Este conto foi retirado do site: Lendas.
Peço que leiam aqueles que têm certeza que suportarão os contos aqui expostos.
Esperamos não receber reviews de pessoas que leram e ficaram chocadas, portanto, na dúvida, não prossigam.


Jéssica era uma professora de dança , nascida em 23 de novembro de 1980, que era ligada nas artes místicas. Um certo dia ela teve o seguinte sonho: Ela sonhou que estava no Cemitério Municipal de Curitiba e chegou no corredor número 1, na quadra 23. Lá, ela encontrou uma cripta interessante: toda azul; em seus lados existiam estátuas de íbis, o pássaro místico do Egito; sua construção era em estilo jônico, com pilares gregas e havia sete pessoas sepultadas lá. No centro desta cripta estava escrito: Enéas de Paula.
Após ler este nome, Jéssica acordou e decidiu ir ao cemitério para passar esta história a limpo. Lá ela encontrou a mesma cripta, mas o nome da pessoa era diferente, pois estava escrito: Ignácio de Paula. Ela observou o local e concluiu que aquilo deveria ser a cripta de membros de alguma seita secreta.

Uma semana depois, Jéssica foi ao enterro de uma amiga, que faleceu em um acidente de carro.
Depois do sepultamento, ela resolveu ir à cripta do seu estranho sonho. Lá ela viu um homem estranho rezand , que de repente olhou para trás e fixou seu olhos na jovem. Então, Jéssica se afastou vagarosamente.

Uma semana depois, ela foi chamada para fazer um teste numa escola de dança, onde tinha deixado seu currículo, com a proprietária cujo nome era Regina de Paula.
Chegando lá, ela foi recebida por uma recepcionista que a guiou até uma sala e depois desapareceu. Logo depois chegou um moço que perguntou se ela gostaria de um cafezinho. Quando Jéssica olhou para este rapaz ela notou que ele era o mesmo homem que estava rezando naquela misteriosa cripta e disse que não gostaria de café naquele momento. O homem saiu da sala e logo depois chegou a dona da academia para aplicar um teste de dança.
Jéssica dançou e a dona da escola falou que ela era ótima bailarina. Após isto ela perguntou à proprietária da academia quem era o rapaz que servia café para as pessoas na recepção. Regina disse que não existia rapaz nenhum e que único homem que trabalhou naquela academia, foi o seu tio: Enéas de Paula , já falecido há mais de 40 anos. Jéssica ficou assustada e nunca mais pisou os pés naquela academia. Porém, parecia que havia uma força que a puxava para aquela cripta do cemitério.

Um ano depois Jéssica voltou ao cemitério para visitar o túmulo da sua amiga falecida. Após visitar o túmulo da sua colega ela decidiu dar uma passada naquela estranha cripta que nunca saiu de sua cabeça. Ao seu aproximar ela viu que tinham três homens dentro dela; eles estavam rezando em uma língua diferente, provavelmente latim, e estavam queimando incenso também. A moça reconheceu que um dos homens era aquele rapaz que serviu cafezinho para ela na escola de dança. Então ela se afastou lentamente do local.

Até hoje as seguintes perguntas sobrevoam na cabeça de Jéssica:
- Será que aquela cripta pertencia às pessoas de alguma seita secreta?
- O homem do cafezinho está vivo ou morto ?
- Por que sonhei com algo que é tão real ?

Esta cripta ainda existe no Cemitério Municipal de Curitiba, no bairro Alto São Francisco e até se tornou uma lenda urbana, pois quem passa perto dele fica com os olhos cheios de admiração ao mesmo tempo em que sente uma sensação estranha .