Aventuras em L.A.






Não fiquei para ver sua cara nem sua reação às minhas palavras. Apenas cheguei na beira das meninas e pedi para ir embora. Para mim não dava mais.




36º: Colo
N/Α:
Εitα gεntε αprεssαdα. Tαnto quεriαm, tαnto quεriαm quε o Jαck αpαrεcεssε ε εlε tá αí! Rsrsrsrs
Αprovεitεm o colinho dεlε, tá?
Tεm trilhα sonorα nεssε cαp prα εmbαlαr. (trilhα sonorα…rum…duαs musiquitαs, vá! kkkkk)
Bεijo&UmChεiro

Não esperei por mais ninguém. Apenas me despedi apressada e corri para fora do salão com lágrimas nos olhos. Queria sumir do mundo. A dor em meu peito era tanta que chegava a sufocar.
Corri pelo parque de estacionamento. Não queria passar pela frente dos mídia para eles se deleitarem com o meu sofrimento, mas uma mão quente me travou.

-Me deixa em paz! – Gritei, me virando abrutamente, pensando que fosse Taylor vindo atrás de mim de novo.

Mas não era.
Era Jackson. Ao olhar em seu rosto tudo se tornou mais leve, como se ele estivesse me ajudando a carregar o peso da dor, e então eu me joguei em seus braços, chorando convulsivamente e recebendo o colo que eu vinha rejeitando de todo mundo, porque nenhum deles conseguiria me compreender tão bem como Jack.

-Vem, eu te levo em casa, minha pequena. – Ele sussurrou contra os meus cabelos, acariciando minhas costas.

-Não me chame isso…por favor. – Pedi me lembrando do tempo em que Taylor e Bronson disputavam um com o outro por causa desse estúpido apelido.

-Desculpe. – Falou, nos afastando um pouco para segurar meu rosto com as duas mãos e enxugar minhas lágrimas com os polegares.

A intensidade do seu olhar era acolhedora e quente, como se eu estivesse aconchegada em um cobertor de lã, em frente a uma aprazível lareira, numa mortal e congelante noite de inverno.


Então ele pegou a minha mão e me conduziu até o seu carro e quando o ligou, uma música tão conhecida nossa começou tocando. (N/A: Dê Play agora!)
A nossa música. E agora ela fazia tanto sentido.
Comecei cantando ela, com a visão desfocada.

Eu cantarei
Pela última vez para você
Depois nós precisamos mesmo ir embora
Você foi a única coisa
Que é certa
Em tudo que já fiz

E mal posso te encarar
Mas toda a vez que eu faço
Eu sei que faremos em qualquer lugar
Bem longe daqui

Acenda, acenda
Como se você tivesse a escolha
Mesmo se você não puder ouvir minha voz
Estarei bem ao seu lado, querido

Mais alto, mais alto
E correremos pelas nossas vidas
Eu mal consigo falar, eu entendo
Porquê você
Não pode aumentar a sua voz para dizer…

Pensar que
Não poderia ver esses olhos
Fica tão difícil não chorar
E enquanto nós dizemos
O nosso longo adeus
Eu quase o faço

hmm hmm ..

Acenda, acenda
Como se você tivesse a escolha
Mesmo se você não puder ouvir minha voz
Estarei ao seu lado, querido

Uh Uh

Mais alto, mais alto
E correremos pelas nossas vidas
Dificilmente posso falar, eu entendo
Porquê você
Não pode aumentar a sua voz para dizer?

Uhhhhh, uhhhhhh, ahhhhh ahhhh.

De novo as lágrimas rolavam pelo meu rosto com tanta facilidade que parecia algo comum em mim. Jack as apanhou todas com os seus dedos e me fez encará-lo.


(N/A: Dê Play à vontade mas baixe o volume até 2ª ordem. XD)

-Você fez a escolha certa. – Me garantiu.

-Será? – Minha voz saiu falha e fraca, como o meu coração.

Mas em vez de uma resposta, Jack cantou partes da nossa música para mim.

- Você tem sido a única coisa certa em tudo que já fiz. Se erga, se levante. Como se você tivesse escolha. Mesmo se você não conseguir escutar minha voz, eu estarei bem do seu lado, querida. Mais alto, mais alto e correremos para nossas vidas. Eu mal consigo falar… eu entendo porquê você não consegue dar vida à voz para o dizer…

(N/A²: A tradução da letra não é exatamente essa, como vocês puderam constar, mas as frases em inglês são ambíguas e podem ter duplos significados. Esse significado que o Jack cantou tem muito mais sentido para mim. #fimdeexplicações)

Baixei o olhar com o impacto daquelas palavras em meu peito.
A música que estava tocando a seguir também significou imenso para mim.

(N/A: Aumenta ai o volume)

Sabe quando você está mal e parece que todas as músicas falam de você? Bom, isso estava acontecendo agora. Me sentia meio que perseguida.

Eu nunca quero te ver infeliz
Eu pensei que você quisesse o mesmo pra mim

Adeus, meu quase amante
Adeus, meu sonho sem esperança
Estou tentando não pensar em você
Você não pode apenas me deixar?
Até logo, meu romance sem sorte
Virei minhas costas pra você
Eu deveria saber que você me traria dor?
Quase amantes sempre trazem

Andamos juntos em uma rua cheia de gente
Você pegou minha mão e dançou comigo
Imagens

E quando você se foi, beijou meus lábios
Você me disse que nunca, nunca esqueceria essas imagens, não

-Tudo vai dar certo, . Tem de acreditar. Você ainda vai ser muito feliz.

-Eu teria sido feliz se eu tivesse feito a escolha certa. Mas eu nunca faço a escolha certa! – Me lamuriei, tentando controlar a enxurrada de lágrimas que sempre se avizinhava.

-Você o amava! O que você sentia por mim era fogo de palha. – Ele tentou argumentar.

--Mas foi por eu ter deixado que o amor batesse na minha porta e o deixado entrar que eu acabei como acabei. – Falei apontando para mim, chorando convulsivamente, de novo.

Eu não posso ir ao oceano
Eu não posso dirigir pelas ruas à noite
Eu não posso acordar pela manhã,
Sem você na minha mente
Então você se foi e eu estou assombrada
E aposto que você está bem
Eu facilitei pra você
Entrar e sair assim da minha vida?

-Eu nunca seria o cara certo para você, .

-Isso sou eu quem tenho de decidir. Afinal, não posso chegar mais fundo nesse abismo. – Falei o olhando nos olhos com intensidade.

Eu precisava muito me sentir como Jack me fazia sentir antes de eu ter feito “A” escolha. Precisava me sentir desejada, amada…com a sensação do perigo e proibido sempre correndo em minhas veias como uma droga.

Inclinei meu corpo para a frente, na direção de Jack, mas ele me travou. O olhei de cenho franzido e comprimi a boca.

-Não quero que as coisas sejam desse jeito. Você não está bem e eu não quero ser o substituto. – Ele falou e eu arregalei os olhos, completamente envergonhada.

-Me desculpe, Jack, eu…

-Não precisa. – Colocou seu dedo indicador em meus lábios. – Vamos para casa.

Eu assenti, com um leve sorriso nos lábios. Lhe estava silenciosamente grata pelo que estava fazendo por mim, me consertando por dentro.
Eu só precisava de uma boa dose de Jack…o amigo.

N/Α:
Ε αí? Sε εmbαlαrαm nαs músicαs? Ε quε αchαrαm dεssε colinho do Jαck? Αiαiα, sonho dε homεm, εssε, hεin! Αtóorooon! Kkkk
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