N/A: Antes de mais nada quero agradecer todo o vosso carinho e incentivo. Vocês têm sido espetaculares comigo e têm dado desde o começo uma oportunidade a essa fic de mostrar um dos finais alternativos que eu sonhava para o Jake.
Claro que eu adoro um bom drama e um bom exagero, então essa fic foi exatemente tudo isso. Mesmo eu querendo um final feliz para o nosso lobinho ainda o fiz passar por muitas provações, como todo o ser humano passa. Mas claro, tudo no mundo sobrenatural é mais…sanguinário, por assim dizer.

Por isso esse final apesar de ter o seu final feliz não será aquele e viveram felizes para sempre. Será um desfecho em que finalmente o casal principal terá a sua paz junto um do outro e da sua filha mas em meio a uma leva de tristeza pelas perdas nessa grande e inesperada batalha.

Lamento e peço perdão a quem não gostar das “vidas” que eu vou tirar mas foi algo inevitável. Quem é escritora e escreve fanfics desse tipo entende perfeitamente o que eu estou falando.
Por mais que eu queira salvar todo mundo, não há meios de o fazer. Então tive a dura decisão de escolher a dedo os lobinhos e os vampiros que terão de morrer nessa batalha.

Mais uma vez, me perdoem.
Kisses da Baby


Choices - Escolhas








 Thirtieth Sixth Chapter 

Isso começa com...
Uma coisa, eu não sei por que…
Não importa o quanto você tente,
Mantenha isso em mente.
Eu fiz esta rima para explicar em devido tempo.
Tudo que eu sei...
O tempo é uma coisa valiosa.
Assista-o voar como o balançar de um pêndulo.
Observe a contagem regressiva até o fim do dia.
O relógio suga a vida fora.

As lágrimas corriam soltas nos rostos de quem podia chorar. Aos que não podiam, se limitavam apenas os soluços e os gritos de agonia e dor.

O desfalque na guarda Volturi havia sido descomunal. De todos os membros pertencentes a eles, mais de 15, apenas sobraram Chelsea, Alec, Jane, Félix, e Renata.
Aro lamentava tristemente isso e mais lamentava ter perdido seu outro parceiro. Caius.

Na família Cullen todos choravam compulsivamente a morte do seu querido Edward. Bella gritava desesperada pela perda do seu grande amor. Se culpava por ele ter morrido achando que ela não o queria mais. Mas não era verdade. Ela apenas queria lhe dar uma lição pois sabia que tinha uma eternidade para fazer as pazes. Mas isso agora não era possível.

Os Lobos anulavam a transformação, completamente doloridos e feridos.
Num pequeno círculo choravam-se os mortos. Brady, o tão novo, precipitado mas alegre rapaz e Paul, o irmão estourado, mas também o mais querido de todos.

olhava a fogueira destroçada. Karoline chorava convulsivamente olhando as chamas consumirem o corpo daquele que tanto a apoiou e por quem ela nutriu sentimentos tão vivos e incontroláveis.

Depois que Baby Suh parou o tempo através de Karoline ao entrar em contato com a mãe, a batalha cessou. Foi como se a nuvem espessa de fúria e sede de sangue e vingança que cegava todos se dissipasse e agora não houvessem mais motivos para lutarem.

Quando o tempo voltou todos se entre olharam sem entender o que se passava. Aro correu até Sean e o estilhaçou, o jogando de seguida na fogueira, acabando por fim com o princípio daquela guerra sem sentido.

-Podeis partir em paz, meus irmãos. A perda que sofremos foi maior que o motivo de toda essa guerra atroz. – Aro falou diplomático, mas perdido.

Seus olhos voavam pelas chamas, lamentando as perdas. Se sentia como no fim do seu reinado.

Sam e Jared pegaram nos corpos inertes dos seus irmãos e os carregaram para fora dali enquanto Jacob caminhava até .
Esta continuava apática olhando o fogo que mal sentiu quando Jake a pegou no colo e a levou dali para fora.
Todos teriam uma longa viagem pela frente. E Jake não podia estar mais destroçado por ter de dar a notícia da morte de Paul a sua irmã.
Como ele iria evitar o sofrimento dela?

(POV Seth)

Desde que meus irmãos partiram para essa guerra que meu coração vive perto da boca.
Minha irmã ainda se recuperava e todas as vezes que ela acordava, ela teimava em ir atrás deles.
Ao comando do Dr. Carlisle eu sempre dava a ela um calmante que se costumam dar a elefantes para os fazer dormir. Só um remédio desse calibre conseguia fazer humanos como nós dormir como se tivesse tomado um calmante normal.
E quando eu pensei que eu não podia ficar mais desesperado, Baby Suh entra em coma.

Desde que sua mãe fora raptada, Sophia mal dormia, mal comia e estava sempre agitada. Tudo o que eu fizesse para a acalmar ou distrair era inútil pois ela podia sentir em mim o quanto eu estava nervoso também.
E sempre que ela chorava a dor em mim era tão forte que me fazia chorar também.
Quando isso acontecia eu sempre tinha de a deixar aos cuidados de Sue, Billy ou Liz, pois eu não queria que ela percebesse o quanto eu estava sofrendo também. Não a queria sobrecarregar.

Mas quando eu cheguei a casa Liz correu ao meu encontro com o rosto inchado de lágrimas se abraçando a mim.
Suas palavras foram tão duras quanto várias facas cravejadas por todo o meu corpo. Sophia desmaiara e estava em coma.

As horas de suplicio e dor, a vontade que eu tive de morrer ao vê-la tão frágil, minha pequena. Lágrimas eram pouco para demonstrar meu sofrimento. Seria preciso rasgar meu peito, abri-lo a fundo, para poderem ver o quanto meu coração sangrava até à morte.
Eu não a podia perder. Não faria mais sentido viver sem a minha pequena.
O amor que eu sentia por ela era puro. Sem malícia, sem pressa.

Eu mantinha minha testa encostada na cabeceira da sua maca. Ela em cima dela era tão pequena que dava vontade de a pegar nos meus braços e a aconchegar contra o meu peito e nunca mais a largar.
Os sons intermitentes das máquinas apitavam em sincronia, preenchendo o espaço silencioso e pesado que tomava o quarto daquele hospital.

Seth. – Alguém me chamou mas eu não liguei, queria que me deixassem sozinho. Seth…olhe para mim. – A voz continuou me chamando.

Eu estava tão perdido que nem reconhecia essa voz. Mas sentia que algo nela me era familiar. Talvez fosse a forma como sua voz soava e o calor que seu som ao ressoar fazia em meu peito…
Ergui meus olhos devagar e me deparei com minha pequena com seus redondos olhos mel brilhando para mim.
A felicidade que irrompeu em meu peito era magnificente.

-Baby Suh. – Acariciei seu rosto e ela balbuciou algo incompreensível.

Eu estou bem. Agora está tudo bem. Eu fiz o que devia de ser feito. – Ela falou em meu pensamento.

A voz que me falara há pouco era da minha pequena. Mas eu não compreendia. Como isso era possível? O que ela fez que devia de ter feito?

Eu acabei com a guerra. Eu demorei a perceber como, mas consegui ver que meus poderes não se limitavam apenas aos que tinha adquirido. Meu poder principal é absorver o poder dos outros, mas meu poder secundário apenas ocorre quando eu estou em contato com a minha mãe. Só através dela eu poderia acabar com a Guerra. Ela é o meu catalisador, meu canal, ela expande e faz atuar os meus poderes. Sem ela eu não podia fazer nada. – Ela se explicou toda empolgada.

-Você quer dizer que…você entrou em coma de propósito? Para poder acabar com a guerra? - Eu questionei tentando assimilar tudo.

Sim. Eu tive que fazer uma viagem astral e me apoderar do corpo de alguém que fizesse parte da guerra. Eu tentei com os lobos e com os vampiros e até tentei chegar em minha mãe, mas parecia que havia sempre uma barreira que me impedia de o fazer. Então eu achei uma humana que faz parte da guarda e entrei dentro dela, dividindo seu corpo comigo. Deu resultado Seth. Eu consegui! – Ela falava animada e isso também me animou.

-Você conseguiu salvar todos! – Eu exclamei feliz e Baby Suh começou a chorar.

Eu não consegui, Seth. Cheguei tarde. Eu não consegui salvar todos. Isso faz de mim uma pessoa má? – Ela questionou triste.

Eu enxuguei suas lágrimas e beijei seu rosto, a confortando.

-Não, Sophia. Te faz humana. Apesar de tudo. – Murmurei não querendo imaginar quais haviam sido as perdas.

(End POV Seth)

É tão irreal…
Você não olhou para baixo.
Observe o tempo indo direto pra fora da janela.
Tentando se manter, nem mesmo sabia que
Eu desperdicei tudo isso só para ver você ir...
Eu mantive tudo dentro.
E mesmo eu tendo tentado, tudo desmoronou.
O que significou para mim será eventualmente
Uma memória de uma época.

(POV Karoline)

A dor que eu sentia dentro de mim era descomunal. Não recordava mais o que era sentir isso desde que eu perdera meus pais e isso tinha muitos anos.
Sean tinha sido a única pessoa que se preocupara comigo de verdade e que não fugira de mim a sete pés pelo que ele era nem pelo que eu era. Ele tentara ser meu amigo e eu sei, eu sinto, que se ele tivesse tido outro rumo que não o de ser um membro da guarda Volturi, ele teria conseguido ser alguém melhor. Ou talvez eu apenas acreditasse piamente nisso.

O fogo estava diminuindo e o amontoado de cinzas era enorme chegando quase à altura dos meus joelhos, cobrindo o palanque dos Volturi num manto de morte.
Senti uma mão fria pousando em meu ombro e quando me virei e me deparei com Alec, cai em seus braços, chorando minha perda.
Ele não me repeliu ou repreendeu. Pelo contrário. Ele retribuiu o abraço e ciciou em meu ouvido, afagando meus cabelos e minhas costas.

-Tive tanto medo de te perder. – Ele falou tão baixo que eu mal pude escutar.

Me afastei dele e o encarei com os olhos marejados. Limpei as lágrimas que teimavam em cair e o fitei perplexa.

-Eu…

-Não… - Colocou um dedo em meus lábios. – Eu fui um idiota por tentar te afastar de mim. Quis tentar matar esse amor que crescia a cada dia mais dentro de mim desde que eu te vi pela primeira vez mas isso só me fazia mal. Nos fazia mal. Eu te fiz tão mal, Karoline.

-Shuuu. – Foi minha vez de colocar um dedo em seus lábios. – Só não me deixe nunca mais. – Eu pedi o abraçando fortemente.

-Eu te amo. – Ela cantarolou em meu ouvido me trazendo paz.

-Eu sempre te amei. – Retribui.

(End POV Karoline)
(POV Jacob)

Um tempo depois…

O cântico Quileute ressoava com melancolia pela voz grave e rouca do velho Quil. À dele se juntaram a de todos nós, numa cantiga de adeus aos nossos irmãos.
Eu mal podia olhar na cara de ninguém. A tristeza era profunda em mim bem como a gratidão que eu teria para toda a eternidade a todos eles.
Por fim todos nós, um a um, jogamos terra nos túmulos dos nossos irmãos.
Ver os pais de Brady e de Paul chorarem a morte de seus filhos me matava aos poucos. Era doloroso demais. E eu contribuíra para isso.
Derramei uma lágrima.
me apertou mais no seu abraço e beijou meu ombro.

-Me desculpe. – Ela murmurou pesarosa.

-Pelo quê? – Indaguei embargado.

-Por tudo isso. – Se explicou olhando os túmulos e as famílias que se despediam de seus filhos.

Me virei de frente para e segurei seu rosto entre minhas mãos.

-Nada disso é culpa sua, . – Foram minhas únicas palavras.

Eu sabia que nada era culpada dela. Na verdade, ninguém tinha culpa. Apenas Sean que tornara tudo isso num verdadeiro catástrofe humano.
A dor de saber que tudo poderia ter sido evitado pesava sobre nós.
Mas a vida é feita de escolhas e é inevitável que cada um faça a sua, por mais que lute contra. Não há maneira de se esquivar daquilo que já está traçado.
Nem sempre sabemos fazer as nossas escolhas direito e isso por vezes pode nos custar bastante caro.
Eu soube fazer minhas escolhas. Talvez tenha optado pelos caminhos e pelas maneiras erradas, mas eu escolhi. E não me arrependo minimamente de nada.

-Eu te amo. Minha vida não seria nada sem você. Não lamento em nada tudo o que eu fiz por você e tenho certeza que meus irmãos também não lamentam. Nós nascemos para proteger e salvar vidas. Você faz parte de nós, . Não se culpe por nada. – Falei beijando seus lábios de seguida.

-E Rachel? – Ela perguntou franzindo o cenho.

Um soco de dor me nocauteou ao me recordar de minha irmã.
Foi um golpe duro para ela saber da morte do seu marido e nesse instante eu quis tomar para mim sua dor.
Das duas irmãs, Rachel era a mais frágil e assim que eu lhe dei a difícil notícia, Rachel gritou muito e chorou mais ainda, até que desmaiou e começou a sangrar.

Todos nós nos assustamos e desesperamos e nem hesitamos em a levar ao Dr. Carlisle.
Apesar do clima de velório que eles também estavam, Carlisle nos socorreu e minutos depois fiquei sabendo que eu ia ser tio.
O choque fora tão grande para minha irmã que ela quase abortara, mas sua gravidez se tornara de risco.

-Ela vai ficar bem. Rebecca disse que ela está se distraindo lá no Hawaii.

assentiu.
Quando ergui os olhos todos já estavam indo embora. Uma brisa trouxe um cheiro ácido mas que eu já conhecia bem.
Pedi a Embry que levasse para casa e caminhei até Bella.
Suas feições perderam vida e se eu não soubesse que ela era vampira diria que ela estivera chorando por horas infinitas.

-Jake. – Ela pronunciou meu nome.

-Eu lamento muito sua perda, Bells. – A abracei e ela soluçou no meu ombro. – O que você vai fazer agora? – Questionei preocupado com o seu rumo.

Apesar de tudo, Bella ainda era a minha melhor amiga.

-Vou viajar pelo mundo. Virar nómada. – Ela encolheu os ombros.

-E Renesmee? – Contestei inquieto.

-Ela ficará vivendo na Amazônia com Nahuel e Zafrina. – Ela explicou.

-Como ela reagiu? – Perguntei de cenho franzido.

-Mal…mas com a ajuda dos poderes de Zafrina ela conseguiu superar. Os Cullen estarão se mudando para a Amazônia daqui a uns meses também. – Ela acrescentou e eu suspirei.

-Fica bem, Bells. – Acariciei seu rosto e dei um leve selinho em seus lábios.

-Seja feliz, Jake.

Desejou e de seguida partiu.
Voltei para o pé dos meus amigos e olhei minha família.
Abracei que olhava divertida para nossa filha e o filho adotivo de Leah e Embry brincarem. Gabriel era apenas dois anos mais velho que Sophia, mas ambos já se tratavam como irmãos.

Leah ficou surpresa quando soube que as escapadas que Embry ultimamente dava eram para trazer para casa Gabe e no meio de toda essa tristeza, Gabe foi a alegria deles e consequentemente a nossa.
Sei que irá custar e que pode demorar, mas com o tempo todos iremos superar essa enorme perda e iremos lembrar nossos irmãos como heróis que eles foram.

Eu tentei tão duro...
Cheguei tão longe…
As coisas não são mais do jeito que eram antes.
Eu coloquei minha confiança em você
Empurrado até onde posso ir
Por tudo isso
Há apenas uma coisa que você deveria saber.
Eu tentei tão duro e cheguei tão longe.
Mas no fim não importa mesmo.
Eu tive que cair para perder tudo.
(In The End – Linkin Park)

N/A: FIM! OMG! Estou chorando feito bezerra desmamada. Buáaaaaaaa! Eu não creio que a fic acabou! Eu não querooooo.
E vocês se não quiserem podem mudar esse fim.
Com isso eu quero dizer.

Eu tenho em mente fazer uma 4ª FASE mas com as crianças já adolescentes e o foco da 4ª FASE seria em diversos romances. Principalmente romances adolescentes. Teria um novo triângulo amoroso. Teria o “avanço” do romance da Baby Suh e de Seth e teria, como não era possível de deixar de ser, Renemonstra voltando para reivindicar seu imprinting. Além de muitas outras surpresas mais e outros romances…

Por um lado eu estou empolgada em fazer essa 4ª FASE, mas por outro acho que essa fic já deu tudo o que tinha a dar, né?
Por isso eu resolvi fazer uma enquete.


Caso vocês respondam sim, tem abaixo outras 3 enquetes super importantes para a suposta 4ª FASE.
Mas caso essa FASE vire uma afirmativa, ela demorará um pouco a chegar porque eu vou tirar umas férias de escrever!
Mas já tenho um projeto novo. Um novo final alternativo para o Jake pós Eclipse. Já tenho a idéia toda resumida e não deve ser difícil colocá-la em prática, eu penso.
Se vocês gostaram de Choices, vão gostar com certeza da outra fic. XD

COMENTEM!
Kisses da Baby