Choices - Escolhas








N/A: Oi gente linda. Estou de volta com Choices agora com uma Fase diferente das outras três. Essa muito mais teen, mais leve mas com muito drama na mesma, né? Kkk
Espero que gostem. Esse cap será apenas uma introdução a tudo. Será também um refresh sobre o que aconteceu com o pessoal todo. Boa leitura!
Nos vemos lá em baixo.
P.S. - Link para o mural de fotos das personagens aqui: http://fanficsinterativasbsb.blogspot.com/2011/08/mural-de-fotos-choices-4-fase.html

Thirtieth Seventh Chapter

Felicidade está apenas do lado de fora da minha janela
Quebraria se batesse à 80 milhas por hora?
Ou felicidade é um pouco mais parecida com bater na sua porta
E você simplesmente deixá-la entrar?
Felicidade é bem parecida com tristeza
Deixe estar, você não pode faze-la vir ou ir
Mas você se foi - não para sempre, mas por hora.

(POV Sophia)

Imaginar minha vida 15 anos atrás era quase impossível. Tudo o que aconteceu no meu passado ficou como um borrão feito pela chuva em uma página principal de um livro da vida.
Agora olhava La Push com outros olhos. A vida e alegria que emanavam nessa Terra fértil eram palpáveis e, principalmente, contagiantes.
Cada um tinha a sua história, mas pouco havia mudado desde aquela altura, anos atrás.

Minha tia Leah, como eu gostava de a chamar, casou com tio Embry. Eu fui finalmente batizada sendo que ambos eram meus padrinhos. Gabriel entrou para a nossa família com 4 anos, era filho adotivo de meus padrinhos e meu melhor amigo.
Tínhamos uma cumplicidade inigualável. Seth sentia ciúmes, mas eu nunca o trocaria por Gabe…não da forma que ele pudesse imaginar…não que ele imaginasse…ok, muita confusão para uma cabecinha só.

Minha tia Rachel passou a gravidez toda aqui em La Push, mas depois se mudou com Juliana para o Hawaii para viver com minha outra tia, Becca. Ela precisava de novos ares e La Push lhe trazia muitas más memórias. As duas pessoas que ela mais amava morreram aqui. Sua mãe e seu noivo.

Nunca conheci essa minha outra tia, mas adorava que um dia ela me convidasse a passar uns tempos no Hawaii. Ah, sol, mar, calor, verão todo o ano…ok, aqui também tinha mar e praia, mas não havia calor, ou sol ou sequer verão o ano todo. Muito pelo contrário. Era chuva todo o dia.

Kim e Jared se casaram e mudaram para Seattle para cursarem universidade juntos e formarem sua família.
Sam e Emily tiveram gémeos um pouco tarde. Eles agora têm 12 anos. O Levi II e a Ellen. Os dois eram muito traquinas e reguilas, mas todo mundo os adorava.

E depois tem os “velhos”. Os chamo assim com muito carinho, tá?
O Velho Quil morreu há 10 anos. Foi uma perda enorme para todos nós. Foi como ter uma grande parte do nosso legado perdido para o Universo.
Vô Billy juntou seus trapinhos com vó Liz e foram morar juntos na casa dela.
Tia Sue também foi morar com o pai de Bella, Charlie, em Forks. Os 4 fizeram juntos uma cerimónia simples, com bênção de um padre e tal. Muito lindo.

Os Cullen haviam ido embora logo após a batalha, se juntando a Renesmee na Amazônia. Sentia falta da Alice e do Emmett, apesar de pouco me lembrar deles…

Bella ainda continuava “sumida” vivendo como nómada pelo mundo. A última carta que meu pai recebeu dela foi há dois anos e ela disse que estava passando uns tempos no Alasca, curando suas mágoas com a pessoa mais improvável possível. Tanya. Ela falou que ambas, apesar de terem suas diferenças por seus sentimentos por Edward, foi o que as fez se aproximarem mais e se tornarem amigas e confidentes. Estranho, mas compreensível.

Seth e Collin eram agora os melhores amigos e cursavam universidade em Port Angels…muito lentamente. Tipo, um ano eles faziam, outro eles curtiam. Mas ambos eram muito inteligentes e seus lucros na oficina do meu pai e de Sam os permitiam a estar sempre “andando” na Universidade. Sem contar que os Cullen fizeram questão de pagar os estudos de Seth. O consideravam como um grande amigo e tudo o que pudessem fazer por ele, fariam.
Eles também partilhavam juntos uma casinha perto da minha. E eu sempre dava uma escapadinha para a confusão deles.
Caramba, garotos conseguem ser MUITO desarrumados mesmo.

Devido às suas condições de Lobos, ambos podiam ir e vir no mesmo dia com uma rapidez extrema e então não passava muito tempo longe de Seth…e de Collin.
Eu gostava muito dos dois. Eram divertidos e sempre era legal fazer com eles programas para adultos.
Minha primeira saída à noite foi sobre a vigilância de Seth e Collin. No princípio apenas eu e Gabe curtimos a noite, mas depois consegui fazer Seth se juntar a nós e Collin veio por vontade própria, porque, aliás, era o que ele já queria há muito.

Eu era praticamente a única garota no nosso grupo de amigos. Claire já era de maior e, depois de alguns tumultos e choque ao descobrir que era o imprinting de Quil, o seu melhor amigo e confidente de toda a vida, eles finalmente se acertaram e agora estão começando a fazer sua vida.

Eu ainda achava um pouco estranha essa coisa das idades. Não só em relação a Quil e Claire…mas em geral. Ele tinha idade para ser quase o pai dela, um irmão mais velho, talvez…Ok, sua aparência era de um garotinho de 20 anos...tal como meu pai.

Eu tinha orgulho de dizer que Jake era o meu pai. Todas as minhas colegas do colégio babavam nele e o elogiavam e era sempre com um largo sorriso no rosto que eu dizia: “Meu papis é lindo, né? Mas tem dona! Minha mamis!”
Tá bom, eu não dizia nada disso. Só ficava pelo sorriso comercial de pasta de dentes e concordava com elas quando diziam que meu pai era lindo.

Acho que saio bastante a ele. Apenas meus olhos e sorriso são da minha mãe, mas acho que tudo o resto é dele.
Claro que minha mãe é linda e maravilhosa…mas eu sou a filhinha do papai, sabem. Com muito gosto.

-O que a minha pequena está fazendo aqui parada no meio da praça? – Seth perguntou surgindo atrás de mim e me tirando de meus pensamentos.

Ter ido por hora é bem parecido com ter ido para sempre
Felicidade é um fogo de artifício sentado na minha cabeceira
A felicidade nunca foi minha para eu agarrá-la.
Cuidado criança, ligue a luz e se afaste
Porque a felicidade lança uma chuva de faíscas.
Maldita felicidade chega perto de te destruir
Parte sua fé em pedaços ao chão.

-Que susto, Seth! – Falei fechando os olhos rapidamente depois de me encolher e colocando uma mão no peito.

-Desculpe, Baby Suh… - Ele se lamentou mas eu nem o deixei continuar.

-Pára, pára, pára. – Falei tudo muito rápido, colocando meus dedos nos ouvidos. – Já falei mil vezes para parar de me chamar isso. Eu não sou mais criança! – Briguei com ele que fez cara de arrependido. – E não faz essa cara de cachorro que caiu das mudanças. – Falei zangada e depois ri ao perceber o que tinha dito. – Desculpe o trocadilho. – Falei sem conseguir conter minha risada.

-Muito engraçadinha a senhorita. Onde tem aprendido a ser malcriada!? – Ele falou realmente chateado.

-Eu não fui malcriada…meus pais me educaram muito bem. Deixe Jake te ouvir falar isso. – Ameacei com uma mão na cintura e ele apenas revirou os olhos.

-Jake está mais concentrado em outras coisas. – Seth sorriu sapeca demonstrando suas segundas “intenções” com aquela frase.

-Eca, eca. Que nojo! Não fala isso dos meus pais. Eles são pessoas decentes. – Os defendi.

-Desde quando você ficou tão susceptível ao que os seus pais fazem ou deixam de fazer? – Seth ergueu um sobrolho, o deixando tão sexy. Babei, aqui. Foco, Sophia, foco!

-Desde…desde…desde que eu me tornei grande o suficiente para entender o que eles fazem. – Expliquei corando um pouco.

-E o que eles fazem? – Seth me provocou, sussurrando perto de mim e me olhando maliciosamente, mas sem segundas intenções, sabe…é, não sabe.

Eu corei violentamente depois dessa pergunta, que se tornou automaticamente retórica, para mim. Ou seja, não necessitava da minha resposta. Mesmo que eu a quisesse dar. Mas eu não queria! Que fique claro.

-Baby!!! – Escutei a voz de Gabriel me chamar ao longe.

-GABE! – Gritei seu nome de volta toda entusiasmada.

-Ele pode, né? – Seth me perguntou todo irritado.

-Pode o quê? – Perguntei sem entender.

-Te chamar de Baby. Não foi você que disse que tinha crescido e que não queria que te chamassem assim? – Ele falou todo alterado.

-Seth, a forma como ele me chamou de Baby foi diferente da sua. A sua tem conotação de “meu bebê, querido, pequenino do Seth”… - Expliquei fazendo aquela voz estúpida que os adultos fazem quando falam com os bebês.

-E a dele? – Perguntou rápido demais.

-A dele…a dele…é diferente, oras! Não sei explicar. Além de que Gabe me chama só de Baby e você diz Baby Suh. É diferente, ponto! – Finalizei aquele discurso bobo e me virei para ver Gabe chegando.

-Falando de mim? Pareceu ter escutado meu nome. – Gabe chegou segurando meu rosto e beijando minha bochecha.

-Se achando o último pacote de Doritos do deserto? – Respondi com outra pergunta. Ele apenas sorriu torto.

-E então, pronta para a festa? Já está quase todo mundo em casa de Emily.

-Já sim, só vou pegar o presente da Claire. – Sorri e ele assentiu, caminhando em direção a casa dos Uley, onde decorria o décimo nono aniversário de Claire.

Comecei andando mas senti a falta de alguém, então parei e olhei para trás e vi Seth parado feito um dois de paus no mesmo sítio onde estávamos, encarando o chão.

-Seth! – O chamei e ele me olhou. Seus olhos eram tristes e eu quis entender o que se passavam neles. – Você vem?

-Não, Suh. Eu vou para a oficina. Tenho muito serviço pendente. Depois a gente se vê. – Ele falou se despedindo de longe e partindo.

-Seth? – Minha voz não saiu maior que um sussurro.

De certa forma sua ausência me afetou bastante. Ok, eu sei que o imprinting nos une…mas eu não acredito muito no imprinting…vejam meu pai. Ele superou o imprinting muito bem e está feliz com minha mãe. Renesmee é feliz longe dele e ele longe dela. Tudo está bem. Com o sem imprinting.
Então…Seth e eu…não sei…não me sinto segura. Eu gosto dele, mas não sei com quanta intensidade. E me assusta saber até que ponto ele também me retribuiu. Se é que me retribui…

Estava distraída indo para minha casa quando veja uma moça sentada nos degraus da varanda da minha casa, com uma mochila nas costas e uma mala de mão, um pouco grande, do seu lado esquerdo.
Me aproximei um pouco mais rápido, tentando ver melhor seu rosto.
Seus traços não me eram estranhos. Ela me fazia lembrar meu pai e minha tia Rachel…e Paul.

-Juliana!? – A chamei e ela me olhou sem me reconhecer. – Sou eu, prima.

-Baby Suh? – Ela exclamou abrindo um largo sorriso de alívio.

Nem liguei para o fato dela me ter chamado aquilo. Apenas corri até ela e a abracei quando ela se colocou em pé. Juliana estava altíssima, bem mais alta que eu. Infelizmente eu tinha herdado a “baixisse” de minha mãe. Já Ju estava tão alta como o pai.

-Menina, o que você está fazendo aqui? Cadê minha tia? Estou morrendo de saudades dela.

-Er…bom…mamãe está no Hawaii. – Ela pareceu um pouco receosa ao se explicar.

-Ela te deixou vir passar férias? Porque não nos ligou. Nós tínhamos te ido buscar ao aeroporto. – Falei toda apressada, a ajudando a carregar suas coisas para dentro de casa.

-Bem…na verdade…ela não sabe que eu estou aqui. Eu meio que…fugi.

Minha cara nesse momento ficou em vários tons de amarelo, verde, azul e roxo. Além de meu queixo ter caído vários andares e meus olhos estarem fora de órbita.

-Será que eu posso ficar aqui? – Ela perguntou e eu não soube mais o que responder.

Então diga a si mesmo, que provavelmente é o suficiente por hora.
Felicidade é um rugido feroz
Felicidade é como o velho homem me disse:
Você procura por ela, mas jamais a encontrará completamente.
Mas deixe estar, viva sua vida e deixe isso
Então algum dia, acorde e ela estará em casa.
 (Happiness – The Fray)

N/A: *mordendoasunhasdenervosismo* E aí? Gostaram?
Devo de vos alertar que maior parte dos caps será no POV da Sophia, mas terá alguns POV’s mudos para falar da vida do outro pessoal, como uma boa fofoqueira. Rsrsrsrsrsrs
Espero que gostem do novo rumo da fic.
Seth com ciúmes e Baby Suh sem entender seus sentimentos. E Gabe? Será um empecilho para o casalzinho?
OMG! Uma adolescente fugitiva! Tensooo!
Kisses da Baby