N/A: Quinhentos anos depois...rsrsrsrsrsrs...estou sendo exagerada, eu sei. Mas a demora tem justificativa e a justificativa são VOCÊS! Ah, meninas! Eu fiz ali o Sorteio pra vocês participarem e talz e para serem uma personagem da fic e vocês nem estiveram aí *dandodeombros*
Tive quase que apelar para todas as leitoras participarem, insistir com todas elas mais de uma vez para ver se alguém tinha a gentileza de querer participar.
Bom, no final lá conseguia proeza de juntar 7 leitoras lindas e fofas para participar do sorteio (ia ser 8 mas uma delas não foi a tempo de participar. Sorry amore!) e depois disso finalmente realizei o Sorteio!
E a vencedora foi...tchcnananan! Karoline Oliveira!
Algumas meninas já sabiam que tinha sido ela (pelo menos aquelas que se interessaram minimante), mas estou avisando ao resto do pessoal!
A vencedora terá o privilégio de ler as partes dos capítulos, concernentes a ela, com antecedência, além de poder fazer divulgações de coisas suas.
E o que a nossa Karoline quer divulgar são apenas as suas redes sociais!
Sigam ela no Twitter@KarollOo
E no Orkut também: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18240556782307757679
Agora vos deixo com o capítulo!
Kisses da Baby


Choices - Escolhas









Twentieth Fifth Chapter

Monstro
O meu lado secreto eu nunca te deixarei ver.
Eu mantenho ele enjaulado, mas eu não posso controlar.
Então se afaste de mim,
A fera é horrenda.
Eu sinto a raiva e eu não posso controlá-la.
Está arranhando as paredes,
No armário, nas salas...


Enquanto isso em Volterra

-O que você quer? – Caius questionou em seu tom altivo, como se nada o pudesse alcançar e tudo em sua volta fosse um monte de baratas, desejosas de ser pisoteadas.

-Ela teve uma visão. – Demetri anunciou, fazendo uma curta reverência, mantendo o seu olhar baixo.

-Algo que preste, dessa vez? – O vampiro Real, de fios louros, indagou com uma sobrancelha exageradamente arqueada e um ar de deboche.

-Ela falou que conseguiu uma maneira de dominar o canil e tê-los todos à nossa guarda. – Demetri falou em um tom sardónico, atrevendo-se a olhar o rosto do vampiro com um ar presunçoso, recebendo uma careta animada.

-Tragam-na cá! – Caius ordenou!

Demetri se retirou do salão secundário do castelo dos Volturi e, numa velocidade vampírica, percorreu os vários e extensos corredores até o aposento da nova refém.

-Karoline, o senhor quer ver você.

A humana se ergueu relutante, tentando controlar os batimentos cardíacos, para não atiçar a sede do vampiro rastreador à sua frente.

-Está melhorando, mas ainda é demasiado tentadora para a minha sanidade. Se Aro não tivesse decretado que você seria mais valiosa como humana do que como vampira, eu provava de você e depois te transformava e te fazia minha parceira.

-Se eu me tornasse vampira, eu nunca que seria sua companheira, Demetri. Você me dá ânsia de vómito! – Karoline constatou de forma repulsiva fazendo Demetri soltar um rosnado, baixo mas ameaçadora, e segurar seu braço com força exagerada, fazendo-a gemer de dor.

-Prefere adorar o pequeno Alec, é? – Indagou irado.

-SOLTE-A!

O vampiro de fios dourados girou o rosto na direção da voz, apenas para lançar um sorriso de escárnio e soltar, de seguida, o braço da humana.

-Veja, o seu protetor chegou. – Demetri destilou ironia. – Não esqueça que Caius a quer ver. Ele não suporta esperar. – O vampiro advertiu, saindo do aposento.

-Você está bem? – Alec se aproximou, analisando o braço roxo da garota e arrumando, atrás da orelha, uma mecha loira, já sem brilho.

-Vou ficar. – Sorriu fraco, se encolhendo ao toque gelado da mão de Alec sobre as marcas. – Preciso ir. – Indicou se afastando relutante do vampiro.

Assim que saiu do quarto, Demetri a carregou no colo, de forma imperceptível aos sensos humanos, e correu à velocidade da luz até o salão secundário, onde Caius os aguardava, já impaciente.

-Vamos, desembuche. Qual sonho você teve dessa vez que nos ajudará a ter nossa própria guarda canina!? – O vampiro exigiu imperialmente, sorrindo de canto no final da frase.

Karoline engoliu em seco e iniciou o seu relatório, temendo poder arruinar a vida de alguém, mas temendo ainda mais pela sua.

-Eu sonhei com um humano. Ele tem o poder da persuasão. Consegue hipnotizar e fazer qualquer um obedecer ao seu comando.

-Qualquer um? – Caius acentuou, erguendo um sobrolho, e a humana assentiu. – Teremos de domar bem esse. Mais alguma coisa útil? De onde ele é? Onde ele está? Algo realmente útil, criatura! – Caius vociferou, anulando o espaço que o separava da humana e a pegando pelo pescoço.

-Wa-wa-shington. Ele está em Washington. – Karoline falou a custo.

-Bom, muito bom. Está melhorando. Agora me diz como ele parece. – A soltou, voltando para o seu cadeirão real.

-Fios loiros, olhos claros, feições duras…não consigo me recordar muito bem do seu rosto, mas se eu o visse mais uma vez, recordaria.

-Ótimo. Você, Demetri e Alec irão buscá-lo. Só não destaco Jane e Félix para ir junto, porque eles são mais precisos aqui e, com certeza, Aro não liberaria toda a sua guarda para meu plano. Agora chispem daqui! Vos dou uma semana para me trazerem esse humano! Então é melhor partirem o mais rápido possível. – O Vampiro comandou, escorraçando-os do salão.

Demetri fez uma curta vénia e se retirou, trazendo Karoline consigo. A meio do caminho encontraram Alec, com uma troxa às costas.

-Não temos tempo a perder. – Divagou e Demetri assentiu, carregando Karoline nos braços.


De volta a Washington

Ele acorda e eu não consigo controlar.
Escondendo debaixo da cama,
Em meu corpo, em minha cabeça…
Porque ninguém vem e me salva disso,
Fazer isso acabar?
Eu sinto ele lá no fundo,
Está logo debaixo da pele
Eu devo confessar que eu me sinto como um Monstro.


(POV Sean)

Storm. Ela era a minha maior dor de cabeça, mas também a minha maior fonte de desejo. Eu a queria para mim.
Sim. Eu a queria.
A queria como minha mulher.

Quem me escutasse me acusaria de incesto. *risada* Incesto. Só se fosse incesto ficcional.
não era minha irmã de sangue. Mas isso ela não sabia.
Descobri que fora adotado quando minha mãe morreu. Essas foram suas últimas palavras, além de uma carta pra nós dois, explicando tudo.
Na carta ela contava que me tinham adotado por não conseguirem ter filhos mas, miraculosamente, 5 anos depois, nasceu…e desde cedo eu percebi que iríamos ser muito mais que “irmãos”.

Essa revelação me deixou completamente destruído. Saber que a mulher que eu mais amava, depois de , não era minha mãe verdadeira me revoltou.
E essa revolta apenas me levou para um caminho. O caminho da perdição e das drogas.
Comecei apenas por tomar algo que me fizesse viver em outra dimensão de vez em quando, quando a dor mais apertava em meu peito. Mas logo se tornou um vício, uma necessidade.

E esse foi meu pior erro. Ter permitido que as drogas me comandassem e não o contrário. Por causa dessa minha burrice e fraqueza, eu perdi . Ela que sempre tentou me ajudar tanto e tentou me trazer de volta para o bom caminho. Mas ela mal se aguentava com ela, pela dor de estar totalmente sozinha no mundo.
Ela, tão frágil, e eu não a soube proteger.
Não a soube proteger do monstro que a iludiu, manipulou, enfeitiçou e a engravidou.

Ah que ódio eu fiquei quando eu soube dessa gravidez. Quis acabar com a vida de e dessa bastarda! Mas quando eu me descontrolei e ficou tão mal que teve de ir para o hospital e por pouco não perdeu a criança, eu percebi que não podia deixar que mais droga nenhuma me corrompesse os sentimentos. Eu iria cuidar dessa criança como fosse minha.

A gravidez de deve ter sido a época mais calma que passei, desde a morte da nossa mãe. Eu realmente fiz um esforço desgraçado para deixar as drogas e cuidar delas, e quando Sophia nasceu…nossa, eu me senti o homem mais feliz do mundo. Amei aquele pequeno serzinho como se fosse realmente meu e ela me deu forças para ser um bom pai.

Tudo estava tranquilo. estava do meu lado, apenas se preocupando em tomar conta da filha e eu estava feliz.
A droga já era apenas um pequeno flash de má memória em minha mente. Algo que eu queria enterrar no passado, que nem o fato de eu ser adotado.
Mas algo tinha que estragar minha felicidade.
Sabe aquela calmaria que precede a tempestade? Bom, a calmaria estava se acabando e eu já podia avizinhar esse grande temporal.
estava terminando de dar banho a Baby Suh e eu as observava da soleira da porta…

# Flashback

-Você está tão caladinha? Aconteceu alguma coisa? – Questionei, franzindo o cenho de leve.

-Está tudo bem. – Ela afirmou, sem conseguir me olhar nos olhos.

-Então olha pra mim e repete isso. – Exigi.

-Está tudo bem, Sean. Já falei. – Ela insistiu, se negando a me olhar.

-OLHA PRA MIM ! – Gritei a fazendo se sobressaltar.

Por fim ela me olhou e percebi que algo de errado estava acontecendo. Ela estava me escondendo algo.

-O que você está escondendo de mim, ? – Perguntei entre dentes, tentando controlar meus acessos de raiva, tão comuns desde a morte de nossa mãe, consequências da droga.

-Eu…eu…Sean…

- O que você está escondendo de mim? – Tornei a repetir, encurtando o espaço existente entre a gente e a pegando pelo braço.

-Sean. Me solta. Minha filha… - Ela argumentou e eu a soltei. Nunca que conseguiria fazer mal algum a minha pequena.

Ela terminou de banhar Sophia e eu fui esperar em seu quarto, sentado na poltrona que mamãe costumava sentar quando embalava ela, em bebê.
Deixei as luzes apagadas, sendo fracamente iluminado pelos raios de luz que a luz emitia por entre as frestas das árvores frondosas que, imponentemente, se erguiam ao redor da casa.
Alguns minutos depois adentrou o quarto sorrateira, como se não quisesse ser notada, trancou a porta e acendeu a luz do criado mudo, ao pé da sua cama, se sobressaltando ao me ver.

-Nossa! Que susto, Sean. – Ela falou, colocando a mão no peito e desviando o olhar do meu.

-Vai me falar agora? – Questionei em tom calmo. Não a queria assustar.

-Sean…é complicado… - Ela se sentou na ponta da cama, cruzando os braços sobre o peito e encolhendo os ombros. Como um rato encurralado.

-. Você sabe que pode falar comigo. Desculpe se a assustei há pouco. Mas eu me preocupei. Eu só quero o seu bem e a sua felicidade. Eu te amo. – Me declarei, me sentando do seu lado e erguendo seu rosto para me olhar.

Meus lábios estavam tão próximos dos dela, formigando por um beijo.

-Eu também te amo, irmão. – Ela falou, me fazendo trincar o maxilar e fechar os olhos em desapontamento. Ela só me amava como irmão. – Eu vou atrás do pai de Sophia. – Ela falou me trazendo de volta à realidade e me fazendo a encarar.

-Como? – Pedi que ela repetisse pois eu não podia ter escutado direito.

-Eu vou atrás do pai de Sophia. Eu descobri de onde o símbolo no braço dele é proveniente. Ele está aqui tão perto. Washington, você acredita! – Ela falava animada.

-Você – engoli em seco, controlando a raiva que me consumia – vai atrás dele? – Tornei a questionar, esperando sinceramente que fosse apenas uma partidinha da minha mente.

-Vou. E sabe o que é mais genial? Minha madrinha está morando lá! É uma grande coincidência e eu estou tão feliz…

-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhh!!! – Gritei enraivecido, atirando tudo o que estava em cima da cómoda no chão. – VOCÊ NÃO VAI A LADO NENHUMA, ! VOCÊ É MINHA! SEU LUGAR É AQUI! EU SOU O PAI DE SOPHIA! MAIS NINGUÉM! VOCÊ É MINHA! ESTÁ ME ESCUTANDO!? MINHA! – Gritei a pegando de novo pelo braço e a trazendo para junto do meu corpo.

Ela me enlouquecia e eu só a queria para mim. Será que era assim tão duro de perceber? Porque ela tinha de estragar tudo quando estava tudo bem?

-Sean, me solta…você está me machucando! – Ela pedia entre soluços e lágrimas.

-Por favor não me deixa, . Eu te amo! – Pedi a abraçando e chorando junto com ela.

-Sean…

-Não me deixa! Não me tira Sophia de mim. Ela é minha! Você é minha! Vocês são tudo o que eu tenho na vida, . Não me deixe! – Implorei, me colocando de joelhos no chão, agarrando sua cintura e chorando.

Flashback #


Eu odeio o que me tornei,
O pesadelo apenas começou.
 (Estou perdendo o controle, é algo radical)
Meu lado secreto eu mantenho,
Escondido atrás de chaves e cadeados,
Eu mantenho ele enjaulado, mas eu não posso controlar.
Porque se eu deixar ele sair, ele vai me arrebentar, me quebrantar.


Foi com esse discurso que eu consegui a levar por dois anos. Dois anos que a consegui prender à Reserva de Crow.
Mas um dia eu cheguei a casa e tudo o que eu encontrei foi um bilhete seu dizendo que precisava achar o pai de Sophia urgentemente, pois o futuro da sua filha dependia disso.
Me vi de novo em um abismo de onde ela deveria ter me tirado, mas que apenas me havia colocado mais pra baixo, mais fundo nele. De novo as drogas foram a minha consolação e quando dei por mim estava preso em uma delegacia.
Pouco me recordava do que havia acontecido. Apenas flashes iam e vinha.
Eu numa floresta e jogada no chão, sangrando.

Agora eu estava em Port Angels, trancado numa maldita cela, pensando na visita de .
Saber que ela tinha encontrado aquele animal que a engravidou e que ele a tinha enfeitiçado novamente e que estava querendo roubar minha filha me enfureceu!
Mas então um barulho de gritos se escutou, sendo imediatamente abafado. Outros presos não escutaram, mas eu tinha. Então um cara estranho, de olhos vermelhos surgiu do outro lado da cela, abrindo a porta com uma chave.
Senti medo dele, da forma como seus olhos escarlate brilhavam maquiavelicamente ao me encarar.
Então outra pessoa apareceu, uma garota um pouco mais baixa que o cara e…linda. Ela parecia um pouco temerosa de algo. Seus olhos verdes e sem brilho, tremiam amedrontados.
O cara a empurrou em minha direção e ela se aproximou lentamente, me olhando nos olhos.

-É ele. – Ela apontou, olhando o cara.

E então ele se aproximou tão rápido que nem eu consegui acompanhar.
Num minuto ele estava do outro lado da cela e em menos de um segundo estava na minha frente. E então senti uma dor lancinante em meu pescoço e a escuridão me dominou. Como uma salvação!

Está se escondendo no escuro,
Seus dentes são giletes bruscas.
Não há saída pra mim,
Ele quer minha alma, quer meu coração.
Ninguém pode me ouvir gritar.
Talvez seja só um sonho,
Ou talvez isto está dentro de mim,
Pare esse Monstro.
(Monster - Skillet)



N/A: E aí, o que acharam de todas essas infos? Tenso o papel da Karoline, né? Estar ali no meio dos Volturi sem defesa possível...ou melhor dizendo, com o Demetri a importunando e com o Alec a protegendo como pode, né. Porque ele não pode a proteger dos Reis! Ela está a mercê dos Volturi...principalmente do maquiavélico Caius! Tensoooo!
E esse POV do Sean! O que acharam dele? Já sabem que ele é doido de pedra, portanto...e também já sabem que ele será mais um na guarda Volturi...mas será que ele será útil ou vai causar problemas aqueles vampiros decrépitos e chatos com a mania que são a realeza no céu, na terra e no inferno!
COMENTEM! Preciso mesmo de saber o que acharam pra saber se devo continuar!
Kisses da Baby