Angel of Mine









9º Capítulo

Depois de tudo que descobriu em suas pesquisas sente seu mundo virar de cabeça para baixo, nada mais faz sentido e ela se senta cada vez mais perdida e assustada, não sabe o que fazer e nem a quem pode pedir ajuda, afinal alguém acreditaria em tudo isso?

Anjo da morte... Nem ela estava conseguindo acreditar, mas a cada segundo algo dentro de si lhe alertava que tudo era aquilo era mais real e estava muito mais perto do que ela poderia imaginar.
Antes achava que Patch era o único que poderia lhe dar respostas, ela ainda acredita nisso, mas agora não tem mais tanta certeza se quer mesmo ouvir a verdade, se quer se aproximar de Patch novamente, ele parece perigoso, não só por tudo que ela acha ter descoberto, mas pelo modo como ele mexe com ela.

Mas ela nem deveria se preocupar em confrontar ou não Patch porque nos dias seguintes ele simplesmente some. Não aparece nas aulas na Universidade, não esbarra mais em em lugar algum, e ela não sabe se sente alivio ou frustração por não vê-lo.
Mas enquanto Patch resolveu sumir fica cada vez mais perdida, as noites viraram um tormento porque ela não quer dormir, tem medo do que pode acontecer em seus sonhos, do que eles podem lhe revelar.

Hoje, em mais um dia de aula, e mais um dia sem nem sinal de Patch, está sentada ao fundo da sala enquanto tenta não adormecer, está exausta pelas noites mal dormidas e pelo modo como seus pensamentos a atormentam...
O sumiço de Patch pode parecer um alívio, mas só lhe traz mais perguntas sem respostas.

já percebeu seu comportamento estranho e tenta a todo custo sempre escapar das perguntas da amiga, mas está ficando difícil, ao menos essa aula elas não tem juntas e ela pode tentar relaxar um pouco...
Isso se não continuasse com a horrível sensação de estar sendo observada o tempo todo, a cada canto que vai, mesmo em seu apartamento, tem a nítida sensação de que olhos a seguem de perto.

A aula termina e cansada vai ao banheiro lavar o rosto e tentar se animar, não da mais para continuar vivendo assim.
Quando se olha no espelho ela vê como está horrível e pragueja baixinho, não consegue se lembrar da última vez que teve um dia tranqüilo e uma boa noite de sono...
começava a lavar o rosto e a nuca respirando fundo, mas seus pensamentos sempre voltam para Patch, ela ainda tem no computador tudo que achou em sua pesquisa e vive lendo e relendo, é tudo tão surreal, mas ao mesmo tempo parece tão certo!
Ela sente seus olhos marejarem e ergue o rosto para o espelho novamente, mas não é apenas seu reflexo que vê ali o que faz um grito sair de seus lábios.

-Patch! – Rapidamente se vira quando o vê refletido no espelho logo atrás de si, ele a olhava com tanta intensidade que ela ainda podia senti-lo ali, mas não há mais ninguém.

-Patch... – volta a gritar dividida entre a raiva, o medo e a confusão. -Porque  você não me deixa em paz de vez?

Como resposta para seus gritos ela vê uma garota saindo de uma das cabines do banheiro a olhando assustada e correndo para fora do banheiro.

-Pronto, agora vou ficar com fama de maluca. – sussurra para si mesma voltando a olhar para o espelho onde espera encontrar Patch...

Ele não está ali, mas ela tem certeza de que ainda não enlouqueceu, era Patch, e não seria a primeira vez em que ele aparece e some desse jeito.
As lágrimas que ela continha para não derramar, agora caiam livremente por seu rosto.
se encosta na parede e se deixa escorregar até ao chão. Não entende como sua vide pode virar de ponta à cabeça de um dia para o outro e nem porquê. Porque isso estava acontecendo com ela e não com outra qualquer?
enterra a cabeça em seus joelhos, os abraçando com os braços e soluçando alto. Há tanto que ela queria aliviar toda essa angústia pela qual estava passando que agora ela não conseguia conter mais.

-?…OMG! , você está bem? Fala comigo amiga. Olha para mim. – pede desesperada, se ajoelhando do lado da amiga depois de entrar no banheiro à procura dela.

Vira uma garota sair apressada dali e no mais profundo do seu ser sabia que a amiga estava ali.

-, fala comigo. O que aconteceu? – ergue o rosto dela, enxugando suas lágrimas.

-Eu…eu… - não sabe o que falar.

Se ergue do chão limpando o rosto com a ponta das mangas e se olha no espelho, para de seguida tornar a lavar o rosto.

-Está tudo bem agora. Eu só surtei um pouco por causa da Tese. Tem sido muita pressão. – Ela mente.

Lhe custa mentir assim, descaradamente, para a sua melhor amiga, mas nada podia falar sobre o que estava acontecendo.

-Sei… - assente, mas não acredita muito no que está lhe contando.

-Eu hoje vou ficar até mais tarde aqui para investigar alguns pontos da minha Tese. Não precisa me esperar. – informou, se recompondo por fim.

-Tudo bem. Eu vou sair com o Seth mas estarei cedo em casa.

apenas assentiu e ambas saíram do banheiro em direção às suas próximas e últimas aulas.

Depois do almoço se enfiou na biblioteca tentando ocupar a mente com outros assuntos que não estivessem relacionados com os últimos acontecimentos.
até já começava a ter medo de pensar no nome de Patch achando que apenas isso desencadeava uma série de outros pensamentos e sentimentos que sempre acabavam em temor.

Nas primeiras horas foi difícil se concentrar mas com muito esforça ela por fim se atirou de cabeça nos seus estudos.
O alívio momentâneo que sentiu por finalmente estar tendo uma “folga” dos seus recentes problemas era indescritível e isso a fez se perder no tempo.
Só se apercebeu como o tempo corria rápido e injusto para ela quando a bibliotecária a veio informar que já iria fechar.
olha para a janela e se apercebe que a noite começava caindo. As nuvens grossas que pairavam no céu tornavam o fim do dia mais escuro e mais próximo de parecer que era já de noite.
Ela arruma as suas coisas e sai do edifício. Caminha pelas ruas apressadamente, querendo chegar a casa e tomar um longo e revigorante banho quente.
O vento frio gela os seus ossos, a fazendo se encolher e abraçar seu corpo. O rosto vai baixo, pois o vento gelado seca e fere seus olhos e quando o ergue, seu coração ameaça parar de bater.

-Você não devia de andar sozinha pela rua, . É perigoso. – Rixon fala com uma ponta de sarcasmo na voz, se aproximando lentamente dela.

-Você não me dá medo. Eu sei o que Patch é e você deve de ser a mesma coisa. – Ela cospe as palavras sem qualquer pudor.

-Saber não lhe vale de nada. Você sabe muito pouco perto daquilo que você precisa para se proteger. – Ele fala bem perto do seu rosto, a contornando.

-Me proteger? – Ela arregala os olhos, mas tenta não demonstrar na voz o pavor que está sentindo.

-Não tente afastá-lo de você. Ele é a sua única segurança. – Rixon continua falando em códigos, continuando andando em um círculo fechado em torno dela.

-Do que você está falando, Rixon!? – se impacienta.

-Você é muito preciosa, . – Ele fala parando do seu lado direito e acariciando o seu rosto com a ponta de seus dedos. – Não sei mais se deva o ajudar a protegê-la… - Sua voz era fria e maquiavélica.

-Você está me assustando. – Ela confessa com a voz trêmula.

-Se eu não fosse tão amigo dele… - Deixou o resto da frase em aberto para olhar em volta. Mais especificamente para cima.

não entendeu, então uma brisa mais forte e gelada os rodeou a fazendo se encolher mais ainda. Não só de frio, mas também de medo. Como se com o vento viesse a sensação de que ela estava em perigo.

-Vá para casa, . Vá para casa e se tranque lá. – Rixon ordenou a afastando de si.

-O que está acontecendo? – Ela perguntou amedrontada.

-Coisas que você não pode entender. Você se meteu num beco sem saída. Quis saber mais do que você podia e agora que você sabe você é um alvo bem mais fácil de achar. Eles estão sempre atentos...

-Rixon… - tenta falar.

-Vá para casa! Agora! – Ele grita e em um segundo ele desaparece no ar, bem na sua frente, como um passe de magia.

não consegue abafar um grito e naquele momento tem suas suspeitas confirmadas, Patch e esse Rixon não são humanos, nem perto disso... Anjos da Morte! Essas palavras não saem da sua cabeça.

Desesperada ela corre em direção ao seu apartamento, as lágrimas caem sem controle por seu rosto enquanto seu desespero só cresce!
 Ao chegar em casa ela percebe que não está e tranca a porta deixando seu corpo cair até o chão e chora sem conseguir se controlar.
 Seu choro só é cortado pelo barulho do seu celular tocando insistentemente, ainda soluçando ela e o pega e olha no visor vendo o número agora conhecido de Esposito, seu padrinho e se lembra de que tinha pedido para ele investigar Patch então controla a choro e o atende.  
 -Tudo bem ? – Esposito pergunta preocupado ao ouvir a voz estranha da afilhada.
-Sim, só estou um pouco resfriada. – ela mente para não preocupá-lo ainda mais e respira fundo controlando o choro.

 -Ok... Eu liguei para falar sobre o favor que você me pediu... Eu procurei, fiz tudo o que pude, mas não encontrei nada sobre esse Patch.

-Nada? – no fundo não se surpreende com isso.

 -Não, é como se o cara nem existisse, fiquei preocupado querida, ele te fez algo? Está te ameaçando?
-Não... Não é nada disso, não precisa se preocupar, na verdade faz uns dias que eu nem o vejo, de qualquer forma obrigada padrinho. – resolve que não pode mais envolver ninguém nessa história.

 -Se é assim tudo bem, mas vou ficar alerta e qualquer coisa me ligue... Se cuide. – ele fala carinhosamente e ela agradece desligando o celular logo em seguida.

Sua cabeça ainda pesa e ela se ergue do chão indo até a cozinha parar beber água e tentar se acalmar, não quer nem pensar na estranha conversa com Rixon ou vai enlouquecer de verdade...
Mas o modo como ele sumiu bem diante seus olhos só a confirma que todas aquelas vezes em que Patch apareceu e em um piscar de olhos sumiu foram mesmo reais e não fruto de sua imaginação.
Não querendo ficar sozinha pega o celular para liga para , mas se surpreende ao ver que está sem sinal, afinal acabou de falar com o padrinho, sem se importar ela vai até o telefone do apartamento, mas seu coração dispara quando percebe que ele está sem linha.

-Ah não. – Ela sussurra apavorada e de repente a luz começa a cair e tremer até tudo ficar completamente escuro.

se encosta na parede respirando ofegante decidida a chegar até a porta e sair dali, mas um barulho estrondoso vindo de muito perto a faz gritar e ficar paralisada de medo do que poderá estar acontecendo agora!

N/Baby: *desviando de facas afiadas*
Eu sei, eu seu. A gente gosta de vos torturar com esses finais, né? Ah, mas até que é bem legal…não vos torturar, mas os finais. Rsrsrsrs
Bom, mas agora as coisas vão começar a esquentar. Isso vai virar o Armagedon. *o*
Brincadeirinha. Eu gosto muito de exagerar, sabem… ksksksks
Enfim. COMENTEM esse capítulo e nos digam o que acharam das nossas maluquices. XD
Kisses do Patch…er, digo, da Baby kkkk

N/May: Oláá *-*
Novamente encerramos o cap. em um momento beem crítico né?! Mas não nos matem porque temos mt para escrever aqui ainda ;) rsrs
E a conversa da com o Rixon, esclareceu alguma coisa? Ou só confundiu ainda mais? Rsrs... E Patch sumiu, cadê, cadê? Vamos ver ;) rsrs
Muiiito obrigada por todos reviews e apoio *-------*
Bjokas... May