N/A: Mais um capítulo. E eu acho que essa temporada vai ser mais curta que as outras. Já nem mais sei o que inventar para prefazer a média de 12 capítulos por fase. Este só é o 5º da 3ª Fase e faltam ainda 7.
Eu vou levando até onde der, quando não der mais, acabo mais cedo! rsrsrsrsrs
Sabem que essa é a última fase, não sabem? Mimimimimi
Sei que muitas de vocês vão me querer matar depois desse capítulo, mas me explico lá em baixo. rsrsrsrs

Choices - Escolhas









Twentieth  Ninth Chapter

Você me deixou parada lá.
Você nem mesmo se importou.
Você só seguiu em frente.
Eu senti tanto medo.
Você nem mesmo olhou para trás.
Tão inconsciente de como cruel você poderia ser,
Eu sempre estive lá.
Você não precisava cair.
Eu não precisava das suas lágrimas
Volterra…

Karoline estava na cozinha se alimentando, junto com Giana, a humana louca que queria ser transformada.
Depois do acontecido mais cedo, em que temera profundamente pela sua vida, a garota foi encaminhada até a cozinha para fazer a sua refeição, como se nada tivesse acontecido.
Brincava com a comida sem conseguir engolir o que quer que fosse. Seu estômago embrulhava de tal forma que se algo caísse nele, seria expulso com mais rapidez com que descera.
Pensava em Alec e em como a relação deles era estranha. Ele sempre a protegendo quando ela estava em perigo.
Seria isso a pedido de Aro? Só podia. Não havia outros motivos para ele querer proteger uma humana.
Rapidamente seu pensamento se voltou para Sean. O que havia acontecido ao bocado? Porque ele se importara em proteger ela?

Algo estava errado, Karoline pensava sem parar e nem notou quando Giana saiu da cozinha com o rabinho entre as pernas, o mais apressada possível. Só quando uma onda de dor a atingiu ela se apercebeu que estava sendo atacada.
Karoline caiu do banco em que estava sentada, se contorcendo no chão de dores tão insuportáveis que lhe custava respirar. Queria gritar, mas até esse simples esforço lhe agoniava dolorosamente.
Então, tão rápido quanto chegou, a dor se foi, a fazendo sentir o corpo todo em espasmos por todo o corpo. Karoline tentava se recompor, se erguer, mas seu corpo fraquejava.

-Se algo acontecer a meu irmão, eu te mato! – A voz áspera e frívola de Jane soou tão perto do seu ouvido, que a fez estremecer. – Se afaste dele ou irá se arrepender amargamente.

Karoline não se virou para olhar a garota, mas sabia que ela estava falando sério demais.
Sem mais forças para lutar contra o cansaço, a humana se deixou levar pela escuridão.

Em La Push

-Nós devíamos adiar isso. Não acho que seja a altura ideal! – Leah encolheu os ombros e revirou os olhos ao ver toda La Push se movendo para oficializar seu noivado.

O caso de e Sophia não tinha tido grandes avanços. Os vampiros Denalli e os Cullen continuavam ajudando a pequena criança a treinar os seus poderes, sem qualquer sucesso.

-Alice garantiu que durante as próximas semanas tudo vai estar tranquilo. Porque não nos dar um pouco de paz e harmonia em meio a toda essa tensão? – Embry revidou, abraçando a noiva pela cintura e beijando o seu pescoço.

Sem resposta para dar, Leah se deixou afundar nos braços quentes e protetores do seu amado e viu um sorriso de solidariedade e alegria brotar no rosto de cada um dos seus irmãos. Até mesmo no rosto de Jake, que, mais do que nunca, ficava agarrado a , como se não pudesse viver sem ela, nem respirar sem ela…como se ela fosse o seu verdadeiro imprinting.
Ao ver aquilo, Leah sentiu uma paz tremenda se apoderar de todo o seu ser. O amor verdadeiro vencera no caso de Jake. Mesmo que Embry sofresse um imprinting, ele poderia lutar também. Ela sabia que ele iria lutar.

-Vamos, todo mundo está esperando a gente. – Seu noivo a puxou pela mão para o meio da festa improvisada que eles tinham arranjado na praia.

Via todas as suas amigas sendo felizes e recordava como antes de Embry ter entrado em sua vida era tudo tão diferente. Como ela odiava Sam e Emily pelo que fizeram com ela, como ela fugia dos homens que queria tentar algo com ela, como ela se isolava longe de quem costumava a apoiar, porque achava que todo mundo sentia pena dela.


-Obrigada a todos. – Leah falou simplesmente, enquanto eles esperavam que os noivos fizessem o seu discurso. – Obrigada a você, Embry, por ter sido tão paciente comigo e ter sido persistente depois das enumeras patadas que eu dei em você, por ter aturado e domado todo o meu mau humor, por ter inundado meu peito de luz e felicidade quando ele estava preso em uma redoma espinhosa de escuridão. Obrigada por me amar e me curar. Obrigada por existir. Te amo. – Leah terminou, sentindo algumas lágrimas salgadas de pura alegria resvalarem de seus olhos.

-Obrigada eu por ter aberto seu coração para mim, um simples garoto sem eira nem beira que tudo o que sempre quis foi roubar a namorada ao chefe! – Ele fez piada, piscando para Sam e continuando a pegar na mão de Leah.

Levou a outra mão ao bolso, voltando a pegar a caixinha azul aveludada que continha o anel de noivado e a abriu, se colocando de joelhos no chão, perante toda a gente, e retirando o lindo anel, o empurrando pelo dedo de sua linda noiva.

-Eu não faço pedidos oficiais de casamento porque quer você queria quer não, vai casar comigo. Não adianta fugir, gritar, espernear. Você casa comigo! – Ele abriu um sorriso luminoso a fazendo sorrir também.

- E VIVA OS NOIVOS! – Alguém gritou, levando os outros ao êxtase.

-Quem vão ser os padrinhos? – Sue perguntou.

-Jacob e , claro. – Embry revirou os olhos e de seguida olhou para Leah.

Esta permaneceu calada por uns instantes, ponderando sua decisão com um sorriso no rosto.

-Samuel e Emily. – Falou com certeza fazendo o ex-noivo e a prima se emocionarem de gratidão.

Depois da escolha a festa se instalou por completo, da forma típica de La Push. Com os meninos fazendo suas brincadeiras de meninos-homens, comendo como se o mundo acabasse amanhã, pregando partidas e rindo alto, cantando e dançando. Amando incondicionalmente do seu jeito profundo e sincero. De forma inteira e sem cobranças. Sendo guerreiros e sendo crianças. Sendo eles mesmos.

De volta a Volterra…

Eu não quero sua piedade.
Apenas qualquer sentimento seria o suficiente.
Eu nunca me senti tão pequena, tão insignificante.
Você me deixou despida com o nada.
Como poderia ser eu tão cega?
Você já se importou comigo?
Você já acreditou em mim?
Você já me amou?
Você já? Você já? Você já?

Karoline foi abrindo os olhos lentamente, sentindo seu corpo apoiado sob algo extremamente fofo e confortante. Fitou o teto não reconhecendo onde estava, então virou o rosto se assustando com uma face desconhecida.

-Ei. – A voz de sinos soou de forma arrepiante. Mas num bom sentido.

Karoline estreitou os olhos sentindo que conhecia aquele rosto de algum lado.


-Estou um pouco diferente, né? – Ele perguntou e logo ela reconheceu o vampiro recém-nascido.

Ele havia cortado os cabelos e usava umas roupas de melhor qualidade. Tinha um ar mais…fatal. Parecia ainda mais belo, se isso era possível, e menos perigoso.

-O que você faz aqui? Onde eu estou? – A humana interrogou não reconhecendo aquele quarto.

-Te achei desmaiada na cozinha depois de ter esbarrado em Jane…Ela me parece ser uma víbora! – Ele sorriu de canto, fazendo a humana engolir em seco.

Sean fez uma careta e se afastou um pouco dela, colocando a mão na boca.

-Não devia corar assim. É perigoso. – Ele sussurrou de forma que ela pudesse escutar.

Karoline arregalou os olhos, surpresa. Não por ele ter dito aquilo, mas por ela ter reagido daquela forma. Ela se controlava bastante bem perto de vampiros, de forma a que seu sangue não fosse demasiado tentador a eles, mas dessa vez ela cometera um deslize. Deslize esse que ela nem notara.

-Desculpe.

-Não tem mal. – Ele sorriu de novo, se mantendo a uma distância considerável.

Karoline não conseguia entender o que estava acontecendo. Em relação a Sean. Ele parecia ser tão arreliado quando humano, pelo que se lembrava dos seus sonhos, e agora ele parecia tão controlado e calmo, como se fosse uma pessoa completamente diferente.
A humana sabia que os recém-nascidos eram muito mais violentos e perigosos que os outros vampiros mais antigos, mas Sean parecia já ter séculos.

-Desculpe eu ter atacado você hoje de manhã. Estava com fome. – Ele se lamentou, confundindo ainda mais a humana.

-O que você quer de mim? – Ela questionou sem conter. – Porque você me protegeu lá no salão?

Sean franziu o cenho, baixando a cabeça e a abanando.

-Não sei. Mas olhar em seus olhos me traz paz. É como se eu me visse no espelho. A parte boa de mim. Aquela que eu perdi junto com minha mãe. Você se parece com ela. Não fisicamente. Mas na doçura de seus olhos. também é assim. Doce.

Karoline tornou a corar sem controlar, achando tudo aquilo tão despropositado e tão estranho, mas sua concentração para controlar seus batimentos cardíacos foi interrompida pela entrada abruta de Alec, que de imediato rosnou para Sean.

-Paz! – Sean ergueu as mãos.

Alec caminhou em passos decididos até Sean, parando a poucos centímetros dele e sussurrando apenas para que só ele pudesse escutar.

-Entre nós nunca haverá paz enquanto você continuar perto de Karoline.

-Ora ora. Temos aqui alguém apaixonado por uma humana. – Sean zoou. – Mas lamento informar que não irei me afastar dela se ela não quiser. – Respondeu no mesmo tom do outro vampiro.

-Não me provoque… - Alec rosnou mais alto, se colocando em posição de ataque.

-Karoline, você quer que eu me afaste de você? – Sean questionou em tom de voz audível pela humana, a olhando se sobrolhos erguidos e com um ar casual.

A humana se engasgou com aquela pergunta, depois de ter ficado bem atenta ao confronto dos dois, que ela não entendia o motivo, mas desconfiava agora qual.
Karoline olhou de Sean para Alec, lembrando que seu amor nunca poderia ser correspondido, e de seguida recordou de como Sean parecia ser legal e diferente de qualquer outro vampiro.
A humana sentia falta de amigos e achava que ali teria uma boa oportunidade, mesmo que um pouco arriscada.

-Não. – Ela falou tão baixo que mal se escutou, mas sabia que eles escutariam, então baixou os olhos.

Alec arregalou os seus por breves segundos e de seguida retomou à sua pose normal, virando de leve o rosto para a porta.

-Deve retornar ao seu quarto, humana. – Falou com desprezo, se encaminhando até a porta do quarto do mais recente membro da guarda Volturi. Sean Volturi.

Karoline se ergueu meio cambaleante e quase foi ao chão, se Sean não a tivesse segurado pela cintura, depois de encurtar o espaço entre eles em velocidade vampírica. Alec olhou aquilo com repulsa…ou seria ciúmes? Não! Repulsa era a palavra certa. E aguardou a humana se aproximar e sair do quarto, para de seguida ele fechar as portas duplas atrás dele e caminhar na frente dela, rápido demais.
Karoline tentava acompanhar os passos do vampiro, mas era inútil. Suas pernas ainda pesavam e seu corpo fraquejava a levando ao chão.
Alec olhou para ela sem qualquer pena e, da forma mais seca possível, falou:

-Tão frágil que é capaz de se quebrar.

Karoline sentiu como se tivesse levado um soco no peito, fazendo lágrimas involuntárias escorrerem por seu rosto.
Lentamente, se colocou de pé e continuou a caminhar conforme podia, abraçando seu corpo e contendo os soluços. Alec trincava com força os maxilares, tentando ao máximo se manter inexpressivo.
Já arriscara sua vida vezes demais por aquela humana. Era altura de se desvincular dela. Custasse o que custasse.

Assim que pararam na porta do quarto dela, a humana enxugou as suas lágrimas e encarou o vampiro.

-Eu nunca mais quero ver você. – Falou empurrando a porta apressada e a batendo de seguida, se encostando nela e se deixando escorregar até ao chão, chorando convulsivamente.

Alec permaneceu estático do outro lado, pensando que se pudesse chorar também, o estaria fazendo.
Mas então abanou a cabeça e, respirando fundo, partiu. Faria questão de cumprir com o pedido dela. Nunca mais se veriam.

Caindo,
A escuridão me cerca.
Abro os meus olhos.
Eu curvo minha cabeça e choro.
Você já se importou?
Você já se importou comigo?
Você já acreditou em mim?
Você já me amou?
 (Did You – Kelly Clarkson)


N/A: Ya, ya. Eu sei que querem me enforcar e tacar pedras por estar montando esse triângulo amoroso entre Sean, Karoline e Alec, mas eu já tinha pensado nisso pq a Karoline - personagem - é essencial para essa fase e como bem viram o Sean vira bonzinho perto dela...não que ele vá largar do vosso pé nem nada.... Sorry! Assim não teria ação...Sei que torcem pelo Alec, mas quem decide com quem irá ficar no final é a vencedora do sorteio, a Karoline Oliveira! Por isso, na altura certa, eu irei perguntar a ela com quem ela quer ficar e daí depois vocês saberão o final.
Por enquanto em La Push está tudo muito calmo (calmo até demais. Como diz uma amiga de minha mãe: Devagar, lento, quase parando! rsrsrsrs), mas próximo cap já haverá alguma ação, da boa, é claro. E o nome dessa ação é....HENTAI! aushauhsuahsuhauhsauhs
Enfim, COMENTEM!
Kisses da Baby