sorrirem, me tratando sempre bem e me dando suporte para qualquer coisa. 
O fato de eu andar com o grupo Emo-(não chorão)-Punk  também repele o grupinho temido. Isto porque, Stella acredita piamente que o grupo do Mitch tem ligações com o Demo. Carrie me contou que sempre que o grupinho dos 4 fantásticos (idiotas) aprontavam algo com algum membro do grupo, acontecia algo de mal com elas, sem interferência do grupo.

Joel me contou mais detalhadamente, em jeito de filme de terror, que uma vez Kevin e Bryan colocaram Pepe (o mais nerd do grupo) dentro de um contentor do lixo e quando eles entraram no carro para irem embora, foram de encontro um camião do lixo. AUSHUAHSUHAUSH.
Outra vez trancaram Teka, a namorado do Pepe, num banheiro masculino. Logo em seguida os dois brutamontes ficaram com diarreia. AUSHAUHSUAHSUAHUS.
E o mais recente, ano passado, Katherine rasgou o vestido novo de baile de Formatura da Penny e pouco depois, quando ia descendo as escadas, seu salto quebrou e ela rolou escada abaixo.
Bom, se é coincidência ou não…eu não sei…mas que deu um pouquinho de medo, deu. Me arrepiei todinha. Claro que o grupinho riu de mim e Mitch assegurou que eles eram totalmente do bem. Carrie, a mais Zen, falou que eram protegidos por alguma força superior e eu tive que rir muito com isso. Com medo ou não, a verdade é que eu já gostava muito daquele grupo e não me conseguia ver em outro.

Mas mesmo eu tendo imunidade física por estar naquele grupo, Stella e Katherine não desistiam de tentar me humilhar, pegando sempre o tema: PESO IDEAL! Só que a maneira de elas me humilharem era tão…ESTÚPIDA, que parecia que eu estava assistindo algum tipo de comédia…IDIOTA! Espiem só alguns exemplos.

Flashback on
-Ain querida, não sei como você não se sente tão pesada. Tanta gordura não atrapalha você? – Stella comentou me dando falsos sorriso.

Claro que meu sangue ferveu e a primeira coisa que eu queria fazer era descer a mão naquela desclassificada. Mas eu não o faria. Respirei fundo e retribui os sorrisos.

-A mim não, querida. Eu que devo perguntar a você se essa anorexia não afeta sua saúde, porque o cérebro, amiga, já não tem salvação. Se é que você alguma vez teve algum.
Flashback off

Stella arregalou os olhos a tal ponto que eu jurei que eles iriam sair por ai pulando.
Outro exemplo.

Flashback on
Ain querida. Essa roupa é tão démodé. Você devia comprar algo melhor. Não é que alguma coisa te fique bem…mas…fere a vista, sabe? – Katherine destilou em veneno cínico, me olhando com desprezo. 

-Acho que nem um saco de batatas lhe ficaria bem. – Stella comentou com desdém para a amiga.

De novo eu quis partir para o físico e arrancar aqueles cabelos com uma pinça para depois fazer uma roupa para dar para os pobres se aquecerem no inverno, mas logo engoli minha raiva e retribuiu em alto e bom som, como elas haviam feito.

-Sério queridas? Vocês acham mesmo? Realmente eu estava me sentindo estranha. Comparada com vocês, eu me sinto MUITO bem. Sabem…e não querendo passar sermão…mas meus amigos não ligam para o que eu visto e sim para aquilo o que eu sou. E eu acho que com vocês é diferente. Para alguém gostar de vocês, em qualquer dos aspetos, vocês tem de se mascarar de alguém que vocês definitivamente não são. Vocês são do tipo que vive das sombras e sobras dos outros. Para que alguém repare em vocês, e vejam bem, isso não significa que eles gostem de vocês, vocês precisam de vir para o colégio praticamente nuas e em saltos bem altos, por que caso contrário, ninguém notariam vocês. Diferentemente de mim, que não preciso de nada disso para me fazer notar. Pensem bem nisso, amigas. – Terminei meu descuro e em seguida virei costas dando com meus cabelos no rosto de Stella que ficou totalmente enraivecida.
Flashback off

Já falei para ela várias vezes que o vermelho não era propriamente um tom que lhe ficasse bem no rosto pois lhe dava um ar mais…vulgar, mas ela insiste em se meter comigo sabendo que o meu contra ataque a deixa daquele jeito. Acho que ela gosta disso.

Mas a verdade é que com esse tipo de comentários elas têm se vindo a afastar cada vez mais de mim. Sempre que possível elas me evitam. E mais ainda. Fogem de mim a sete pés cada vez que me aproximo delas.
Há poucos dias comecei minhas aulas de teatro. Têm sido tão fantásticas e eu tenho me entregado para valer em todos os exercícios que o professor Bruce nos tem mandado fazer. Suas aulas também me ajudaram a canalizar meu medo e vergonha para conseguir enfrentar todos os dias as “feras domesticadas” lá do colégio. E bom, tiveram excelentes resultados.
Todas as aulas são bastante produtivas e o grupo de teatro é muito divertido e simpático.
Todos os dias fazemos jogos diferentes. Uns para treinarmos a concentração. Outros para a memória. Outros jogos, que são nomeados de desafios, que são para treinarmos a coragem.
As aulas e os jogos também nos têm ajudado muito a expressar melhor nossas emoções e a despertar o bichinho da representação.
Todas as aulas nós rimos, choramos, relaxamos, ficamos tenso, gritamos, discutimos, fazemos declarações de amor e amizade, nos abraçamos e beijamos…fazemos e aprendemos de tudo, mas principalmente aprendemos a ser mais humanos, humanos que erram, que acertam, que têm sentimentos e que sabem distinguir e separar tudo isso.

Rob um dia apareceu lá em casa e me arrastou para o seu estúdio privado. Eu quase surtei. OK, eu surtei completamente. Tipo, comecei dando pulinhos e gritando OMG vezes sem conta. Depois me acalmei, lembrando onde eu estava e com quem eu estava. Pedi desculpas a Rob pela minha ceninha mas ele simplesmente gargalhou e falou que eu era legal. Isso é bom…não é? Kkkkkk. 
Bom, agora eu tenho aulas de piano com Rob duas a três vezes por semana durante 1hora e meia a 2horas, dependendo da disponibilidade dele.

Minhas visitas aos estúdios se tornaram escassas pois meu tempo também se tornou escasso. Sempre que eu não tenho colégio, aula de teatro ou aula de piano, eu tenho de fazer dever, ou trabalhos para o colégio, ou então, tenho mesmo de descansar.
Então, devido às minhas ausências, tenho recebido quase todas as semanas torpedos do pessoal de lá. Só hoje recebi uma dúzia delas. Parecia que todos tinham combinado para receber notícias minhas.

“Oi . Arranje tempo para nós, please. Precisamos de você aqui para nos aturar e nos animar com notícias do exterior. Você é a única do grupo que não está envolvida nas filmagens e isso nos traz montes de alívio. XOXO. Asher.”

Eu tipo, paralisei. A Ash me mandando torpedo. Falando que precisavam de mim. Dizendo que eu era do grupo. Tipo, SURTEI! Mas também, quando é que eu não surto desde que cheguei aqui? Ksksksks

“zita, tire logo férias. Queremos você aqui! Você faz falta, sabia? Beijão amiga. Nikki.”

A Nikki era a que mais mantinha contato comigo durante essas semanas e por isso já não surtava tanto. Ela era um amor e eu adorava falar com ela sempre que possível.

“Minha ninfa, estou morrendo de saudades de você. Preciso de te ver com urgência antes que meu pobre não aguente mais essa ausência. Apareça por cá ou eu arranjarei maneira de ir aí e te raptar. Depois eu falo que você foi abduzida por aliens e ninguém vai sentir sua falta. Mentira. Eles me torturariam até eu falar onde te coloquei. Mas a verdade é que eu adoraria te ter só para mim. OK, eu admito, Selfish Love. Te adoro demais gata. Bronson.”

Eu congelei por completo depois de ler essa mensagem. Tive que reler umas quinhentas vezes para me certificar que não estava lendo errado. O Bronson era muito teatral, mas a verdade é que ele era muito romântico também. Sentimentos + Bronson + Eu = Amor egoísta. Essa era com certeza uma equação complicada. E eu não tinha certeza se queria fazer parte dela.

“Ei, estranha. Você sumiu. Tem sido bastante difícil aturar o pessoal sem você aqui, sabia? OK, eu estou mentindo. O que eu queria dizer é que todos aqui já conhecem minhas partidas e não tem piada nenhuma ficar repetindo elas. Volte logo ou quem some daqui sou eu com uma séria depressão por não pregar partidas. Se eu sumir, quem é que vai fazer de Emmett, hein? Depois não se queixe se minhas fãs te caçarem até os confins do mundo. LOL. Hugs bem fortes do Kell.”

Kellan era uma comédia autêntica. Trágico que só ele mesmo, mas era um fofo.

“Olá . Tem estado bem? Como vai o colégio? Soube que fez bons amigos. Fico feliz por você. Espero que não se esqueça de nós. Sinto muito sua falta…e de sua massagens. OK, OK. Confesso que sinto mais falta de você. Falo sério. Você é espetacular e agora que você entrou em nossas vidas está sendo difícil não ter você por perto. Bom…é isso. JAction.”

OMG! Mil vezes OMG! Melhor. OMFG! Tipo assim…sem palavras.

“Pikinina, onde você está? Quero você aqui do meu lado. OK, Taylor Possessivo Mode On. LOL. 
Tenho saudades de brigar com você ou de arranjar briga com o Bronson ou com o Jack por sua causa. Você é uma garota muito surtuda, sabia? Tem três marmanjos disputando sua atenção…sua amizade.
Veja se aparece. Nem que seja para dar um ‘OI’ e logo em seguida um ‘TCHAU’. Só isso basta. Desde que a gente te possa ver…
Kisses. By: Tay.”

Eu juro que não sei o que foi que eu fiz para esses três disputarem minha…amizade. Tipo, isso é algum tipo de piada, de pegadinha, ou eu sou a garota MAIS sortuda do mundo.
Desde que cheguei em L.A. que minha vida tem sido um mar de rosas e isso me tem assustado demais porque eu estou aguardando temerosamente a altura em que minha vida volte ao normal.

Mostrei os torpedos para Cam, que tem sido um tipo de fã minha.

-Garota, você me surpreende a cada dia mais e cada dia mais sou sua fã. Tô parva! – Essa era a frase que eu mais escutava Cam falar desde que eu chegara aqui.

Eu a deixava parva. Não parva de parva, mas de espantada. 
Como mais meu ego podia crescer? Que mais eu podia pedir para esse ano maravilhoso? Talvez que ele não se acabasse nunca.

N/Α:
Ε αí? Quε αchαrαm dεssαs mεnsαgεns?
Comεntεm, εstou εsquεntαndo o próximo cαpítulo.
Comentem!
Kissεs&Hugs

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15º: Doente e encrencada: Confusões BronTayJack II
N/Α: 
A segunda parte das confusões desse três chegou. 
E pode esperar para passar muita vergonha!
Bεijo&UmChεiro

Depois de três semanas de aulas eu consegui conquistar meu posto de popular do colégio. Não que eu quisesse muito ter esse posto, mas depois de confrontar e humilhar as barangas siliconadas eu não tive outro remédio que não ser a nova “miss popularidade”.
Mas acabei que com tanto estresse e tanta atenção esqueci de cuidar de mim e em vez de me tratar quando comecei espirrando e senti um arrepio na espinha, deixei esses sintomas totalmente pra lá. Acabei pegando uma baita de uma gripe que me colocou de cama durante uma semana.

Nos primeiros dias quase ninguém podia chegar perto de mim. Eu era um poço ambulante de bactérias. Mas mais para o final da semana, quando deixei de espirrar e tossir, comecei recebendo um monte de visitas. Recebi visitas do meu grupo Emo-Punk do colégio e mais alguns de lá que me trouxeram bombons e flores. Eu apenas lhes sorria mas a verdade é que eu nunca os tinha visto mais gordos em toda a minha existência.
Veio também um pequeno grupinho do clube de teatro me dar força, mas fizeram uma visitinha de médico mesmo.

Mas hoje foi o dia Saga Twilight em minha casa. De manhã apareceram o Chas, o Alex e o Kio. Falamos muito e de muitas coisas e eles me passaram recados daqueles que não puderam vir, como a Tinny (Tinsel Korey – Emily), a Juli (Julia Jones – Leah) e o Boo-Boo (Seth).
Antes do almoço eles foram embora e depois do almoço vieram a Ash, o Kell e a Nikki. Elas só fofocavam de garotos e coisas de menina e o Kell escutava a tudo muito atento e calado, como se fosse uma criança escutando algo mágico. Depois ele começou contando histórias suas de quando era pequeno e das coisas que ele aprontava para os irmãos.

No final da tarde chegou a confusão. Vulgo: Taylor, Jackson e Bronson. Os três juntos, no meu quarto. Bom, dá para imaginar! Não! Vocês não podem imaginar. Porque com aqueles tudo é possível e inimaginável de acontecer.
Desde que chegaram ficaram o tempo todo brigando para ver quem falava primeiro, quem tinha mais minha atenção, quem cuidava mais de mim, que me dava comida na boca. Como se eu estivesse inválida, ou coisa do género, para precisar de ajuda para comer. HUMPT!

-EI RAPAZES! Querem parar de se empurrarem? Eu chego para todos! Sou pequena mas meu coração é enorme! – Gritei os silenciando por fim.

-É mas eu quero ser seu namorado. – Bronson falou depois da minha repreensão, me deixando de queixo caído.

-E eu seu irmão. – Tay se manifestou também.

-E eu seu melhor amigo. – Jack finalizou.

Conclusão. Os três postos que eles estavam reclamando para cada um exigiam o mesmo tipo de atenção. Isso estava bem complicado para o meu lado. Depois de um pequeno curto-circuito, encarando os três meio atordoada eu fechei a boca e suspirei.

-E vocês podem ser isso todos juntos. Mas que porra! Nem doente vocês me dão um minuto de sossego! – Briguei cruzando os braços.

-Desculpe. – Os três pediram em coro baixando os olhos envergonhados.

-Tudo bem. – Cedi às carinhas do gatinho do Shrek que os três faziam. – Vamos nos organizar. Fazemos assim. Cada um é incumbido de uma tarefa. – Comecei maquinando.

-Ok. É só você pedir que nós fazemos. – Jack comentou e os outros concordaram.

-Quem sabe cozinhar melhor? – Perguntei. É, ia colocar eles para fazer tarefas domésticas. Auhsuasuhasuh.

-Não olhe para mim. Odeio cozinhar. – Bronson se pronunciou.

-Eu cozinho. Sei fazer de tudo. – Taylor me sorriu.

-OK. Então você vai fazer o jantar. Não se esqueça que somos 11 pessoas. O Rob hoje também vem jantar.

-Pode deixar que eu vou caprichar. – Falou fazendo um gesto italiano beijando a ponta dos dedos e os abrindo logo em seguida.

Logo em seguida ele se retirou e eu me virei para os que sobravam.

-E nós? – Perguntaram ao mesmo tempo me olhando.

Eu me ergui da cama e pensei um pouco.

-Você vai preparar meu banho. A água não pode estar nem muito quente, nem muito fria. E coloque muita espuma, OK? – Pedi a Bronson.

-É para já gata. Você vai ter o banho mais espumoso e cheiroso da sua vida. – Falou esfregando as mãos e arregaçando as mangas, se encaminhando para o banheiro do meu quarto.

-E eu? – Jack perguntou com as mãos metidas nos bolsos das calças.

-Você… - Pensei um pouco e olhei em volta. – Você vai mudar a minha roupa… - E antes que eu pudesse terminar ele me cortou logo.

-A sua roupa? – Perguntou malicioso com um sorriso despontando em seus lábios.

-As roupas da minha cama, imbecil! – Briguei tacando uma almofada nele. – Ela já tá toda suada porque essa noite ainda tive febre. – Ele sorriu para mim e começou arrancando meus lençóis. – Os lençóis novos estão nesse armário aqui. Coloque a roupa suja naquele cesto ali. – Indiquei tudo para ele.

-Sabe . Preferia tirar sua roupa. – Ele comentou me olhando de soslaio.

-Jackson! – O repreendi olhando para a porta da banheira, que estava fechada com Bronson lá dentro.

-É verdade, que foi? – Se defendeu se colocando de pé bem perto de mim.

-Eu pensei que você só quisesse ser meu melhor amigo. – O lembrei com as mãos na cintura.

-Você sabe que depois daquele beijo eu quero ser muito mais que seu melhor amigo. – Ele segredou com seu rosto a centímetros do meu.

Por segundos eu deixei de pensar, mas logo em seguida me afastei dele, coçando minha nuca e olhando para minha cama.

-Termine seu trabalho sujo aí. Eu vou ver o que o Tay vai preparar para o jantar. – Falei meio desconcertada, sem o conseguir olhar.

Saí do quarto mais rápido do que conseguia e do que podia. Ainda estava um pouco fraca. Quando cheguei nas escadas parei, me encostando na parede e respirando fundo. Desde que esses três chegaram que tem sido muito difícil de respirar e pensar direito.
Desci as escadas vagarosamente, me agarrando firmemente ao corrimão.
Quando por fim cheguei na cozinha, vi o Tay todo animado, terminando de fazer um arroz amarelo e o colocando dentro de uma grande travessa. Ele vestia um avental super-florido e cheio de rendinhas da tia Jules. Essa imagem de dona de casa me fez gargalhar alto sem que eu pudesse conter.

-Ei Pikinina, você está aí? – Perguntou me olhando de relance.

-Estou. Vim ver com que tipo de comida você nos vai matar. – Peguei.

-Você não confia nos meus dotes culinários? – Perguntou formando um biquinho adorável (e de suspirar) com seus grossos e rosados (e tentadores) lábios. Se controle !

-Só acreditarei quando todos provarem sua comida e não morrerem de intoxicação alimentar de último grau. – Continuei desdenhando de brincadeira.

-Mas que gracinha que ela é. - Comentou irónico com uma mão na cintura. Prendi meus lábios entre meus dentes para não voltar a gargalhar. – Você deu para ficar ainda mais rabugenta depois de doente? – Provocou e eu taquei nele um pano da cozinha.

-Fale lá o que você vai fazer para o jantar. - Perguntei espiando para a travessa.

-Especialidade minha. Pato assado em cama de rodelas grossas de laranja, com arroz de açafrão. – Falou inclinando sua travessa em minha direção para que eu pudesse olhar melhor sua especialidade. Em seguida colocou a travessa dentro do forno quente.

-Huuum. Me parece excelente. Espero que saiba tão bem quanto parece. Estou amando o cheiro e o aspeto. – Falei passando a língua pelos lábios ao sentir a água crescer dentro da minha boca.

-Nada cheira melhor do que você. – Ele comentou baixinho me olhando sério e fixamente.

-Erg…mas eu cheiro mal. Estou toda suada e grudenta…e descabelada…e horrível. – Enumerei fingindo não ter percebido as segundas intenções por detrás daquela frase.

-Você está perfeita. – Comentou olhando direta e nada discretamente para meus lábios, os quais eu mordia, depois que me analisou de alto abaixo.

OK, não entra em pânico. Não entra em pânico. Respira…não consigo. Reage. Fala alguma coisa.

-Tay… - O chamei baixinho e ele deu um passo em minha direção.

Eu recuei e o encarei confusa. O que estava acontecendo?

-Tay. Irmãos, você lembra? – Perguntei desengonçada dando mais um passo para longe dele.

Ele bufou alto e passou as mãos na cara voltando para o seu posto do lado do forno, onde o pato assava.

-Irmão porque você me vê desse jeito. – Comentou um pouco irritado abrindo e fechando a porta do forno, de costas para mim.

OMG! O que é que está acontencendo?? Todos querem o posto do Bronson?? Que, diga-se de passagem, está bem livre. OK, . Não surta! Continuar solteira é uma excelente opção. Sim, como se eles realmente quisesse ser mais que amigos. Se concentra.

-Cuidado para não queimar a comida. – Foi tudo o que consegui falar antes de sair da cozinha feito um foguetão e subir diretamente para meu quarto.

-A cama já está pronta. – Jack comentou.

-Muito bem, Jack. Gostei de ver. A cama está perfeita. Já pode ser camareira de hotel. – Zuei.

Jack ignorou meu comentário rolando os olhos.

-Veja. Cobri seu OTB (o piu-piu) para ele não resfriar também. A gripe das aves é pior do que a gripe dos humanos. – Ele comentou divertido.

Eu ri do comentário dele e achei super fofo o fato de ele ter coberto o Piu-Piu e tratado ele como gente. Outra pessoa teria jogado ele num canto qualquer sem sequer se importar.

-, minha ninfa. Você já se pode deliciar em seu banho. Está quentinho, não muito quente, como você pediu, e tem espuma até não caber mais. – Bronson indicou.

-Muito obrigada Bron. – Agradeci lhe dando um beijinho no rosto entrando em seguida no banheiro.

O banheiro estava realmente perfumado. Era um cheiro extasiante. A água estava muito boa. Exatamente como eu gostava, e a espuma me fez relaxar bastante. Depois de me livrar de minhas roupas e entrar na banheira, fiquei brincando com a espuma e fazendo bolhinhas. Fiquei tempos infinitos na banheira e só saí por três motivos.
1º: A água já estava gelada. 2º: Já estava com a pele super enrugada. 3º: Já devia estar todo mundo me esperando para jantar.
Saí do banho me enrolando em uma toalha e abri a porta que dava direto para o meu quarto. Mas a verdade é que eu não o devia de ter feito. Tão perguntando porquê? Eu respondo. Porque os idiotas do Jack e do Bron estavam no meio do meu quarto, em pé, esperando eu sair do banho.

Mas o que deu neles? Eles não pensam não? Eles sabiam perfeitamente, ou nem tanto assim, que assim que eu saísse do banho eu provavelmente iria querer me vestir em MEU quarto, certo?
O pior de toda aquela situação é que os dois tinham ficado feito duas estátuas olhando para mim, enrolada numa toalha - que não era propriamente comprida. Dava pela coxa, quase chegando ao rabo -, toda molhada…do banho. É claro.

Bronson me olhava com um enorme sorriso nos lábios analisando insistentemente minhas pernas com os olhos levemente esbugalhados. Como se elas fossem realmente bonitas.
E o Jack, que não estava com os olhos menos arregalados (lê-se: fora de órbita.) e com a boca entreaberta, olhava para as gotículas de água que escorriam desde meus cabelos até a ponta dos meus pés.
Para não melhor, o Tay entrou no quarto chamando a gente para jantar, mas assim que me viu naqueles trajes sua frase morreu a meio e acabou por ir contra os outros dois marmanjos, que se desequilibraram e levaram uns aos outros ao chão.
Quando percebi os três tentando espreitar por baixo da minha toalha, tentei puxá-la.

-QUEREM SAIR JÁ DO MEU QUARTO?! – Gritei e eles saíram do transe me olhando com cara de doidões.

Vagarosamente eles se ergueram ainda me olhando. Parece que eles interpretaram minha ordem como uma opção. Ou seja, eles não estavam querendo sair do meu quarto.

-NÃO OUVIRAM? SAIAM! – Gritei de novo, puta da vida porque eles continuavam babando agarrados uns aos outros.

Um a um eles saíram do quarto e eu bati a porta na cara deles, a trancando à chave.
Senti meu rosto ferver e minhas pernas tremeram junto com meu coração disparado.
Me sequei e me vesti decentemente e em seguida desci respirando fundo por ainda ter que aturar esses três durante o jantar.

-Ainda bem que você chegou, querida. Já estávamos cheios de fome. – Tia Jules falou para mim quando eu surgi na sala de jantar.

Tay, que bebia algo, se engasgou para valer quando eu apareci. Bronson continuava com um sorriso gigante e Jack tentava ao máximo não olhar para mim, caso contrário todos iriam perceber que algo estava errado com aqueles três.

Por sermos muitos tivemos de juntar a mesa da cozinha, onde se sentaram de um lado Kris e Rob e do outro os gêmeos Taylor e Dana.
Na mesa da sala, do lado do Rob estava Tay, depois o Bronson e por fim o Jack. Na cabeceira tava o tio John. Depois, em frente ao Jack estava tia Jules. Do lado dela, de frente para o Bron estava a Cam e eu ficava de frente para o Tay, do lado do outro Taylor. Ainda bem que o Taylor do meu lado ainda era muito novo para querer se meter em encrencas com garotas. Eu acho…

-Você já se sente melhor? - Tio John me perguntou assim que me sentei à mesa.

-Sim tio. Amanhã já posso retornar ao colégio. – Comentei.

-Nananina não. Você ainda teve febre noite passada. Se amanhã você continuar melhor, pode ser que eu te deixe ir no colégio no outro dia. – Jules falou como uma mãe preocupada.

-Tudo bem, tia. – Assenti meio chateada. Estava cansada de estar fechada em casa sem nada para fazer.

Começamos nos servindo. Taylor fez questão de me servir e quando sua mão roçou a minha ao passar o prato de novo para mim, ele derrubou seu copo, já vazio. Bronson me olhou de novo e sorriu mais ainda. E Jack, por fim me olhou e me lançou um olhar sedutor, que não passou despercebido pela minha tia.

-O que está acontecendo com vocês três? – Jules perguntou olhando os idiotas com cara de mongolóides apaixonados.

-Nada não tia. Acho que peguei minha gripe para eles e agora estão meio atordoados. – Eu e minha grande boca que não sabe ficar fechada. Agora a tia está ainda mais desconfiada.

-Eles estão mais parecendo que viram passarinho verde…e ao que parece, viram todos o mesmo. – Tio Jonh sorriu de lado.

-Era um lindo passarinho. – Bron sorriu. – Tinha umas belas pernas. – Deixou escapar e eu chutei sua canela por debaixo da mesa, mas acabei acertando em Taylor, que silvou de dor.

Rob ria descontroladamente e Kris me olhou sugestivamente. Vai cair chumbo grosso para o meu lado.

-Digam lá, o que aconteceu? – Kris incitou.

Ela tem é muita sorte de não estar sentada do meu lado, como costuma ser, porque senão teria levado um belo de um beliscão!

-Nada nada. Só vimos a nua. – Jack falou descontraidamente piorando ainda mais minha situação.

Tio John se engasgou e eu fuzilei Jack.

-Não. Quer dizer. Ela não estava nua. Só estava com uma toalha de banho…micro. – Tentou se explicar, mas só piorou minha situação.

Eu juro que hoje ainda mato alguém!

N/Α:
E aí? Que acharam do capítulo.
Grande dia, hein? Primeiro os três se declaram a você, depois quase te vêem nua…
E aquilo no jantar foi pior a emenda que o soneto.
Mas pode esperar que as coisas vão ficar mais tensas no próximo capítulo.
COMENTEM!
Kissεs&Hugs

_______________________________

16º: É hoje que eu mato alguém!
N/Α: 
Bom, o capítulo terá alguma comédia, como sempre, mas o final será BEM tenso. Me matem não, OK?
Bεijo&UmChεiro

Capítulo anterior…
-Digam lá, o que aconteceu? – Kris incitou.

Ela tem é muita sorte de não estar sentada do meu lado, como costuma ser, porque senão teria levado um belo de um beliscão!

-Nada nada. Só vimos a nua. – Jack falou descontraidamente piorando ainda mais minha situação.

Tio John se engasgou e eu fuzilei Jack.

-Não. Quer dizer. Ela não estava nua. Só estava com uma toalha de banho…micro. – Tentou se explicar, mas só piorou minha situação.

Eu juro que hoje ainda mato alguém!
Continuação…

Abaixei a cabeça, escondendo a cara com uma cortina de cabelos e acrescentei uma mão, para realmente evitar que vissem o quão rubra estava.

-Parece que gostaram muito do que viram. – Tio John comentou deitando mais achas na fogueira.

-Muito. – Tay respondeu. Ah não. Até ele? Eu mereço, vá!

-Vocês querem parar? – Briguei irritada.

-Mas o que é que tem, querida? Deixe eles apreciarem o que é bom. – Tia Jules acrescentou mais achas. É hoje que saiu esturricada!

Mas era só o que me faltava. Toda a família Stewart estar apoiando as sem vergonhices daqueles três pamonhas! Gostosos, vá. Tenho de confessar, né. Não sou nenhuma cega. Ai mas se fosse eu passava a mão neles. Ausauhsuasuaush. Menos, muito menos. Controla a pirquita, .

-Tia. – Rosnei entre dentes a fixando com um olhar nada simpático.

- Você tem muita sorte por ter três belos partidos caidinhos por você. Devia agradecer por isso. – Tia Jules continuou, ignorando meu sufoco.

-Páre, tia! Eles não estão caidinhos por mim coisíssima nenhuma! Estão só deslumbrados! – Esclareci, mesmo que depois tivesse recebido três bombardeios vindos dos olhares dos três idiotas em questão.

-Ao que parece nenhum deles está de acordo. – Rob comentou. Ah não. Eles não vão todos se juntar em um complô contra mim, pois não? Eu juro que atiro eles todos de uma ponte abaixo. (Qualé, eu preso pela minha vida. Ausauhsuahs)

-Ah meu pai do céu. Me ajude por favor. Eu não mereço isso. Quer dizer. Eu bem que mereço, mas isso é muita areia para o meu caminhãozinho. Se bem que eu não me importava de fazer várias viagens. – Comentei em português olhando para o teto, com as mãos unidas em prece.

-Tá pedindo o quê que nem eu percebo? – Kris perguntou.

-Tá pedindo a Deus que a ajude nas viagens que tem de fazer com o caminhãozinho de areia. – Tia Jules explicou.

Merda, me esqueci que ela me entendia mesmo em português. Mas pelo que parece ninguém entendeu o significado daquela metáfora. Ksksksksks. Melhor para mim. Menos mico pago.

Continuei comendo cabisbaixa, evitando olhar para quem quer que fosse. Nesse momento a comida parecia tão interessante. As formas, as cores…estava separando tudo por cores e estava quase formando um arco-íris (com algumas cores em falta) quando a Cammy me cutucou. 

-, eu não sabia que o Bronson era tão lindo…e fofo. – Sussurrou no meu ouvido e um sorriso gigante automaticamente se formou em meu rosto.

-Você tá afim dele? – Sussurrei de volta toda entusiasmada.

-Não! Claro que não! – Quase gritou em meio a sussurros. – Só estou…comentando. – Deu de ombros como se fosse realmente um assunto desinteressante. – Pena que ele já está de olho em você. – Sussurrou bem mais baixo que antes, quase inaudivelmente. Com certeza ela não queria que eu escutasse, mas quando quero eu tenho ouvidos de tísica! Aushauhsuahsuasuahs.

-Você está interessada sim. – Cantarolei.

-Não, não estou. – Contradisse corando.

-Está sim.

-Não!

-Sim!

-Mas que raio vocês as duas tanto cochicham? – Kris questionou com um sobrolho erguido.

-Nada que te diga respeito! – Cammy mostrou a língua para a irmã voltando a comer.

-Hii, deve ser algo bem interessante, para você ficar brava desse jeito.

-Depois te conto. – Pisquei o olho para Kris.

-! – Cameron apertou meu braço.

-Autch! Bruta! – Birrei.

-Então . De qual você gosta mais? – A tia tornou a chamar minha atenção.

-De qual o quê? Gostar do quê? – Perguntei atrapalhada.

-Não é do quê. É de quem. Qual dos três você prefere? – Perguntou diretamente apontando para os três.

Eu me engasguei, mesmo não tendo nada na boca, e cutuquei a Cammy, lhe pedindo ajuda sob um olhar desesperado.

-Tay. Você cozinha maravilhosamente bem. Esse arroz está uma delícia. Já para não falar no pato. Não é pai? – Cammy tentou remediar metendo os pés pelas mãos. Mas ao menos ela me ajudou…

-É sim, filha. Muitos parabéns, Taylor. Mas agora, Cameron, deixe sua prima responder à pergunta que lhe foi feita. - …a ganhar tempo. Pelo que parece não tem como fugir da pergunta. Será que se eu responder os três eles vão surtar?? Nãaa…é melhor responder outra coisa.

Eu não queria dizer que não gostava de nenhum, para me livrar da pergunta, ia estar mentindo descaradamente. Eu gosto muito dos três…de maneiras diferentes…que nem eu sei bem quais…E o pior de tudo é que os três me encaravam com expetativas estampadas nos seus rostos, como grandes placas com letras garrafais, em néon, piscando insistentemente na minha frente.
Pensa, , pensa…

-Eu, er, ainda, hun, não estou, *pigarreia* apta para…er, gostar de alguém? – Respondi meio que me questionando do que estava dizendo. – É, é isso. – Respondi sentindo meu rosto quase entrar em erupção de nervos. Eu já suava em bica.

-Como assim? Porque você não está apta para gostar de alguém? – Tia Jules perguntou com uma expressão preocupada.

Merda. Porquê a mim? Que mal eu fiz para merecer esse interrogatório cerrado? 

-Porque…porque…eu…sou…meio difícil de…me apaixonar. – Estava conseguindo arranjar desculpas, ufa! – Para alguém me ter, tem de me conquistar muito bem. E até agora não houve ninguém que conseguisse roubar meu coração de verdade. Só dois estiveram perto.

-Adoro desafios. – Tay comentou.

-Oi? – Perguntei sem ter captado a mensagem dele. Ou pelo menos fingindo.

-Eu adoro conquistar. – Especificou e eu só disse “Ah tá, brigada.”

Não disse mais uma vírgula durante o resto do jantar. Já tinha me enterrado em vergonha até a raiz dos cabelos.
Depois do jantar, tio John arrastou, para minha sorte, todos os garotos para o escritório, para experimentarem charutos. OK, alguém lá em cima estava tendo pena de mim e abrindo uma brecha para eu puder respirar em paz. Brigada, pessoal!
Os gémeos, Dana e Taylor foram jogar vídeo game e Kris e a irmã foram ajudar a mãe a levantar a mesa, lavar a louça e arrumá-la e eu fiquei sobrando. 
Resolvi ir no meu quarto escolher um livro para ler essa noite. Eram quase todos desconhecidos para mim, mas me pareciam todos bem interessantes. Acabei escolhendo um sobre criaturas das florestas e quando me voltei para ir de novo para baixo, me deparei com Bronson a três passos de mim e com o mesmo sorriso idiota no rosto.

-Bron, você estava aí? Nem te vi. Não foi fumar o charuto? – Perguntei temendo que o meu sossego acabasse.

-Odeio charutos. – Deu de ombros. – Precisava estar com você a sós.

Oh, fuck. Tem algo me dizendo que é hora de fugir.

-Eu já ia voltar para a sala. – Avisei pousando o livro em cima da minha cama e caminhando para a saída.

Bron se meteu na minha frente e por mais que tentasse fintar ele, não conseguia passar. Então escutei passos no corredor e suspirei de alívio. Alguém viera me socorrer, mesmo sem saber.
Pior é que cantei vitória antes do jogo acabar. Bronson não se intimidou com a aproximação de alguém e me agarrou pela nuca me tascando um beijasso desentupidor de pia do século passado.
Eu bem que me queria mexer, mas fiquei totalmente paralisada, de olhos arregalados, esperando ele terminar de desentupir meus canos.
Quando ele desgrudou de mim, percebi Jackson parado na porta do quarto, encarando a cena totalmente desapontado. Eu tentei falar, mas Bronson tomou minha frente.

-Eaê cara? Também não gostou dos charutos? – Perguntou na mó cara de pau, com as mãos socadas nos bolsos e um sorriso irritantemente maior do que depois que me viu nua…não propriamente, claro.

-É, também não gosto. – Ele respondeu dolorosamente.

Bronson saiu do quarto como se nada tivesse acontecido. Como se já tivesse atingido o seu propósito, o que me deixou visivelmente fu…riosa!
Ia começar desbaratando com Bron, quando percebi que Jack ia seguir o mesmo caminho que o cachorro!

-Não! Espere. Jackson, espere. – O travei. – Eu posso explicar…eu… - Gaguejei e ele me cortou colocando seus maravilhosos dedos sobre meus lábios, agora imundos.

-Você não tem de explicar nada, . Você é uma menina linda, solteira e não me deve explicações nenhumas. – Relatou saindo em seguida do quarto.

Vê-lo se afastar foi como sentir um pedaço importante dentro de mim sendo arrancado.
Pois é, , a comédia está acabando. O drama vai começar. 
Eu sabia. Sabia que tudo que é bom dura pouco! Esse Bronson me deu uma enxaqueca dos diabos para enfrentar.
Meia atabalhoada, desci as escadas correndo, quase tropeçando, tentando alcançar Jack, mas travei quando percebi que estavam todos reunidos de novo na sala. Eu não teria coragem de falar na frente daquele povo mexeriqueiro todo.

-Pessoal, eu vou indo. Vocês vêm também? – Rob perguntou para o trio maravilha.

-Eu vou. – Jack foi o primeiro a responder.

-Eu também. Amanhã tenho de acordar cedo. – Tay seguiu-se.

-Se mais ninguém fica, eu também vou. – Escutar agora a voz de Bronson estava me dando náuseas.

Os quatro se despediram de todos e eu fui a última. Por motivos diferentes. Bronson foi o primeiro dos três a vir despedir-se de mim, com o seu sorriso de marca de pasta dentífrica barata.
Ele tentou me beijar de novo, mas dessa vez eu desviei o rosto e o empurrei de leve.

-Tchau, Bronson. – Cuspi a despedida, de braços cruzados.

-Sonhe comigo, minha ninfa. – Desejou sem desfazer aquele sorriso, mesmo eu tendo dado passa fora. Se eu sonhar com ele, vou ter pesadelo! OK, estou exagerando. Mas depois do que ele fez, estou com MUITA RAIVA DELE!

Em seguida veio Tay. Ele me abraçou pelos ombros, beijando o topo da minha cabeça. Eu me agarrei firme em sua cintura, me sentindo protegida.

-Adeus, princesa. Fique bem. Bons sonhos. – Sussurrou me apertando, cuidadosamente, em seus braços.

-Obrigada, Tay. Estava mesmo precisando desse abraço. – Falei com um muxoxo e ele indicou que depois falaríamos. Eu assenti e ele se afastou.

Por fim veio ele, bem vagaroso, como se fosse algum sacrifício. Isso me destruiu aos pouquinhos. Olhei bem no fundo dos seus olhos e ele não desviou.

-Boa noite, Jack. – Minha voz saiu trêmula ao tempo que eu tentava esboçar um sorriso. Ele não retribuiu. Apenas me deu dois beijos no rosto, bem rápidos e se afastou.

-As melhoras. – Foi tudo o que disse, depois de me virar costas.

Senti meus olhos se embaciarem. Aquele tinha sido a pior despedida de sempre.

N/Α:
Antes que me façam perguntas. Você vai ficar primeiro com o Jackson e só depois é que você e o Taylor têm o vosso romance, mas no final, quando a história acabar, vai haver final alternativo. Ou seja, farei dois capítulos semelhantes com finais diferentes. Um em que você fica com o Jackson e outro em que você fica com o Taylor. Eu sou TEAM TayJack por isso estou fazendo o final com os dois.
Kissεs&Hugs

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17º: Desabafos
N/Α: 
Dεsculpεm εssα dεmorα αbsurdα pαrα postαr, mαs com α chεgαdα dεssα épocα nαtαlíciα α vidα ficα um mαrαsmo só. Mαl tεnho tεmpo pαrα rεspirαr!
Mαs bom, αqui ficα mαis um cαpítulo. Εspεro quε gostεm.
Bεijo&UmChεiro

Depois daquela despedida, subi diretamente para o meu quarto para chorar em paz. Sentia meu coração se apertando de tal forma que eu jurava que parte dele tinha sido arrancado e tinha ficado com Jackson.
Algumas horas depois, quando todos já haviam ido dormir, uma batida na porta do meu quarto ressoou. Era minha prima Kris me pedindo para ir dormir com ela.
Peguei meu Piu-Piu e fui para o quarto dela me deitando do seu lado na cama de casal. Ficamos no escurinho do quarto com apenas uma luzinha da secretária dela acesa, viradas uma para a outra. Ela contou algumas coisas sobre ela, desabafos, e eu contei coisas sobre mim. O principal tema da conversa não era difícil de se imaginar. O jantar de hoje e tudo o que havia acontecido que apenas eu tinha conhecimento. Contei do que o Bronson fez até a despedida de Jack. Kris permaneceu em silêncio até o final do relato.

-O que você sentiu com o beijo? – Ela por fim perguntou.

-Nada. Só não queria estar ali beijando ele. – Falei fazendo caretas da recordação.

-Então você não sente nada por ele. – Ela afirmou em jeito de pergunta.

-Não, Kris. Eu gosto dele como um grande amigo. Ele é muito fofo e talz, mas nada mais do que isso. Agora, mais do que nunca, eu tenho certezas disso! – Afirmei convitamente.

-E o Jack?

-Aah, Kris… Eu não sei. Quando eu percebi que ele estava ali, vendo o Bronson me beijando e eu sem conseguir fazer nada…senti como se estivesse traindo ele. Foi…estranho…e doloroso. – Suspirei tristemente.

-É, prima. Você está numa encruzilhada. O Tay confessou outro dia ao Kell que você é MUITO especial para ele. – Ressaltou a palavra “muito” dando um ênfase maior e mais profundo.

-Ele disse isso? – Questionei sentindo uma mistura de felicidade e esperança, juntamente com uma tristeza e aflição em meu peito.

-Disse sim. E o Kell acrescentou que seus olhos brilham muito quando ele fala de você e quando ele diz seu nome, ele suspira.

-OMG! – Foi tudo o que consegui dizer, tampando o rosto com o meu peluche.

-É . Esse teu OMG me dá a entender que você também gosta do Tay. Mas eu te entendo. Com dois caras tão lindos e espetaculares dando em cima de você, quem não ficaria dividida… - Ela sorriu sapeca e eu apenas gargalhei de nervosismo, nem confirmando o que ela havia dito, mas também não desconfirmando.

-Você e a Cammy têm sido super legais comigo. – Abracei minha priminha e logo a afastei a olhando com os olhos arregalados, por ter recordado de algo importante. – E por falar em Cameron. Vamos mudar de assunto. Babado fortíssimo, amiga! – Imediatamente minha melancolia escafedeu-se e eu fiquei super elétrica.

-O que tem ela? – Kris perguntou super curiosa também.

-O que tem ela? Eu digo o que tem. Sua irmã está de quatro pelo Bronson! Isso é o que ela tem! – Bati palminhas à lá Alice.

-WTF?? Você está falando sério? A Cam está apaixonada? A minha irmã? Não creio! – Escancarou a boca super surpresa e animada.

-Pode crer, amore. Ela primeiro negou, mas logo depois falou que achava o Bron um gato e que lamentava que ele estivesse afim de mim. Prima, nós temos de dar umas de cupidas! A Cam e o Bron TÊM de ficar juntos! Assim ela me dá uma mãozona pra me livrar dele.

-Sua má! Você só quer juntar os dois pra se livrar do Bronson! – Kris me acusou de brincadeira.

-Não digo que essa é a minha principal ideia, mas eu realmente quero muito que sua irmã fique com ele. Eu adoro os dois de montão e acho que eles fazem um casal super cute! – Me defendi. Assim saímos todas felizes.

-Verdade. Aahh, eu também tenho um babado…

-FALA!

-Eu vi, com esse olhos que a pira funerária há-de queimar (N/A: Isso foi meio mórbido, não?), o Kell e a Ash se beijando escondido!

-Aaaaaaaaaaaaahhhh! – Gritei abafado pela almofada e pelo peluche. – Não creio!

-O boato corria que eles já haviam se pegado, mas ninguém tinha provas concretas disso, mas agora EUZINHA sou a prova concreta! Atirei isso na cara deles hoje mais cedo. O Rob estava comigo. Amanhãzinha isso vai estar na boca de todo o mundo. MUAHAHAHAHAHAHA! - Riu maquiavelicamente.

-Você não é má, você é PÉSSIMA! – Ri junto com ela. – Ain, mas estou tão contente. Sabe o que me passou pela ideia agorinha mesmo?

-O quê? – Perguntou quicando.

-Uma noite só de garotas! Tipo, tarde de compras no shopping, cinema, boate pra dar a louca de dançar aloucadamente, sem compromissos, festa pijama, muitas fofocas!!!

-SIM, SIM! Já estou imaginando. – Kris se colocou de joelhos, saltando em cima da cama feito criança que recebe a notícia que vai para a Disneyland.

-Ah, e nada de rapazes, hein! Se eles ligarem não atendemos, nem respondemos aos torpedos. E se os virmos ignoramos eles!

-Mas isso não é demasiado radical? – Kris desabou na cama, desconsolada com a ideia de não ver o seu Rob.

-Não, Kris. Eu quero um dia Out Boys!

-Nem uma exceção ao Rob? – Ela pediu fazendo biquinho.

-Nada de Rob, de Kell e muito menos ao grupinho infernal BronTayJack!

-BronTayJack? – Kris gargalhou alto demais, tampando a boca logo em seguida.

-É original, não?

-Super!

-Se a Cameron ajudar, o grupo passa a ser TayJack, ou JackTay…

-Você é demais.

-Eu sei.

-Convencida.

-Realista.

-Você não é nada modesta.

-Não faz parte do meu dicionário.

-Safada!

-A todas as horas.


Rimos muito o resto da noite e só adormecemos por volta das 3 da madrugada e acordamos na hora do almoço. Isto porque a tia Jules nos veio acordar.
A Kris já estava super atrasada porque tinha gravações às 15 horas e já era 14 horas e pouco. 
Me aprecei a vestir pois decidira que iria com ela para o hangar de gravações. Dessa vez eles gravariam em exteriores. Precisava falar com Jack, queria desfazer o mal entendido da noite anterior. Não queria que ele pensasse mal de mim…

OK, eu confesso, mas só entre nós que ninguém nos ouve. No fundo, no fundo, eu não quero é que ele desista de mim. Pode até ser egoísmo da minha parte, mas, nesse pouco tempo, eu já havia me habituado a ter ele de um jeito que não era apenas amizade.
Não queria confessar isso a ninguém em voz alta, nem a mim mesma, mas entre os três, eu estava realmente dividida entre o Taylor e o Jackson.

No Brasil eu já era super aficionada no Tay. No seu sorriso, o seu jeito, o seu olhar…tudo isso fazia parte do meu dia-a-dia. No colégio onde eu andava havia um clube criado por fãs de Twilight em que existia as Team dos Lobos e as Team dos Vamps. Cada uma de nós era encarregue de uma personagem/ator. E eu tive a bendita sorte de me calhar em sorteio o Jacob Black/Taylor Lautner. A partir daí a minha vida era em função dele.
Aos poucos fui me interessando mais pelo ator e deixando a personagem de lado. Investiguei sobre a sua família, seu histórico de vida, amigos, sonhos, futuro, tudo. E quando soube que viria para cá, estremeci com a possibilidade de o conhecer. E quando o conheci…era como se sempre tivesse estado perto dele, como se ele sempre tivesse feito parte da minha vida. Agi tão naturalmente, tão familiarizada com ele que acho que foi por isso que me senti tão à vontade de “discutir” com ele.

Já o Jack foi instantâneo. Quando o conheci foi como se tivesse encontrado petróleo. Senti logo uma faísca que se incendiou dentro de mim. Havia química, e ela era inegável. Sua voz me cativou, sua beleza me prendeu, seus gestos me enredaram, fiquei completamente vidrada nele. Ele era como um vício muito bom para mim. E eu me sentia nas nuvens quando ele estava por perto.


Chegamos no Set de filmagens e Kris foi para a sua “barraca” trocar de roupa e se caraterizar para ser mais uma vez a Bella Swan. Depois de me despedir dela, pedi indicações para a tenda de relaxamento dos atores.
Preparava mentalmente um discurso para dizer a Jack, mas quando sentia minhas pernas bambearem, meu estômago embrulhar e meu coração pular no peito freneticamente, eu perdia a coragem de falar.
Entrei na tenda de relaxamento e meus olhos mal podiam crer no que estavam vendo. O que eu vi era a última coisa que eu esperava no mundo.
A Nikki estava sentada no colo de Jack, com suas mãos entrelaçadas nas mãos dele, se olhando e sorrindo um para o outro. Meu peito parou por segundos e eu apenas tive tempo de segurar as lágrimas quando Nikki me notou.

-Ei pessoal! Vim fazer uma visita a vocês, enquanto a tia Jules não me deixa regressar ao colégio. – Disse tentando parecer animada. Para alguma coisa as aulas de teatro estavam fazendo efeito. Eu estava conseguindo camuflar meus reais sentimentos.

Nikki se levantou do colo de Jack, toda sorridente, e veio correndo até mim de braços abertos.
Jack me olhava como um rato encurralado. Surpresa e arrependimento eram os sentimentos predominantes em seu rosto, mas fiz questão de ignorar. Cumprimentei-o o mais cinicamente possível.
Como ele havia dito, ele não me era nada para eu me sentir tão afetada. Mas a verdade é que eu me sentia afetada sim, demais, e isso me irritava profundamente.

-Ain amiga, fiquei mesmo feliz de você ter vindo nos visitar, mas está na hora de eu ir filmar. Nos vemos mais tarde. – Nikki se despediu me deixando a sós com ele.

Pensei em seguir o mesmo caminho que ela e sair daquela maldita tenda, mas minhas pernas não me obedeciam. E para me contrariarem ainda mais, elas me fizeram caminhar para ainda mais perto dele. Parei em frente a ela, sentindo duas lágrimas involuntárias rolarem por meu rosto. Ele me olhava em silêncio e isso me deixava completamente frustrada e com mais raiva de mim por estar chorando desnecessariamente. Foi quando escutei palavras saírem pela minha boca sem que eu sequer as tivesse tempo de controlar.

-Eu nunca quis aquele beijo…me perdoe. – Falei cabisbaixa, fungando no final, e fitando insistentemente minhas mãos.

Jack permaneceu calado e uma fúria súbita atingiu meu peito, me fazendo acordar para a realidade e me fazer correr dali para fora. Não sei quanto tempo corri, nem para onde corri, apenas sei que ele veio atrás de mim, tentando me fazer parar.
Por fim ele conseguiu me segurar pelo braço e me fazer parar. Eu continuei de costas voltadas para ele, escutando e sentindo ele se aproximar de mim tão lentamente que quase era impossível dizer quanto faltava para ele ficar a milímetros de meu corpo. Assim que senti seu tronco colar em minhas costas, eu soube que estava perdida. Minhas pernas quase cederam, se não fosse por ele ter envolvido minha cintura com um de seus braços, eu estaria estatelada no chão. Os pensamentos fugiam de minha mente mas o único que permanecia vivo dentro de minha cabeça e que gritava constantemente era: “EU QUERO ELE!”

N/Α:
OMG! O quε sεrá quε vαi αcontεcεr?? O quε αchαrαm dεssε cαpítulo? Foi lεgαl? Dεslεgαl? Mεrεcε rεviεws αpεsαr dεssα dεmorα loucα?? COMΕNTΕ, PLIIXXX! 
Ε só mαis umα coisα.
PΑRΑBÉNS JΑCKSON RΑTHBONΕ! 
Αmo você loucαmεntε! (Como sε εlε fossε εscutαr/lεr isso. Kkkkkkkk.)
Kissεs&Hugs

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18º: Tentação
N/Α: 
Rεεscrεvi εssεs últimos cαpítulos pαrα dαr umα αpimεntαdα nα fic.
Originαlmεntε εlα tαvα muito sεm sαl! Αusαuhsuhαs
Prontαs pαrα pεgαr (ou sεrεm pεgαdαs) dε jεito Jαckson Rαthbonε, vulgo: J.Αction (sε εlε tεm αção, nós vαmos dεscobrir já, já! Rsrsrsrs)
PΑRΑ QUΕM É PURITΑNA, DESRECOMENDO A LEITURA DESSE CAPÍTULO!
TEM INDUÇÃO A POUCA VERGONHA (VULGO: Tudo de bom e de melhor!!)
Bεijo&UmChεiro

Jackson continuou me abraçando forte, acariciando meu rosto e beijando meus cabelos. Mas eu queria mais. Eu precisava de mais.
Como se lendo meus pensamentos, Jack me contornou e parou na minha frente, descendo os beijos por minha testa, olhos, nariz e pousando delicadamente sobre meus lábios. Soltei um gemido de frustração, que o fez rir. Abri os olhos para me perder em seu mar verde. Ali eu esquecia até de meu nome.
Jackson se afastou de mim, me fazendo sentir um choque térmico por ter saído do quente de seus braços. Pegou em minha mão e me arrastou por entre a mata – que só agora é que notei que tinha sido para onde eu tinha vindo me perder (em duplo sentido – em todos os sentidos do mundo) – adentrando mais e mais por entre a florestação.
Eu quis perguntar para onde ele me estava levando, mas me deixei levar pelos instintos e apenas o segui.
Aos poucos fui avistando uma casinha pequena, uma barraquinha de madeira, no meio daquela florestação. (N/A: Isso me fez lembrar agora da minha fic The Way I Lo…Hate You. Aquela barraquinha fez milagres, essa não pode ser diferente!) Meu coração falhou batidas pensando no que é que Jackson Rathbone iria querer fazer comigo, dentro de uma barraquinha, no meio do nada, sozinhos. Coisa boa não deve de ser! Ai meu Pai de Santo! Me ajuda aqui!

Estava tão perdida em lamentações e preces internas que nem notei quando a gente entrou na barraquinha. Ela era muito simples, com um sofá velho, uma mesa com três cadeiras (perras) e uma kitchenette. 

-Gostou? – Ele perguntou me acordando do transe.

-Hein?

-Se gostou? Aqui é bem simples, mas é o meu cantinho secreto. – Imagino! Deve ter muito segredo escondido aqui, com certeza. E eu estou prestes a entrar para essa lista de segredos.

-Legal! – Respondi forçando um sorriso.

-Não gostou? – Perguntou preocupado.

-Não! Quer dizer…Sim, gostei. Só que… - Olhei em volta, sentindo minhas faces explodirem de vergonha dos meus pensamentos pecaminosos. Pensamentos esse, que incluíam eu e ele, em trajes inadequados para menores de 18 anos!

-Só que… - Ele incentivou e eu só fiz coçar a testa e morder o lábio. – Já entendi. – Já? Espero bem. Não quero soletrar a coisa. – Você tem medo de ficar a sós comigo. – Afirmou.

-Obviamente! – Falei sem pensar, colocando a mão na boca logo em seguida, o que o fez gargalhar alto. Vai Rathbone, ri da desgraça alheia enquanto não te cai chumbo em cima.

-Calma, . Relaxa, tá? A gente não fará nada que você não queira. Só quero namorar você um pouquinho. – Se justificou me puxando para sentar no sofá.

-Tá bom. – Respondi um pouco esganiçada. É ruim que a gente só vai namorar um pouquinho. Eu sei muito bem onde isso vai descambar. Eu sei direitinho. (Minha mãe me ensinou.) 

Sentei lá com ele, me sentindo totalmente sem jeito, e Jack começou fazendo carinho no meu rosto, descendo por meu braço, fazendo minha pele toda se arrepiar.
Em seguida ele me puxou para um beijo ardente, me pegando totalmente desprevenida.
Quando notei, já tava sentada em seu colo (de uma maneira inocente, tá. Minhas pernas estava juntinhas. Minha bunda é que tava no colo dele…nas pernas…Eu tava evitando subir para a Zona Vermelha!).
Jackson me beijava com sofreguidão. Seus lábios acariciavam os meus, sua língua perscrutava minha boca, em busca de novos sabores, seus dentes mordiscavam meus lábios. Às tantas eu já tinha perdido a noção de como era beijar. Ele estava fazendo o serviço todo porque eu já nem conseguia acompanhar sua velocidade. 

Foi então que senti sua mão…

Ai minha Nossa Senhora das Piriquitas Alagadas! (essa me saiu de última da hora. Normalmente costumava apelar para a Nossa Senhora das Bicicletinhas Sem Selim, Sem Travão Nem Guiador, mas essa hoje tava ocupada demais.) 
Me salve dessa tentação! Pelo amor de Deus. Que homem é esse! Ele não é homem não, é um polvo, só pode. Esse homem tem as mãos em tudo quanto é sítio. Nas pernas, nas coxas, na bunda, percorrendo minhas costas por debaixo da blusa e…POM! Naquela parte feminina íntima de 2º Grau de Risco. OS SEIOS! (O 1º Grau de Risco das partes femininas vocês já sabem, né? Não preciso nem nomear a coisa!)
Mas uma coisa era certa e sabida, Jackson sabia tocar. Oh se sabia!
Gemi em sua boca, conforme os carinhos que ele fazia e senti meu centro se contorcer. Ele estava me enlouquecendo e eu precisava desesperadamente de mais.

Eu não disse! Eu não disse que isso iria ser tudo menos “NAMORAR UM POUQUINHO”!!!
Agora tá tudo perdido, minha gente. Mas será que eu vou conseguir? Tipo assim, eu só fiz uma vez (século passado, veja bem). Não sei se estou preparada…como não sei!? Não sei porra nenhuma! Sei sim! Ai, meu pai. Tô confusa!
Mas também, se eu não souber, pelo andar da carruagem, o Jackson saberá por mim, podem ter certeza.
E já que ele está fazendo o serviço tão direitinho…deixa ele continuar.

-Você quer que eu continue, . Se você não me parar agora eu não sei se terei controle para parar mais tarde. – Ele sussurrou roucamente em meu ouvido, fazendo seu hálito quente bater em meu pescoço, me arrepiando por completo e encharcando minha calcinha.

“Oh, céus. Não pede desse jeito, não, neném. Não pede assim que eu não aguento!” – Isso era o que eu queria ter dito, mas tudo o que me saiu foi um: Aham!
Sei que foi meio Grego de entender, mas esse tipo de linguagem, todo o homem conhece, né! OK, se controla! Que controla o quê? Como posso eu me controlar com essas mãos grandes e maravilhosas percorrendo todo o meu corpo tão…fervorosamente? É, essa é a palavra mais delicada que achei no dicionário para definir a sensação em questão.

-Oh, . Você é tão linda! – Sou? Se ele diz, quem sou eu para contestar. – Cheirosa… - Creme de corpo novo. É de pêssego. – Deliciosa. Adoro seus lábios. Adoro beijar você. Tocar você… - Estou vendo. Vendo, não. Sentindo! – Me pára agora, ! Porque se você não me parar…eu vou querer amar você aqui, no meio desse barraco podre, velho e bafiento. – Sério que o barraco é isso tudo? Ainda agora me pareceu um paraíso…

-Eu quero…mas não quero. – Murmurei, me agarrando em seus cabelos, braços, tronco, dedilhando seus gominhos perfeitinhos…Estou virando a versão feminina dele! Tenho mão em tudo quanto é lado.

-O quê? Parar? – Ele perguntou me olhando nos olhos.

-Continuar. – OK, a resposta era a mesma. Mas eu gosto de complicar o entendimento das coisas simples. (hein?)

-, , …Não fala isso. Não fala isso. Eu vou enlouquecer… - Credo, ele parecia um disco riscado. Um lindo, gostoso e quente disco riscado, que agora estava subindo minha blusa.

-NÃO! – O parei, descendo imediatamente a blusa.

-O que foi? – Me perguntou preocupado.

-Não podemos deixar a blusa no lugar? – Perguntei mordendo o lábio e franzindo o cenho de vergonha.

-Porquê? , você é linda. Não precisa ter vergonha… - Sou linda, sou linda…Gordura e beleza não são sinônimos, não! Aff, e agora? Cortei o barato todo.

-Melhor a gente parar! – Falei saltando de seu colo e me apoiando a poucos metros, nas cadeiras.

Escutei Jackson bufar e deduzi que a esse segundo ele deve estar me xingando de tudo quanto é nomes, por deixar ele…daquele jeito…vocês entendem! (sim, porque ele já estava bem ativo. Eu senti aquilo roçar na minha perna. E nossa! Posso dizer que era bem gr…deixa pra lá!)

-. – Jack me chamou me fazendo olhar pra ele, completamente envergonhada. Ele estava descabelado. Então imagina eu. Que MICO!

-Desculpe, desculpe, Jack. Eu devia ter parado a tempo…Eu sou uma burra! Idiota! Acéfala! – Melhorando meu vocabulário de insultos. Pode quem pode. Quem não pode, mete pé!

-Ei, ei! Pare de se martirizar. Eu sei que você queria continuar e apenas parou porque é uma menina muito cabeça dura! Meteu na cabeça que não gosta do seu corpo e agora tem vergonha de se mostrar… - Ele me abraçou acariciando meus cabelos. Ele tem toda a razão…ma que posso fare? Como diria mi nona italiana. – Me deixa te mostrar que você é linda. – Sussurrou de novo em meu ouvido, beijando meu pescoço e passeando suas mãos de novo por meu corpo. O tentáculo-man acordou! Oh tentação!

De novo me deixei levar por Jackson. Não custa nada deixar ele tentar (e eu disse TENTAR!) me mostrar que eu sou linda. Como diz o ditado, quem feio ama, bonito lhe parece. (N/A: Versão acéfala de BabySophiaBR: Quem feio come, mete um saco! uahsuahsuhauhs. Prontoparey. Hoje estou completamente idiota, não liguem!)
Jack me deitou no sofá, se deitando sobre mim e tornando a beijar meus lábios.
Suas mãos acariciavam meus seios. Dessa vez por debaixo da blusa. Gemi de novo em seus lábios, deslizando minhas mãos por seu tronco e me atrevendo a pousá-las em sua maravilhosa bunda.
Tomando mais um pouco de coragem (e perdendo toda a vergonha na cara) afastei os joelhos, o encaixando entre minhas pernas e prendendo os pés em suas coxas (aprendi isso num filme qualquer. QUALQUER, MAS NÃO VULGAR! NÃO VEJO PORNÔ! – Não se sinta ofendida/o se você vê). Imediatamente senti seu júnior tocar em minha intimidade, o fazendo gemer. Ponto pra mim.
Suas mãos se tornaram mais malandras depois daquele contato mais íntimo. Uma delas (suponho que a esquerda, talvez tenha sido a direita. Sou um pouco disléxica(?)) afastou o pano do sutiã e beliscou meu mamilo, me fazendo arquear e me esfregar mais nele. (Juninho já devia estar mais que alegre). A outra mão desceu pela lateral do meu corpo, rumando para o centro. Prendi a respiração quando ele desabotoou a calça e mergulhou sua mão na minha intimidade. 
Gemi bem alto. Se bobear, escutaram lá do Set de gravações. OK, exagerando. Nós estávamos no meio da mata, ninguém nos ouvia. A não ser a bicharada moradora local.

-Você é linda, entendeu? – Ele perguntou bulinando meu butãozinho com prazer.

-Entendi, entendi! – Afirmei entre gemidos. Eu agora confirmo tudo o que ele disser e assino por baixo.

-Repete comigo. Você é linda! – Ele exigiu, retirando minha blusa e fazendo meu sutiã voar bem longe, abocanhando meus seios.

-Você …  liiindaaa! – Gemi a última palavra, quando senti Jack colocar dois dedos lá dentro…você sabe do quê!

Escutei Jack gargalhar, parando de me bulinar e de beijar meus seios. Só nesse momento percebi a merda que eu tinha dito. Eu repeti igualzinho a frase dele, esquecendo de mudar a Pessoa. Burra!

-Ahvá! Pára! Não ri de mim. Você me deixa toda…assim! Como é que quer que eu raciocine direito e diga tudo direitinho? – Briguei, dando uma pelada em seu braço.

Jackson me olhou com intensidade, descendo seus olhos para meus seios e os beijando com carinho. Em seguida brincou com sua língua nos meus mamilos fazendo cosquinha. Ele parou de o fazer e eu o olhei repreensivamente. Jack fez uma cara de quem estava esperando por algo e eu corei instantaneamente.

-Tá bom, eu falo. Sou linda! Satisfeito? – Perguntei cruzando os braços, para tapar os seios.

Jack descruzou meus braços me puxando para um beijo carinhoso e tornou a me bulinar.

-Pode melhorar. – Lambeu meus lábios retomando um novo beijo.

A intensidade das bulinadas, juntamente com o vai e vem que seus dedos faziam em minha entrada, me fizeram explodir em poucos minutos. Foi a sensação mais maravilhosa de todo mundo. Meu corpo todo tremia e meu centro se contraía em seus dedos, os banhando com meu mel.
Se eu conseguisse pensar direito naquele momento, me perguntaria porque é que ele não retirou seus dedos, mas a resposta foi dada mesmo sem eu a conseguir formular mentalmente.
Jack retirou os dedos molhados os lambendo e sugando. Outra altura eu acharia isso nojento e diria em voz alta: Ew, Eca! Que nojo! – Mas agora só conseguia achar a coisa mais linda do mundo. Jack estava demonstrando o quanto gostava de mim…em um todo.
Seu olhar traquina e cheio de luxúria me brindou e um sorriso travesso e deliciado surgiu em seus lábios.

-Você é muito saborosa, . E linda. – Me tornou a beijar, dessa vez delicadamente. – Sentiu seu sabor? – Me perguntou e eu assenti.

Era uma mistura de um sabor doce, indescritível, juntamente com menta e canela, de seus lábios. Era o sabor mais maravilhoso que alguma vez provei.
Jack apertou minha calça, saindo de cima de mim e catando meu sutiã e minha blusa.
O olhei com uma interrogação na testa e Jack apenas me sorriu.

-E você? – Me atrevi a perguntar.

-Estou atrasado para as gravações. – Foi tudo o que ele disse se recompondo e abrindo a porta do barraco. – Eu já te consegui provar que você é linda e para mim, ter você, desse jeito, só para mim, já é um prêmio. Mas não se preocupe que teremos revanche! – Ele falou já saindo da barraquinha e me deixando lá sozinha.

OMG! Me diz que isso NÃO FOI UM SONHO!

N/Α:
Ε αí??? Gostαrαm??? Ficou lεgαl??
Já não εscrεviα coisαs dεssε génεro há tαnto tεmpo quε αcho quε εnfεrrugεi!
Sε bεm notαrαm, hojε mεu humor tá prα lá dε idiotα, mαs isso é pq εu tô com α Chicα Mαriα! (Vocês sαbεm o quε é α Chicα Mαriα, né? O vεrmεlhinho, quε vεm todo o mês! OK, OK, εscusαm dε mε εsculαchαr. Só tαvα quεrεndo confirmαr. Porquε cαso vocês não sαibαm, εu sou portuguεsinhα dε Portugαl mεsmo – αpεsαr dε odiαr εssε fim dε mundo – ε tεm cεrtαs εxprεssõεs vossαs quε εu αindα não sεi muito bεm. Kkkk)
COMENTEEEEMMM!!!!!
Kissεs&Hugs

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19º: Coisε…
N/Α: 
OK, εssε cαpítulo sεrá mεio sεm noção mεsmo, mαs εu sou mεio sεm noção MΕSMO…εntão tá dεntro dos pαdrõεs! αushαuhsuαhsuh
Bεijo&UmChεiro

Eu caminhava pela mata, depois de ter saído do barraquinho, completamente desnorteada. Podia não me estar vendo com os meus olhos, mas eu tinha a noção que estava toda descabelada e com uma cara de bocó do tamanho do set de gravações. Eu nem mais caminhar direito eu conseguia. Eu sempre fui muito desequilibrada (não de cabeça. OK, talvez só um pouquinho – de vez em quando. Anyway), mas hoje estava completamente bamba. Minhas pernas pareciam pior que bambu ao vento.

-. ! 

-OI? – Acordei do transe em que estava, depois de alguém me ter gritado no ouvido.

-O que te aconteceu, prima? Você…você está estranha! De onde você veio? O que foi fazer no mato? – Kristen me analisava preocupada me enchendo de perguntas.

-Está tudo bem! Está tudo ótimo! – Eu dizia abobalhada.

-Vou fingir que acredito. – Ela resmungou me olhando de canto de olho.

-Ops, estou vibrando. – Falei atordoada procurando por meu celular. – É a Cams. – Sorri amarelo e atendi. – Alô? – Minha voz saiu estranha.

-? Tudo bem com você, aconteceu alguma coisa? – Cams questionou.

-Porque todo mundo acha que me aconteceu algo? Está tudo na mais perfeita paz! – Falei como se tivesse fumado umzinho.

-Hun, vou fingir que acredito.

-Kristen, é você? Você disse isso cinco segundos atrás. – Zombei rindo feito retardada e Kris me ergueu uma sobrancelha desconfiada e Cams murmurou um What the Hell?

-Ok, vamos parar com essa cena estranha. Você está no Set?

-Estou sim. – Confirmei abanando a cabeça freneticamente.

-Ótimo. Chego aí em 10 minutos. Me espera! – Comunicou, desligando a chamada na minha cara.

-Vai me dizer o que te aconteceu, ou agora você tem segredos para mim? – Kris cruzou os braços me olhando com superioridade.

-Você sabe que eu te amo… - Recebi um olhar assassino, à lá James e Vitória, e pigarreei engolindo a piada. – Tá bom, tá bom…eu conto! – Cedi por fim, erguendo as mãos em rendição e ela riu abertamente.

-Conta o quê? – Taylor perguntou, surgindo atrás de mim e me abraçando pela cintura.

Será que eu podia falar aquele assunto na frente do Tayzinho? Não me parece não. Kris percebeu meu dilema e me puxou por uma mão, me arrancando do quentinho dos braços de Tay.

-Coisa de menina, Fido. – Kris jogou língua pra ele que latiu para ela.

-Nos vemos depois. – Me despedi feito retardada, sendo arrastada por minha prima até algum lugar que nem eu prestei bem atenção qual.

-Vamos, me conta tudo!

-Então! – Enrolei. – Coise…

-Coise o quê? – Me perguntou estreitando os olhos pra mim.

-Sabe o Jackson… - Embromei. – Então! Coise… - Insisti.

-! COISE O QUÊ!?

-Como eu vou dizer isso… - Cocei a cabeça.

-Dizendo oras!

-Me ajuda! – Pedi entre dentes.

-Como quer que te ajude se eu nem faço a mais pálida idéia o que aconteceu?

-Chute!

-Vocês se beijaram?

-Mais…coise…

-, sério. Eu não estou entendendo o que é esse COISE! – Ela gritou irritada.

-Vá chutrando, Kris…você chegará no coise!

Kristen grunhiu e eu juro que vi uma veia irritada saltando em seu pescoço. Por fim ela respirou fundo e, numa espécie de introspeção, ela fechou os olhos, massajeou as têmporas e ficou murmurando: 

-O que é coise? O que pode significar coise? Coise é mais que beijo. O que é mais que beijo? Amassos? – Me questionou.

-Mais coise!

-Apalpadelas?

-Tá quase, mas acrescente mais um pouco de coise!

-VOCÊS FIZERAM SEXO? – Ela gritou e eu corri para tampar sua boca com minhas mãos, olhando em volta pra me certificar que ninguém havia escutado.

-Nem tanto coise assim, tá! – A soltei.

-Então? Que nível foi?

-Foi o nível anterior ao nível máximo, mas superior aos amassos e apalpadelas, captou? – Fiz o gesto de “entendimento” e ela arregalou os olhos para em seguida os estreitar com malícia e me sorrir de canto.

Foi se aproximando de mim feito uma cobra prestes a dar o bote e me abraçou pelos ombros.

-Ele te masturbou, foi? – Sussurrou.

-Preciso mesmo responder? – Questionei encabulada e mais vermelha que malagueta.

-OMG ! Eu. Não. A-cre-di-to! – Soletrou pasma. – Como foi isso? Onde aconteceu? Quando?

-E você acha mesmo que eu vou responder a tudo isso? Vai sonhando, fofuxa. Você ainda é muito inocente para essas coisas. Espera o Edward te pegar de jeito que depois eu te conto. – Zombei, pegando com ela e recebendo cócegas em resposta.

-Tá bom. Mas não pense que isso fica por aqui não. Eu não me dei por satisfeita. Logo à noite a gente fala! Agora tenho de ir gravar. – Se despediu de mim me dando um sonoro, quase ensurdecedor, beijo na bochecha.

Fui caminhando em direção à entrada do Set para ver se via Cams chegando e por sorte ela estava mesmo estacionando o carro no parque. Caminhei até ela que assim que me viu me arregalou os olhos de forma pavorosa. Será que eu estava assim TÃO mal?

-Que foi? – Questionei me fazendo de desentendida.

-O Bronson, . É o Bronson! – Ela falou aflita.

-Não não é! Quem te disse uma coisa dessas? É o Jack! – Me defendi ofendida.

-Hein? – Ela pareceu confusa e só depois é que eu lembrei que mais ninguém sabia do que havia acontecido entre mim e o Jackson, apenas a Kris, que nem sabia assim tão bem, né!

-Nada não. – Ri aparvalhadamente. – O que tem o Bronson? – Perguntei quando vi que ela ainda me olhava como se estivesse vendo um E.T.

-Ele veio ter comigo hoje, na porta do meu trabalho, pra me pedir, em exclusividade, que eu o ajudasse a te conquistar. – Desbocou tudo de uma vez.

-Você recusou, certo!? – Questionei aflita.

-Ain …ele pediu com tanto carinho…eu não resisti e disse que sim.

-Caramba Cams. Como você fez isso comigo, logo agora!

-Como assim “logo agora”? – Me ergueu uma sobrancelha.

-Já falei que você parece a cópia da Kristen…sempre repetindo tudo o que ela faz…até a sobrancelha erguida… - Fui enrolando. – Bom, agora que você deu sua palavra ao Bron…você vai ter que ajudá-lo a me conquistar.

-Como assim? – Boa, consegui fazer ela se esquecer da pergunta anterior. Eu sou um génio.

-Simples, minha cara prima…Você vai fingir que o está ajudando a me conquistar, quando na verdade será você que o estará conquistando. – Elucidei.

-Entendi perfeitamente. – Sorriu abertamente.

-MENINAS!!!

-Ashleeeeyyyy! – Nós duas gritamos ao mesmo tempo correndo até Ash e a abraçando ao mesmo tempo que pulávamos feito pulguinhas.

-Meninas! Ainda bem que vos encontrei. – Ash cantarolou nos contagiando com sua genica. – Seguinte. – Penteou os cabelos pra trás da orelha. – Eu vou fazer uma MEGA festa pijama/esporte em minha casa e vocês estão mais que convidadas!

-SÉRIOOO? Aaaaaaaaaahhhh! Isso é demais! Cams, será nessa festa que você dará o bote final no Bronson!

-Cameron? Você gosta do Bronson? – Ash questionou pasma.

-É…acho que sim. – Minha prima confirmou envergonhada.

-Oiint, que liiiindooooo! Mais um casalzinho fofiix!!! – Ash cantarolou com voz de neném nos fazendo gargalhar alto. – Bom, amei saber as novidades, mas eu tenho de ir. Já estou suuupeeer atrasada! Beeeyyyy! – Se despediu correndo pelo Set e desaparecendo atrás de umas construções.

oOo

Depois daquela tarde maluca no Set algumas meninas saíram mais cedo e aproveitamos todas para ir comprar logo as indumentárias para a festa pijama, que decorreria semana que vem.
Foram as compras mais loucas de toda a minha mísera existência. Era cada indumentária mais chocante que a outra. Principalmente a da Ash. Espiem só:

Depois foi a vez da Nikki escolher a indumentária dela, ela escolheu algo mais desportivo:

Para a Cams nós fomos super ousadas. Achamos que sua indumentária deveria ser de um humor sarcástico. E bom, acho que foi MUITO sarcástico:

A Kris nem se deu ao trabalho de comprar nada. Pegou nas roupas velhas dela, que ela tanto ama e estima (apesar de estarem velhas) e fez sua indumentária:

A Tinny resolveu escolher algo mais clássico e acho que ficou bem à altura do da Ash, só que mais…discreto, para não dizer apropriado:

A Juli também escolheu algo mais desportivo, mas menos…chamativo que o de Nikki:

E por fim foi a minha vez: 

A bata de cetim que elas me escolheram estava mais para mini vestido de gala. Eu bem que protestei, em questão a tudo. Principalmente aos saltos e à bata vermelha. Mas as meninas insistiram e argumentaram que: “Os garotos me pareceram ter amado muito suas pernas. Tem mais é que mostrar!”
Que pude eu fazer?? NADA!!!

Bom, depois de muitas horas enfornadas em um shopping, cada uma voltou para suas casas.
Depois do jantar fomos logo as três nos deitar, mas Kris exigiu que eu e Cam dormíssemos com ela e não me poupou nem mais um segundo da conversa que eu havia fugido mais tarde.
Depois de muita insistência por parte das duas, eu explodi e contei nos mínimos detalhes todos os detalhes sórdidos daquela tarde. As duas ficaram tão chocadas que não conseguiram proferir uma só palavra. Eu as fiz prometer que não me julgassem e elas quase me crucificaram por pensar em coisas tão bobas e em seguida prometeram manter sigilo eterno do “conto erótico”.

Quando voltei para o meu quarto vi meu celular vibrando com uma chamada do Jack. Eu quase surtei. O celular escorregou de minhas mãos como se eu estivesse pegando sabão e quando por fim o consegui controlar e atendi, quase no último toque, eu gritei com o rapaz.

-COISE!

N/Α: 
Péssimα formα dε αcαbαr um cαpítulo, né? Mαs digαmos quε εssα chαmαdα sεrá cαliεntε, minhα gεntε!
Ε mεninαs TΕΑM Tαylor, dεixεm αs mεninαs TΕΑM Jαckson αprovεitαr os poucos momεntos quε tεrão com εlε, porquε sεrá nεssα fεstα quε αs coisαs dεscαmbαrão ε J.Αction sαltαrá dε cεnα pαrα dαr lugαr αo nosso εtεrno lobinho Jαkε/Tαy.
Kissεs&Hugs

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20º: Erα suposto εu εnfαrtαr com εssε tεlεfonεmα?
N/Α: 
Oiε gαtαs do mεu cuorε! Sαudαdεs dα ALA psiquiátricα. (ALA são αs siglαs dα fic).
Εu tαvα morrεndo dε sαudαdεs dε vocês ε dα ALA.
Bom, muitαs mεninαs pεrguntαrαm o quε significαvα o COISΕ.
Gεntε, NÃO TΕM TRΑDUÇÃO! Simplεs quαnto isso.
O coisε não é pαrα fαzεr sεntido. É pαrα sεr αlgo sεm noção quε α pεssoα olhα ε pεnsα: “Whαtαfuck? (Quεmεrdαéεssα?)”.
Εntεndεrαm?
Αgorα vos dεixo com o cαpítulo (com título supεr promissor!)
AVISANDO: O cαpítulo contém cεnαs εróticαs. Sε você é puritαnα podε lεr εscondido quε εu não conto α ninguém! Rsrsrsrsrs.
Bεijo&UmChεiro

NO CAPÍTULO PASSADO:

Depois de muita insistência por parte das duas, eu explodi e contei nos mínimos detalhes todos os detalhes sórdidos daquela tarde. As duas ficaram tão chocadas que não conseguirar proferir uma só palavra. Eu as fiz prometer que não me julgassem e elas quase me crucificaram por pensar em coisas tão bobas e em seguida prometeram manter sigilo eterno do “conto erótico”.

Quando voltei para o meu quarto vi meu celular vibrando com uma chamada do Jack. Eu quase surtei. O celular escorregou de minhas mãos como se eu estivesse pegando sabão e quando por fim o consegui controlar e atendi, quase no último toque, eu gritei com o rapaz.

-COISE!

NESSE CAPÍTULO:

-Oi linda! – A voz do outro lado da linha soou gravemente, me fazendo arrepiar até os pêlos da piriquita!

-Oieee. – Cantarolei feito monga, relembrando das mãos daquele homem tocando TÃO BEM meu corpo.

-Como você está? – Perguntou sorrindo torto. Sei que não podia ver ele sorrindo, mas tenho certeza que ele tava sorrindo AQUELE sorriso.

-Beeem! Muuiiitoo beeem. – Falei arrastando as palavras e me atirando na cama, como se faz nos filmes, quando as adolescentes recebem AQUELES telefonemas dos garotos dos seus sonhos. Só que eu não tava em um filme (ou talvez estivesse em um de comédia) e acabei caindo no chão.

-…

-Eutôbem. – Falei rápido demais, me erguendo de imediato, ajeitando minha roupa e meus cabelos, que ficou tudo amarrotado e desgrenhado, e sentando cuidadosamente na cama assassina, que me havia atirado no chão. OK, fui eu que escorreguei. Mas ninguém precisa de saber. ⌐⌐”

-Estou com saudades de seu cheiro. Nem lavei as mãos só pra puder te lembrar quando não estou perto de você. – Ele tagarelou e eu fiz cara de vómito. Qualé! Eu achava isso nojento. Mas nem ia questionar os gostos e sanidade mental daquele homem PRALÁ de GOSTOSO!

-Que booom. – Sorri feito retardada.

Rolei os olhos, bem devagar, olhando em volta, pelo meu quarto, sem saber o que dizer. Ele também ficou em silêncio. 
Então eu comecei tamborilando os dedos na minha perna, forçando minha audição para perceber o que tinha acontecido do outro lado da linha. Será que ele tinha adormecido?

-Jack? – O chamei.

-Huum. – Ele gemeu e eu arregalei os olhos. – Sabe o que eu tô fazendo?

Ai meu pai! Será que devo perguntar? Vocês acham que eu devo perguntar?
‘o.O (ficandonovácuo)
 Larga a mão de ser besta, . Ele não deve estar fazendo nada de mais!

-O quê? – Perguntei, cruzando os dedos para ele responder algo decente.

-Me tocando e pensando em seu corpo. 

PORQUE É QUE EU PERGUNTEI? OMG! Eu nem consigo imaginar o tamanho dos documento dele.

-É grande. – Ele respondeu. Sim minha gente. Ele respondeu. Porque a idiota aqui, pensou em voz alta! Podem cavar um buraco para eu me enterrar?

-Legaal. – Assenti em pânico.

-Relaxa, babe. Feche os olhos e siga apenas o som da minha voz. – Ele pediu e eu fiz direitinho. – Tá sozinha?

-Uhum. – Assenti.

-Trancou a porta? 

-Uhum. – Menti, me erguendo de supetão da cama e indo trancar a porta.

-Agora despe sua roupa e se deita na cama. – Me instruiu.

Eu ainda caminhei feito barata tonta pelo quarto, ponderando se fazia ou não o que ele me pendia. Será que se eu fingisse ele iria perceber?

-Você não está despindo sua roupa! – Ele resmungou. É, ele perceberia sim. ⌐⌐

-Tirando o casaco. – Avisei deixando cair o celular sobre a cama, porque ficava meio difícil me despir e apoiar o celular. 

Retirei a blusa também, bem rápido (ou pelo menos tentei), ficando com a gola presa no queixo e orelhas. Xinguei até a 5ª geração a pessoa que tinha criado uma gola que nem passava pela minha cabeça nas horas mais necessitadas…e nas outras também. No final, depois de uma batalha danada com a gola da blusa, fiquei apenas de sutiã. Me senti um pouco exposta…mesmo que ninguém estivesse vendo…MAS ELE ESTARIA IMAGINANDO, MEU PAI! Prontoparey!

-Alô? – Falei assim que peguei o celular.

-Como você tá vestida? – Ele perguntou.

-Não era pra ficar despida? – Questionei de volta, um pouco confusa. E ele riu roucamente.

-Você está completamente nua? – Falou em um tom sedutor e aprovatório. 

-Não. Estou de langerie. – Menti, abrindo o zípper da jeans e puxando pelas pernas.

-E como é sua langerie?

Valia dizer que era uma langerie com o Tweety? Nãaa, melhor mentir. Acho que sou boa nisso.

-Rendada. Preta e vermelha. – Criatividade é pobre em minha mente. langerie dessas são banais…mas quem disse que homem não gosta de coisa banal?

-Mentirosa. Mas eu gostei. – Não falei! – Aposto que você está com uma langerie do Tweety.

-Como sabe?? – Perguntei alarmada, olhando em volta para saber se ele estava por perto. Mas nada. Será que eu tinha pensado alto de novo? Nãaaa.

-Eu te conheço melhor do que você pensa… - Falou de forma misteriosa.

É agora que eu fico com medo dele e penso que ele é um psicopata assassino? OK, eu adoro um bom drama, não liguem!

-Ui. – Tentei dizer aquela interjeição da forma mais sexy que pude. 

-Você quer brincar? – Perguntou maliciosamente.

-Uhum. – Assenti mordendo meu lábio.

-Então faça tudo o que eu disser. Eu disse TUDO mesmo, dona . Eu sei quando você está mentindo. Falei que te conheço bem. Por isso…Vai fazer TUDO o que eu mandar? – Perguntou autoritário.

Adoro. Quis logo responder: “Sim, meu comandante!”, mas vai que ele entra de novo no personagem do Jasper…prefiro o Jackson! XD

-Tudo bem. Mas por favor. Veja bem o que me vai pedir pra fazer, hein? Eu sou uma garota… - Eu sou uma garota o quê? Inocente? Nem a milhas. Direita? Eu gosto de fazer tudo errado, por isso... De família? Se ele soubesse como minha família é mais safada que eu… - Eu sou uma garota inexperiente! – Consegui por fim responder. Tudo bem, não foi a melhor coisa a se dizer, mas eu faço o que posso, minha gente!

-Eu sei. Eu não vou abusar de você. – Ele riu. – . – Me chamou.

-Oi.

-Se você não quiser fazer nada, eu entendo. Não quero que você pense que eu estou me aproveitando de você, depois do que aconteceu hoje. Você é uma menina linda e inteligente, não se deixe levar só porque eu a estou incitando, OK? Eu sou louco por você, mas eu sei me comportar direito se você quiser ir com mais calma…

-E você me diz isso agora que eu estou nuinha da silva e em ponto de ebulição? – Fingi brigar com Jack e ele se calou completamente. – Jackson…

-Não fala essas coisas que eu fico doido, menina! – Ele por fim falou, suspirando.

-Ops, saiu! – Contive uma risada.

-Você é danada. – Riu. – Mas eu estava falando sério. – Acrescentou com um tom de voz REALMENTE sério.

-E eu também. – Respondi seduzente, mordendo o lábio. Mesmo que ele não visse eu tinha de criar o cenário, né…pra entrar na coisa!

-Você vai me deixar ainda mais louco do que o que estou, . Pare enquanto é tempo! – Exigiu, depois de ter gemido.

-Eu não quero parar, Jack. Você me iniciou, agora continua seu trabalho sujo! – Falei sedutora, passando a mão livre por meus seios. – Eu estou me acariciando. Você está? – Provoquei.

-Oh Gosh, …Como você está se acariciando? Onde? – Perguntou ansioso.

-Estou acariciando meus seios. Beliscando a ponta. – Respondi.

-Isso, continua…Eu estou imaginando que estou aí com você e que essa mão é minha. Estou beijando seus lábios…

-Sim…Você desce seus beijos por meu pescoço, sugando minha pele e deixando marcas…

-…estou segurando sua cintura e acariciando sua pele macia. Beijo seu queixo e depois mordisco sua orelha.

-Uma de suas mãos aperta firmemente minhas coxas. Você me encaixa em seu quadril.

-Uhun. Estou lambendo sua orelha e sussurrando o quanto você é linda.

-Eu estou escutando…

-Você é linda, . – Sussurrou, me arrepiando completamente.

-Você me deixa louca, Jack. – Respondo de volta.

-Meu membro está pulsando contra sua perna…

-Eu aperto minhas pernas em torno de você, sentindo sua ereção roçar minha menina. E eu gemo. Aaahh…

-Sim. Estou abocanhando um de seus seios também…brincando com seu bico intumescido…

-Oh Jack, não pare! – Gemi, delirando.

-Onde você está com a mão?

-Tocando minha intimidade…

-Finge que essa mão é minha. Estou separando seus lábios e bulinando seu botãozinho. Você consegue sentir?

-Siiim! Que mais, Jack?

-Buline com força e deslize um dedo por seu sexo. Eu estou sentindo sua mão tocar meu membro e seus dedos brincarem com minhas bolas.

-Estou deslizando minha mão em seu membro, mas eu mal consigo segurar…é grande demais para mim.

-Suas mãos são pequenas e delicadas…e macias, muito macias. – Ele gemeu. – Mergulhe um dedo em você…

-Oooh! Mais…

-Estou inserindo mais um…

-Estou deslizando minhas mãos em você! Estou deslizando cada vez mais rápido…

-E eu te bulinando mais forte…Você gosta?

-Ooh sim! Eu gosto! Muito!

-Vocês está sentindo? Eu estou quase…

-Eu também…estou…estou muito…perto. – Falei ofegante.

-Eu…também… Vamos…em conjunto…Oooohhh!!! !!

-Jaaacckk! OMG! OMG!

Os dois gememos em conjuntos, explodindo depois desse sexo by phone call. Meu coração disparava em meu peito, querendo sair por minha boca e meu ventre se contorcia em espasmos gostosos enquanto um líquido escorria por minhas pernas e meus dedos.
Depois de alguns minutos nos recompondo, Jack suspirou.

-Você foi maravilhosa, .

-Você também, Jack. Nunca me senti desse jeito antes. Obrigada por me fazer tão bem.

-Eu te amo. – Ele confessou e eu engoli em seco.

Por favor me diz que eu não escutei direito. Ele acabou de falar que me ama? ELE ACABOU DE FALAR QUE ME AMA!!!

-… - Me chamou e eu continuei em silêncio. - Desculpe se fui precipitado!

-Por favor…só diga isso se estiver falando sério. Eu não posso nem quero sofrer mais por homem algum…

-! Você acha que eu ia fazer isso que fizemos agora, e o que fizemos lá no Set, mais cedo, se eu não sentisse algo muito forte por você? Eu posso parecer que não ligo para essas coisas, mas a verdade é que para eu fazer isso eu preciso de gostar MESMO muito da garota. Porque você acha que a imprensa nunca me vê com ninguém… - Ele me repreendeu.

-Desculpe…mas meu passado com garotos…é pesado! – Suspirei triste.

-Você disse bem. Garotos. Eu não sou nenhum garoto. Sou um homem feito com idade para ter juízo. – Continuou seu discurso sério.

-Obrigada. Obrigada por me amar e por me fazer bem…mas eu não posso… - Mordi o lábio por medo de terminar a frase. Será que ele ia entender que eu não conseguia dizer o que sentia, mesmo que fosse o mesmo que ele?

-Eu entendo. Eu sei ser paciente! Agora durma. Abrace bem seu Orlando Tweety Bloom e finja que sou eu, tá? – Ele brincou.

-Bobo. Mas acho que ele não vai achar muita graça se eu fizer isso pensando em você. – Entrei na brincadeira, sorrindo feito boba por ele ser tão querido e tão brincalhão e não me achar infantil só porque ainda durmo com um boneco de pelúcia, o qual o trato que nem gente.

-Ciumento! – Riu alto. – Durma bem.

-Você também. Sonhe comigo. – Provoquei.

-Eu sonho sempre, querida.

-Dessa vez tente ter sonhos decentes, OK?

-Vou tentar. Mas você é irresistível.

-Vou desligar! – Falei envergonhada.

-Te amo. – Tornou a falar aquelas palavrinhas. Acho que vou enfartar com esse telefonema!

Depois disso desligamos a chamada e eu fui dormir (depois de ter vestido alguma coisa decente, é claro!) e sonhar com ele.


N/Α: 
Αααααhhh! Εu αcho quε surtεi dε vεz! Quε tεlεfonεmα foi ΕSSΕ! Gεntεm!
Primεirα vεz quε fαço sεxo por tεlεfonε! Εm todos os sεntidos intεrprεtávεis!
Quε αchαrαm? Ficou muito pεsαdo? Ficou sεm grαçα? Mε digαααmm!
Εu supεr quε αmεi εscrεvεr εssε finαl dε chαmαdα! Αcho quε ficou supεr cutε!
Mε dêεm vossα opinião αntεs quε εu surtε dε vεz!
Kissεs&Hugs

2ª TEMPORADA AQUI