Aventuras em L.A.








32º: Pesadelo
N/Α:
Bom, εu αvisεi quε o mαr dε rosαs εstαvα tεrminαndo, né!
Εntoncεs…sε prεpαrεm!
Bεijo&UmChεiro

-Sério que você ficou chateada comigo por eu te ter jogado na água? – Ele perguntou voltando ao assunto inicial de nossa “briguinha” - Me desculpe… - Ele começou, franzindo o cenho em culpa.

-Ei, shuuu. Ligue não. Eu que sou muito fresca. – Revirei os olhos, cedendo aos seus braços.

-Sabe o que é melhor de uma briga? – Ele perguntou sapeca.

-O quê? – Perguntei curiosa.

-Fazer as pazes. – Falou atacando meus lábios e me erguendo para sentar na pia e iniciar mais uma ronda de perversidades!


Ao fim da tarde a limosine veio nos pegar de novo, nos levando para o aconchego de nossos lares.
Assim que cheguei em casa encontrei a legião feminina de L.A. me esperando de olhos inquisidores e sorrisos safados!
Passamos o resto da noite, em uma festa pijama – apesar de eu estar estafada e com o corpo todo dolorido, o que só gerou risadas e bocas por parte das meninas.
Até Nikki estava entre o grupo. Eu tinha aberto tréguas com ela e a tinha convidado de novo para se juntar ao nosso grupinho.
Éramos as inseparáveis , Kristen, Cameron, Ashley, Julia, Nikki e Tinsel! Não tinha pra mais ninguém.
Além das fofocas tivemos sessão de karaokê e cinema. Enfim, foi uma noite em claro…mais uma!

O resto da semana passou rápida e logo o Natal chegou. Fiquei pra lá de melancólica nesse dia porque seria meu primeiro Natal longe de minha mãe, de minha Terra Natal e de minhas BESTS.
Mas mesmo longe nunca que esqueceria delas. Tanto que passei essa semana toda correndo Las Vegas e comprando presentes para cada um deles – além dos presentes para o pessoal de cá. Era tanta coisa pra comprar e eu não tinha criatividade nenhuma!
Foi a pior semana da minha vida.
Isto para acrescentar o fato de que o pai de Taylor se lembrou de última hora fazer férias de Natal e arrastar meu namorado para BEM longe de mim! Isto logo no dia a seguir da nossa volta da “lua-de-mel”, sem nos dar tempo de despedidas.
E toda a vez que Taylor me ligava era sempre muito apressado e escondido, porque o pai sempre caia em cima dele dizendo que férias de família eram férias de família e não de namoricos!
Fiquei com uma pequena gigantesca raivinha do meu sogrão! Deus me livre de ele ser assim para sempre!

O Reveillon passou e Taylor ainda não havia voltado e eu morrendo de saudades dele.
Esperei ansiosamente por sua chamada, mas a meia-noite bateu, passou e meu celular continuava calado.
Jackson me abraçou pelos ombros, reconfortando meu silencioso sofrimento e me deu a mão para entrarmos de pé direito no Novo Ano.
Me senti feliz por ter meus amigos perto de mim, não podia pedir mais nada. Eu era amada e querida, meus sonhos estavam se concretizando, meu namorado era o melhor do mundo, mas algo dentro de mim quis parar o tempo e evitar que as doze badaladas batessem e se congelassem para sempre em 2OO9.
Mas tal desejo era impossível de se concretizar e uma lágrima me embalou nessa nova entrada.

Vim pra casa cedo, me recusando a mais comemorações, esperando paciente e sofridamente que Taylor me ligasse com alguma desculpa de que a rede não pegava, ou seu celular estava sem bateria…o que fosse, desde que me ligasse.
Esperei noite adentro, mas o cansaço me venceu e acabei adormecendo, ainda vestida.
Assim que os primeiros raios de sol incidiram no meu quarto, abri meus olhos, que lacrimejaram com a ardência, e de imediato olhei para meu celular, constatando que não houvera qualquer tentativa de contato durante a madrugada.

Tentei ligar para seu celular durante toda a manhã mas nunca atendeu, me deixando realmente preocupada.
E se tivesse acontecido algo de grave?
A certa altura do dia me desesperei e já estava para chamar a polícia ou o que fosse e foi quando meu celular tocou. Atendi apressada quando vi o nº de Taylor no registo.

-Tay? Porque você não me ligou? Eu fiquei a noite inteira te esperando e tentei te ligar a manhã toda…

-Desculpe . Não me lembrava onde havia colocado meu celular. Está tudo bem. Estou voltando para casa. Era só isso. Tenho de desligar. – Falou

-Tay… - Tentei falar, mas ele já havia terminado a chamada.

Sentia no mais profundo de mim que algo estava errado. Mas contive minhas suposições para não sofrer em antecipação.

As aulas logo recomeçaram, bem como as gravações de Eclipse, o que gerou incompatibilidade de horários e pouco tempo para namorarmos e nos vermos.
Desde que Taylor começou usando aliança a imprensa caiu sobre nós como tsunamis e sempre que estávamos juntos em qualquer lugar, os paparazzi nos fotografavam.
Já havia saído em inúmeras capas de revistas, a maior parte me criticando, julgando meu corpo e o meu aspeto. A frase que era mais dita sobre mim era: “Bonitinha, mas não o suficientemente boa para ele.”

Eu me fazia de forte na frente de todos, mas sempre que ia para meu quarto, à noite, eu chorava sempre.
Todos ao meu redor me apoiavam em silêncio porque eu me negava a aceitar sua compaixão e pena. Tudo o que eu mais precisava era de Taylor de meu lado, mas isso estava se tornando mais e mais impossível e eu me sentia cada vez mais só.

Os meses passaram voando e logo estávamos perto do aniversário de Tay. 11 de Fevereiro. Eu havia começado, desde o Ano Novo, a fazer uma dieta que já me roubara 7 Kilos em dois meses. Mas isso não era o suficiente para a imprensa, logo não era o suficiente para mim.
Comecei usando de novo roupas tão largas que ninguém podia ver minhas curvas e estava sempre de cara amarrada, quando saia na rua. Tanto que comecei sendo apelidada de “rezingona”.
O grande dia do seu aniversário havia chegado e o pai de Taylor convocou todas as grandes revistas para registar o evento. Afinal não são todos os dias que fazemos 18 anos.
Nesse dia tinha caprichado na minha indumentária, para tentar agradar um pouco a mídia. Não que eu pudesse fazer milagres…


Assim que cheguei na festa fui cegada por flashes. Forcei sorrisos, mesmo que meus olhos estivessem marejando. Taylor logo que me viu veio ao meu encontro, me abraçando forte e beijando meus lábios sem se importar com todos os flashes sobre nós. Mas eu me senti incomodada e o afastei, entrelaçando nossas mãos e o puxando para dentro de casa, onde os mídia não podiam entrar. Mas pelo caminho eles faziam uma corrente humana e de luzes e me faziam perguntas descabidas. Tipo: quanto eu pesava, se eu ia fazer plástica e outras coisas do género.
Tentei ignorar e controlar Taylor, que queria partir pra cima dos jornalistas, mas eu continuei o puxando para dentro até não podermos ser mais alcançados.

-Me desculpe, . Desculpe por todas essas perguntas…

-A culpa não é sua. Eu que não sou perfeita. – Murmurei mais para mim.

-Eieieiei. Nunca mais diga uma coisa dessas. Você é perfeita para mim e o resto não importa. Eu te amo. – Tay falou, segurando meu rosto e colando nossas testas.

-Quando isso acaba? – Meu sogro nos perguntou, interrompendo nosso momento e se referindo ao nosso namoro. Ele não aprovava muito.

-Espero que dure muito. Nós gostamos muito um do outro e não vejo motivos para acabarmos. – Eu falei, reunindo o restinho de forças que me restava.

-Vocês não vêem o quão imaturos ainda são? Pensam que já se amam e que vão ficar juntos para sempre, mas as coisas não são bem assim. Quanto tempo você acha que vai aguentar toda essa pressão da imprensa, ? Quanto tempo você acha que esse “amor” vai durar? – Ele me perguntou, fazendo questão de fazer aspas com os dedos quando falou a palavra amor. Engoli em seco, segurando as lágrimas. Não me iria abaixo na frente dele. – Vocês sabem lá o que querem da vida e do futuro! – Desdenhou.

-Tem razão. Eu não sei o que quero para o futuro, mas sei que no meu presente tudo o que eu quero é o seu filho e Taylor quer o mesmo. – Falei firmemente, mesmo que estivesse desabando por dentro.

-Você quer? – Meu sogro questionou ao filho que permaneceu calado, olhando para o pai e engolindo em seco.

Já havia notado que Taylor tinha um certo…medo…e respeito exagerado por seu pai e sabia que o facto de namorarmos tinha sido um grande desafio para ele, pois teve de ir de encontro às ideias do pai.

-Tay. – O chamei, esperando sua resposta afirmativa.

Ele me olhou por um momento, se mostrando apreensivo e de seguida tornou a olhar o pai.

-Quero, pai. Quero no meu presente e no meu futuro, se assim for o caso.

Meu sogro trincou a mandíbula, me lançando um olhar pouco amistoso e batendo em retirada pela batalha perdida. Mas algo me dizia que ele não desistiria dessa guerra…e isso me amedrontava.

-Deus! Seu pai parece que não te quer ver feliz! – Desabafei, me colocando na frente de Tay, que suspirava pesadamente, sem conseguir me encarar.

-…ele tem feito muita pressão sobre mim. Ele exige…ele exige que eu…que eu acabe…nosso namoro. – Ele falou depois de muitas pausas, me fazendo falhar batidas em meu coração.

-E…é isso…que você…quer? – Minha voz sumira e Taylor continuava não me olhando nos olhos, indicando que a coisa não estava nada boa para o nosso lado.

N/Α:
Oh Gosh! Quε sogro dε MATAR! G-Zuis!
Mαs isso é um fαto vεrídico. Αntεs do Tαylor complεtαr 18 αnos, sαiu αí nα imprεnsα o boαto dε quε o pαi dε Tαylor não quεriα quε εlε nαmorαssε αté complεtαr 28 αnos ε sε firmαr εm suα cαrrεirα! Εnfim. Tεm doido prα tudo!
Mαs vocês consεguεm já vεr o quε sε αvizinhα, né?
Mαs não sε prεocupεm quε αindα vαi hαvεr mαis umα hεntαi!!!
Sorry!
Kissεs&Hugs