N/A: É isso aê! Eu tô de volta! E podem esperar caps bigalhaços! (Pelo menos um 'cadinho maiores que os que eu costumava postar!)
ALERTANDO! Estejam bem atentas aos "segredos" que eu vou passando nos textos. Eles estão subentendidos mas eles estão lá! Tem muitas mais revelações vindo por aí e eu estou soltando fios de lã pra vocês desenrolarem! Abram o olho!
Deixo de tagarelice e vos deixo apreciarem os caps!
Kisses da Baby


Choices - Escolhas










Nineteenth Chapter
Eu apenas sei que sua vida irá mudar,
Se tornará um pouco melhor,
Levando embora o dia mais triste.
Eu apenas sei que sua vida irá mudar,
Se tornará um pouco distante,
Até essa sensação mudar
Então, é assim que é?
Pensa que nadou, nadou e morreu na praia?
Não é assim, não!
Você não vê onde está
E, se não quiser olhar pra trás nunca saberá.

(POV Jacob)

Acordei ofegante, a meio da noite, depois de ter tido um sonho quente com imprint. Ele parecia tão real que eu ainda sentia a marca das suas unhas em meus ombros, o cheiro inebriante de sua pele em meu corpo e o sabor de seus lábios em minha boca.
Eu suava em bica e encharcara minha cama de todas as maneiras possíveis. Sim, eu havia “explodido” de verdade na minha própria cama.
Se isso podia ser mais vergonhoso, eu não sabia.
O que diabos estava acontecendo comigo?
Essa era uma pergunta que começava se tornando uma constante para mim. Principalmente desde que reencontrei com imprint.
Céus! Como ela era linda! Como era grande a vontade de a colocar em meus braços e cuidar dela quando seu rosto se fechava em preocupação. Como era grande a dor em meu peito quando seu rosto era banhado por lágrimas. Como era linda nossa filha. Nossa filha.
E eu perdi dois anos de sua vida por minha estúpida obsessão por Bella.
Mas, a verdade, se não fosse isso eu nunca teria conhecido imprint e Sophia não existiria. Se eu estivesse consciente naquela altura, eu teria ficado do lado de imprint para sempre. Seria do lado dela que eu esqueceria Bella e nessa altura não teria esse imprint para me controlar…

-Não! Eu não posso pensar em imprint desse jeito. Eu tenho Nessie. Minha razão de viver. Minha impressão. – Eu dizia sem qualquer convicção.

Resolvi ir tomar uma ducha para esfriar a cabeça. Teria de tirar imprint dela antes que enlouquecesse.

(End POV Jacob)

- imprint, imprint! Acorde! – Liz chamava a garota, que ardia em febre.

A garota abriu os olhos lentamente, acordando de um sonho comprometedor e íntimo com Jake. Mais especificamente um flashback de sua primeira vez com o homem da sua vida, com alguns ajustes de sua consciência.

-Liz… - imprint sente seu corpo dolorido e seus olhos tão secos que ardiam.

-Você está ardendo em febre. Eu escutei Baby Suh chorando e estranhei ela não ter acalmado. Então vim aqui e você estava delirando. Você está se sentindo bem? Quer ir no hospital? Você precisava de maior repouso depois do que aconteceu outro dia com o seu irmão. – Liz tagarelou preocupada.

-Não, não. Eu estou bem. Baby Suh… - imprint tentou se erguer para ver a filha.

-Ela está bem. Já dormiu de novo. Você também devia descansar. Tome. Lhe trouxe esse remédio. É um analgésico antipirético. – Liz falou estendendo o medicamento e um copo com água.

-Obrigada. – imprint pegou tudo, tomando e se deitando em seguida.

-Descanse querida. Estarei alerta se precisar de algo. – Liz a aconchegou, beijando sua testa.

-Não irei. – imprint fechou os olhos, se virando na cama para dormir, enquanto Liz saia do quarto.

oOo

(POV Embry)

Minha cabeça andava a mil desde que imprint saíra de casa para ir falar com Leah. Entretanto eu tive de ir para a ronda e fiquei sem saber o resultado da conversa das duas.

Pare de pensar nesse assunto um segundo, Embry. Leah é cabeça dura mas não é burra! A não ser que ela goste de ser solteira e de dispensar o único cara que a atura…” Paul comentou em pensamento e eu rosnei para ele, expondo ao máximo minha fileira de dentes ao tempo que parava minha corrida virando meu lobo na direção do lobo de Paul.

Os dois se acalmem agora!” Sam ordenou e eu fui compelido a obedecê-lo, bem como Paul.

Sam, peço dispensa dessa ronda. Esse assunto com a Leah está me tirando tora a concentração.” Pedi e Sam assentiu de imediato.

Corri de volta para casa e assim que cheguei perto, me coloquei atrás de uns altos arbustos para me destransformar e vestir minha bermuda surrada e rasgada.
Estava tão distraído em meus problemas que sequer notei a aproximação dela.

-Embry! – Sua voz me fez travar imediatamente.

-Leah. – Suspirei seu nome quando nossos olhares se cruzaram.

Meu coração apertava em expetativa e a falta de expressões decifráveis em seu rosto me faziam engolir em seco. Não havia uma única faísca de raiva ou perdão em seu olhar, o que apenas me deixava mais frustrado e apreensivo.
Baixei meu olhar triste, que logo se ergueu quando ela deu um passo hesitante em minha direção. Permaneci parado enquanto ela encurtava a distância que nos separava, da forma mais lenta e dolorosa possível.

-A imprint veio falar comigo. – Ela comentou.

-É. Eu sei… - Confirmei engolindo em seco, me controlando ao máximo para não perguntar de uma vez por todas o que é que elas tinha falado.

-Você é o homem mais idiota que eu conheci em toda a minha vida. – Ela cuspiu sarcástica e irritada.

-Também sei disso. – Admiti respirando fundo.

-Mas que diabos! – Ela praguejou jogando as mãos para o alto, me fazendo olhá-la atentamente, receoso. – Diabos, - Repetiu. – eu também te amo desmedidamente. E eu te odeio tanto por me fazer te amar desse jeito. – Me surpreendeu, terminando seu discurso enraivecido em meus braços, atacando meus lábios de forma avassaladora e cheia de saudades.

-Isso quer dizer que eu estou perdoado? – Questionei entre seus beijos.

-Não! - Ela bravejou, partindo o beijo mas permanecendo em meus braços. – Quer dizer que eu sou uma idiota por estar com você! – Completou me fazendo baixar o olhar de novo e sentir um aperto no peito. Seria isto uma despedida? – Mas quem disse que eu não gosto de ser idiota! – Ela sorriu me beijando de novo e me fazendo o homem mais feliz do mundo.

A apertei mais em meus braços, a erguendo do chão e a rodopiando no ar, a fazendo gargalhar e pender a cabeça para trás, rindo alegre.

-Eu te amo tanto, Leah. Não sabe como eu sofri longe de você! – Exclamei a mantendo presa em meus braços, por medo de ela se desvanecer como uma miragem.

-Eu não vou a lado nenhum. Eu prometo. – Ela sorriu apaixonada, acariciando meu rosto e cabelos.

-E se fosse eu iria atrás e te traria pelo rabo! – Brinquei recebendo um tapa na testa e passando meus braços por suas pernas, a carregando no colo até nosso ninho.

Pois você pensa que têm vivido sem nenhum progresso,
Enquanto você tenta um pouco mais
Chegando perto da vida que tem imaginando.
 (Eu apenas sei que sua vida irá mudar)
Talvez não hoje, talvez não hoje,
Mas, logo você estará bem.


(End POV Embry)

Em casa dos Call, Eloise preparava o café da manhã para levar para imprint. Seth havia aparecido ali cedo para levar a pequena Suh a passear sob os protestos da mãe da pequena. Mas ao olhar o beicinho de Seth e a alegria de sua pequena de estar no colo do garoto, imprint cedeu.
A garota se sentia bastante cansada por conta da febre, mas estava também exausta de ficar estirada na cama sem nada para fazer.
Ponderara sua vida por alguns minutos chegando à conclusão que a maior parte dos seus problemas estavam resolvidos. Apenas faltava resolver os assuntos com seu irmão. Ainda não sabia direito o que haviam feito com ele, apenas que estava temporariamente preso em Forks.

Eloise terminava de retirar alguns pãezinhos do forno quando a campainha soou. Correu para atender, deixando os pãezinhos sobre a mesa da cozinha, e retirando o avental florido.

-Bom dia, Eloise.

-Jacob? Bom dia! – Liz o cumprimentou surpresa pela visita inesperada do rapaz.

-imprint está? – Ele questionou um pouco encabulado.

-Está sim, mas ela está doente. – A mulher avisou.

-É grave? – Jake se preocupou, franzindo o cenho.

-Não. Ela só está com febre…

-Jacob? – A voz de imprint interrompeu o discurso de Liz, surgindo na sala.

-imprint! Você devia estar na cama se recuperando! – Liz repreendeu deixando Jake prostrado na porta de casa. – Céus! Me desculpe Jake. Entre, fique à vontade. – O convidou para entrar caminhando em seguida até imprint
Eu estou bem, Liz. – imprint sorriu da preocupação da madrinha.

-Você estava com 39º de febre. – Liz ralhou, colocando a mão na testa da garota, tirando sua temperatura. – E ainda está um pouco quente. Você quer o quê? Apanhar um resfriado e piorar? – Liz dava sermão, empurrando imprint de volta para o quarto.

-Mas Liz…

-Nada de mas, mocinha!

-Jacob… - A garota tentava falar, mas a madrinha sempre a impedia.

-Se Jake quiser falar com você, ele terá de nos acompanhar até o quarto. – Protelou fazendo imprint ceder e bufar contrariada.

Jake as seguiu até o quarto, se sentindo acuado naquele espaço tão íntimo. Eloise aconchegou exageradamente a afilhada, a cobrindo até o pescoço.

-Liz, já chega! – Reclamou envergonhada.

-Tudo bem. Vou só buscar seu café da manhã e já volto. Precisa se alimentar. Porque não pode… - A voz de Liz ia morrendo à medida que ia se afastando do quarto, até que o som se tornou apenas murmúrios.

-Sente aqui. – imprint pediu, meio sem jeito, batendo com a mão na ponta da cama.

Jake obedeceu silenciosamente, sentindo seu corpo tensionar com a proximidade extrema entre ambos.
Sua mente, incontrolável e automaticamente, viajou para o sonho dessa mesma noite, acendendo em si uma pequena chama de desejo, ao tempo que olhava indiscretamente os lábios dela.

-O que queria falar? – Ela questionou, pigarreando desconcertada, para chamar a atenção dele.

-Eu…er…bem…pensei muito…sobre nós…quer dizer, sobre nossa filha…e acho que devo de participar mais na vida dela. – Conseguiu por fim falar.

-Claro. – Ela assentiu feliz pela iniciativa dele.

-Então… - Jacob enrolava para terminar seu discurso, sentindo um nódulo duro descer a custo por sua garganta. Passava a mão na nuca, a esfregando, se sentindo como um adolescente bobo na frente da garota que gostava. – Você quer jantar comigo? – Despejou de uma vez, pegando imprint de surpresa, a deixando de olhos arregalados. – Você e Sophia, claro! – Se corrigiu.

imprint ficou sem fala, processando aquele convite. Seu coração pulava no peito, suas bochechas queimava e borboletas alçavam voo em seu estômago. Se sentia uma boa adolescente apaixonada, recebendo um convite do garoto dos seus sonhos. Só que aquele não era um convite para um encontro romântico. Era apenas um convite em que ela seria um “apêndice” na presença e interação entre pai e filha.
Aliás, sua presença era totalmente dispensável. Jake não precisava que imprint os acompanhasse. Ele já tinha afinidades suficientes com a filha e não precisavam dela como intermediária…

-Então? Aceita jantar comigo? As duas… - Jake tornou a questionar, ansioso por uma resposta.

-Claro. Aceito!

…Mas imprint não ia dispensar uma oportunidade de estar perto de Jake, mesmo que isso não significasse nenhum tipo de evolução no relacionamento deles. Ou na falta dele…

(POV Jacob)

Não dê as costas, vire para o outro lado,
Sinta como a sorte está do seu lado.
(Apenas quero viver…)
Não se preocupe, não se preocupe.
(Não quero morrer…)
 (Lute contra o mal e ganhe todos os pontos.)
Todos nós precisamos de alguém.
(Sim, podemos afundar ou podemos nadar
 Ou seguir outro caminho ou megulhar de cabeça.)
Então, baby continue seguindo.

-Claro. Aceito. – imprint por fim respondeu, me fazendo respirar de alívio, o mais discretamente possível.

Lhe abri o mais largo de meus sorrisos, escutando seu coração acelerar em consequência dele, a fazendo corar e desviar o olhar. Tão linda…

-Então quando você melhorar, a gente combina algo… - Me despedi, levantando da cama e caminhando de costas para fora do quarto.

-Tudo bem. – Sorriu tímida.

Continuei sorrindo que nem idiota.

-Tchau Jake – Liz se despediu, entrando no quarto com o café da manhã de imprint. Por pouco não fui contra ela, enquanto caminhava distraidamente para fora do quarto.

-Tchau… – Respondi aéreo, caminhando até a saída.

Assim que abri a porta da rua dei de caras com Seth, carregando minha filha no colo.

-J-Ja-Jake. – Seth gaguejou assim que me viu, olhando de mim para a Suh.

-Precisamos conversar! – Engrossei a voz, dando meu veredito.

(End POV Jacob)
(POV Seth)

A minha vida era completamente perfeita. Não podia pedir mais do que tinha.
Eu era um garoto feliz.
Amava minha mãe, a pessoa mais forte e sensata do mundo. Amava minha irmã, que apesar de reclamona e mandona é, no fundo, a pessoa mais carinhosa e protetora que conheço. Amava meus irmãos…eu estava completo com minha enorme família. E principalmente amava vê-los felizes com suas impressões.
Nunca desejei mais nada para mim. Bastava que a minha vida continuasse do jeito que estava e eu estaria satisfeito. Me chamem de conformista ou o que quiserem, mas a verdade é que eu não tinha razões para me queixar ou para almejar mais.
E sinceramente eu era um daqueles caras que não esperava viver um grande amor, ou sequer sofrer um imprint. Por mais belo que eu considerasse imprint e os efeitos que ele tinha sobre meus irmãos e suas parceiras, eu não esperava sofrer um.
Repetindo. Eu era feliz como estava. Mas toda minha perspetiva de vida mudou em apenas escassos e incontáveis segundos. Quando meus olhos alcançaram os daquela angelical e preciosa criança, eu deixei de ser quem eu era para passar a ser aquilo que ela precisasse que eu fosse. E eu estava mais que disposto a ser aquilo que ela quisesse que eu fosse para ela.
Minha vida ganhara um novo sentido, sem perder o antigo rumo. Apenas fiz uns ajustes, alargando as perspetivas e ocupando mais um lugar em meu coração que eu sequer suspeitava precisar ser preenchido. E ele estava apenas aguardando, sorrateiramente, a chegada de Baby Suh. Da minha menina.

Cheguei à porta da casa dos Call, depois de um saudável passeio matutino pela praia, onde encontrei Quil e Claire e ele ficou recordando do tempo em que sua ursinha, como ele carinhosamente a apelidava, tinha a mesma idade de Sophia e o mandava catar pedrinhas coloridas.
A minha princesa as catava sozinha. Era uma exploradora nata.

Na altura que ergui a mão para bater na porta da casa, esta se abriu exibindo um Jake pralá de sorridente, que logo se desfez quando me viu.

-J-Ja-Jake? – Gaguejei, engolindo em seco e olhando para minha pequena.

-Precisamos conversar. – Determinou sério, me fazendo tremer.

-C-claro. – Minha voz falhava.

-Precisamos estabelecer regras e limites. Sei que é impossível proibir um imprint, mas ninguém me impede de impor certas regras. – Ele tagarelou autoritário.

-Certo. – Assenti temeroso.

-Sempre que quiser sair com Baby Suh tem de me pedir permissão. Ele é também minha filha e agora eu vou querer passar um tempo a mais com ela. Menos tempo livre para você. – Altercou como um comandante de guerra, dando ordens ao seu soldado.

Meu peito apertou com essa condição, mas não consegui me impor. Ele além de ser pai dela, é meu Alpha. Perdi essa parada, mew!

-Quando quiser sair com ela terá um horário de partida e de chegada. Você terá de reportar para onde pensa levar ela e eu depois decido se pode ir ou não. – Ele continuou relatando. Por esse andar, nem na esquina da minha casa eu poderia ir com Baby Suh. Humpt. – E quando chegar dos passeios terá de me passar um relatório detalhado de tudo o que fizeram. Cada palavra que disseram, cada passo que deram e cada fôlego que tomaram. – Finalizou imparcial e imperativo.

Eu me sentia como um viciado que precisava ser vigiado 24 horas por dia. Era constrangedor, controlador e limitante. Mas por minha princesa valeria pena passar por isso e por coisas piores. Desde que eu pudesse ficar do lado dela…

-Entendeu? – Seu tom Alpha veio ao de cima, me fazendo encolher e me arrepiar.

-S-sim.

Meu peito tornou a apertar e apenas o olhar reconfortante de Baby Suh me acalmou. Como se estivesse uma daquelas poderosas ondas de calma de Jasper.

-Sim. – Respondi de novo, dessa vez com mais firmeza em minha voz e minha confiança.

Jacob me deu uma última olhada de lado e murmurou para si um “Bom, muito bom” acenando com a cabeça e saindo de uma vez por todas da casa dos Call. Deu um prolongado beijo e um cheiro de reconhecimento na filha, indo embora em seguida.

(End POV Seth)

Seus esforços não são apenas perda de tempo.
Busque e encontre, sim.
Você não está tão longe do que tem esperado e desejado tanto.
Eu apenas sei que sua vida irá mudar.
Diga pra mim, diga pra mim.
Todos nós precisamos de alguém.
(No Worries – Simon Webbe)



N/A: E aê?? O que acharam?? Eu sei, Tô enrolando muito...mas é necessário para o desenrolar da fic e para a introdução de certos acontecimentos (SEGREDOS) que ainda vêm por aê. E esses acontecimentos (SEGREDOS) são essências para a 3ª FASE da fic, que são os Volturi. Se vocês acham que viram tudo nessa fic, estão muito enganados!
SOLTANDO SPOILER: O vosso irmão (Sean) ainda vai dar muitas dores de cabeça!
COMENTEM!


P.S. - Para quem acompanha a fic (tanto aqui quanto no blog) e se REALMENTE gostam de ler, recomendem ela no Nyah, please! O Nyah agora tá off, mas quando ele voltar façam isso, ok?


Kisses da Baby